Cidades

NOVO LOCAL

Casa da Saúde é reinaugurada bem no centro de Campo Grande

Atendimentos serão agilizados com cadastramento de senhas e entrega de medicamentos na hora

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A Casa da Saúde Carlos Alberto Jurgielewicz foi reinaugurada em pleno centro de Campo Grande nesta terça-feira (20). O espaço, localizado na Rua Dom Aquino, esquina com a Rui Barbosa, vai oferecer mais agilidade na distribuição de senhas e na entrega de medicamentos aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). 

Segundo a Secretaria Estadual e Saúde (SES), com o novo sistema a população poderá retirar uma senha e na sequência, o atendimento segue de forma individual com a retirada imediata dos remédios na farmácia. 

A nova sede é alugada através de um contrato inicial de 60 meses com valor de R$ 21 mil/mês. Anteriormente, os atendimentos estavam sendo realizados no pavilhão Albano Franco, com estrutura improvisada.

Desde outubro de 2019, a popular Casa da Saúde ficava localizada na rua 11 de Outubro, no bairro Cabreúva, onde era a Escola Estadual Riachuelo, até migrar para o Albano Franco durante a pandemia da Covid-19. 

Cerca de 350 a 400 pessoas são atendidas por dia no local. Durante a inauguração, o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, destacou pontos importantes da nova unidade.

"Eu acho que o ponto central é que a Casa da Saúde, ao atender mais de 7.500 inscritos da capital, Ela encontra diversas formas de atender essas pessoas. O tempo médio de espera não está ultrapassando 30 minutos, isso é muito importante. Na medida que você tem esses medicamentos na lista e a necessidade de novos, a Secretaria de Saúde vai fazendo essa avaliação e tomando essas decisões", analisa. 

Nova sala de medicamentos - Foto: Saul Schramm

São disponibilizados os medicamentos do componente especializado da assistência farmacêutica do SUS (Sistema Único de Saúde), rol específico definido pelo Ministério da Saúde. Estiveram presentes na entrega no novo espaço, o secretário esatdual de Saúde, Maurício Simões, além de familiares do médico 

Programa Remédio em casa 

Mais de 31 mil pacientes ativos em Mato Grosso do Sul, aptos a receber medicação via Casa da Saúde. Destes, 10.269 recebem medicamentos por meio do ‘Programa Remédio’ em Casa’, criado em 2022, incluindo os casos de judicialização.

Para fazer parte do programa é preciso preencher um termo de adesão. O cadastro é feito em unidades de saúde no caso dos moradores do interior e na Casa da Saúde para quem vive na capital.

Vale destacar que o programa não entrega medicamentos controlados que dependem de receita médica a cada retirada, por isso o foco nos remédios voltados ao controle de doenças crônicas.

O atendimento aos usuários é de segunda à sexta-feira das 7h às 16h, com distribuição de senhas para atendimento até às 15h30. Para o primeiro atendimento, as senhas são distribuídas das 7h às 10h, período matutino, e das 13h às 15h, no período vespertino.

Homenagem a Jurgielewicz

A Casa da Saúde de Campo Grande leva o nome do médico cirurgião Carlos Alberto Jurgielewicz, que faleceu em fevereiro de 2015. O profissional foi um dos 100 primeiros a se registrarem para atuar em Mato Grosso do Sul.

Nascido em 26 de julho de 1930, Jurgielewicz se formou na Universidade Federal do Paraná em 1954 e veio para o Estado logo após sua divisão, em 1979. Em Campo Grande o profissional atuou até sua morte, em 2015.

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Campo Grande

Prefeitura doa seis terrenos para ampliação de complexo penitenciário da Agepen

Ao todo, foram doados 15,3 mil m², terrenos localizados nas ruas Piraputanga, Osasco e Atibaia

06/03/2025 18h00

Divulgação/ Agepen

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A Câmara dos vereadores de Campo Grande aprovou nesta quinta-feira (6), o  Projeto de Lei 11.671/25, que autoriza a doação de seis terrenos públicos à Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) para regularização do complexo penitenciário atual.  Ao todo, foram doados 15,3 mil m², terrenos localizados nas ruas: Piraputanga, Osasco e Atibaia.  

A doação dos imóveis servirá para “regularizar o patrimonio" da Agepen, para que a pasta receba os recursos federais que possibilitem ampliar o complexo penitenciário, o que já está  previsto em ofício.

Os terrenos são adjacentes ao atual complexo, e estão localizados no Jardim Noroeste. As doações serão concretizadas após publicação oficial no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande). 

