Cidades

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Silvio Santos deixou fortuna de R$ 6,4 bilhões, dizem herdeiras à Justiça

As herdeiras de Silvio Santos são Iris Abravanel, Patrícia Abravanel, Rebeca Abravanel, Cintia Abravanel, Silvia Abravanel, Daniela Beyruti e Renata Abravanel

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As herdeiras de Silvio Santos (1930-2024) revelaram em ação na Justiça contra o governo de São Paulo o valor total da fortuna deixada pelo empresário e apresentador, que morreu em agosto de 2024.

O motivo da briga foi o pagamento de um imposto de R$ 17 milhões, que é cobrado para a liberação de R$ 429 milhões de Silvio Santos, que estão no exterior. A Justiça paulista já concedeu liminar até uma decisão final ser tomada.

Iris Abravanel, viúva de Silvio Santos, e as filhas do apresentador –Patrícia Abravanel, Rebeca Abravanel, Cintia Abravanel, Silvia Abravanel, Daniela Beyruti e Renata Abravanel– dizem que a fortuna total de Silvio é de R$ 6,4 bilhões.

O valor é citado pelo escritório de advocacia que defende a família na ação contra o governo paulista e em documentos da ação, obtidos pela coluna e assinados pelas herdeiras. A Justiça negou segredo no caso.

Hoje, são duas ações em vigor: uma na qual são declaradas os bens deixados por ele, e outra, referente aos impostos pela transmissão de bens. É este segundo que tem mais dado dor de cabeça para a família Abravanel.
Segundo o documento da família, o valor do inventário se concentra em seis holdings: SS Participações (R$ 5,5 bilhões), Sisan Participações (R$ 868 milhões), Sisan Empreendimentos (2,6 milhões), Hemusa Participações (R$ 1,8 milhão), Hemusa Empreendimentos (R$ 464 mil) e a DPR (R$ 10,7 milhões).

O valor soma também o dinheiro que está fora do Brasil. Como já havia mostrado o F5 em agosto de 2024, somente de patrimônios declarados em juntas comerciais, Silvio Santos tinha pelo menos R$ 3,9 bilhões em bens, imóveis e valor de mercado de empresas.

A Justiça de São Paulo quer marcar uma audiência de conciliação, para saber se é possível um acordo entre as partes que finalize as duas ações. Ainda não há uma data para quando isso possa acontecer.
A coluna procurou o escritório que representa a família Abravanel na ação, mas ainda não obteve retorno. Caso o faça, a reportagem será atualizada.

TRANSPORTE COLETIVO

Justiça dá 15 dias para prefeitura reajustar tarifa de ônibus em Campo Grande

Reajuste deveria ter ocorrido em outubro e juiz estipulou multa diária de R$ 50 mil por dia, caso prefeitura não cumpra decisão

12/01/2025 16h31

Prefeitura tem o prazo de 15 dias para reajustar tarifa do transporte coletivo

Prefeitura tem o prazo de 15 dias para reajustar tarifa do transporte coletivo Gerson Oliveira / Correio do EStado

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O juiz Marcelo Andrade Campos Silva, da 4ª Vara de Fazendas Públicas e de Registros Públicos deu o prazo de 15 dias para que a Prefeitura de Campo Grande reajuste a tarifa de ônibus, que deveria ter ocorrido em outubro do ano passado, sob pena de multa diária de R$ 50 mil até que o reajuste seja efetivado.

O último reajuste do passe de ônibus ocorreu em março do ano passado, quando passou de R$ 4,65 para R$ 4,75.

A decisão leva em consideração o contrato de concessão, assinado em 2012, que definiu outubro como data-base para os aumentos anuais.O reajuste deveria haver naquele mês em 2024, o que não foi feito.

Por isso, o Consórcio Guaicurus entrou com embargo de declaração na Justiça, por descumprimento, no qual o juiz deu o prazo para o reajuste.

“Intime-se o requerido [Prefeitura], pessoalmente para que,no prazo de 15 dias, comprove nos autos o efetivo reajuste da tarifa que deveria ter ocorrido no mês de outubro do ano passado, sob pena de aplicação de multa diária de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), até o efetivo reajuste”, diz a decisão.

O novo valor da tarifa deve ser definido através de novos cálculos, já que nem a tarifa técnica, valor que é usado como base para a tarifa pública, ainda não foi divulgado pela administração. A tarifa técnica, esta tarifa é de R$ 5,95.

A decisão do juiz, no entanto, não tem relação com o reequilíbrio do contrato de concessão do transporte público, já que este tema aguarda que uma perícia judicial nas contas da concessionária seja realizada. A análise começou em dezembro e ainda deve demorar para ser concluída.

