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Semana inicia com incêndios intensos em dez regiões de Mato Grosso do Sul

O calor na região e a baixa umidade do ar interferem no combate aos incêndios e o número registrado até o momento é o dobro comparado ao início da semana anterior.

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A segunda semana de setembro começou com incêndios intensos em dez regiões de Mato Grosso do Sul. O calor e a baixa umidade do ar dificultam o combate aos incêndios, e o número registrado até o momento é o dobro em comparação ao início da semana anterior.

Conforme dados do boletim emitido pelo Corpo de Bombeiros, o número de incêndios pode ser ainda maior, já que as equipes de combate do Prevfogo do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) não estão registradas nesses dados. Em outro boletim, emitido pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, foram registrados na semana passada 14 focos ativos de fogo sem controle, todos no Pantanal sul-mato-grossense.

Até a noite de ontem (8), foram registrados incêndios na Serra de São Gabriel do Oeste, em áreas de eucalipto em Água Clara e três focos em Miranda.

  • Região de São Gabriel do Oeste: Os focos estão confinados na região de serra, guarnições se mantém em combate ativo para o direcionamento do fogo à extinção.
  • Região de Água Clara: Com o reforço às GIFs continuaram o processo de controle de incêndio destacando atenção por se tratar de área de eucaliptos.
  • Região de Miranda: Foram reforçadas as equipes na região para realizarem o combate,
  • devido às fortes rajadas de vento as quais se ampliaram os focos, que no atual cenário são três frentes de fogos ativos.
  • Regiões do Paraguai Mirim - Corumbá: : Pontos de focos ativos foram plotados na região e foram designados militares que estão no local realizando o combate.
  • Região do Porto Índio - Corumbá: Os focos permanecem ativos e estão concentrados na região de fronteira com a Bolívia. Militares estão mobilizados no local realizando ações para contenção e enfrentamento do fogo.
  • Região do Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema - Naviraí: Há vários focos ativos que estão com o empenho de GCIFs em estratégias de combate direto e indireto.Destaca-se que essa região é uma unidade de conservação da diversidade biológica e cultural da região, utilizado para fins de pesquisa científica. O combate ativo, conta com o uso do Air Tractor do Corpo de Bombeiros na região.
  • Região de Aparecida do Taboado: Foi realizado o combate em uma área de pastagem próximo a área urbana, confinando e extinguindo o mesmo.
  • Região de Aquidauana : Os militares estão realizando combate em dois pontos distintos, um próximo às margens do rio Aquidauana e outro nas proximidades do Córrego Buriti.
  • Região de Apa - Porto Murtinho: Os combates continuam a ser realizados em duas frentes de focos ativos, estrategicamente distribuídos para conter e evitar a propagação das chamas.
  • Parque Estadual das Nascentes do Taquari - Costa Rica: combate em região de Morraria, confeccionados aceiros para confinamento e futura extinção. 
  • Regiões que seguem em monitoramento por drones e satélites: Regiões do Nabileque - Corumbá e Chapadão do Sul.


Combate aos incêndios 

Segundo dados do Corpo de Bombeiros, a Operação Pantanal conta com um efetivo de 142 militares distribuídos em diversas localidades, como Campo Grande, Corumbá, Anastácio, Miranda, Bonito e Porto Murtinho. Desses, 93 estão atuando em campo e 49 desempenham funções no Sistema de Comando de Incidentes (SCI).

Ainda de acordo com o boletim, a operação dispõe do apoio de 78 militares da Força Nacional de Segurança Pública, militares da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro, da Força Aérea Brasileira, 20 militares do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina e 13 militares do Corpo de Bombeiros Militar do Sergipe. 

Complementando o reforço, a Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, agentes do IBAMA, ICMBio, brigadistas do PrevFogo e a Polícia Federal estão envolvidos no combate aos incêndios. Essa colaboração multidisciplinar e interinstitucional tem sido primordial para enfrentar e controlar os incêndios na região do Pantanal.

