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Saiba o que analisar antes de trocar ou restaurar piso de madeira

Saiba o que analisar antes de trocar ou restaurar piso de madeira

IG

30/01/2013 - 00h00
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Quem escolhe usar madeira nos pisos da casa logo se inquieta com o surgimento de manchas, trincas e riscos. O problema se torna mais crítico com o passar do tempo, e a dúvida sobre trocar ou restaurar se concretiza. Responder esta questão depende principalmente de aspectos como qualidade, espessura e estado da madeira. “Vale a pena investir em uma raspagem quando o material for de boa qualidade, já que madeiras de lei possuem estética e valores diferenciados”, diz Wladimir Franco, diretor comercial da Vitrine by Casa Fortaleza.

O método da raspagem exige que o revestimento tenha, no mínimo, dois centímetros de espessura. Tamanha restrição se deve porque, durante o tratamento, o piso será raspado por igual e, se estiver muito desgastado, a possibilidade do contrapiso aparecer aumenta. Desse modo, caso a madeira maciça tenha sofrido três restaurações, o processo ficará inviável. O cuidado deve ser ainda maior em pisos de menor resistência , já que aguentam somente duas manutenções.

A raspagem desaparece com os riscos e, a aplicação de novas camadas de verniz renova o visual. Revestimentos em madeira costumam durar, em ambientes de circulação média de pessoas, cerca de 10 anos. Após o tratamento com verniz, seu tempo de vida é reestabelecido. Outra vantagem do processo é a conservação da história da casa, uma vez que madeiras de boa qualidade ganham status de raras e valorizam o imóvel.

Fazer uma análise do custo x benefício antes de optar pela restauração do material também é importante. O preço da instalação dos pisos de madeira varia conforme o modelo (taco, taco palito e assoalho) e a qualidade. O metro quadrado das madeiras mais resistentes (como ipê, jatobá e cumaru) custa, em média, R$ 300; já o das intermediárias (peroba e tauari) tem custo de R$ 260, e o das macias (amêndula, eucalipto e teca) gira em torno de R$ 220.

É também nesse momento que a raspagem se torna vantajosa , além do aspecto de preservação de árvores, pois seu valor médio é de R$ 50 (por metro quadrado). Um dos inconvenientes do tratamento é a necessidade de aguardar até 30 dias para ficar pronto. Alguns pisos com estética de madeira (estruturados e laminados), no entanto, não suportam raspagens e, quando gastos, devem ser substituídos.

Os estruturados possuem somente uma camada de quatro milímetros de madeira nobre, sendo o restante material reflorestado, e custam R$ 180 (o m²). Os laminados são ainda mais baratos e seu metro quadrado chega a R$ 60. Uma saída intermediária para quem deseja apostar no visual de madeira , sem gastar muito com manutenção, é investir em pisos de linha pronta. A vantagem desta opção – vendida por R$ 290 (o m²) - é substituir somente as peças danificadas, uma vez que o verniz já vem aplicado. “O aspecto negativo é que, muitas vezes, a nova peça acaba apresentando coloração diferente da do conjunto”, afirma Dimas Donizete, presidente da IndusParquet.

Veja ainda como preservar a beleza dos pisos de madeira por mais tempo:

- Evite usar saltos finos em locais com madeira macia, pois acabam deixando marcas irreversíveis;
- Envolva os pés de móveis e rodízios de cadeiras com capas de gel para não riscarem o piso;
- Faça uma aplicação de verniz a cada 15 dias, garantindo melhor acabamento estético;
- Limpe o revestimento com uma vassoura de cerdas macias e um pano úmido bem torcido;
- Deixe um capacho na entrada da porta para reter grãos de areia vindos da rua;
- Não arraste os móveis pela casa;
- Tenha cuidado com líquidos derramados sobre o piso. Seque rapidamente;
- Evite usar produtos químicos como alvejantes e detergentes, porque desgastam o verniz do material;
- Se possível, modere a intensidade dos raios solares sobre o piso, evitando deformações físicas na madeira e alterações de cor.

(*) Preços apurados em janeiro de 2013  

PARALISAÇÃO

Prefeitura e Governo Estadual afirmam que repasses à Santa Casa estão em dia

Além da verba repassada pelo convênio entre Município, Estado e Governo Federal, o Executivo alega que aporta R$ 1 milhão extra, por mês, pagos desde o início do ano

22/12/2025 17h30

Os profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa reivindicam pelo pagamento do 13º salário

Os profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa reivindicam pelo pagamento do 13º salário Marcelo Victor / Correio do Estado

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A Prefeitura Municipal de Campo Grande emitiu nota, durante a tarde desta segunda-feira (22), para afirmar que os repasses financeiros estão em dia com o Hospital Santa Casa. Além disso, também relata que aporta, mensalmente, R$ 1 milhão extra à instituição.

Atualmente, a Santa Casa recebe R$ 392,4 milhões por ano (R$ 32,7 milhões por mês) do convênio entre Governo Federal, Prefeitura de Campo Grande e Governo do Estado para atendimento via Sistema Único de Saúde (SUS).

Confira a nota do Município:

"A Prefeitura de Campo Grande está rigorosamente em dia com todos os repasses financeiros de sua responsabilidade destinados à Santa Casa. Desde o início deste ano vem, inclusive, realizando aportes extras de R$ 1 milhão mensais.

