Cidades

crime organizado

Tráfico perdeu 56 ton de maconha de janeiro até agora

Tráfico perdeu 56 ton de maconha de janeiro até agora

THIAGO GOMES

11/06/2013 - 00h00
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Na manobra para abastecer o mercado consumidor dos grandes centros brasileiros, o tráfico perdeu cerca de 56 toneladas de maconha, de janeiro até agora, somente com as ações policiais executadas nas principais vias de acesso ao país, a partir da fronteira com o Paraguai.

Nessa guerra, o crime organizado tem lançado mão de várias estratégias, na tentativa de burlar a fiscalização, valendo esconder a droga em cargas de laranja, sacos de cebola ou simplesmente abarrotar bancos e bagageiros de veículos.

O grande volume de apreensões é atribuído à presença mais intensa dos organismos policiais em pontos estratégicos das rodovias e estradas vicinais, particularmente nesses últimos dias de realização da megaoperação militar Ágata, da qual participaram as polícias Federal, Rodoviária Federal, Departamento de Operações de Fronteira e Polícia Militar Rodoviária Estadual.

Somente na madrugada de ontem, na BR-060, saída para Sidrolândia, policiais militares apreenderam pouco mais de 970 quilos de maconha. Eles tentaram abordar uma Ranger, que na fuga acabou acidentando-se. Uma pessoa foi presa.

Também na madrugada de ontem, região do Aero Rancho, em Campo Grande, policiais militares interceptaram 1,1 tonelada da mesma droga. O produto era transportado numa S10. 

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Cidades

Morre na Santa Casa idoso que foi queimado pelo próprio filho

Crime aconteceu há cerca de um mês e Carlos Aparecido foi preso pelo incêndio que resultou na morte de Geraldo Pereira da Silva

01/04/2025 16h44

Indivíduo acusado pelo crime, Carlos Aparecido, de 53 anos, já tinha passagens por violência doméstica e foi preso na data do ocorrido

Indivíduo acusado pelo crime, Carlos Aparecido, de 53 anos, já tinha passagens por violência doméstica e foi preso na data do ocorrido Reprodução/Tá Na Mídia News

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Após quase um mês de internação na Santa Casa de Campo Grande, o idoso que teve o corpo queimado pelo próprio filho, longe cerca de 295 quilômetro da Capital, não resistiu aos ferimentos e veio a óbito no hospital nesta terça-feira (1º de abril). 

Identificado como Geraldo Pereira da Silva, a vítima morreu aos 79 anos, segundo boletim repassado pela Santa Casa à imprensa. 

Essa ocorrência foi registrada em 06 de março, após a Polícia Militar comparecer ao Hospital Municipal de Naviraí e ser avisado pela filha da vítima que o pai tinha sido atacado pelo próprio filho, que era irmão da comunicante. 

O indivíduo acusado pelo crime, Carlos Aparecido, de 53 anos, já tinha passagens por violência doméstica e foi preso na data do ocorrido, passando por audiência de custódia para decreto de sua prisão preventiva. 

Relembre

Moradores da zona rural de Naviraí, a comunicante informou o ocorrido aos policiais após o pai dar entrada no hospital municipal, indicando que sua mãe ainda teria ficado na residência. 

Ao chegarem no local, os agentes se depararam com a casa em chamas, avistando em seguida a idosa que tentava apagar o fogo com uma mangueira de jardim.

Após gritar que seu filho ainda estava na cozinha, os agentes localizaram Carlos caído inconsciente, sendo arrastado para fora da casa e posterior encaminhamento para o hospital junto de sua mãe. 

Levado depois até a 1ª Delegacia de Naviraí, Carlos foi autuado em flagrante por incêndio, tentativa de homicídio qualificado e lesão corporal. 

 

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DRACCO

Integrante de uma das facções criminosas mais violentas do norte é preso em Campo Grande

Homem fazia parte da facção "Família Terror do Amapá", que tenta se estabelecer em MS por ser região fronteiriça

01/04/2025 16h00

Integrante de facção do Amapá foi preso em Campo Grande

Integrante de facção do Amapá foi preso em Campo Grande Foto: Divulgação

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Um dos principais integrantes da facção criminosa "Família Terror do Amapá", que atua também em Mato Grosso do Sul, foi preso em Campo Grande, nesta terça-feira (1º). A prisão aconteceu durante cumprimento de mandato de prisão preventiva, por meio do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco).

Segundo a Polícia Civil, a captura ocorreu em uma residência localizada na Vila Piratininga, após troca de informações entre a Delegacia Especializada de Repressão a Narcóticos (Denarc) da Polícia Civil do Amapá e a Dracco.

O criminoso foi alvo de operação da Polícia Civil do Amapá, deflagrada em 25 de março de ano, com objetivo de desarticular uma organização criminosa envolvida com o tráfico de drogas e a lavagem de dinheiro.

Desde 2021o, as polícias civis de Mato Grosso do Sul e do Amapá trabalham em conjunto contra a facção criminosa, que é considerada uma das mais violentas da Região Norte do País e que há meses tenta se estabelecer na região fronteiriça de MS. 

A operação se estende também para o estado do Pará.

Foi expedido mandado de prisão contra o homem, mas ele não foi encontrado na ocasião, sendo preso agora em Campo Grande.

As investigações apontam que a facção movimentava aproximadamente R$ 2,5 milhões por semestre, utilizando mecanismos sofisticados de ocultação de valores ilícitos, como contas bancárias em nome de terceiros, empresas de fachada e a técnica conhecida como “smurfing”, que fragmenta grandes quantias em pequenas transações para dificultar o rastreamento financeiro. 

Facção criminosa

A organização criminosa que se autodenomina “Família Terror do Amapá” é uma das mais violentas do norte do País, consolidada no estado do Amapá, e que começou a se estabelecer em Mato Grosso do Sul há cerca de cinco por causa da região fronteiriça.

Ao longo dos anos, várias operações foram deflagradas contra integrantes da facção, conforme noticiou o Correio do Estado.

Em um dos casos, em dezembro de 2020, na “Operação Estol” foram cumpridos 23 mandados de busca e apreensão e 9 de prisão preventiva contra responsáveis por roubar uma aeronave na cidade de Laranjal do Jari (AP) em março do mesmo ano.

Os criminosos eram narcotraficantes que enviavam drogas da Bolívia para o Amapá em grandes quantidades através de aeronaves de pequeno porte. O líder era de Mato Grosso do Sul e comandava o envio de entorpecentes para o Amapá junto com os demais membros.

Após ter sua aeronave apreendida com entorpecentes no Paraguai, o grupo criminoso teria roubado outra no Amapá para continuar o transporte da mercadoria ilícita.

Integrante de facção do Amapá foi preso em Campo Grande

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