Cidades

MORTALIDADE

Saiba quais são as piores pandemias da história

Peste Negra, Cólera, Varíola, Gripe Espanhola, Gripe Suína e Covid-19 são pandemias que marcaram o mundo

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Atualmente, a humanidade vive a pandemia do novo coronavírus ou Covid-19. De 1º de dezembro de 2019 até o momento, 109.491.385 pessoas já foram infecatadas pelo vírus e 2.418.543 já morreram vítimas da doença.

Em tempo recorde de fabricação na história da humanidade, já existe vacina para a enfermidade. Inclusive, já há mais pessoas vacinados (177.940.478 ) do que infectadas no mundo, desde o início da pandemia. 

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Entende-se por "pandemia" uma doença que assola todo o planeta Terra, ao mesmo tempo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), para haver uma pandemia, e necessário que:

  • Haja uma doença na população;
  • A doença infecte humanos;
  • A doença se espalhe facilmente entre humanos.

Porém, a pandemia da Covid-19 não é a única da história, também houve outras, conheça:

Peste Negra ou Bubônica

Com início em 1348, na Europa, a Peste Negra matou cerca de ¼ da população europeia da época. Foi uma das maiores “varreduras” demográficas da história. Recebe este nome pois causava manchas negras na pele, além de bulbos, que são inchaços infecciosos na região da axila, virilha e pescoço. 

Ratos e pulgas eram os transmissores da doença. Porém, no auge da pandemia, a contaminação também se dava pelo ar. Pinturas da época medieval expressavam “danças macabras e de mortes”, em que pessoas dançavam juntas à esqueletos para representar a tragédia provocada pela pandemia.

"Pensando em estimativas de mortes, diria que a peste bubônica que assolou a Europa no século XIV foi a mais agressiva", opina o professor de história graduado pela UFMS, Henry Guimarães.

"Os números variam muito, alguns historiadores estimam uma perca de 75 a 200 milhões de vidas, chegando a ceifar 1/3 da população mundial à época", acrescenta.

Cólera

Ocorrida no século XIX, a Cólera conatminou de 1,4 a 4,3 milhões de pessoas em todo o mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). A doença matou milhares de pessoas.

A cólera é uma doença bacteriana que causa diarreia, cólica, enjoo, náuseas e desidratação. É transmitida pela água e alimentos contaminados. Embora os casos sejam raros, a Cólera ainda existe no Brasil. Atualmente, o tratamento é feito com antibióticos e auxílio médico.

Varíola

Conhecida pelas erupções e bolhas amedrontosas na pele, a Varíola matou mais de 300 milhões de pessoas só no século XX, segundo a OMS. Ela foi erradicada em 1979 após campanha de vacinação.

Os primeiros sintomas são febre, dor de cabeça e mal estar. Após evolução da doença, há o aparecimento de bolhas, manchas, erupções, cicatrizes na pele e até cegueira. É causada pelo vírus Orthopoxvírus variolae e transmitida pelo ar, contato direto e objetos contaminados. 

O professor salienta que a varíola chegou a “acompanhar” a humanidade por mais de 3 mil anos e acometeu alguns personagens históricos como Luís XV da França e o faraó Ramsés II.

Gripe Espanhola 

Muito parecida com a pademia da Covid-19, a Gripe Espanhola, do vírus H1N1, tem sintomas como febre, falta de ar, pneumonia, dor de cabeça e cansaço. A trasmissão também ocorre pelo ar, por meio de gotículas de espirros e tosses; apertos de mão; beijos ou toques em supefícies contaminadas. 

Na época, também foram adotadas medidas de distanciamento social e uso de máscara. Ecolas, igrejas, comércios foram fechados. A pandemia teve início em 1918 e infectou cerca de 500 milhões de pessoas e matou de 40 a 50 milhões.

Recebe este nome pois a imprensa da Espanha foi o único país que pôde veicular notícias a respeito da catástrofe pandêmica, já que não participou da Primeira Guerra Mundial. "O contexto de surgimento da doença era bastante problemático, o mundo passava pela Primeira Guerra Mundial, com uma série de fissuras sociais", explica Henry.

"No Brasil, o vírus chegou da Europa, a bordo do transatlântico Demerara, com passageiros infectados no Rio de Janeiro, Salvador e Recife", finaliza.

Gripe Suína

Primeira pandemia do século XXI, em 2009, a Gripe Suína, também chamada de Gripe A, matou cerca de 16 mil pessoas em todo o mundo. Também do vírus H1N1, seus sintomas são: febre, tosse, dor de garganta, dor de cabeça e dor no corpo.

