Cidades

Honraria

Professor Ido Michels é condecorado como cidadão sul-mato-grossense

As homenagens ao professor serão na próxima quinta-feira (31), no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, em Campo Grande.

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O professor Ido Luiz Michels será homenageado na próxima quinta-feira (31) no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, em Campo Grande, onde receberá o Título de Cidadão Sul-Mato-Grossense.

Natural do município de Armazém (SC), Ido Michels chegou a Campo Grande em 1993, após ser aprovado em concurso da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), onde se tornou professor titular da Escola de Administração e Negócios (Esan).

Segundo Michels, o recebimento de uma homenagem de grande honraria será um momento de muita emoção que jamais será esquecido em sua vida.

 "Após 31 anos da minha chegada ao Mato Grosso do Sul, será gratificante receber esse reconhecimento, essa honraria. Foi neste estado que construí a maior parte da minha carreira profissional e onde pude ser presenteado com muitas amizades e amores. Portanto, esse título é muito especial", destaca.

O título de cidadão sul-mato-grossense é uma honraria concedida a pessoas que tenham prestado relevantes serviços ao estado. Autor da homenagem, o deputado estadual Zeca do PT afirma que essa homenagem é um ato de justiça.

 "Após três décadas de contribuições para a sociedade sul-mato-grossense, nada mais justo que a outorga desse título ao professor Ido. Foi com o apoio dele - e de muitos outros professores, técnicos, estudiosos e pesquisadores - que demos início ao processo de modernização e transformação do Estado, que passou, por exemplo, pelos estudos das cadeias produtivas, que ele ajudou a conduzir e que foram essenciais para melhorarmos a competitividade das nossas atividades econômicas", pontua o parlamentar e ex-governador.

Trajetória 

Bacharel em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em 1990, Ido Michels alcançou, em 1993, o título de Mestre em Economia Regional pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), no campus de Campina Grande, com uma dissertação que foi convertida no livro Crítica ao Modelo Catarinense de Desenvolvimento: do Planejamento Econômico – 1956 – aos Precatórios – 1997 (Editora UFMS).

Em 2001, defendeu a tese "A Bovinocultura de Corte Brasileira e o Mercado Externo: Regiões Sanitárias e a Cadeia Produtiva da Carne Bovina de Mato Grosso do Sul", obtendo o título de Doutor em Geografia Humana pela Universidade de São Paulo (USP). No mesmo ano, foi coautor do livro Cadeia Produtiva da Carne Bovina de Mato Grosso do Sul (Editora Oeste).

Foi coordenador da Coleção Cadeias Produtivas de Mato Grosso do Sul, um conjunto de 10 livros lançado pela Editora UFMS em 2004, resultado de dois anos do mais amplo estudo de cadeias produtivas já realizado no estado.

Em 2007, concluiu seu Pós-Doutorado, também pela USP.

Além da docência na UFMS, Michels foi professor da Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal (Uniderp), diretor comercial do Centro Universitário de Campo Grande (Unaes), comentarista econômico da TV Morena (afiliada à Rede Globo em Mato Grosso do Sul), apresentador dos programas de entrevista Economia & Sociedade (TVU-UFMS) e Sociedade em Foco (TV Pantanal-Uniderp), e professor voluntário do curso de Gestão de Agronegócios da Universidade de Brasília (UnB).

Atualmente, está na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF), onde trabalha como assessor parlamentar e chefe de gabinete do deputado federal Vander Loubet (PT-MS). Também é professor e consultor da Faculdade Insted, em Campo Grande (MS).

 

*Com informações da Assessorias de Imprensa 

 

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Campo Grande

Prefeitura doa seis terrenos para ampliação de complexo penitenciário da Agepen

Ao todo, foram doados 15,3 mil m², terrenos localizados nas ruas Piraputanga, Osasco e Atibaia

06/03/2025 18h00

Divulgação/ Agepen

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A Câmara dos vereadores de Campo Grande aprovou nesta quinta-feira (6), o  Projeto de Lei 11.671/25, que autoriza a doação de seis terrenos públicos à Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) para regularização do complexo penitenciário atual.  Ao todo, foram doados 15,3 mil m², terrenos localizados nas ruas: Piraputanga, Osasco e Atibaia.  

A doação dos imóveis servirá para “regularizar o patrimonio" da Agepen, para que a pasta receba os recursos federais que possibilitem ampliar o complexo penitenciário, o que já está  previsto em ofício.

