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Transporte coletivo continua lotado em semana de restrições na Capital

Os veículos estão autorizados a transportar até 70% da capacidade

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Mesmo durante semana de restrições em Campo Grande, quando só podem funcionar serviços essenciais, o transporte público na Capital continua lotado. Em imagens enviadas por leitores, os passageiros aparecem apertados dentro dos ônibus.

De acordo com decreto municipal, atualmente os veículos estão autorizados a transportar até 70% da capacidade. O leitor, que preferiu não se identificar, explicou que as imagens são da linha 070, mesma que pega todos os dias, sempre lotado.

Outra usuária do transporte, a estudante Beatriz Brites Prado, de 20 anos, depende do transporte coletivo para ir para o estágio quatro dias por semana. Por trabalhar em um dos serviços considerados essenciais, não parou na semana passada, quando os feriados foram antecipados. Neste período, ela só percebeu diminuição de passageiros em linhas com frotas curtas, como 411, 205, 052.

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"Mas as frotas com caminhos mais longos continuaram com número alto de passageiros. Inclusive com passageiros viajando em pé, pois todos os bancos estavam ocupados". Na última semana, a frota contou com 127 carros durante o feriado, em dias úteis da pandemia funciona com 370 veículos.

A estudante carrega consigo álcool em gel e sempre faz uso das regras de biossegurança, mas relatou que mesmo assim se sente exposta ao usar as linhas. "Me sinto totalmente desprotegida e com medo constante, apesar de andar com álcool 70 na bolsa e passar toda hora, não sei quem sentou naquele banco antes de mim e se essa pessoa também está se cuidando".

"Muitas vezes sentei em um banco com alguém do lado, por estar cansada, mas vem um sentimento de culpa por estar tão perto de alguém no transporte coletivo. É um misto de sentimentos: preciso e quero trabalhar, mas ter que se arriscar é uma realidade também", lamenta.

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O medo do transporte na pandemia não é exclusivo de Beatriz, segundo levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa Resultado (IPR), a pedido do Correio do Estado, 89,94% dos passageiros têm algum tipo de medo ao circular pela cidade nos ônibus do Consórcio Guaicurus por conta da Covid-19.

Os entrevistadores também questionaram os usuários sobre quais os responsáveis pelos problemas enfrentados diariamente por quem utiliza o serviço público, como lotação, atrasos, má conservação dos veículos, qualidade dos pontos e tempo de viagem. Para 47,17%, a culpa é do próprio Consórcio Guaicurus, enquanto que para 46,23%, a responsabilidade é da prefeitura. 

Além disso, 80,19% acredita que o Consórcio Guaicurus não se preocupa ou tem desprezo total pelos passageiros em Campo Grande. Quanto aos problemas, a superlotação foi apontada como o pior deles por 14,15%. 

Foram ouvidas por telefone 318 pessoas, entre os dias 18 e 19 de março. A margem de erro é de 5,5% para mais ou para menos.

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Cidades

Anvisa proíbe produtos à base de alulose, um tipo de adoçante; entenda

Substância pode ser encontrada naturalmente em alguns alimentos, como figo e uva

23/12/2025 22h00

Divulgação: Anvisa

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Na última segunda-feira, 22, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou no Diário Oficial da União uma resolução que proíbe a comercialização, a distribuição, a importação, a propaganda e o uso de todos os lotes de produtos à base de alulose da empresa Sainte Marie Importação e Exportação.

A medida foi adotada porque a alulose não consta na lista de substâncias autorizadas pela Anvisa para uso como adoçante ou ingrediente alimentar no Brasil.

O que é a alulose

Segundo Tarcila Campos, nutricionista do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, a alulose pode ser encontrada naturalmente em alguns alimentos, como figo e uva. Trata-se de um tipo de açúcar semelhante à frutose, mas com diferenças químicas capazes de reduzir sua absorção pelo organismo.

"O mecanismo de ação é semelhante ao de outros adoçantes. Ela tem baixo valor calórico e estudos indicam pouco impacto sobre a glicose e a resposta insulínica", explica. Daí por que passou a ser vista como alternativa ao açúcar comum.

"Há estudos que indicam um certo grau de segurança no consumo. Nos Estados Unidos, por exemplo, a Food and Drug Administration (FDA, agência semelhante à Anvisa) autoriza seu uso com base em estudos toxicológicos e clínicos", afirma a especialista.

No Brasil, no entanto, não houve processo de regularização do ingrediente. "Talvez o produto não tenha sido submetido à aprovação ou não atendeu aos requisitos exigidos pela Anvisa para liberação", esclarece.

A Anvisa informa que alimentos ou ingredientes sem histórico de consumo no País são classificados como novos e, por isso, devem passar pela avaliação da agência. Para isso, a empresa interessada precisa apresentar documentação técnico-científica para análise.

"Nessa avaliação, a Anvisa verifica se o processo de fabricação do novo alimento ou ingrediente não introduz ou concentra substâncias que possam causar danos à saúde e se a indicação de consumo respeita níveis considerados seguros", diz a agência.

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Inscrição para o Sisu começa em janeiro; veja datas

A partir de 2026, o Sisu passará a considerar o resultado das três últimas edições do Enem

23/12/2025 21h00

JUCA VARELLA/AGÊNCIA BRASIL

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O Ministério da Educação (MEC) divulgou nesta terça-feira, 23, o edital do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), com o cronograma e os critérios do processo seletivo de 2026.

As inscrições vão de 9 a 23 de janeiro de 2026 e serão realizadas exclusivamente pelo Portal Único de Acesso ao Ensino Superior. Cada candidato poderá se inscrever em até duas opções de curso.

Uma mudança importante é que, a partir de 2026, o Sisu passará a considerar o resultado das três últimas edições do Enem. Segundo o MEC, a seleção terá como referência a nota da edição do exame que resultar na melhor média ponderada de acordo com a opção de curso, desde que o participante não tenha sido treineiro.

O resultado da chamada regular será divulgado no dia 29 de janeiro e a matrícula nas instituições começará em 2 de fevereiro. Só candidatos que tenham concluído o ensino médio podem concorrer a uma vaga e ingressar nos cursos superiores, conforme o edital.

Maior edição do Sisu

Segundo o governo federal, a edição é a maior da história do Sisu em quantidade de instituições participantes, com oferta de 274,8 mil vagas em 136 instituições públicas do País.

Na seleção do início do ano, serão ofertadas vagas em cursos que iniciam as aulas tanto no primeiro quanto no segundo semestre de 2026.

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