A trasmissão também ocorre pelo ar, por meio de gotículas de espirros e tosses; apertos de mão; beijos ou toques em supefícies contaminadas. Recebe este nome pois também afetou porcos, ao mesmo tempo em que a doença acometia humanos.

Henry conta que "o Brasil conseguiu realizar nessa época uma excelente campanha de vacinação, imunizando cerca de 80 milhões de pessoas em apenas 3 meses, graças a estrutura do Sistema Único de Saúde (SUS)".

Covid-19

Com primeiro caso registrado em 1º de dezembro de 2019, a Covid-19 já completa 1 ano e 2 meses. Ao todo, são 109.190.723 infectados em todo o mundo e 2.409.381 mortos. 

No Brasil, o número de diagnósticos positivos é de 9.866.710. Os mortos já totalizam em 239.773. O país em pior situação é os Estados Unidos, que já soma mais de 27,5 milhões de casos e 486 mil óbitos. Em segundo lugar, vem a Índia, com 10.925.710 confirmações. Em terceiro, o Brasil. 

Os principais sintomas são tosse, febre, falta de ar, dor ou pressão no peito e perda do paladar ou olfato. A transmissão também ocorre pelo ar, por meio de gotículas de espirros e tosses; apertos de mão; beijos ou toques em superfícies contaminadas. 

Já existe vacina para o vírus. O Brasil começou a vacinação em massa em 18 de janeiro.  Mais de 5,2 milhões de doses já foram aplicadas no país. Coronavac e Astrazeneca são as vacinas aplicadas em brasileiros, até o momento. 

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PARALISAÇÃO DOS ÔNIBUS

Audiência termina sem conciliação e greve dos ônibus continua em Campo Grande

Motoristas ficaram indignados com a decisão judicial, a qual determina que 70% da frota volte a funcionar em horários de pico.

16/12/2025 19h22

Muitos motoristas do Consórcio Guaicurus compareceram à audiência no Tribunal Regional do Trabalho

Muitos motoristas do Consórcio Guaicurus compareceram à audiência no Tribunal Regional do Trabalho Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Motoristas do transporte coletivo urbano de Campo Grande lotaram o plenário do Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região, na tarde desta terça-feira (16), para acompanhar a audiência que debateu sobre a greve que paralisou os ônibus desde segunda-feira (14).

A audiência terminou sem conciliação e possibilidades entre o Consórcio Guaicurus, Município de Campo Grande e os profissionais da categoria. No entanto, o desembargador César Palumbo Fernandes determinou que 70% da frota voltasse a funcionar nos horários de pico.

"Não pode existir greve de 100% dos serviços essenciais. A determinação judicial deve ser cumprida. Amanhã, no primeiro período, a categoria vai estar trabalhando. Amanhã, pela manhã, o sindicato vai garantir que haja no período compreendido entre 6h e 8h30, 70% da frota funcionando. De 8h30 a 17h, 50% da frota atendendo a população. Entre as 17h e as 20h, 70% da frota. E após, 50% da frota no horário normal.", disse o desembargador.

Além disso, a multa, caso os ônibus não voltem a circular na manhã de quarta-feira (17), imposta ao Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo Urbano de Campo Grande, aumentou de R$ 100 mil para R$ 200 mil por dia de descumprimento da decisão.

Apenas metade da folha salarial de novembro foi paga, sendo que a outra parte não tem previsão de pagamento. Ao todo, a dívida em aberto chega a R$ 1,3 milhão líquidos a serem repassados aos trabalhadores.

Diante da decisão do desembargador, os profissionais da categoria se indignaram, levantaram e saíram da audiência. Demétrio Freitas, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo e Urbano de Campo Grande (STCU-CG), disse que a greve está mantida por decisão dos próprios motoristas.

"A gente tá muito chateado com a Justiça do Trabalho por entender que quem paga a conta é sempre o trabalhador. No nosso entendimento, 70% ele simplesmente acabou com a greve. Infelizmente, vai continuar parado. Não é o que a gente quer, a população tá sofrendo muito, vai para três dias sem ônibus em Campo Grande, mas o trabalhador também precisa receber, todo mundo que trabalha precisa receber seus vencimentos", concluiu Demétrio Freitas.

O que disse o Município?

Na audiência, representando a Prefeitura de Campo Grande, a procuradora-geral do Município Cecília Saad afirmou que os repasses foram feitos pelo Executivo e, devidamente, depositados na conta do Consórcio Guaicurus.  De acordo com a representante, o valor destinado, na última sexta-feira (12), foi de R$  3.074.148,73.

