Cidades

SAÚDE PÚBLICA

Servidores de Hospital Universitário recusam reajuste e iniciam greve em Campo Grande

Devido ao decreto emergencial no município, serviços devem paralisar a partir de segunda-feira (06)

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Servidores do setor de saúde dos Hospitais Universitários de Mato Grosso do Sul iniciaram uma greve na manhã desta quinta-feira (02). A ação servirá para reivindicar 14,07% no reajuste salarial e deve se manter por período indeterminado.

A deflagração da greve foi decidida durante assembleia do Sindicato dos Trabalhadores de Empresas Públicas de Serviços Hospitalares no Mato Grosso do Sul (Sindserh), na última sexta-feira (26). Após três meses de negociação, os servidores rejeitaram a proposta feita pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) que seria de 2,5%.

"Se formos colocar na prática, esse 2,5% são o equivalente a R$14 no auxílio alimentação, não chega nem a R$15", explicou o presidente do Sindserh-MS, Wesley Cassio Goully. 

Em relação à paralisação dos serviços, Goully explicou que devido ao decreto de calamidade pública decretado na última terça-feira (29), os trabalhadores optaram por negociar com a Ebserh na segunda-feira (13) em busca de uma melhor proposta.

Caso não haja um acordo, os trabalhadores pretendem seguir a regulamentação para serviços essenciais, onde a paralisação acontece por etapas, “serão paralisados 50% na área de enfermaria e áreas críticas como UTI, CTI, emergências, serão 30%”, informou Goully.

Outras reivindicações da categoria são a melhora nos benefícios como auxílio-alimentação e auxílio-creche, além da disponibilidade do material de EPI (Equipamentos de Proteção Individual) e insumos básicos, “queremos algo que já deveria ter no dia a dia, várias vezes faltam seringas, lençol, medicamentos e várias outras coisas”, relatou o presidente do Sindserh-MS.

Greve nas Universidades Federais

Durante Assembleia Geral da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (ADUFMS), na manhã desta terça-feira (23), os docentes de Campo Grande votaram "sim" pela adesão - a partir de 1º de maio - à greve nacional que reivindica a recomposição salarial ao nível da inflação.

Além de Campo Grande, essa Assembleia Geral foi realizada em Três Lagoas, Corumbá, Aquidauana, Paranaíba, Chapadão do Sul, Ponta Porã, Nova Andradina e Naviraí, por meio de voto on-line e presencial

Com opções de voto para deflagração da greve sendo "sim" ou "não", 150 foram favoráveis pela adesão, enquanto cinquenta e dois se mostraram contrários à proposta, com apenas duas abstenções registradas. 

Situação de emergência

A Prefeitura Municipal de Campo Grande, decretou situação de emergência, na tarde desta terça-feira (30), por conta do aumento de casos de síndrome respiratória que acarretou superlotação nas Upas e Hospitais. Com duração de 90 dias, durante esse período o município pode adquirir remédios, equipamentos e outros insumos sem a necessidade de licitação. 

De acordo com a secretária municipal de Saúde, Rosana Leite de Melo, em quatro meses, foram registrados 1.033 casos graves de síndrome respiratória na Capital, o equivalente a quase a metade dos casos de 2023. No ano passado, segundo os dados do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs-CG), 3.165 pessoas tiveram casos graves de síndrome respiratória.

A preocupação da secretaria é referente à influenza A, a qual, entre as síndromes respiratórias, tem mais casos registrados em Campo Grande. Dos cinco óbitos que ocorreram nos quatro primeiros meses do ano, quatro eram pacientes que morreram em decorrência da influenza A.

TRAGÉDIA

Ponte entre Tocantins e Maranhão desaba; uma morte é confirmada

Bombeiros buscam por desaparecidos no Rio Tocantins

22/12/2024 19h00

Ponte que liga os estados de Tocantins e Maranhão desabou

Ponte que liga os estados de Tocantins e Maranhão desabou Divulgação / Bombeiros

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A ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, sobre o Rio Tocantins, desabou na tarde deste domingo (22). A ponte liga os estados de Tocantins e Maranhão. O governador do Maranhão, Carlos Brandão, confirmou uma morte, uma pessoa resgatada e dois desaparecidos.

A ponte na BR-226 liga os municípios de Estreito (MA) e de Aguiarnópolis (TO). “Lamentamos pelas vítimas do colapso da ponte que liga o Maranhão ao Tocantins. Até o momento temos um óbito confirmado, uma vítima resgatada, hospitalizada em Estreito, e duas vítimas desaparecidas. Somente com o resultado das operações de mergulho teremos como comprovar o número total de desaparecidos”, escreveu, em publicação nas redes sociais.

