Cidades

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Trad volta de mãos vazias de Brasília

Trad volta de mãos vazias de Brasília

Redação

05/03/2010 - 07h11
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A peregrinação do prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad por Brasília, ontem, foi infrutífera. Ele voltou a Campo Grande de mãos vazias, pois não garantiu os R$ 33 milhões pleiteados para recuperar os estragos das chuvas que caíram na Capital nos últimos três meses, principalmente da tromba d’água de sábado. Depois de reuniões com os ministros Geddel Vieira Lima, da Integração Nacional, e de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, a decisão sobre a liberação do recurso vai depender do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para agilizar a liberação dos recursos, o prefeito declarou “situação de emergência”, nesta semana – após as chuvas intensas do último final de semana –, e com os dados técnicos esteve reunido com o ministro da Integração. Nelsinho mostrou fotos, documentos e projetos de recuperação das áreas afetadas. Depois do encontro, Nelsinho afirmou que “há empenho político para resolver a questão”, explicando que Geddel se comprometeu a liberar o recurso, desde que exista dotação orçamentária. Hoje, o ministro da Integração não tem dinheiro para atender aos municípios afetados por calamidades. No mês passado, houve a liberação de crédito extraordinário por meio da Medida Provisória 480, que garantiu R$ 394 milhões para que o ministério fizesse obras preventivas de desastres, socorro e assistência às pessoas atingidas por desastres ambientais. Medida Provisória Ontem, no período da tarde, o prefeito esteve com o ministro Padilha, ao qual explicou a demanda de Campo Grande. “Há o compromisso de apoio político de Padilha para que o presidente edite nova medida provisória”, disse Nelsinho, destacando que Padilha se mostrou solícito, mas que a decisão dependeria ainda do ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, comandado por Paulo Bernardo – ex-secretário do ex-governador José Orcírio Miranda dos Santos. Entretanto, ontem, Bernardo não estava em Brasília. O prefeito disse que iria se reunir com o secretário-executivo, João Bernardo de Azevedo Bringel, para discutir a questão de Campo Grande. O deputado federal Nelson Trad (PMDB), que acompanhou o prefeito nas reuniões, destacou que a “recepção foi grande”, enfatizando que ficou satisfeito com “certas confissões de amor que ouvi”, referindo-se ao fato de o ministro Padilha ter demonstrado muito carinho por Campo Grande. O senador Delcídio do Amaral (PT), que esteve na reunião com Geddel, afirmou que “precisamos que o ministro Paulo Bernardo abra uma janela orçamentária para garantir os recursos, depende mais do institucional”. Só depois de Paulo Bernardo apresentar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que existe o recurso, o presidente pode editar uma medida provisória que atenderia a Campo Grande. O coordenador da bancada federal, deputado Waldemir Moka (PMDB), afirmou que os deputados federais e senadores estão mobilizados para atender a Campo Grande. Também participaram das reuniões os deputados federais Marçal Filho e Geraldo Resende, do PMDB. Os R$ 33 milhões são necessários para a recuperação das avenidas Nelly Martins (conhecida como Via Parque), Ricardo Brandão, Fernando Corrêa da Costa e Rua Joaquim Murtinho e de uma das cabeceiras do viaduto da Ceará, bem como a construção de mais quatro barreiras de retenção das águas pluviais para reduzir a velocidade das águas que descem da região da Mata do Jacinto.

TEMPO

Após frio, semana será de sol e calor de 30ºC em Mato Grosso do Sul

Apesar do calor previsto, manhãs e noites devem continuar geladas

15/06/2025 10h00

Céu parcialmente nublado em Campo Grande

Céu parcialmente nublado em Campo Grande MARCELO VICTOR

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Após seis dias seguidos de frio, o calor volta com tudo nesta semana em Mato Grosso do Sul.

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a semana, compreendida entre os dias 15 e 21 de junho, será de sol, calor, céu limpo, altas temperaturas e baixa umidade relativa do ar. Há previsão de chuva, principalmente no início da semana e para hoje (15).

Apesar do calor previsto, manhãs e noites devem continuar geladas. O pico da temperatura será a tarde.

O domingo (15) amanheceu nublado, após chuva ocorrida nesta madrugada em Campo Grande.

Frente fria avançou sobre o Estado e derrubou temperaturas em todas as regiões de Mato Grosso do Sul de domingo (8) a sexta-feira (13). Choveu na maioria dos municípios.

Sul-mato-grossenses enfrentaram dias e noites congelantes na última semana e tiveram que tirar os casacos do guarda-roupa. Mas, a massa de ar fria perdeu força e se afastou.

No sábado (14), as temperaturas voltaram a subir gradativamente e neste domingo (15), o calor volta aos poucos devagar, mas vem para ficar. Portanto, o inverno, que inicia na sexta-feira (20), começará quente.

Temperaturas devem ultrapassar os 30ºC durante toda a semana. Segundo o meteorologista Natálio Abrahão, a umidade do ar deve ficar abaixo dos 25% nos próximos 10 dias.

“A tendência é de elevação de temperaturas devagar. No domingo já estará mais tranquilo, com manhãs frias e tardes mais abafadas. Atenção a umidade do ar cairá bastante”, explicou Abrahão.

