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Saques aumentam e buscas nos escombros prosseguem

Saques aumentam e buscas nos escombros prosseguem

Redação

02/03/2010 - 06h49
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Os saques i ntensificaram- se na tarde de ontem na cidade chilena de Concepción, devastada por um forte terremoto no fim de semana. Um grupo de pessoas saqueou produtos de um supermercado e ateou fogo na loja. Os alimentos estão cada vez mais escassos na região. A polícia lançou bombas de gás lacrimogêneo contra os saqueadores. O número total de mortos pelo sismo de 8,8 graus na escala Richter subiu para 723 e há 19 desaparecidos. As buscas continuam entre os escombros. Devido à nova onda de saques ontem à tarde, a prefeita da cidade chilena de Concepción, Jaqueline Van Rysselberghe, criticou publicamente a falta de militares nas ruas para impedir a ação de saqueadores. Jaqueline disse que os saqueadores estão rondando bairros residenciais, onde violam caminhões-pipa. A cidade, uma das mais afetadas pelo terremoto do último sábado, enfrenta falta de água, comida e combustível. Toque de recolher Pelo menos uma pessoa morreu e 160 foram detidas por não respeitar o toque de recolher durante a madrugada de ontem, anunciou o subsecretário do Interior, Patricio Rosende. A morte pela violação ao toque de recolher ocorreu em Chiguayante, na peri feria de Concepción. “Houve alguns disparos. A força policial tomou o controle dessa zona, houve uma morte, mas não houve saques contra imóveis comerciais ou residenciais”, afirmou Rosende. O toque de recolher de nove horas teve início às 21h locais (mesmo horário de Brasília) em Concepción, que fica 500 quilômetros ao sul de Santiago, uma das áreas mais afetadas pelo tremor e que no domingo vivenciou muitos saques a grandes lojas e supermercados. Novo toque de recolher começou às 21h de ontem. Danos Funcionários governamentais disseram que 1,5 milhão de casas e edifícios foram destruídos ou danificados seriamente. O terremoto deixou cerca de dois milhões de desabrigados. Noventa por cento do centro histórico da cidade de Curico foi destruído. Diferentemente do Haiti, abalado por um forte terremoto de magnitude 7,0 na escala Richter, em 12 de janeiro, que matou 217 mil pessoas, o Chile é um dos países mais ricos da região e está mais preparado para situações do tipo, desde o violento terremoto ocorrido em 1960. A companhia norte-americana de cálculo de risco EQECAT estimou que o valor total do prejuízo econômico deve ficar entre US$ 15 bilhões e US$ 30 bilhões. Isso equivale a entre 10% e 15% do Produto Interno Bruto (PIB) real do país. Falta de infraestrutura Os chilenos sofrem com a falta de infraestrutura. O ministro da Saúde, Alvaro Erazo, afirmou que pelo menos nove hospitais do país não têm condições de funcionar. Um desses hospitais, o Félix Bulnes, teve que ser evacuado devido à grande quantidade de destroços no local. Cerca de 30 pacientes foram transferidos para clínicas particulares após a destruição de hospitais públicos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) vai enviar um especialista em gestão de desastres ao Chile para cooperar com os trabalhos de reconstrução do país. Uma equipe com 80 profissionais de saúde foi colocada em alerta à espera apenas de uma solicitação oficial do governo para seguir até o país. Serão encaminhadas ainda estruturas para a montagem de hospitais de campanha, enviadas por países vizinhos, como Brasil e Argentina. O ministro de Energia chileno, Marcelo Tokman, disse que há problemas na distribuição da energia para as residências e estabelecimentos comerciais em várias regiões. Áreas costeiras A extensão do desastre nas áreas costeiras começou a ficar mais clara após ondas gigantes causarem mortes e muita destruição. A presidente chilena, Michelle Bachelet, admitiu que o Governo errou ao não advertir sobre o risco de tsunami após o terremoto no sábado. As ondas gigantes atingiram cidades e vilas da costa, afogando moradores, levando casas inteiras e causando desespero entre os moradores. Muitos não sabiam da possibilidade da formação das ondas, sendo pegos de surpresa pelo fenômeno. “Foi um erro”, reconheceu o ministro da Defesa, Francisco Vidal. A Marinha “cometeu um erro ao não emitir um alerta de tsunami”.