“As equipes do nosso governo do Maranhão seguem oferecendo todo o suporte necessário aos técnicos do governo federal, para garantir o socorro e contornar os transtornos causados pela interrupção da via”, acrescentou Brandão.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o colapso ocorreu por volta de 14h50. O Corpo de Bombeiros do Maranhão e do Tocantins estão realizando buscas no rio por pessoas desaparecidas.

O governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, também confirmou que há vítimas, que houve a queda de veículos e motocicletas e que a profundidade no local é acima de 50 metros. “Nos unimos no apoio ao resgate de vítimas”, se manifestou, também pelas redes sociais.

O vão central da estrutura de 533 metros de extensão cedeu e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) alertou para interdição total no local. “Equipes da autarquia estão se deslocando para o local visando avaliar a situação, apurar as possíveis causas e tomar as medidas necessárias”, informou.

Rotas alternativas

O órgão divulgou as rotas alternativas. Os usuários do Tocantins devem acessar a estrada que vai de Darcinópolis a Luzinópolis, chegar na BR-230 e seguir até o km 101 (cidade de São Bento). Em seguida pegar a direita, sentido Axixá e Imperatriz (MA).

Quem vai do Maranhão deve acessar a BR-226 em Estreito até Porto Franco. De Porto Franco os usuários devem seguir pela BR-010 até Imperatriz.

previsão

Semana do Natal será chuvosa em todo o Mato Grosso do Sul, mas calor continua

Segunda-feira tem alerta de perigo para chuvas intensas, enquanto nos demais devem ocorrer as chamadas chuvas de verão, que são pancadas rápidas e isoladas

22/12/2024 18h00

Semana será chuvosa em Mato Grosso do Sul

Semana será chuvosa em Mato Grosso do Sul Foto: Paulo Ribas / Correio do Estado

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O verão mal começou, mas as condições climáticas características da estação já predominam na semana do Natal em Mato Grosso do Sul, com calor e chuvas rápidas e isoladas. Para esta segunda-feira (23), há alerta de perigo potencial de temporais no Estado.

De acordo com o Climatempo, a grande disponibilidade de umidade e de calor que existe sobre o Brasil facilita a formação das nuvens carregadas, com potencial para a chuva forte.

Além disso, a organização da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) será responsável por grande parte da chuva em algumas regiões, de intensidade mais fraca a moderada.

Na segunda, alerta do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) coloca os 79 municípios em perigo potencial de chuvas intensas, entre 20 e 30 milímetros por hora, e ventos de até 60 km/h.

Desta forma, há o risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e descargas elétricas.

Para os demais dias, são esperadas as chamadas chuvas de verão, que são precipitações irregulares, com pancadas de chuvas rápidas e isoladas, mas eventualmente fortes.

O calor continua e a máxima deve ficar acima de 30°C em todo o Estado.

Em Campo Grande, as temperaturas oscilam entre 21°C e 31°C na semana. Há possibilidade de tempestade na segunda-feira, enquanto nos outros dias o céu deve ter períodos de abertura de sol e nublado.

Na regiões oeste, o calor será maior, com máxima prevista de 34°C. No entanto, o início e fim dos dias deve ter temperaturas amenas, com mínima de 18°C, e fazer mais calor na parte da tarde. Deve chover de forma isolada de segunda a sexta.

Coxim, no norte, a semana do Natal será bem chuvosa. Previsão do Inmet aponta para a possibilidade de chuvas e trovoadas ao decorrer de todos os dias, com temperaturas entre 20°C e 34°C.

Verão

Conforme prognóstico do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec), o verão, que começou no último sábado (21), será de calor intenso, forte 'mormaço' e chuvas de rápida duração, as famosas "chuvas de verão".

A estação vai até 20 de março e será marcada por forte calor, que deve superar as médias históricas para o período.

Este cenário favorece a formação de ondas de calor, nos momentos em que não houver ocorrência de nuvens e chuvas.

As chuvas, contudo, deverão ter rápida duração e ocorrer de maneira irregular. Essa irregularidade pode agravar a recuperação das condições hídricas da região, o que acende um alerta para o setor agropecuário.

Conforme o Cemtec, mesmo que as chuvas se mantenham dentro da média histórica no próximos meses, isso não será suficiente para reverter o cenário de seca que afeta a região central do país, incluindo o estado de Mato Grosso do Sul. Nesse sentido, para os pesquisadores, o cenário é de incerteza.

Essa tendência incerta está diretamente relacionada ao fenômeno La Niña. O evento climático provoca o resfriamento das águas do Oceano Pacífico, o que impacta na ocorrência irregular das chuvas e na imprevisibilidade do clima no estado.

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