Após se reunirem em assembleia os professores da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), decidiram aderir à greve por reajuste salarial de 19,99% e em defesa da educação superior pública de qualidade.
De acordo com a Associação dos Docentes da UFMS, apesar da decisãoa da categoria, o movimento grevista ainda não tem data para começar. Será realizada uma nova reunião na terça-feira (24) para decidir o início da paralisação.
A assembleia que definiu pela adesão da greve contou com a presença de 69 professores tendo 49 votos favoráveis e nove contrários.
No mês passado, 28 de abril, as aulas em todas as Universidades Federais do estado foram paralisadas pelos docentes, que estenderam faixas sobre a manifestação, e entregaram panfletos para os alunos explicando os motivos da ação.
IFMS e Colégio Militar
Além dos professores e técnicos da UFMS, os profissionais do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) e do Colégio Militar de Campo Grande também irão aderir à greve pedindo a reposição salarial.
De acordo com o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe-MS), a greve em ambos locais irá começar na próxima segunda-feira (23) e foi aprovada no dia 21 de abril.
Em votação em assembleia realizada na terça-feira (17), os professores decidiram entrar na luta nacional pelo reajuste salarial com 151 votos a favor, 45 contra e 38 abstenções.
Já no interior do Estado, os professores da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) não aprovaram o movimento grevista.
De acordo com a Adufms, a reivindicação faz parte de um movimento nacional, coordenado pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) O índice de reajuste em 19,99% foi pedido por causa de perdas salariais ocorridas durante o governo de Jair Bolsonaro desde janeiro de 2019.
A última vez que houve algum acréscimo no salário dos docentes foi em 2017.


HB20 foi atingido por outro veículo que tentava ultrapassagem (Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado)


