Cidades

13/01/2023

Sexta-feira 13: por que a data é considerada o dia do azar?

Ano de 2023 tem duas sextas-feiras 13: hoje e outra em outubro

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A sexta-feira 13 é conhecida popularmente e mundialmente como o “dia do azar”. Este dia 13 de janeiro de 2023 cai em uma sexta e é a primeira sexta-feira treze do ano. A outra será em outubro.

A superstição desaconselha que pessoas cruzem por um gato preto na rua, passem debaixo de escadas e quebrem espelhos, pois essas convicções podem causar azar.

Gatos pretos são perseguidos, torturados e mortos em sextas-feiras 13 e halloweens devido às superstições atribuídas ao animal.

O medo específico da sexta-feira 13 é chamado de parascavedecatriafobia ou frigatriscaidecafobia. Já o medo específico do número 13 é chamado de triscaidecafobia.

Diversas crenças e culturas antigas aludem o “13” como um número de má sorte, irregular, infelicidade e sinal de infortúnio.

O dia é considerado amaldiçoado por vários motivos. Alguns deles são:

  • A morte de Cristo ocorreu em uma sexta-feira, conhecida como sexta-feira da Paixão

  • O grande dilúvio ocorreu em uma sexta-feira na tradição judaica

  • A carta de número 13 representa morte no Tarô

  • O Rei francês Felipe IV ordenou perseguição e tortura de templários em 13 de outubro de 1307, sexta-feira

  • Na Santa Ceia reuniram-se 13 pessoas na mesa, sendo que duas delas morreram em seguida por mortes trágicas

Na numerologia, o 12 (numeral antecessor) é considerado um número completo

  • Os 12 meses no ano

  • As 12 tribos de Israel

  • Os 12 apóstolos de Jesus

  • Os 12 deuses do Olimpo

  • Ou os 12 signos do Zodíaco

  • Os conjuntos de mesa para um jantar são compostos por 12 copos, 12 talheres e 12 pratos

A profissional de ciências contábeis, Amanda Fernandes, acredita nas superstições de sexta-feira 13.

“Quando acordo, coloco o pé direito no chão para atrair sorte neste dia. Mas hoje já começou dando tudo errado. Já até chorei”, afirmou. 

O jornalista, Alex Mendes, adora comemorar a sexta-feira 13 e diz que sempre assiste filmes de terror nesta data, à noite. 

"Eu adoro a data. Pra mim, remete ao filme clássico do anos 80, o Sexta-Feira, 13. Hoje, com certeza, vai rolar sala escura, pipoca, silêncio e só os gritos das vítimas dentro da tela", contou. 

Alex é escritor do gênero terror e escolhe as datas de sexta-feira treze para publicar seus livros. O próximo será divulgado em 13 de outubro deste ano, em uma sexta.

"A data é muito icônica para o terror. A aura de um dia amaldiçoado traz uma atmosfera própria para falar a respeito do sobrenatural. Mas eu penso que precisamos trocar essa fama de uma data azarada para uma data de tributo ao terror", disse.

"Graças à evolução moral das pessoas, hoje sabemos que é inconcebível considerar um gato símbolo de má sorte só porque ele nasceu com a pelagem preta. Aos poucos, essas crendices sem sentido vão caindo. Acho que a gente precisa trabalhar pra mudar essa cultura de que a data traz azar", expressou. 

A autônoma Marcia dos Santos Gomes nasceu em uma sexta-feira 13, conta que o parto ocorreu bem e que não acredita em superstição de sexta treze. 

"O parto foi normal e minha mãe sofreu dois dias antes. Desde que nasci não fui muito saudável e de lá para cá só piorou. Não acredito em sexta-feira treze, para mim é um dia como qualquer outro", disse.

A típica sexta-feira 13 também gerou memes nas redes sociais, veja alguns deles:

MATO GROSSO DO SUL

Em pleno período de chuvas, Hidrelétrica Porto Primavera reduz vazão

Com a barragem mais extensa do País (10,2km), redução segue determinação emitida pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e havia sido anunciadano último dia 12, como medida para garantir a "segurança energética" brasileira

20/12/2025 14h14

Usina Hidrelétrica Engenheiro Sérgio Motta, também conhecida como Porto Primavera

Usina Hidrelétrica Engenheiro Sérgio Motta, também conhecida como Porto Primavera Reprodução/Cesp

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Usina Hidrelétrica Engenheiro Sérgio Motta, também conhecida como Porto Primavera, a unidade começou nesta sexta-feira (19) através da Companhia Energética de São Paulo (Cesp) a redução da vazão, para preservar os estoques de água dos reservatórios da bacia do Rio Paraná. 

Com a barragem mais extensa do País (10,2 km), essa redução segue determinação emitida pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e havia sido anunciada pela Cesp no último dia 12, prevista para começar ainda em 15 de dezembro, como medida para garantir a "segurança energética" brasileira. 

"O patamar mínimo defluente será reduzido de forma gradual e controlada, passando dos atuais 4.600 metros cúbicos por segundo para 3.900 m³/s, seguindo diretrizes operacionais do ONS", cita a Cesp em nota. 

Além disso, a Companhia frisa que, durante o processo, será mantido o plano de conservação da biodiversidade que havia sido aprovado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama), e teve início em maio deste ano, para monitoramento do Rio Paraná justamente nos trechos da jusante - parte rio abaixo - da Porto Primavera até a foz do Ivinhema. 

Ou seja, entre outros pontos, equipes embarcadas formadas por biólogos e demais profissionais especializados, devem trabalhar como os responsáveis por acompanhar a qualidade da água, bem como a conservação e comportamento dos peixes locais enquanto durar a flexibilização da vazão. 

