O reflexo da crise econômica e da turbulência política que Campo Grande passou nos últimos três anos, e que o Brasil passou neste ano de 2015, está nas ruas da cidade. O ano que está a poucos dias de seu fim, ficará lembrado na história recente no período em que a capital de Mato Grosso do Sul parou, pelo menos no que se diz respeito às obras públicas.
Para uma cidade com 853.622 habitantes, Campo Grande segue com apenas uma grande obra em execução, o PAC Pavimentação, que contempla os bairros Mata do Jacinto, Atlântico Sul, Jardim Seminário, Altos do São Francisco, Conjunto Sírio Libanês, Portal do Panamá e Belinatte. São investimentos de R$ 33 milhões, e os trabalhos tiveram início no fim de 2014. Todas as outras obras executadas em 2015, são consideradas de pequeno porte, pelo menos para uma capital de Estado: inaugurações de reformas em algumas escolas e em postos de saúde.
O ano de 2015 foi assim como as ruas e praças de Campo Grande, cheio de problemas. Começou, em janeiro, com denúncia de que a empreiteira Selco, uma das participantes da Operação Tapa-Buraco, fechava buracos que não existiam, na região do Parque dos Poderes. O flagrante foi investigado, e depois disso, a prefeitura, ainda administrada por Gilmar Olarte, reforçasse a fiscalização, e ainda prometesse um programa de pavimentação de ruas e avenidas, em substituição ao tapa-buraco. A promessa não foi cumprida.
Reportagem de Eduardo Miranda está na edição de hoje do Correio do Estado.


