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Secretário Municipal de Saúde contesta Diretoria do Hospital Regional e sugere que não há superlotação de leitos

José Mauro Filho disse que o sistema de encaminhamento de pacientes para os hospitais da cidade funciona como uma teia

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O secretário municipal de Saúde, José Mauro Filho, explicou a lógica usada para a distribuição de pacientes, em Campo Grande, e disse que não se pode dizer que há superlotação de leitos no Hospital Regional.

"Se você analisar a Covid-19, encontra uma trama de planejamento que usamos para trabalhar em rede. Isso faz com que o Regional sempre tenha níveis de ocupação alto. Ontem nós tiramos 14 pacientes do Regional, para hospitais privados. Como eu posso entender isso como uma superlotação?", destacou o Secretário.

Ontem (24), o Hospital havia publicado um alerta, falando da superlotação de leitos críticos, que já havia alcançado 110% da capacidade local. 

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Segundo Mauro Filho, a confusão se dá porque o sistema de encaminhamento de pacientes infectados pela doença funciona como uma teia, em que o HRMS é o ponto central.

Todos os suspeitos com insuficiências respiratórias, pacientes do interior, ou ainda das Unidades de Pronto Atendimento (UPAS), são primeiramente mandados para o Hospital Regional.

A partir do diagnóstico feito, as equipes responsáveis fazem o escoamento destes para os demais hospitais contratualizados da Capital.

Esses hospitais são unidades particulares que mantém contratos firmados com o Governo do Município, para poderem receber pacientes com Covid-19.

Dentre os contratualizados estão o Proncor Geral, com vagas na unidade de terapia intensiva (UTI), e o Hospital El Kadri, por exemplo, que pretende abrir mais 60 leitos clínicos na próxima semana.

O Hospital Universitário (HU) era um dos que também mantinha parceria fechada, porém com o fim do contrato, há cerca de um mês, a unidade não atende mais pacientes infectados pelo vírus.

De acordo com o HU, mesmo com espaço físico e profissionais capacitados, sem o contrato seria necessário retirar recursos próprios, de outros lugares, para cobrir as despesas como aluguel de respiradores e compra de insumos, o que inviabiliza o atendimento.

Ainda conforme o secretário municipal, há algumas semanas, a taxa de ocupação de leitos ficou abaixo de 33% do total disponível, o que abriu brecha para o relaxamento.

Antes, Campo Grande contava com 312 leitos críticos para tratar o novo Coronavírus, agora este número caiu para 247.

Quando as médias móveis de mortes e casos começaram a cair, e estabilizaram, houve redução na oferta de vagas e, os leitos passaram a ser ocupados por pacientes diagnosticados com outras doenças, como derrames, infartos e afins.

Com a retomada do alto índice de transmissibilidade, José Mauro Filho anunciou que já está sendo pensado um novo reordenamento para suprir a demanda atual.

O secretário afirmou ainda que, caso seja necessário, a gestão consegue disponibilizar até 332 leitos, uma quantidade maior que a anterior, já que 20 leitos já existem e aguardam apenas a resolução de um impasse financeiro.

Previsão do tempo

Confira a previsão do tempo para hoje (27) em Campo Grande e demais regiões de Mato Grosso do Sul

Tempo quente e seco seguem firmes

27/11/2024 04h30

Calor e tempo seco atingem todo o estado

Calor e tempo seco atingem todo o estado Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Nesta quarta-feira (27), a previsão indica tempo firme, com sol e variação de nebulosidade devido a atuação do sistema de alta pressão atmosférica que favorece o tempo quente e seco.

As temperaturas estarão em elevação e altas podendo atingir valores de 33° a 40°C. Além disso, esperam-se baixos valores de umidade relativa do ar, entre 15% e 35%. Por isso recomenda-se beber bastante líquido, umidificar os ambientes e evitar exposição ao sol nos horários mais quentes e secos do dia. Devido ao aquecimento diurno não se descartam pancadas de chuvas isoladas.

Os ventos atuam do quadrante norte (norte/nordeste) com valores entre 40 km/h e 60 km/h. Pontualmente, podem ocorrer rajadas de vento acima de 60 km/h.

Confira abaixo a previsão do tempo para cada região do estado: 

  • Para Campo Grande, estão previstas temperatura mínima de 26°C e máxima de 36°C. 
  • A região do Pantanal deve registrar temperaturas entre 27°C e 37°C. Há previsão de tempestade.
  • Em Porto Murtinho é esperada a mínima de 29°C e a máxima de 38°C. 
  • O Norte do estado deve registrar temperatura mínima de 24°C e máxima de 36°C. 
  • As cidades da região do Bolsão, no leste do estado, terão temperaturas entre 24°C e 37°C. 
  • Anaurilândia terá mínima de 26°C e máxima de 38°C. 
  • A região da Grande Dourados deve registrar mínima de 26°C e máxima de 37°C. 
  • Estão previstas para Ponta Porã temperaturas entre 25°C e 34°C. 
  • Já a região de Iguatemi terá temperatura mínima de 27°C e máxima de 36°C. 

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energia renovável

Brasil atinge marco de 50 GW em energia solar e entra no top 6 mundial

Energia solar é a segunda maior fonte de energia do país, ficando atrás apenas das hidrelétricas

26/11/2024 22h00

Placas de energia solar

Placas de energia solar Gerson Oliveira/Correio do Estado

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O Brasil alcançou um marco significativo no setor de energia solar, superando 50 gigawatts (GW) de potência instalada operacional. Com esse feito, o país se junta a um grupo seleto de nações líderes em energia solar, ocupando a sexta posição no ranking global, atrás apenas de China, Estados Unidos, Alemanha, Índia e Japão.

Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), a geração distribuída, que inclui pequenos e médios sistemas, lidera com 33,5 GW, enquanto as grandes usinas solares contribuem com 16,5 GW. Essa capacidade representa 20,7% da matriz elétrica brasileira, posicionando a energia solar como a segunda maior fonte, atrás apenas da hidrelétrica.

O setor solar tem impulsionado significativamente a economia brasileira desde 2012, gerando investimentos de R$ 229,7 bilhões e uma arrecadação de R$ 71 bilhões em impostos. Além disso, contribuiu para a redução de 60,6 milhões de toneladas de emissões de CO2.

No entanto, a recente decisão do governo de aumentar o Imposto de Importação sobre insumos e componentes de painéis solares de 9,6% para 25% tem gerado preocupações no setor. A Absolar critica a medida, argumentando que pode desacelerar o crescimento da energia limpa no país.

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) defende a elevação do imposto como uma estratégia para fortalecer a indústria local e criar empregos no Brasil.

Ranking mundial de potência acumulada em energia solar:

China: 817 GW
Estados Unidos: 189,7 GW
Alemanha: 94,36 GW
Índia: 92,12 GW
Japão: 90,4 GW
Brasil: 50 GW

*Com informações de Agência Brasil

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