Cidades

FERIADÃO CHEGOU

Rodoviária, aeroporto e estradas terão fluxo intenso no feriado

Policiamento será intensificado em 18,6 mil quilômetros de rodovias federais e estaduais que cortam o Estado

ADRIEL MATTOS

10/10/2019 - 09h19
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O feriado prolongado deve movimentar Mato Grosso do Sul, o que já levou concessionárias e empresas que atuam no transporte – rodoviário intermunicipal e aéreo – e também a Polícia Rodoviária Federal a prepararem um esquema especial que começa hoje e segue até segunda-feira (14).

No Terminal Rodoviário Senador Antônio Mendes Canale, em Campo Grande, é esperado o aumento no fluxo de passageiros a partir de hoje, segundo a Socicam, concessionária que administra o terminal.

Algumas pessoas já se anteciparam e pegaram a estrada ontem (9). Foi o caso da aposentada Aparecida Gonçalves Saltareli, 66 anos, que embarcou para Dourados, a 230 quilômetros da Capital. “Vou visitar minha família e volto na segunda-feira [14]”, contou.

No ano passado, entre os dias 10 e 15 de outubro, mais de 27 mil pessoas passaram pela rodoviária, entre chegadas e partidas. Os destinos mais procurados pelos passageiros são Bonito, Corumbá, Brasília (DF), Curitiba (PR), Maringá (SP) e São Paulo (SP).

Já no Aeroporto Internacional de Campo Grande, aproximadamente 28,4 mil passageiros passaram pelo local em 2018. O aumento em relação ao mesmo período do ano anterior foi de 6,8%, o mesmo porcentual de crescimento esperado para este ano.

RODOVIAS

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) iniciou à meia-noite de hoje a Operação Nossa Senhora Aparecida. A fiscalização nos 3,6 mil quilômetros de rodovias federais se estende até as 23h59min de domingo (13). Como em todo feriado, o foco será coibir ultrapassagens indevidas e direção sob efeito de álcool. Porém, a PRF não informou a expectativa de trânsito nos quatro dias de operação.

Em 2018, foram registrados 16 acidentes, sendo cinco graves – 25 pessoas ficaram feridas e uma pessoa morreu. No total foram 152 infrações aplicadas por ultrapassagens indevidas. A falta do cinto de segurança foi responsável por 68 infrações. A corporação realizou 1.611 testes de etilômetro, 35 pessoas acabaram autuadas e sete foram presas por embriaguez ao volante.

Nas estradas estaduais, o 14º Batalhão de Polícia Militar Rodoviária (14º BPMRv) espera que o fluxo de veículos aumente 40%, considerando horários de pico, principalmente nas manhãs de sexta-feira (11) – feriado de criação do Estado –, de sábado (12) - Dia das Crianças e de Nossa Senhora Aparecida – e também no domingo  (13).

A operação começou às 6h de hoje e termina no domingo. Haverá 15 equipes percorrendo pontos dos 15 mil quilômetros de rodovias estaduais e também em horários considerados críticos. Na Capital, o Centro de Comando e Controle vai monitorar as vias em tempo real, 24 horas por dia.

Os policiais do 15º Batalhão de Polícia Militar Ambiental (15º BPMA) redobraram a fiscalização desde ontem (9), com a Operação Padroeira do Brasil. São 362 militares reforçando o policiamento ao longo dos rios do Estado até segunda-feira (14).

Desde o dia 1º deste mês, o BPMA realiza a Operação Pré-Piracema, visando o período de reprodução dos peixes, que começa no dia 5 de novembro. A fiscalização também deve focar o tráfico de animais silvestres.

AULAS

As escolas públicas do município não terão aulas hoje. Os alunos retornam na quarta-feira (16) – após a folga do Dia do Professor (15). A segunda-feira (14) será ponto facultativo, com reposição em um sábado.
Nas escolas estaduais, haverá aula normal hoje. Os estudantes também retornam às salas de aula na quarta-feira (16). Em ambos os casos, a folga será ampliada em razão do Dia do Professor (15), considerado como dia não letivo no calendário escolar de ambas as redes de ensino.

CLIMA

Até domingo (13), a previsão para o Estado é de céu nublado com possibilidade de chuvas e trovoados isoladas, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Hoje, as temperaturas oscilam entre 19ºC e 38ºC. Em Campo Grande, a mínima será de 21ºC e a máxima de 34ºC. Na região do Pantanal, o dia começa com 22ºC e a tarde registra máxima de 37ºC. 

Ribas do Rio Pardo

Motorista ignora parada e capota carro roubado no interior de MS

Homem confessou aos policiais que veículo era produto de furto e que receberia R$ 1,5 mil para levar carro até Minas Gerais

24/12/2025 15h45

Foto: Divulgação / PRF

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Um motorista foi preso em flagrante pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na tarde desta terça-feira (23), após desobedecer a uma ordem de parada, fugir em alta velocidade e capotar um carro roubado na BR-262, em Ribas do Rio Pardo, no interior do Estado. Apesar da gravidade do acidente, o condutor saiu ileso.

De acordo com a PRF, a equipe realizava fiscalização de rotina no km 150 da rodovia quando deu ordem de parada a um Nissan/Versa. A sinalização foi feita por meios físicos, sonoros e luminosos, mas o motorista ignorou a determinação e iniciou a fuga.

