Cidades

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Terremoto no Japão mudou o eixo da Terra e encurtou os dias

Terremoto no Japão mudou o eixo da Terra e encurtou os dias

BRUNA LUCIANER

05/04/2011 - 10h25
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Um terremoto de 8,9 graus na escala Richter, milhares de mortos, um país parcialmente destruído e 1,26 microssegundo a menos no seu dia. Definitivamente, você é a pessoa menos impactada nessa história toda.

O tremor do dia 11 de março aconteceu porque duas placas tectônicas localizadas sob o Oceano Pacífico se moveram, “entrando uma debaixo da outra”. O Japão sentiu o impacto equivalente a 27 mil bombas atômicas e penou frente às ondas de 10 metros formadas em alto-mar.

Talvez para atentar a população sobre as dimensões do desastre, cientistas e mídia pautaram seus discursos nas consequências que pudessem pesar mais frente à opinião pública: a mudança no eixo da Terra e a diminuição da duração dos dias em algumas microfrações de segundo. “Esses dados foram divulgados para causar impacto, para dar a dimensão exata do desastre”, estima o professor Lucas Vieira Barros, chefe do Observatório de Sismologia da Universidade de Brasília (UnB).

Para resumir: o terremoto japonês pode ter feito a Terra girar um pouco mais rápido, diminuindo a duração dos dias em cerca de 1,26 microssegundo – um microssegundo equivale a milionésima parte de um segundo. Além disso, o tremor teria deslocado o eixo do planeta em aproximadamente 8 centímetros. A suspeita é do cientista  Richard Gross, do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, a agência espacial americana.

“A rotação da Terra muda a todo tempo, não só como resultado de abalos sísmicos, mas também com os efeitos das mudanças nos ventos da atmosfera e das correntes oceânicas”, disse Gross em entrevista ao site Astrofísicos. “Ao longo de um ano, a duração do dia aumenta e diminui em cerca de um milésimo de segundo, ou aproximadamente 550 vezes maior do que a mudança provocada pelo terremoto japonês. A posição do eixo da Terra também muda o tempo todo, por cerca de 1 metro ao longo de um ano, ou cerca de seis vezes mais do que a mudança que deveria ter sido causada pelo terremoto no Japão”, finaliza.

De acordo com o professor Lucas Viera Barros, seriam necessários milhares de tremores como o do Japão para diminuir um mísero segundo na duração dos dias. “O tremor aconteceu e foi realmente gravíssimo. Mas não significará absolutamente nada no nosso cotidiano e não teve ou terá nada a ver com mudanças climáticas”, enfatizou.

Cidades

Exército nega irregularidade em visitas a presos no Inquérito do Golpe

Visitas são feitas conforme regras militares, diz corporação

26/12/2024 20h00

Agência Brasil

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O Exército negou, nesta quinta-feira (26), irregularidades nas visitas de familiares e advogados aos presos no inquérito que apura a tentativa de instauração de um golpe de Estado no país após as eleições de 2022.

As explicações foram enviadas ao Supremo Tribunal Federal (STF) após o ministro Alexandre de Moraes pedir que a corporação informe se os generais Braga Netto e Mario Fernandes, além dos tenentes-coronéis Rodrigo Bezerra Azevedo e Hélio Ferreira Lima, estariam recebendo visitas diárias de parentes e advogados sem autorização judicial.

De acordo com ofício do Comando Militar do Leste, não há irregularidades nas visitas, que ocorreram conforme as regras militares. De acordo com as informações prestadas, Fernandes recebeu visitação às segundas, quartas e sextas-feiras e aos domingos. As visitas a Braga Netto ocorreram às terças e quintas-feiras e aos domingos.

"Esta divisão de Exército esclarece que não há que se falar em visitação diária por ocasião da custódia do general de brigada Mario Fernandes, tampouco do general de Exército Walter Souza Braga Netto. Neste sentido, salvo outro juízo, não houve desrespeito ao regulamento de visitas estabelecido nesta OM [organização militar]", declarou o Exército.

No mês passado, Mario Fernandes, Rodrigo Bezerra e Hélio Fernandes foram presos no Rio de Janeiro e transferidos para Brasília. Braga Netto continua detido na capital fluminense.

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Golpe

Estelionatário se passa de médico e idosa perde R$ 4,2 mil em MS

Criminoso relatou que valor seria destinado a compra de medicamentos para seu esposo, que está internado

26/12/2024 18h31

Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário Centro, onde o caso foi registrado

Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário Centro, onde o caso foi registrado Divulgação Depac

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Uma idosa de 74 anos perdeu R$ 4,6 mil após cair em golpe na manhã desta quinta-feira (26), em Campo Grande.

Conforme boletim de ocorrência, o criminoso entrou em contato por telefone se passando por um médico. Ele justificou a ligação para informar a suposta necessidade de compra de medicamentos. Os remédios seriam destinados a seu marido, que de fato está internado na Santa Casa de Campo Grande desde o dia 9 de dezembro.

Além dos medicamentos, o criminoso informou à vítima que seu marido também precisava urgentemente de um novo aparelho hospitalar. Nesse sentido, ele solicitou duas transferências bancárias, uma de R$ 4 mil e outra de R$ 600 reais. Os pedidos foram prontamente atendidos pela idosa, que preocupada com a saúde de seu marido, não cogitou ser um golpe no momento.

Ao tentar transferir o valor, contudo, a idosa enfrentou problemas e não conseguiu realizar o depósito. Assim, ela pediu a seu irmão fazer o pagamento.

Momentos depois, ao entrar em contato com seu marido, a idosa percebeu que foi vítima de um golpe. Após este momento, a vítima reembolsou seu irmão e posteriormente procurou a Polícia Civil para relatar a situação.

O caso está registrado como crime de estelionato e está em investigação.

Idosa cai em golpe e perde R$ 13,2 mil na véspera de Natal em MS

Uma idosa de 60 anos caiu em um golpe e perdeu R$ 13,2 mil reais nessa terça-feira (24), véspera de Natal, em Dourados, interior de Mato Grosso do Sul.

Conforme o boletim de ocorrência, a vítima recebeu duas ligações de uma pessoa que se identificou como mecânico. Na chamada, o estelionatário informou que estava socorrendo uma pessoa conhecida da família, que supostamente estava parado na estrada com problemas em seu veículo.

O criminoso ainda revelou uma falsa surpresa: o suposto conhecido estava se dirigindo a casa da idosa. A vítima então prontamente passou a colaborar com o criminoso. Inicialmente, o golpista pediu R$ 2 mil, que supostamente seria para a compra de peças do veículo.

Ainda segundo o registro policial, assim que recebia o depósito solicitado, o estelionatário relatava um problema diferente no carro. Depois do primeiro Pix, ele pediu mais um de R$ 2 mil, depois um depósito de R$ 4,5 mil e outro de R$ 5,2 mil. Por fim, ele entrou em contato novamente e pediu à idosa uma transferência de R$ 1,5 mil. 

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