No início deste mês o Governo do Estado oficializou a regulamentação dos uniformes da Polícia Penal de Mato Grosso do Sul por meio de decreto oficial. A medida visava a produção da vestimenta, da Agepen reservou um investimento de R$ 2,7 milhões destinados a uniformes e R$ 335,1 mil a distintivos.

A regulamentação estabelece diretrizes para a padronização das vestimentas, distintivos, insígnias e condecorações dos policiais penais, garantindo maior identidade institucional e segurança aos servidores.

Além da identificação visual, o uso do uniforme tem como principais objetivos:

  • proteção dos servidores, funcionando como Equipamento de Proteção Individual (EPI);
  • fortalecimento da identidade institucional da Polícia Penal;
  • facilidade no reconhecimento dos agentes durante o exercício da função;
  • ergonomia e conforto, adaptando-se às condições climáticas e à natureza do trabalho;
  • funcionalidade e utilidade, de acordo com a atividade exercida.

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VEJA VÍDEO

Motoristas que disputaram racha que terminou em morte vão à júri popular em abril

Durante disputa de racha na Avenida Júlio de Castilho, homem bateu carro em poste e passageira morreu, em 2022; Veja vídeo

06/03/2025 17h44

Durante racha, motorista perdeu o controle da direção, bateu em poste e passageira morreu

Durante racha, motorista perdeu o controle da direção, bateu em poste e passageira morreu Foto: Naiara Camargo / Arquivo

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William Goes Abbade, 39 anos, e Olliver Richerd Ferreira Siebra, 22 anos, que disputaram um racha que causou a morte de uma jovem de 25 anos, irão a júri popular no dia 3 de abril, a partir da 8h, segundo decisão do juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª Vara do Tribunal do Júri.

O caso aconteceu no dia 16 de abril de 2022, na Avenida Júlio de Castilho, em Campo Grande.

De acordo com a sentença de pronúncia, William irá responder por homicídio doloso, tentativa de homicídio, dirigir embriagado e por participar de racha.

Ele dirigia um Ford KA, ocupado por sete pessoas, incluindo ele, onde estava Roberta da Costa Coelho, que morreu após o carro bater contra um poste de energia.

O outro motorista envolvido na disputa automobilística, Olliver, dirigia um Gol e irá responder por participar de racha, omissão de socorro às vítimas e dirigir sem carteira nacional de habilitação (CNH).

O juiz considerou que a materialidade e autoria do crime ficaram comprovadas por meio de laudos periciais e depoimentos de testemunhas durante a fase de instrução do processo.

A sentença de pronúncia saiu em 2023, quando o juiz definiu que os acusados iriam a júri popular. Desde então, houve a interposição de diversos recursos, todos negados.

Olliver aguarda o julgamento em liberdade, enquanto William cumpre prisão domiciliar. O juiz determinou que ele seja escoltado no dia do julgamento.

 

Racha

O acidente ocorreu na madrugada do dia 16 de abril, em trecho da avenida Júlio de Castilho, região do Jardim Panamá.

William Goes Abbade era motorista do Ford Ka que bateu em um poste de energia elétrica.

O carro dele era ocupado por sete pessoas, incluindo ele. Uma das passageiras, Roberta da Costa Coelho, 25, morreu na batida.

Segundo a denúncia, Roberta estava com o namorado em uma tabacaria e, quando decidiram se retirar do local, encontraram um amigo e William bebendo do lado de fora.

Eles passaram a conversar e o motorista ofereceu carona até a casa da jovem, que aceitou. Os quatro entraram no Ford Ka, onde já havia outras três pessoas.

Mesmo tendo bebido, William assumiu a direção e, durante o trajeto, um veículo Gol emparelhou com o Ka e começou a acelerar, iniciando uma disputa de corrida em alta velocidade na avenida.

Além da alta velocidade, os motoristas também furaram sinal vermelhos e o Ford Ka acabou por colidir em um poste de energia elétrica.

Roberta morreu na hora e os demais ocupantes do carro foram socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhados para hospitais da cidade.

O carro estaria trafegando a uma velocidade superior a 100 km por hora na via que permite 50 km por hora.

A polícia identificou a placa do carro que concorria com o Ford e o motorista foi identificado e preso dias depois.

Por serem crimes graves, o motorista do Ford Ka teve a prisão decretada, sendo a mesma substituída por prisão domiciliar posteriormente.

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