Cidades

Alerta na Saúde

Superlotação: Hospitais estão atendendo pacientes no corredor e sem vagas para UTIs em Campo Grande

Pacientes pelos corredores e leitos de UTIs pediátricas e de adultos lotados, os hospitais que atendem pelo SUS em Campo Grande estão sobrecarregados

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Em decorrência do aumento de casos de Síndrome Aguda Respiratória Grave, hospitais estão atendendo a demanda acima da capacidade em Campo Grande. Como no caso do Hospital Regional, que está com a unidade de terapia intensiva pediátrica, com 100% das vagas ocupadas.

A reportagem recebeu imagens de pacientes em macas nos corredores do Hospital Regional, que ao ser questionado confirmou a situação na segunda-feira (14), entretanto, alegou que as macas nos corredores estão concentradas no Pronto Atendimento Médico (PAM).

"É importante destacar que, mesmo diante da alta demanda oriunda da regulação municipal, a instituição presta toda a assistência médica e assistencial necessária a cada paciente que busca por atendimento", diz a nota.

O Hospital Regional de Mato Grosso do Sul, afirmou que recebeu pacientes que ultrapassou a capacidade. Segundo informaram, são 46 pacientes recebendo atendimento nos corredores do Pronto Atendimento Médico.

A situação mais alarmante fica em torno das UTIs pediátricas e adultas que atingiram 100% da capacidade em ocupação de leitos. 

Santa Casa

A Santa Casa informou que nos últimos vinte dias, por conta da gripe, ocorreu um aumento gradativo de internação de crianças.

Além disso, a ala vermelha está atendendo com a capacidade máxima, pacientes com estado de saúde considerado graves, e conforme informado em coletiva, pela secretária municipal de Saúde, Rosana Leite, até pacientes adultos intubados por conta da gripe. A área verde também está com ocupação acima do esperado.

No momento o município de Campo Grande aguarda a abertura de novos leitos de UTIs Pediátrica, na Santa Casa, para atender o alto número de crianças que estão sendo acometidas pela síndrome aguda respiratória. 

"A Santa Casa está à disposição, como sempre, para bem atender a população sul-mato-grossense. É necessário frisar que os leitos disponibilizados serão de enfermaria, baixa e média complexidade, e não de cuidados intensivos (CTI)", informou a Santa Casa.

Hospital Universitário

Outro que passa por superlotação é o Hospital Universitário, não apenas pela gripe, envolvendo diversas alas críticas. 

Desafogar o sistema

A prefeita Adriane Lopes (PP), em conversa com o Correio do Estado, informou que em uma tentativa de desafogar a superlotação dos hospitais da Capital, as Unidades de Atendimento Básico (UPA), foram transformadas em "mini hospitais", em uma tentativa de responder ao grande número de pessoas que procuram atendimento.

A reportagem entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), para saber como está o fluxo de atendimento médio nas Upas, e com relação ao decreto de emergência, publicado no dia 30 de abril, para saber quais ações foram tomadas como:

  • Compras de insumos;
  • Aquisição de equipamentos;
  • Remédios, entre outros;

Assim que receber a resposta será atualizado na matéria. O espaço segue em aberto. 

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insatisfação

Negociação salarial nao evolui e policiais civis param nesta quinta-feira (19)

Paralisação será de 24 horas e somente atendimentos mergenciais serão feitos nas delegacias de todo o Estado, segundo o sindicato da categoria

18/09/2024 23h38

Manifestações de policiais civis estão ocorrendo desde o final de agosto, mas até agora houve pouca evolução na negociação

Manifestações de policiais civis estão ocorrendo desde o final de agosto, mas até agora houve pouca evolução na negociação

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Em protesto ao que chamam de descumprimento de promessas de melhorias salariais, os policiais civis de Mato Grosso do Sul promovem nesta quinta-feira (19) uma paralisação de 24 horas nos atendimentos das delegacias, iniciando às 8 horas e encerrando no mesmo horário de sexta-feira (20). 

As mobilizações do sindicato da categoria, o Sinpol, começaram ainda em agosto e têm o objetivo de pressionar o governo estadual a cumprir a promessa de valorização salarial da categoria e reconhecer a importância do trabalho dos policiais civis. Eles reivindicam melhorias que garantiriam reajustes da ordem de 69% em seus vencimentos. 