Importante frisar a redução adotada também ao final de novembro (24/11) e mantida até 1° de dezembro, a partir de quando houve a retomada gradativa aos patamares originais. 

Problemas com a vazão

Em épocas passadas, como bem acompanha o Correio do Estado, o controle da vazão em Porto Primavera já trouxe prejuízo e revolta de produtores que chegaram a culpar a ONS pelas fazendas alagadas por mais de quatro meses em Batayporã no ano de 2023, por exemplo. 

Nessa ocasião, o problema começou com a abertura das comportas de Porto Primavera no dia 18 de janeiro de 2023, com a usina avisando a Defesa Civil de Batayporã da liberação de até 14,7 mil metros cúbicos de água por segundo. 

Sendo a maior vazão desde o começo do período chuvoso, as águas se somaram ainda à liberação dos cerca de 3 mil metros cúbicos por segundo do Rio Paranapanema, juntando em torno de 18 mil metros cúbicos por segundo. 

Na linha cronológica em 2023, o problema dos alagamentos começou no final de janeiro, indo até o mês de abril diante do fechamento das comportas em 31 de março. 

Quando a água já havia recuado, saindo de boa parte dos nove mil hectares alagados, as comportas foram reabertas na terceira semana de abril, com vazão máxima de dez mil metros cúbicos.

Depois, o aumento da vazão para até 13 mil metros cúbicos chegou a alcançar 14,7 mil m³, sendo que antes disso o volume anterior já havia sido responsável por invadir casas de moradores locais pela terceira vez no ano. 

Estimativas da Defesa Civil de Batayporã à época apontaram que pelo menos sete mil animais tiveram de ser remanejados na região por causa do mesmo problema. E, mesmo depois que a água baixar, são necessários de dois a três meses para que o pasto cresça e esteja em condições para alimentar os rebanhos. 

 

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MATO GROSSO DO SUL

'Cabeça' do tráfico no interior, "Grego" é preso por policiais do Denar

Mandado de prisão foi cumprido contra homem apontado como líder da organização criminosa, há aproximadamente um ano sob a mira de investigações

20/12/2025 13h01

"Grego" foi preso longe aproximadamente 237 quilômetros da Capital, em Três Lagoas Reprodução/PCMS

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Durante cumprimento de mandado de prisão nesta última sexta-feira (19), policiais da Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico (Denar) prenderam um indivíduo popularmente conhecido como "Grego", identificado como o "cabeça" em um esquema de tráfico de drogas no interior de Mato Grosso do Sul, longe aproximadamente 237 quilômetros da Capital. 

Em Três Lagoas, conforme divulgado pela Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, o mandado de prisão foi cumprido contra o homem apontado como líder da organização criminosa, que está sob a mira de investigações há aproximadamente um ano. 

Essas apurações, ainda segundo a PCMS, identificaram uma verdadeira "teia" criminosa que atuava por diversos municípios sul-mato-grossenses, agindo desde o transporte até a distribuição das substâncias entorpecentes. 

Esquema no interior

Informações repassadas pela Denar detalham os levantamentos da Delegacia, que indentificou um transporte do tráfico que começava na região do fronteira da Bolívia, na "Cidade Branca" de Corumbá. 

A partir do "coração do Pantanal", as substâncias eram distribuídas e abasteciam desde Ribas Rio Pardo, Inocência e Três Lagoas, chegando até mesmo à "Cidade Morena" Capital do MS, tudo através de "rotas previamente definidas e com divisão de tarefas entre os integrantes do grupo", explica a PCMS em nota. 

Além disso, segundo apurado nas investigações, até mesmo casas de prostituições serviriam como pontos usados pelo grupo, servindo especialmente como espaços para a comercialização dos entorpecentes, mas também para movimentar os valores ilícitos e dificultar o restreamento do dinheiro movimentado pela quadrilha. 

Com as investigações a autoridade policial pÔde representar pela prisão preventiva de "Grego", o que foi deferido pelo Poder Judiciário, para posterior monitoramento prévio realizado pelos agentes policiais em Três Lagoas. 

Como esse investigado cumpria uma pena em regime aberto, os policiais identificaram que ele não estaria residindo nos endereços cadastrados e, após a confirmação da sua localização o homem pôde ser preso preventivamente. 

"Cabeças caindo"

Essa, vale lembrar, não é a primeira vez neste ano que forças de segurança pública sul-mato-grossenses "derrubam" indivíduos identificados como "cabeças" em esquemas criminosos. 

Ainda em agosto as polícias Civil, Militar e Rodoviária Federal (PC, PM e PRF), junto da  Coordenadoria de Perícias e Grupo Aéreo, prenderam Melquisedeque da Silva no município de Sonora, a 360 quilômetros de Campo Grande. 

Investigações identificaram esse homem como o então atual líder do PCC (Primeiro Comando da Capital) no município, envolvido em um caso recente de homicídio na cidade de Coxim.

Já no começo desse mês, agentes da Polícia Federal prenderam em Três Lagoas um portugês foragido do País lusitano, incluído inclusive na difusão vermelha da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol), "condenado por estar envolvido em uma rede transnacional de distribuição de entorpecentes", segundo a PF. 

Além disso, há cerca de dez dias a Operação "Casa Bomba II" também prendeu chefes de organização criminosa, em uma ação que envolveu helicóptero, o batalhão de choque e o Canil.

Foram cumpridos dois mandados de prisão para os chefes da organização, e outras quatro pessoas foram conduzidas à Delegacia de Maracaju por estarem com porções fracionadas da ‘mercadoria’.

 

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