Durante a perseguição, o condutor passou a dirigir de forma extremamente perigosa, com manobras em alta velocidade, ultrapassagens pela contramão e também pelo acostamento, colocando em risco outros usuários da via. Já no km 165, ao tentar ultrapassar um veículo pelo acostamento, ele colidiu lateralmente com o retrovisor de outro automóvel.

Após a colisão, o motorista perdeu o controle da direção, saiu da pista e capotou o veículo. Com o carro imobilizado, os policiais se aproximaram e deram voz de prisão ao condutor, identificado como Régis Yuri do Nascimento. Ele não sofreu ferimentos e foi algemado por precaução, diante do receio de nova tentativa de fuga.

Ainda no local, o homem confessou aos policiais que sabia que o veículo era produto de furto e que receberia R$ 1.500 para transportá-lo de Uberlândia (MG) até Campo Grande. Os agentes também constataram que o Nissan/Versa, modelo 16SL CVT, de cor cinza, estava com as placas adulteradas.

Durante a ocorrência, a PRF apreendeu o automóvel e um telefone celular da marca Samsung. A princípio, foram constatados os crimes de adulteração de sinal identificador de veículo automotor e desobediência. O caso foi encaminhado à Polícia Civil de Ribas do Rio Pardo.

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CRISE

Santa Casa "esquece" de médicos em acordo e incerteza sobre o 13º continua

Hospital anunciou fim da paralisação dos enfermeiros, farmacêuticos e parte administrativa na manhã desta quarta-feira (24), mas 'acordão' não contempla os médicos celetistas

24/12/2025 14h30

Santa Casa e médicos celetistas ainda não entraram em acordo sobre o 13º salário

Santa Casa e médicos celetistas ainda não entraram em acordo sobre o 13º salário Foto: Gerson Oliveira/Correio do Estado

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A Santa Casa de Campo Grande e os médicos celetistas da entidade ainda não entraram em acordo sobre o pagamento do 13º salário e a previsão é incerta.

Nesta quarta-feira (24), o hospital anunciou que entrou em acordo com o Sindicato dos Trabalhadores na Área de Enfermagem do Estado de Mato Grosso do Sul (Siems), Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de MS (Sintesaúde), Sindicato dos Técnicos e Tecnólogos em Radiologia de MS (Sinterms) e Sindicato dos Farmacêuticos do Estado de MS (Sinfarms).

Na proposta feita pela Santa Casa e aceita pelas classes acima consta o pagamento de 50% do benefício na manhã desta véspera de Natal e o restante no dia 10 de janeiro, que será feita com dinheiro da 13ª parcela que o Governo do Estado transfere aos hospitais filantrópicos de MS e não está prevista em contrato. Com isso, a paralisação parcial chegou ao fim.

Porém, dentro deste ‘acordão’ feito entre o hospital e os sindicatos não estão contemplados os médicos celetistas. Segundo o Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul (Sinmed-MS), não houve sequer uma proposta da instituição para a classe, que, até o momento, não ameaça entrar em greve para que os serviços essenciais à população não parem.

Para garantir o pagamento do 13º, o sindicato entrou com pedido de liminar na Justiça na última terça-feira (23), pedindo para que o benefício fosse quitado integralmente dentro de 48 horas. Além disso, o Sinmed-MS pede indenização por danos morais no valor de R$ 500 mil, que seria revertida ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

ACUSAÇÃO

Nesta terça-feira, o Sinmed enviou uma nota à imprensa acusando a Santa Casa de lockout, ou seja, que o hospital estaria pressionando uma greve da classe para gerar pressão no poder público.

Ainda no comunicado, o Sinmed-MS disse que os ofícios do hospital chegaram após o sindicato convocar uma assembleia com a categoria, na noite de segunda-feira, para debater sobre uma proposta feita pela instituição de como seria feito o pagamento do 13º salário. 

Na oferta, constava o parcelamento do benefício com início em janeiro de 2026, sem a inclusão de juros ou correções pelos atrasos.

Firmes na posição de não parar com as atividades, os médicos celetistas decidiram por não acatar a sugestão da Santa Casa. Além de entrar com pedido de liminar determinando o pagamento imediato do benefício, o sindicato também pede responsabilização de gestores e audiência de conciliação entre as partes para que o problema seja resolvido logo.

“Nunca vimos esse tipo de atitude na história da Santa Casa. O problema da falta de pagamentos e do 13º salário é de responsabilidade exclusiva deles como empregadores. Eles nos chamaram apenas um dia antes do vencimento do prazo para dizer que não pagariam, demonstrando total falta de gestão e de respeito com os médicos celetistas”, esclarece o presidente do Sinmed-MS, Marcelo Santana.

GREVE

Com duração de cerca de dois dias, a greve dos profissionais de enfermagem, limpeza e copa impactou a população campo-grandense logo na semana de festividades natalinas, já que 30% dos funcionários das áreas citadas ficaram sem trabalhar, afetando atendimento e alguns serviços considerados essenciais.

Os serviços afetados pela paralisação dos funcionários foram: consultas eletivas, cirurgias eletivas, enfermaria, pronto-socorro e unidade de terapia intensiva (UTI), limpeza (higienização de centros cirúrgicos, consultórios, banheiros e corredores), lavanderia (acúmulo de roupas utilizadas em cirurgias ou exames) e cozinha.

Esta foi a segunda greve no setor de serviços essenciais em Campo Grande nos últimos sete dias. Na semana passada, todos os motoristas de ônibus ficaram quatro dias parados também por causa de atraso em pagamentos salariais, situação que foi resolvida somente no final da tarde de quinta-feira (18), após audiência de conciliação selar acordo entre as partes.

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