Cidades

Cassilândia

Ventos acima de 70 km/h causam estragos em cidade do interior

A tempestade que atingiu Cassilândia na tarde de hoje deixou um rastro de destruição, com árvores arrancadas e casas destelhadas

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Uma tempestade com rajadas de vento acima de 70 km/h atingou o município de Cassilândia na tarde desta quinta-feira (24), arrancou árvores e derrubou muros de residências, deixando um rastro de destruição pelas ruas da cidade.

Segundo informações do site Cassilândia Notícias, o bairro Laranjeiras foi o mais afetado pelos ventos. 

A auxiliar de cozinha Fabiana Ferreira da Silva, de 27 anos, levou um susto ao chegar em casa e encontrar o imóvel destelhado.

"Levou tudo. Está tudo no chão. Estou sem nada, sem roupa, sem comida. Só consegui salvar a máquina de lavar roupa, a cama de casal e a geladeira", relatou Fabiana, visivelmente abalada.

Fabiana mora na residência com a sua filha,  Angela Gabriela, de 11 anos, disse que não estava em casa e ficou sabendo pela vizinha. 

"Chorei muito. Fiquei desesperada, porque é uma vida que acaba em um momento. Fiquei muito abalada. Não é fácil", disse. 

"Não estava em casa, mas vimos a chuva e a ventania forte. Depois que a chuva parou, a vizinha foi me avisar. Um vizinho teve um muro derrubado e várias árvores caíram. Vimos que no centro da cidade outra casa também foi derrubada", completou.

Rastro de destruição pela cidade 

Conforme informações do site local, a destruição causada pela ventania é observada por toda a cidade. Árvores foram arrancadas em diversas regiões, bloqueando vias e caindo sobre veículos. Além disso, a cidade ficou sem energia elétrica por quase duas horas, prejudicando residências, comércios e serviços essenciais.

Segundo informações meteorológicas do Inmet, choveu em Cassilândia 15,4mm e os ventos atingiram 71,28km/h. 

Equipes da Prefeitura e da Defesa Civil enviaram trabalhadores às ruas para contabilizar os desvios. Até o momento, não há relatos de danos graves, mas os prejuízos materiais foram consideráveis. Recomenda-se que os moradores evitem circular nas áreas mais afetadas até que a situação seja completamente normalizada.

E o tempo? Como fica? 

Um ciclone extratropical que está se formando no sul do país mudou o clima em Mato Grosso do Sul. De acordo com informações do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), Cassilândia e mais 17 municípios do estado estão sob alerta laranja para perigo de tempestade, com ventos que podem atingir entre 60 e 100 km/h.

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Campo Grande

Prefeitura doa seis terrenos para ampliação de complexo penitenciário da Agepen

Ao todo, foram doados 15,3 mil m², terrenos localizados nas ruas Piraputanga, Osasco e Atibaia

06/03/2025 18h00

Divulgação/ Agepen

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A Câmara dos vereadores de Campo Grande aprovou nesta quinta-feira (6), o  Projeto de Lei 11.671/25, que autoriza a doação de seis terrenos públicos à Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) para regularização do complexo penitenciário atual.  Ao todo, foram doados 15,3 mil m², terrenos localizados nas ruas: Piraputanga, Osasco e Atibaia.  

A doação dos imóveis servirá para “regularizar o patrimonio" da Agepen, para que a pasta receba os recursos federais que possibilitem ampliar o complexo penitenciário, o que já está  previsto em ofício.

Os terrenos são adjacentes ao atual complexo, e estão localizados no Jardim Noroeste. As doações serão concretizadas após publicação oficial no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande). 

No início deste mês o Governo do Estado oficializou a regulamentação dos uniformes da Polícia Penal de Mato Grosso do Sul por meio de decreto oficial. A medida visava a produção da vestimenta, da Agepen reservou um investimento de R$ 2,7 milhões destinados a uniformes e R$ 335,1 mil a distintivos.

