Cidades

SHOW DA VIDA

Sem Luciano, Zezé di Camargo chora durante show em Curitiba

Sem Luciano, Zezé di Camargo chora durante show em Curitiba

g1

29/10/2011 - 07h42
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O cantor Zezé di Camargo, da dupla com Luciano, emocionou-se e chegou às lágrimas durante o show que fez nesta sexta-feira (28) em Curitiba. Ele se apresentou sem o irmão, que está internado após passar mal na manhã de sexta. Segundo boletim médico,  o cantor teve uma alteração no nível de potássio provocada pelo uso de diuréticos.

"Isso que aconteceu foi um acidente de percurso", disse Zezé no início da apresentação, que começou com a música "A ferro e fogo". "A gente ainda vai voltar para cantar aqui juntos, nem que a gente tenha que ser um quarteto: nós dois, eu e o Luciano, e mais duas enfermeiras nos segurando".

Na apresentação de quinta-feira (27), no mesmo teatro, Zezé fez uma parte do show desacompanhado. Quando entrou no palco, Luciano anunciou que deixaria a dupla -- o que foi negado pela assessoria de imprensa dos artistas.

"Eu desconsidero qualquer palavra que meu irmão tenha dito que tenha me magoado", disse Zezé no show dessa sexta. E depois, como que se dirigindo a Luciano: "Eu estou com você, você queira ou não queira".

Depois, o cantor chorou no momento em que cantava "O portão", de Roberto Carlos. Zezé voltou a conversar com o público diversas vezes e disse que Luciano tomava remédios para emagrecer.

Nos momentos finais da apresentação, uma criança subiu no palco e leu um texto que escreveu para a dupla. A mensagem dizia: "Zezé, o Luciano é sua estrela. Luciano, o Zezé é sua estrela". O show terminou com a canção "Saudade da minha terra".

Apoio dos fãs

Uma das primeiras a chegar para o show dessa sexta, a secretária Eliana dos Santos, de 48 anos, relembrava na fila o que tinha ouvido sobre a noite anterior. A fã ainda estava surpresa com os desabafos. “Nunca faltei a nenhum show deles aqui [no Guaíra]”, disse.

Por isso, por nunca faltar, estava na fila para ver o espetáculo de novo. Foi a primeira a chegar. “Ontem [quinta] o clima no palco estava pesado”. Junto estava a sobrinha, de 9 anos, fã de “Zezé di Camargo e Luciano e também de Luan Santana”, garantiu a menina.

A tia falou mais de uma vez sobre a possibilidade de separação da dupla: “Quando ouvi o Luciano dizendo que iriam acabar, senti como se uma família estivesse acabando. Nunca tinha visto os dois cantando em lados opostos. Fiquei muito triste. (...) Deu até vontade de chorar”.

Logo atrás, também na fila para o show, a aposentada Marcimara Pilato, de 63 anos, comemorava a primeira vez em que ouviria as canções de que gosta ao vivo. Ela e as duas filhas, Danielle, de 30 anos, e Daffele, de 25 anos, vieram de Araucária, cidade da Região Metropolitana de Curitiba.  “A gente conheceu as músicas por causa da mãe”, disseram as filhas.  “A dupla começou junta, e Luciano vai fazer falta [no show]", avaliou Danielle. "Mas, quando a segunda voz faltar, a gente segura”, disse.

Internação na manhã desta sexta

Luciano deu entrada no Hospital Santa Cruz, na capital paranaense, às 9h de sexta. Segundo o médico Hipólito Carraro Junior, por causa de uma alteração no nível de potássio, provocada pelo uso de diuréticos. Ele chegou ao hospital assustado e com o coração batendo rápido. Exames indicaram que o índice de potássio no sangue estava baixo. E, "isso pode causar uma parada cardíaca", explicou o médico.

"É pouco provável que ele tenha alta hoje", informou o médico em entrevista coletiva. O cantor sentiu um desconforto e não teria dormido bem durante a noite, por isso foi buscar atendimento pela manhã.

Veja a íntegra do boletim médico:

"O Luciano foi admitido neste Hospital as 09h00 AM de hoje, após desconforto decorrente de hipocalemia aguda. Essa redução do potássio no sangue foi decorrente do uso recente de diurético usado para controle de inchaço nos braços e pernas, que o Luciano já apresentava principalmente nesse período do ano, quando realiza mais shows. Alterações do potássio podem levar à parada cardíaca e assim optamos por manter o Luciano sob observação na UTI, enquanto corrigimos essa alteração. No momento ele está bem, dormindo após o susto."

Luciano chegou na recepção caminhando, com um boné na cabeça e chegou a tirar fotos com pessoas que estavam lá. Depois disso, entrou para ser atendido, informou a assessoria do hospital.

Ribas do Rio Pardo

Motorista ignora parada e capota carro roubado no interior de MS

Homem confessou aos policiais que veículo era produto de furto e que receberia R$ 1,5 mil para levar carro até Minas Gerais

24/12/2025 15h45

Foto: Divulgação / PRF

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Um motorista foi preso em flagrante pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na tarde desta terça-feira (23), após desobedecer a uma ordem de parada, fugir em alta velocidade e capotar um carro roubado na BR-262, em Ribas do Rio Pardo, no interior do Estado. Apesar da gravidade do acidente, o condutor saiu ileso.

De acordo com a PRF, a equipe realizava fiscalização de rotina no km 150 da rodovia quando deu ordem de parada a um Nissan/Versa. A sinalização foi feita por meios físicos, sonoros e luminosos, mas o motorista ignorou a determinação e iniciou a fuga.

