Cidades

Recurso

Programa Itaipu irá investir na agricultura familiar de MS e Paraná

A ação, que atenderá aproximadamente 5 mil agricultores na área de assistência técnica, está prevista para começar em abril deste ano

Continue lendo...

O programa da Itaipu Binacional, que nasceu a partir de um convênio firmado por três instituições, levará investimentos para a agricultura familiar de Mato Grosso do Sul e do Paraná.

Durante a semana, mais precisamente na quarta-feira (16), representantes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) do Paraná e de Mato Grosso do Sul estiveram reunidos na sede da Itaipu, em Foz do Iguaçu (PR).

O tema debatido abordou investimentos em Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) tanto em Mato Grosso do Sul quanto no Paraná, com a previsão de atender aproximadamente 5 mil famílias da agricultura familiar, a partir de abril deste ano.

A ação, prevista para começar no mês de abril, beneficiará cerca de 5 mil famílias que trabalham no eixo da agricultura familiar.

Por meio do programa Itaipu Mais que Energia, serão realizadas ações com duração de dois anos, sendo três meses destinados à estruturação e o restante para a execução.

Conforme explicou o superintendente substituto do Incra/PR, Cyro Fernandes Corrêa Júnior, que representou a regional no encontro, a Itaipu já vinha investindo na ampliação das ações de assistência técnica e extensão rural (Ater), promovendo o fortalecimento da cadeia produtiva.

“Agora, nos convida a apresentar e ouvir sobre o novo projeto, para atender agricultores familiares, assentados e quilombolas diretamente, suprindo a falta de recursos para esta ação no instituto e na Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater)”, destacou Cyro Fernandes.

Ficaram alinhados os principais pontos de ação, como a contratação de técnicos, a capacitação e o tempo de atendimento para cada família. Participaram da reunião representantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) de Mato Grosso do Sul e do Paraná.

“Foi consenso entre os presentes a importância desses investimentos da Itaipu para reacender o papel da Ater no desenvolvimento rural sustentável, no fortalecimento dos circuitos curtos de comercialização, na agregação de valor aos produtos da agricultura familiar, na transição para a agroecologia e na preservação e restauração ambiental, especialmente das águas”, concluiu Cyro Júnior.

Saiba: A Itaipu Binacional é muito mais que uma geradora de energia. A empresa investe em ações socioambientais e atua para o desenvolvimento regional sustentável. Alinhado às políticas do Governo Federal, o Programa Itaipu Mais que Energia reúne iniciativas da empresa que vão da preservação ambiental ao apoio a projetos sociais, sempre com o objetivo de promover o bem-estar das comunidades.

Assine o Correio do Estado

Cidades

Lista suja do trabalho escravo tem 13 empregadores de Mato Grosso do Sul

Cadastro é atualizado a cada seis meses e manteve o quantitativo da divulgação anterior; Confira a lista

09/04/2025 16h01

Treze empregadores de MS estão inscritos na chamada lista suja do trabalho escravo

Treze empregadores de MS estão inscritos na chamada lista suja do trabalho escravo Foto: Agência Brasil / Arquivo

Continue Lendo...

Mato Grosso do Sul tem 13 empresas e empregadores na chamada lista suja do trabalho escravo. O Cadastro de Empregadores que submeteram trabalhadores a condições análogas à escravidão foi atualizado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), nesta quarta-feira (9).

Em comparação com a lista anterior, divulgada em outubro de 2024, o Estado manteve o mesmo quantitativo de propriedades cadastradas.

Em Mato Grosso do Sul, o município de Corumbá concentra a maioria das propriedades onde foram encontrados trabalhadores em situação de escravidão, com seis locais e 22 trabalhadores resgatados.

Também há empregadores de Ponta Porã, Angélica, Porto Murtinho, Aparecida do Taboado, Laguna Carapã, Dourados e Caracol. Somando os trabalhadores resgatados nestas propriedades, foram 81.

Em todo o Brasil, são 745 nomes cadasttrados na lista suja.

Entre as atividades econômicas com maior número de patrões incluídos estão:

  • criação de bovinos;
  • cultivo de café e
  • trabalho doméstico.

Conhecido como lista suja do trabalho escravo, o cadastro é atualizado a cada seis meses com o objetivo de dar transparência às atividades de auditores-fiscais do trabalho no enfrentamento ao problema. 

O Cadastro existe desde 2003 e é regulamentadpo atualmente pela Portaria Interministerial nº 18, de 13 de setembro de 2024.

Empresas e empregadores

De acordo com nota divulgada pelo MTE, os nomes incluídos são de empresas e empregadores que passaram por processos administrativos finalizados e sem possibilidade de recurso.

Após um flagrante, “é lavrado um auto de infração específico que descreve a situação de trabalho análogo ao de escravo. Cada auto dá origem a um processo administrativo, no qual os empregadores têm garantidos seus direitos de defesa, podendo apresentar argumentos e recorrer em duas instâncias”, descreve.

Após a inclusão, o nome permanece publicado por dois anos, conforme determina a instrução normativa que regula a lista.

Na última sexta-feira (4), foram retirados 120 nomes que haviam completado esse prazo.

Cidades

Encomenda com pistola e entorpecente é interceptada nos Correios

A apreensão realizada pela GCM ocorreu nesta quarta-feira (9) em uma agência em Campo Grande

09/04/2025 15h33

Arma e drogas vieram da Turquia e foram interceptadas nos Correios

Arma e drogas vieram da Turquia e foram interceptadas nos Correios Foto: Divulgação

Continue Lendo...

A Guarda Civil Metropolitana apreendeu, na agência dos Correios, uma pistola de origem turca enviada da fronteira e outro pacote com entorpecentes, em Campo Grande.

A apreensão ocorreu nesta quarta-feira (9), na agência localizada na Rua Vasconcelos Fernandes. A GCM foi acionada por volta das 10h para verificar o conteúdo suspeito.

A Gerência de Segurança Corporativa dos Correios repassou aos agentes que se tratava de três encomendas: uma pistola Canik 9mm, de fabricação turca, sem munição, e tabletes de skunk.

A encomenda que continha a arma de fogo foi enviada de uma cidade que faz fronteira com Mato Grosso do Sul, cujo nome não foi divulgado, e teria como destino o estado de Minas Gerais.

Junto com a pistola, havia dois carregadores que não estavam municiados.

Já outra encomenda, postada em Campo Grande com destino ao Rio de Janeiro, continha, em um pote que deveria armazenar proteína em pó, um líquido que passará por perícia para determinar sua composição.

A terceira apreensão, conforme pesagem da Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico (Denar), continha 3,422 kg de skunk, divididos em seis pacotes que estavam dentro de um micro-ondas. A encomenda também foi remetida em Campo Grande com destino à fronteira.

O líquido e o entorpecente foram levados até a Denar, enquanto a pistola foi entregue à Depac Cepol para os devidos procedimentos.

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail marketing@correiodoestado.com.br na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).