IMBRÓGLIO

Essa ação judicial do consórcio contra a prefeitura começou a tramitar em 2023, quando a juíza Cíntia Xavier Letteriello, da 4ª Vara de Fazenda Pública e de Registros Públicos de Campo Grande, acatou pedido do Consórcio Guaicurus em ação que solicitava o reequilíbrio do contrato de concessão e a manutenção da data-base para outubro.

Porém, em dezembro do mesmo ano, o desembargador Eduardo Machado Rocha cassou a decisão, acatando argumento de que os empresários, ao contrário do que alegavam, estavam obtendo lucros acima do previsto em contrato. 

No entanto, em janeiro de 2024, o mesmo magistrado voltou atrás e manteve a decisão da juíza de primeiro grau.

A prefeitura, então, entrou com um pedido de suspensão de liminar ao presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) e, no início de fevereiro do ano passado, o desembargador Sérgio Martins concordou com o fato de que a medida poderia impactar em um aumento exorbitante na tarifa de ônibus e derrubou a decisão do seu colega desembargador.

Logo após a publicação de Martins, o caso subiu para o Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde a ministra Maria Thereza de Assis Moura, em decisão liminar, cassou a decisão do presidente da Corte, por entender que ele não tinha competência legal para suspender uma decisão que um colega seu já havia dado. Com isso ela restabeleceu a decisão de Rocha.

Entretanto, o processo ficou parado no STJ até ser julgado pela Corte Especial, o que ocorreu em novembro. Com a medida, o presidente do TJMS, assim que retornou de seu afastamento, reconheceu a sentença e deu fim a reclamação feita pela Prefeitura de Campo Grande.

Com essa publicação, o Consórcio Guaicurus agora tentou fazer valer essa decisão, alegando que a determinação de outubro de 2023 deve ser executada e conseguiu a decisão favorável, porém, apenas em relação ao reajuste anual.

Dourados

Ao sair de balada, mulher tem carro roubado, é amarrada e mantida em matagal

Vítima foi abordada por um homem armado enquanto se deslocava até o veículo, que estava estacionado; ela passou mais de uma hora com o criminoso

12/01/2025 14h57

Caso foi registrado na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) de Dourados

Caso foi registrado na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) de Dourados Reprodução: Dourados News

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Uma mulher de 41 anos teve o carro, bolsa e carteira roubados, e ainda foi mantida amarrada em um matagal durante a ação dos criminosos, durante a madrugada deste domingo (12). O caso aconteceu em Dourados, município cerca de 231 km distante de Campo Grande.

Conforme consta no Boletim de Ocorrência, a vítima saía de um barzinho, por volta das 2h40 da madrugada, quando foi abordada por um homem armado, que anunciou o assalto. Ele pediu que a vítima, que tinha acabado de se aproximar de seu carro, um Chevrolet Onix que estava estacionado na rua Albertino Ribeiro Dauzaquer, fosse para o banco de trás, e assumiu o controle do veículo.

Ele levou a vítima a um local próximo aos bairros Parque do Lago e Jardim Flórida, e a deixou trancada no veículo. A mulher não soube dizer o local exato, visto que o homem mandou que ela ficasse com a cabeça abaixada, e ameaçou matá-la caso ela "tentasse algo". Ela também não soube informar quanto tempo ficou presa no carro.

Quando voltou para o banco do motorista, o homem tranquilizou a vítima, dizendo que iria usar o carro apenas para transportar droga. Ele saiu em direção à rua General Osório, virando à direita duas quadras antes, sentido a uma "matinha". Chegando no local, ele pediu para a vítima descer, a levou para dentro da mata e a amarrou, utilizando um pano. O homem pediu ainda que ela ficasse sentada e de cabeça baixa.

A mulher disse à polícia que ficou sentada no local por meia hora antes de ouvir outros veículos se aproximarem. Nisso, o assaltante entregou o veículo dela para outra pessoa, e ficou "de plantão" no local cuidando a vítima. Ele chegou a dizer que ela só poderia se levantar na hora em que "estivesse tudo tranquilo".

Depois de mais alguns minutos, desamarrou a vítima e saiu com ela a pé no sentido bairro Quarto Plano. Algumas quadras depois, a liberou.

Pelo choque, a mulher não soube descrever muitos detalhes sobre o autor, dizendo apenas que ele tinha aproximadamente 1,70 m de altura e utilizava boné. Ela também não soube informar qual a arma utilizada pelo homem.

Além do carro, foram levados um aparelho celular, documentos pessoais, cartões de crédito, uma bolsa e chaves.

A ocorrência foi registrada pela vítima no início da manhã, pouco após o ocorrido.

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