Os terrenos são adjacentes ao atual complexo, e estão localizados no Jardim Noroeste. As doações serão concretizadas após publicação oficial no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande). 

No início deste mês o Governo do Estado oficializou a regulamentação dos uniformes da Polícia Penal de Mato Grosso do Sul por meio de decreto oficial. A medida visava a produção da vestimenta, da Agepen reservou um investimento de R$ 2,7 milhões destinados a uniformes e R$ 335,1 mil a distintivos.

A regulamentação estabelece diretrizes para a padronização das vestimentas, distintivos, insígnias e condecorações dos policiais penais, garantindo maior identidade institucional e segurança aos servidores.

Além da identificação visual, o uso do uniforme tem como principais objetivos:

  • proteção dos servidores, funcionando como Equipamento de Proteção Individual (EPI);
  • fortalecimento da identidade institucional da Polícia Penal;
  • facilidade no reconhecimento dos agentes durante o exercício da função;
  • ergonomia e conforto, adaptando-se às condições climáticas e à natureza do trabalho;
  • funcionalidade e utilidade, de acordo com a atividade exercida.

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VEJA VÍDEO

Motoristas que disputaram racha que terminou em morte vão à júri popular em abril

Durante disputa de racha na Avenida Júlio de Castilho, homem bateu carro em poste e passageira morreu, em 2022; Veja vídeo

06/03/2025 17h44

Durante racha, motorista perdeu o controle da direção, bateu em poste e passageira morreu

Durante racha, motorista perdeu o controle da direção, bateu em poste e passageira morreu Foto: Naiara Camargo / Arquivo

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William Goes Abbade, 39 anos, e Olliver Richerd Ferreira Siebra, 22 anos, que disputaram um racha que causou a morte de uma jovem de 25 anos, irão a júri popular no dia 3 de abril, a partir da 8h, segundo decisão do juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª Vara do Tribunal do Júri.

O caso aconteceu no dia 16 de abril de 2022, na Avenida Júlio de Castilho, em Campo Grande.

De acordo com a sentença de pronúncia, William irá responder por homicídio doloso, tentativa de homicídio, dirigir embriagado e por participar de racha.

Ele dirigia um Ford KA, ocupado por sete pessoas, incluindo ele, onde estava Roberta da Costa Coelho, que morreu após o carro bater contra um poste de energia.

O outro motorista envolvido na disputa automobilística, Olliver, dirigia um Gol e irá responder por participar de racha, omissão de socorro às vítimas e dirigir sem carteira nacional de habilitação (CNH).

O juiz considerou que a materialidade e autoria do crime ficaram comprovadas por meio de laudos periciais e depoimentos de testemunhas durante a fase de instrução do processo.

A sentença de pronúncia saiu em 2023, quando o juiz definiu que os acusados iriam a júri popular. Desde então, houve a interposição de diversos recursos, todos negados.

Olliver aguarda o julgamento em liberdade, enquanto William cumpre prisão domiciliar. O juiz determinou que ele seja escoltado no dia do julgamento.

 

Racha

O acidente ocorreu na madrugada do dia 16 de abril, em trecho da avenida Júlio de Castilho, região do Jardim Panamá.

William Goes Abbade era motorista do Ford Ka que bateu em um poste de energia elétrica.

O carro dele era ocupado por sete pessoas, incluindo ele. Uma das passageiras, Roberta da Costa Coelho, 25, morreu na batida.

Segundo a denúncia, Roberta estava com o namorado em uma tabacaria e, quando decidiram se retirar do local, encontraram um amigo e William bebendo do lado de fora.

Eles passaram a conversar e o motorista ofereceu carona até a casa da jovem, que aceitou. Os quatro entraram no Ford Ka, onde já havia outras três pessoas.

Mesmo tendo bebido, William assumiu a direção e, durante o trajeto, um veículo Gol emparelhou com o Ka e começou a acelerar, iniciando uma disputa de corrida em alta velocidade na avenida.

Além da alta velocidade, os motoristas também furaram sinal vermelhos e o Ford Ka acabou por colidir em um poste de energia elétrica.

Roberta morreu na hora e os demais ocupantes do carro foram socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhados para hospitais da cidade.

O carro estaria trafegando a uma velocidade superior a 100 km por hora na via que permite 50 km por hora.

A polícia identificou a placa do carro que concorria com o Ford e o motorista foi identificado e preso dias depois.

Por serem crimes graves, o motorista do Ford Ka teve a prisão decretada, sendo a mesma substituída por prisão domiciliar posteriormente.

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