Ela também relatou que, em junho/julho de 2024, foi publicado no Diário Oficial do Estado, que o governo se comprometeu em repassar quatro parcelas em torno de R$ 3 milhões, sendo duas no ano de 2025, e a terceira e a quarta em janeiro e fevereiro de 2026, respectivamente.

Diante destas afirmações, ela solicitou ao juiz o prazo de 24 horas para juntar a documentação e comprovar o pagamento ao Consórcio, o qual foi aceito pela autoridade.

Consórcio afirma que não tem dinheiro

Temis de Oliveira, presidente do Consórcio Guaicurus, confirmou o recebimento por parte da Prefeitura, mas alega que há outras pendências a serem pagas além da folha salarial, como os gastos com manutenção, diesel, mecânico, etc.  

"Hoje, o consórcio não tem caixa para pagar a parcela de 50% de novembro. Desses R$ 3 milhões (recebidos), haviam recursos que eram devidos de meses passados e a gente tinha outros compromissos".

"Sem aporte de alguma dessas verbas (cerca de R$ 4 milhões a serem recebidas pelo Consórcio), não temos mais saúde financeira, crédito nos bancos para poder buscar e resolver esses acordes", disse o prsidente Temis de Oliveira. Ele complementa: "Nós vamos procurar conversar com a Prefeitura para receber o que nós temos a receber ainda e negociar, negociar o tempo inteiro".

O presidente do Consórcio Guaicurus lembra que há o cumprimento do quarto termo aditivo do contrato, que precisa ser apurado mensalmente e um valor a ser recebido, algo que não ocorre desde 2022.

"Tem uma obrigação da AGEREG para, ao final de cada mês, fazer a apuração da diferença da tarifa pública para a tarifa técnica ou tarifa de remuneração e a prefeitura buscar os meios para pagar. Isso não tem sido pago desde 2022. Nós buscamos o recebimento dessas verbas também".

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ALERTA

OMS emite alerta sobre falsificação de medicamento usado no tratamento do câncer de mama

De acordo com a OMS, os medicamentos falsificados foram identificados em países da África, do Mediterrâneo Oriental e da Europa

16/12/2025 19h00

O remédio, apresentado em cápsulas, é utilizado no tratamento do câncer de mama em estágio avançado

O remédio, apresentado em cápsulas, é utilizado no tratamento do câncer de mama em estágio avançado Divulgação

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um alerta sobre a circulação de versões falsificadas do medicamento palbociclibe, comercializado sob o nome Ibrance.

O remédio, apresentado em cápsulas, é utilizado no tratamento do câncer de mama em estágio avançado.

De acordo com a OMS, os medicamentos falsificados foram identificados em países da África, do Mediterrâneo Oriental e da Europa.

Ao todo, nove lotes do produto foram relatados à organização em novembro deste ano, com registros na Costa do Marfim, Egito, Líbano, Líbia e Turquia.

Segundo o comunicado, os produtos falsificados foram oferecidos aos consumidores por meio de plataformas online e também encontrados em farmácias dessas regiões.

Fabricado pela Pfizer, o Ibrance tem alto custo. No Brasil, conforme dados da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), a menor dosagem do medicamento pode chegar a R$ 10.182.

Lotes falsificados

Os lotes confirmados como falsificados são: FS5173, GS4328, LV1850 e TS2190.

Já os lotes considerados suspeitos, ou seja, possivelmente falsificados, são: GK2981, GR6491, GT5817, HJ8710 e HJ8715.

A OMS classifica esses medicamentos como falsificados por apresentarem, de forma enganosa, informações sobre identidade, composição e origem.

Testes realizados pela Pfizer indicaram que as amostras analisadas não continham nenhum princípio ativo farmacêutico.

Além disso, foram identificadas discrepâncias nas embalagens. Alguns produtos falsificados chegaram a utilizar números de lote legítimos, mas apresentavam anomalias na embalagem, na serialização e na impressão das cápsulas.

Riscos e recomendações

De acordo com a OMS, o uso de medicamentos falsificados, como no caso do Ibrance, pode resultar em falha no tratamento, progressão descontrolada do câncer e aumento do risco de morte devido à ausência de efeito terapêutico.

A organização orienta que profissionais de saúde comuniquem quaisquer reações adversas inesperadas, ausência de resposta ao tratamento ou defeitos de qualidade às autoridades regulatórias nacionais ou aos sistemas locais de farmacovigilância. Em caso de identificação de lotes suspeitos ou falsificados, a recomendação é notificar a OMS.
 

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