Veja a previsão do tempo para os próximos dias nos principais municípios do Estado:

Município

Temperatura no domingo

Temperatura na segunda-feira

Temperatura na terça-feira

Temperatura na quarta-feira

Temperatura na quinta-feira

Corumbá

19ºC - 31ºC

20ºC - 35ºC

19ºC - 34ºC

18ºC - 33ºC

14ºC - 31ºC

Campo Grande

17 ºC - 26ºC

17ºC - 29ºC

19ºC - 31ºC

18ºC - 31ºC

17ºC - 31ºC

Dourados

18ºC - 23ºC

17ºC - 30ºC

18ºC - 31ºC

17ºC - 30ºC

13ºC - 28ºC

Três Lagoas

18ºC - 31ºC

19ºC - 31ºC

17ºC - 30ºC

16ºC - 30ºC

17ºC - 32ºC

Bonito

18ºC - 27ºC

18ºC - 33ºC

19ºC - 32ºC

18ºC - 31ºC

13ºC - 26ºC

Ponta Porã

16ºC - 24ºC

17ºC - 30ºC

17ºC - 30ºC

17ºC - 28ºC

10ºC -23ºC

*Fonte: Inmet

RECOMENDAÇÕES

De acordo com o Ministério da Saúde, o tempo quente requer cuidados aos sul-mato-grossenses. Confira as recomendações:

  • Não praticar exercícios físicos durante as horas mais quentes do dia
  • Evitar exposição ao sol das 9h às 17h
  • Usar protetor solar
  • Beber muita água
  • Usar roupas finas e largas, de cores claras e tecidos leves (de algodão)
  • Não fazer refeições pesadas
  • proteger-se do sol com chapéus e óculos de proteção

 

violência/saúde

Mato Grosso do Sul é o 10º estado que mais agride médicos em hospitais

Em 2024, mais de 100 médicos foram vítimas de lesão corporal, ameaça, injúria, desacato e difamação, durante o trabalho

15/06/2025 09h00

Rotina na UPA Leblon

Rotina na UPA Leblon GERSON OLIVEIRA/Arquivo

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Pesquisa realizada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) aponta que 134 médicos foram vítimas de violência, durante o trabalho, entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2024, em Mato Grosso do Sul.

Com isso, MS é o 10º estado do Brasil onde médicos são violentados, durante consultas/atendimentos, em hospitais, prontos-socorros, postos de saúde, unidades de saúde, consultórios, clínicas e laboratórios, sejam eles públicos ou privados.

Os tipos de violência são lesão corporal, ameaça, injúria, desacato, difamação, furto, entre outros crimes.

A violência parte de pacientes, familiares de pacientes, colegas de trabalho (enfermeiros, técnicos e outros profissionais da área da saúde) ou até mesmo ex-namorados(as).

No Brasil, foram registrados 4.562 casos em 2024. Isto significa que 12 médicos são vítimas de violência em estabelecimentos de saúde por dia no País. Ou seja, a cada duas horas, um profissional é agredido fisicamente ou verbalmente.

Desde 2013, foram contabilizados quase 40 mil boletins de ocorrência em que profissionais denunciaram algum tipo de abuso sofrido em ambientes de saúde.

Geralmente, médicos e médicas são agredidos na mesma proporção, embora médicas tenham sido mais violentadas no último ano.

Rotina na UPA Leblon

No Brasil, os casos acontecem mais no interior (2.551 - 66%) do que na capital (1.337 – 34%).

Uma médica, do sexo feminino, que não quer ser identificada, faz plantão em uma unidade de saúde da região leste de Campo Grande e afirma que já foi agredida verbalmente em seu ambiente de trabalho.

Rotina na UPA Leblon

“Já gritaram comigo me chamando de incompetente e irresponsável, na frente de várias pessoas. A gente entende que a família quer um atendimento rápido, mas isso é quase impossível quando há um surto de síndromes respiratórias onde todo mundo procura as unidades de saúde de uma vez só”, contou.

De acordo com o presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), José Hiran Gallo, é importante cuidar da integridade física dos profissionais da área da saúde e não apenas da estrutura dos postos.

“O Conselho Federal de Medicina apela por providências urgentes contra esses abusos. Os profissionais carecem de segurança física dentro das unidades. Não é apenas o patrimônio que precisa de cuidados. A garantia de condições para o exercício da atividade médica, dentre os quais a oferta de espaço seguro, é imprescindível, assim como o acesso dos pacientes ao direito fundamental à saúde, tanto na rede pública quanto na rede privada”, pontuou.

Além disso, pede apoio de parlamentares para punirem quem desrespeita fisicamente e verbalmente os profissionais.

“É de extrema importância termos líderes dos poderes Executivo e Legislativo comprometidos com a saúde e a medicina. É preciso debater e defender a saúde com muita coragem. Precisamos preservar nossos profissionais. O CFM apoia a aprovação de Projetos de Lei (PLs) no Congresso Nacional que agravam a pena para quem agredir médicos que estejam trabalhando, como o PL nº 6.749/16, aprovado na Câmara Federal. A Autarquia também tem articulado com governadores e integrantes da Polícia Civil nas unidades da Federação a criação de delegacias especializadas em crimes contra a saúde para ajudar no combate à violência contra médicos”, finalizou Hiran Gallo.

Os dados foram coletados pelo CFM junto às Polícias Civis das 27 unidades da Federação por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI).

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