A categoria afirma ter o 19º pior salário do País e reivinca aumento no salário inicial de R$ 5 mil para R$ 6,5 mil. Além disso, exige o pagamento de auxílio saúde semelhante ao que que está sendo pago aos delegados, da ordem de R$ 2 mil mensais. 

Conforme a direção do Sinpol, a paralisação não afetará os serviços essenciais, como atendimento a crianças, idosos, medidas protetivas e casos de flagrante delito. O Sinpol garante que a segurança pública será mantida e os casos mais urgentes serão atendidos.

"O Sinpol conclama todos os policiais civis, filiados ou não, a se unirem ao movimento, demonstrando a força da categoria e a necessidade de uma resposta urgente do governo", afirma o presidente do Sinpol-MS, Alexandre Barbosa.

Está prevista uma manifestação da categoria a partir das 07:30 horas em frente à Depac Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro, na Rua Padre João Crippa. 
 
Além dos reajuses salariais, a categoria exige novas contratações, pois alega déficit de  900 profissionais para os cargos de investigadores e escrivães. 
Atualmente, o Estado possui 1,6 mil profissionais, entre escrivães e investigadores. Conforme a categoria, o necessário para atender a demanda seria de 2,5 mil trabalhadores.

Cidades

Oito em cada dez municípios têm risco alto ou muito alto para sarampo

Brasil chegou a ser certificado como país livre do sarampo em 2016

18/09/2024 21h00

Agência Brasil

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Ao menos 4.587 municípios foram classificados como em alto risco para sarampo, enquanto 225 foram categorizados como em risco muito alto, totalizando 86% das cidades em todo o país com risco elevado para a doença. Há ainda 751 municípios listados com risco médio e apenas quatro com baixo risco. Os dados foram apresentados nesta quarta-feira (18) durante a 26ª Jornada Nacional de Imunizações, em Recife.

Ao comentar o cenário, a coordenadora de Imunização da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), Flávia Cardoso, lembrou que o Brasil chegou a ser certificado como país livre do sarampo em 2016, mas perdeu o status em 2019 após voltar a registrar a circulação do vírus por um período superior a 12 meses. “Em 2022, o Brasil estava endêmico para sarampo e, em 2023, passou para o status de país pendente de reverificação”, explicou. 

Segundo Flávia, em maio deste ano, a Comissão Regional de Monitoramento e Reverificação do Sarampo, da Rubéola e da Síndrome da Rubéola Congênita nas Américas esteve no país e fez uma série de recomendações, incluindo ampliar a sensibilidade na definição de casos suspeitos de sarampo. A entidade pede que o país apresente o número de amostras recebidas de pacientes com febre e exantema e quais foram os diagnósticos de descarte.

De acordo com a coordenadora, a comissão destacou que, embora a cobertura vacinal tenha melhorado tanto para o sarampo quanto para a rubéola, por meio da tríplice viral, em alguns estados o progresso foi mínimo ou mesmo negativo. A situação no Rio de Janeiro, no Amapá, no Pará e em Roraima foi classificada pela entidade como muito preocupante para a manutenção da eliminação do sarampo e da rubéola no país. 

Também foi recomendado que o Brasil padronize um fluxograma de resposta rápida a casos suspeitos, tomando como base o caso recente de sarampo detectado no Rio Grande do Sul, importado do Paquistão. Por fim, a comissão sugere articular junto ao Ministério do Esporte e ligas esportivas a vacinação de atletas brasileiros, a exemplo do que foi feito previamente aos Jogos Olímpicos de Paris este ano. 

“Foi feita ainda a recomendação de buscas ativas integradas de casos de sarampo e rubéola com poliomielite e paralisia flácida em menores de 15 anos”, disse Flávia, ao citar que as ações servem para fortalecer a vigilância a nível municipal. 

Em junho deste ano, o país completou dois anos sem casos autóctones, ou seja, com transmissão em território nacional, do sarampo. Com isso, o país espera retomar a certificação de 'livre de sarampo'

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