Diante do cenário de greve, o Executivo tem adotado todas as medidas possíveis para colaborar com a instituição neste momento, mantendo diálogo permanente, buscando alternativas que contribuam para a regularidade dos atendimentos e a mitigação de impactos à população".

Além da Prefeitura, o Governo do Estado também se manisfestou sobre os recursos repassados ao hospital. Através da Secretaria Estadual de Saúde (SES) negou estar em débito com a Santa Casa e, por isso, não pode ser responsabilizado pelo pagamento do 13º salário aos servidores. 

Em nota, a Secretaria também afirmou que vem realizando um pagamento extra aos hospitais filantrópicos do Estado nos últimos anos, a fim de auxiliá-los nos custos e no cumprimento de suas obrigações. 

Além disso, a pasta afirmou que todos os pagamentos destinados à Santa Casa são feitos ao Município de Campo Grande, sempre no quinto dia útil. 

O balanço divulgado pela SES mostrou que, de janeiro a outubro de 2025, foram repassados R$ 90,7 milhões, distribuídos em R$ 9,07 milhões mensais. Na parcela referente aos mês de novembro, houve um acréscimo de R$ 516.515, o que elevou o repasse mensal ao hospital para R$ 9,59 milhões. 

“O Estado está integralmente em dia com suas obrigações. Cabe destacar que, além dos repasses obrigatórios, em 2025 o governo estadual já destinou mais R$ 25 milhões em recursos oriundos da bancada federal para atender a Santa Casa de Campo Grande”, ressaltou a nota da SES.

Greve

A paralisação das atividades dos profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa nesta segunda-feira (22) foi motivada pela falta de pagamento do 13º salário. 

O movimento afeta, até o momento, 30% dos serviços oferecidos no hospital, resultando em 1.200 funcionários “de braços cruzados”, entre profissionais do atendimento (consultas eletivas, cirurgias eletivas, enfermaria, pronto socorro, UTI, etc), limpeza (higienização de centros cirúrgicos, consultórios, banheiros, corredores, etc), lavanderia (acúmulo de roupas utilizadas em cirurgias ou exames) e cozinha (copa).

Na última sexta-feira (20), a Santa Casa alegou que não tinha dinheiro para o pagamento do benefício aos servidores, e propôs o parcelamento do 13º salário em três vezes, em janeiro, fevereiro e março. 

No entanto, a proposta não foi aceita pelos profissionais, que foram às ruas pedindo pelo pagamento integral do salário, em parcela única. 

De acordo com a Lei nº 4.090/1962, o 13º pode ser pago em duas parcelas: uma até o dia 30 de novembro e outra até o dia 20 de dezembro, sem atrasos.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Enfermagem, Lázaro Santana, explicou que a movimentação não se trata de uma greve, mas sim, de uma paralisação, e que os serviços estarão funcionando em períodos. 

“Nós não estamos de greve, estamos fazendo paralisações por período. A gente só vai voltar a hora que o dinheiro estiver na conta. Qualquer 30% que você tira da assistência, isso pode gerar uma morosidade, não uma desassistência, mas uma morosidade no atendimento”, explicou ao Correio do Estado. 

Segundo Santana, Estado e Município dizem que os pagamentos estão em dia.

“Ninguém sabe quem está certo, porque o governo fala que está fazendo tudo em dia, o município também, e a Santa Casa fala que não. Só que toda essa falta de comunicação, esse consenso que eles não chegam nunca gera esse tipo de problema, porque hoje nós estamos reivindicando ao pagamento do décimo, mas durante todo o ano paralisamos também cobrando o pagamento do salário do mês. Isso gera um transtorno muito grande. O que a Santa Casa alega é que ela depende de reajuste de melhorias no contrato para poder honrar o compromisso”.

 

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Cidades

Homicida se entrega à Polícia 8 meses após o crime

Homem estava foragido deste a data do crime, em abril

22/12/2025 17h00

Divulgação/PCMS

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Um homem foi preso ontem (21) ao se entregar na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada (DEPAC/CEPOL) após ter estado foragido por 8 meses por ter participado de um homicídio registrado na zona rural do distrito de Anhanduí.

O Crime

De acordo com as informações levantadas, o corpo de um homem foi localizado na manhã do dia 12 de abril de 2025, às margens de um córrego próximo à BR-163. 

As investigações iniciais indicaram que, no dia anterior ao desaparecimento, a vítima esteve no local na companhia de dois conhecidos, após consumo de bebida alcoólica. Apenas um deles retornou para casa. O outro passou a apresentar comportamento considerado suspeito e não foi mais localizado.

Após dois dias de buscas realizadas por familiares, Guarda Municipal e Polícia Militar, o corpo foi encontrado no mesmo ponto onde o grupo havia se reunido. Durante os trabalhos periciais, foram recolhidos objetos que podem ter relação com o crime.

Rendição

No dia 21 de dezembro de 2025, cerca de oito meses após o homicídio, o homem foragido compareceu espontaneamente à Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada (DEPAC/CEPOL), onde confessou a autoria do crime.

Diante dos elementos colhidos, a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul representou pela prisão preventiva do autor. O pedido foi analisado pelo Poder Judiciário, que decretou a prisão preventiva no mesmo dia, resultando no imediato recolhimento do autor ao sistema prisional.

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