Durante a perseguição, o condutor passou a dirigir de forma extremamente perigosa, com manobras em alta velocidade, ultrapassagens pela contramão e também pelo acostamento, colocando em risco outros usuários da via. Já no km 165, ao tentar ultrapassar um veículo pelo acostamento, ele colidiu lateralmente com o retrovisor de outro automóvel.

Após a colisão, o motorista perdeu o controle da direção, saiu da pista e capotou o veículo. Com o carro imobilizado, os policiais se aproximaram e deram voz de prisão ao condutor, identificado como Régis Yuri do Nascimento. Ele não sofreu ferimentos e foi algemado por precaução, diante do receio de nova tentativa de fuga.

Ainda no local, o homem confessou aos policiais que sabia que o veículo era produto de furto e que receberia R$ 1.500 para transportá-lo de Uberlândia (MG) até Campo Grande. Os agentes também constataram que o Nissan/Versa, modelo 16SL CVT, de cor cinza, estava com as placas adulteradas.

Durante a ocorrência, a PRF apreendeu o automóvel e um telefone celular da marca Samsung. A princípio, foram constatados os crimes de adulteração de sinal identificador de veículo automotor e desobediência. O caso foi encaminhado à Polícia Civil de Ribas do Rio Pardo.

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CRISE

Santa Casa "esquece" de médicos em acordo e incerteza sobre o 13º continua

Hospital anunciou fim da paralisação dos enfermeiros, farmacêuticos e parte administrativa na manhã desta quarta-feira (24), mas 'acordão' não contempla os médicos celetistas

24/12/2025 14h30

Santa Casa e médicos celetistas ainda não entraram em acordo sobre o 13º salário

Santa Casa e médicos celetistas ainda não entraram em acordo sobre o 13º salário Foto: Gerson Oliveira/Correio do Estado

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A Santa Casa de Campo Grande e os médicos celetistas da entidade ainda não entraram em acordo sobre o pagamento do 13º salário e a previsão é incerta.

Nesta quarta-feira (24), o hospital anunciou que entrou em acordo com o Sindicato dos Trabalhadores na Área de Enfermagem do Estado de Mato Grosso do Sul (Siems), Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de MS (Sintesaúde), Sindicato dos Técnicos e Tecnólogos em Radiologia de MS (Sinterms) e Sindicato dos Farmacêuticos do Estado de MS (Sinfarms).

Na proposta feita pela Santa Casa e aceita pelas classes acima consta o pagamento de 50% do benefício na manhã desta véspera de Natal e o restante no dia 10 de janeiro, que será feita com dinheiro da 13ª parcela que o Governo do Estado transfere aos hospitais filantrópicos de MS e não está prevista em contrato. Com isso, a paralisação parcial chegou ao fim.

Porém, dentro deste ‘acordão’ feito entre o hospital e os sindicatos não estão contemplados os médicos celetistas. Segundo o Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul (Sinmed-MS), não houve sequer uma proposta da instituição para a classe, que, até o momento, não ameaça entrar em greve para que os serviços essenciais à população não parem.

Para garantir o pagamento do 13º, o sindicato entrou com pedido de liminar na Justiça na última terça-feira (23), pedindo para que o benefício fosse quitado integralmente dentro de 48 horas. Além disso, o Sinmed-MS pede indenização por danos morais no valor de R$ 500 mil, que seria revertida ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

ACUSAÇÃO

Nesta terça-feira, o Sinmed enviou uma nota à imprensa acusando a Santa Casa de lockout, ou seja, que o hospital estaria pressionando uma greve da classe para gerar pressão no poder público.

Ainda no comunicado, o Sinmed-MS disse que os ofícios do hospital chegaram após o sindicato convocar uma assembleia com a categoria, na noite de segunda-feira, para debater sobre uma proposta feita pela instituição de como seria feito o pagamento do 13º salário. 

Na oferta, constava o parcelamento do benefício com início em janeiro de 2026, sem a inclusão de juros ou correções pelos atrasos.

Firmes na posição de não parar com as atividades, os médicos celetistas decidiram por não acatar a sugestão da Santa Casa. Além de entrar com pedido de liminar determinando o pagamento imediato do benefício, o sindicato também pede responsabilização de gestores e audiência de conciliação entre as partes para que o problema seja resolvido logo.

“Nunca vimos esse tipo de atitude na história da Santa Casa. O problema da falta de pagamentos e do 13º salário é de responsabilidade exclusiva deles como empregadores. Eles nos chamaram apenas um dia antes do vencimento do prazo para dizer que não pagariam, demonstrando total falta de gestão e de respeito com os médicos celetistas”, esclarece o presidente do Sinmed-MS, Marcelo Santana.

GREVE

Com duração de cerca de dois dias, a greve dos profissionais de enfermagem, limpeza e copa impactou a população campo-grandense logo na semana de festividades natalinas, já que 30% dos funcionários das áreas citadas ficaram sem trabalhar, afetando atendimento e alguns serviços considerados essenciais.

Os serviços afetados pela paralisação dos funcionários foram: consultas eletivas, cirurgias eletivas, enfermaria, pronto-socorro e unidade de terapia intensiva (UTI), limpeza (higienização de centros cirúrgicos, consultórios, banheiros e corredores), lavanderia (acúmulo de roupas utilizadas em cirurgias ou exames) e cozinha.

Esta foi a segunda greve no setor de serviços essenciais em Campo Grande nos últimos sete dias. Na semana passada, todos os motoristas de ônibus ficaram quatro dias parados também por causa de atraso em pagamentos salariais, situação que foi resolvida somente no final da tarde de quinta-feira (18), após audiência de conciliação selar acordo entre as partes.

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