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Turistas são resgatados após ficarem perdidos na mata em Bonito

Quatro homens decidiram iniciar o ano descendo o rio Formoso a nado, mas acabaram se perdendo em meio à mata

02/01/2025 18h34

Arquivo Correio do Estado

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No dia 1º de janeiro, para comemorar o início do ano, quatro turistas decidiram descer o rio Formoso a nado no início da tarde. Contudo, acabaram se perdendo em meio à mata em Bonito.

Segundo informações da assessoria do Corpo de Bombeiros repassadas ao Correio do Estado, desde o acionamento, o resgate durou cerca de três horas.

Os turistas relataram que estavam nadando próximo às margens do rio, saindo de uma propriedade rural, quando a mata ficou fechada. Nesse ponto, entraram em contato com plantas conhecidas como arranha-gato e capim-navalha.

Ainda que a vegetação causasse desconforto, o grupo só decidiu parar ao avistar uma cachoeira e optou por não seguir em frente. Como não retornaram, e as horas foram passando, os familiares acionaram o Corpo de Bombeiros.

A equipe realizou o trajeto durante a noite e, após percorrer alguns quilômetros, começou a ouvir gritos de socorro das vítimas. Conforme os bombeiros, o grupo revezava os gritos em intervalos regulares para facilitar a localização.

Dessa forma, os bombeiros conseguiram localizar os quatro homens, que estavam bem. O resgate emocionou um deles, que chorou muito e, segundo relatos, sofreu uma crise nervosa.

Mesmo na escuridão e em uma região de mata fechada, a equipe conseguiu realizar o resgate com sucesso. Eles desceram o rio utilizando técnicas de segurança e cuidado, garantindo que todos saíssem da área até uma estrada vicinal. Os turistas foram encaminhados ao hospital local e liberados após receberem atendimento.

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Corumbá inicia mutirão de limpeza mudando visual para o Carnaval

Além de preparar a cidade para receber turistas, preocupação é também com a incidência de casos de dengue, zika vírus e Chikungunya

02/01/2025 17h45

Mutirão de limpeza já se iniciou no primeiro dia útil em Corumbá

Mutirão de limpeza já se iniciou no primeiro dia útil em Corumbá Foto: Divulgação

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O primeiro dia de trabalho do prefeito corumbaense Gabriel Oliveira foi pelas ruas da cidade, tomada pelo lixo e mato reflexos do abandono da gestão anterior. A preocupação não é apenas com a incidência de casos de dengue, zika vírus e Chikungunya, mas em preparar a cidade para receber os milhares de turistas em março, quando ocorrerá o carnaval.

Logo pela manhã, Gabriel lançou as ações da campanha "Feliz Cidade, Cidade Limpa, Povo Feliz", na rua Pedro de Medeiros, bairro Popular Velha. Conversou com moradores e se reuniu com seu secretariado e técnicos, oportunidade em que pediu o empenho de todos. "Será uma campanha de longo prazo e vamos envolver as escolas e empresas", disse.

Novo visual

O foco central é a prevenção às doenças em um período de muita chuva, porém o aspecto de abandono da cidade preocupa o novo gestor. "É uma limpeza do ambiente que a gente vê na cidade, que, infelizmente, está tomada pela sujeira. Acredito que até o carnaval vamos fazer uma boa conscientização e conseguir transformar o visual da cidade", comentou.

Logo cedo, trabalhadores e máquinas "invadiram" o bairro Popular Velha com serviços de em roçada, pintura de meio-fio, coleta de lixo, varrição e controle de endemias nas ruas, terrenos baldios, prédios públicos e residências. A entrada da cidade, pelas BRs 262 e 359, também receberão atenção especial.

O deputado Paulo Duarte acompanhou o início do mutirão e afirmou que a cidade vive um novo momento. "De fato, Corumbá vai viver novos tempos. Tenho certeza que o doutor Gabriel será, junto com a Bia (vice-prefeita), o grande condutor dessa mudança. Estarei sempre aqui para apoiar toda e qualquer ação da prefeitura", destacou.

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