 

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Peão sofre grave acidente ao cair de touro durante rodeio em MS

Acidente aconteceu na noite desta sexta-feira (4); homem teve fratura facial e está internado

05/04/2025 16h00

Peão sofre grave acidente ao cair de touro durante rodeio em MS

Peão sofre grave acidente ao cair de touro durante rodeio em MS Reprodução - TL Notícias

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Um peão identificado como Johanderson Britto, representante da cidade de Teodoro Sampaio (SP), sofreu um grave acidente durante uma montaria na noite desta sexta-feira (4), na Festa do Peão de Inocência, município localizado a 337 km de Campo Grande. As informações são do portal TL Notícias.

Durante a apresentação, Johanderson foi violentamente atingido pela cabeça do touro e caiu já desacordado dentro da arena. O competidor foi socorrido imediatamente pela equipe de emergência do rodeio.

Ainda inconsciente, foi encaminhado inicialmente ao hospital de Inocência. Porém, devido à gravidade do impacto, precisou ser transferido com urgência ao Hospital Auxiliadora, em Três Lagoas.

Segundo informações preliminares obtidas pelo TL Notícias, Johanderson sofreu fratura facial e foi sedado por recomendação médica. Apesar da gravidade, ele passou a noite estável, sem alterações clínicas.

Em uma publicação nas redes sociais, a mãe de Johanderson pediu orações e agradeceu o apoio que tem recebido:

"Estamos em orações para sua rápida recuperação. Que Deus esteja com ele e com toda a equipe médica."

Veja o vídeo: 

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Construtora é suspeita de extrair basalto sem licença ambiental em MS

Caso sejam confirmadas as infrações, a empresa poderá ser responsabilizada pela extração ilegal e por eventuais danos ao meio ambiente

05/04/2025 14h30

Construtora é suspeita de extrair basalto sem licença ambiental em MS

Construtora é suspeita de extrair basalto sem licença ambiental em MS Divulgação

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Uma construtora é suspeita de realizar a extração e pesquisa de basalto sem as devidas licenças ambientais no município de Deodápolis - localizado a 264km de Campo Grande. Diante da possível irregularidade, o Ministério Público do Estado (MPMS) instaurou um inquérito civil para apurar o caso e investigar se houve dano ambiental.

Segundo a portaria que deu origem ao procedimento, a empresa possui alvará da Agência Nacional de Mineração (ANM) para a pesquisa e exploração do minério. No entanto, a legislação ambiental brasileira exige, além da autorização da ANM, o licenciamento ambiental específico para esse tipo de atividade o que pode não ter sido obtido pela construtora.

Diante destes fatos, o MPMS encaminhou ofícios à Coordenadoria Municipal de Defesa Civil e à Polícia Civil de Deodápolis, solicitando diligências no local da extração. As equipes devem verificar se a atividade está sendo realizada de forma irregular, sem a documentação ambiental necessária.

Após a conclusão das diligências e a análise dos documentos reunidos, o Ministério Público decidirá quais medidas tomar. Caso sejam confirmadas as infrações, a empresa poderá ser responsabilizada pela extração ilegal de basalto e por eventuais danos ao meio ambiente.

O que diz a lei ?

De acordo com o art.10 da Lei nº 6.938/1981 Política Nacional do Meio Ambiente, 'atividades modificadoras do meio ambiente estão sujeitas a licenciamento ambiental prévio'. Esse licenciamento deve ser feito junto ao órgão ambiental competente (municipal, estadual ou federal, dependendo do impacto).

Já o Código de Mineração (Decreto-Lei nº 227/1967) e normas da Agência Nacional de Mineração (ANM) diz que a instituição pode conceder alvarás de pesquisa e autorizações de lavra, mas isso não substitui o licenciamento ambiental.

O empreendedor precisa da licença ambiental emitida pelo órgão ambiental estadual - como é o caso do IMASUL, em MS - antes de iniciar a operação.

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