A regulamentação estabelece diretrizes para a padronização das vestimentas, distintivos, insígnias e condecorações dos policiais penais, garantindo maior identidade institucional e segurança aos servidores.

Além da identificação visual, o uso do uniforme tem como principais objetivos:

  • proteção dos servidores, funcionando como Equipamento de Proteção Individual (EPI);
  • fortalecimento da identidade institucional da Polícia Penal;
  • facilidade no reconhecimento dos agentes durante o exercício da função;
  • ergonomia e conforto, adaptando-se às condições climáticas e à natureza do trabalho;
  • funcionalidade e utilidade, de acordo com a atividade exercida.

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VEJA VÍDEO

Motoristas que disputaram racha que terminou em morte vão à júri popular em abril

Durante disputa de racha na Avenida Júlio de Castilho, homem bateu carro em poste e passageira morreu, em 2022; Veja vídeo

06/03/2025 17h44

Durante racha, motorista perdeu o controle da direção, bateu em poste e passageira morreu

Durante racha, motorista perdeu o controle da direção, bateu em poste e passageira morreu Foto: Naiara Camargo / Arquivo

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William Goes Abbade, 39 anos, e Olliver Richerd Ferreira Siebra, 22 anos, que disputaram um racha que causou a morte de uma jovem de 25 anos, irão a júri popular no dia 3 de abril, a partir da 8h, segundo decisão do juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª Vara do Tribunal do Júri.

O caso aconteceu no dia 16 de abril de 2022, na Avenida Júlio de Castilho, em Campo Grande.

De acordo com a sentença de pronúncia, William irá responder por homicídio doloso, tentativa de homicídio, dirigir embriagado e por participar de racha.

Ele dirigia um Ford KA, ocupado por sete pessoas, incluindo ele, onde estava Roberta da Costa Coelho, que morreu após o carro bater contra um poste de energia.

O outro motorista envolvido na disputa automobilística, Olliver, dirigia um Gol e irá responder por participar de racha, omissão de socorro às vítimas e dirigir sem carteira nacional de habilitação (CNH).

O juiz considerou que a materialidade e autoria do crime ficaram comprovadas por meio de laudos periciais e depoimentos de testemunhas durante a fase de instrução do processo.

A sentença de pronúncia saiu em 2023, quando o juiz definiu que os acusados iriam a júri popular. Desde então, houve a interposição de diversos recursos, todos negados.

Olliver aguarda o julgamento em liberdade, enquanto William cumpre prisão domiciliar. O juiz determinou que ele seja escoltado no dia do julgamento.

 

Racha

O acidente ocorreu na madrugada do dia 16 de abril, em trecho da avenida Júlio de Castilho, região do Jardim Panamá.

William Goes Abbade era motorista do Ford Ka que bateu em um poste de energia elétrica.

O carro dele era ocupado por sete pessoas, incluindo ele. Uma das passageiras, Roberta da Costa Coelho, 25, morreu na batida.

Segundo a denúncia, Roberta estava com o namorado em uma tabacaria e, quando decidiram se retirar do local, encontraram um amigo e William bebendo do lado de fora.

Eles passaram a conversar e o motorista ofereceu carona até a casa da jovem, que aceitou. Os quatro entraram no Ford Ka, onde já havia outras três pessoas.

Mesmo tendo bebido, William assumiu a direção e, durante o trajeto, um veículo Gol emparelhou com o Ka e começou a acelerar, iniciando uma disputa de corrida em alta velocidade na avenida.

Além da alta velocidade, os motoristas também furaram sinal vermelhos e o Ford Ka acabou por colidir em um poste de energia elétrica.

Roberta morreu na hora e os demais ocupantes do carro foram socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhados para hospitais da cidade.

O carro estaria trafegando a uma velocidade superior a 100 km por hora na via que permite 50 km por hora.

A polícia identificou a placa do carro que concorria com o Ford e o motorista foi identificado e preso dias depois.

Por serem crimes graves, o motorista do Ford Ka teve a prisão decretada, sendo a mesma substituída por prisão domiciliar posteriormente.

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