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Turistas flagram onças devorando vaca atolada ainda viva no Pantanal

Imagem foi feita na quarta-feira, às margens do Rio Miranda, próximo ao povoado do Passo do Lontra, no Pantanal de Corumbá

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Um vídeo feito no às margens do Rio Miranda, na região do Passo do Lontra, no pantanal de Corumbá, mostra uma cena que chega a ser chocante, de onças devorado uma vaca ainda viva, mas que também revela a força da vida selvagem nesta época em que o bioma pantaneiro está na mídia mundial por causa dos focos de incêndio. 

Segundo Rogério Iehle Walter, proprietário de uma pousada às margens da Estrada Parque, no povoado do Passo do Lontra, o vídeo que começou a circular nesta quinta-feira na região foi feito em um lugar chamado Urubu, a cerca de 50 quilômetros rio abaixo do povoado, na quarta-feira

O vídeo, de quase um minuto, foi feito por um guia turístico que levava duas turistas holandesas hospedadas em um hotel da região. Na parte audível é possível entender que eles falam de “dois jaguares” e não escondem sua surpresa com o flagrante, dizendo que a cena é “fantástica”. Repetem “meu Deus, meu Deus” algumas vezes e ressaltam que a “vaca ainda está acordada”. 

No Passo do Lontra existem vários hotéis e a maior parte dos frequentadores é formada por estrangeiros, que vão para a região para o turismo contemplativo ao longo de passeios pelo rio e em caminhões ao longo Estrada Parque, uma rodovia sem asfalto com cerca de 120 quilômetros paralela à BR-262.

Além disso, o local é muito frequentado por turistas da pesca, já que o povoado fica às margens do Rio Miranda, considerado o mais piscoso do Pantanal. 

As imagens mostram o bovino adulto ainda vivo atolado na lama às margens do rio. Possivelmente ele foi parar ali durante a perseguição das onças. 

E, apesar da aproximação do barco com as turistas, uma das onças segue se alimentando por alguns segundos. O outro felino só aparece com mais nitidez nas imagens depois que uma delas se afasta do bovino, que neste instante também deixa claro que continuava vivo. 

Segundo uma atendente do hotel no qual estavam hospedadas as turistas, a onça adulta que encurralou a vaga no atoleiro estava acompanhada com três filhotes, mas dois deles não aparecem nas imagens. 

Depois deste flagrante, conforme a atendente do hotel, outros turistas foram para o local e voltaram a visualizar os felinos. Constataram, ainda, que o animal acabou morrendo e que a família de onças retornou para fazer outras refeições na carcaça, que até a manhã desta sexta-feira permanecia no local, próximo de onde existe uma imagem de Nossa Senhora Aparecida. 

 

FOGO

Segundo Rogério, nas imediações onde foi feito o vídeo não ocorreram incêndios florestais nas últimas semanas. Porém, na região conhecida como Buraco das Piranhas, que fica a oito quilômetros dali, o fogo fez grandes estrados às margens da BR-262 no fim da semana passada.

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Encomenda com pistola e entorpecente é interceptada nos Correios

A apreensão realizada pela GCM ocorreu nesta quarta-feira (9) em uma agência em Campo Grande

09/04/2025 15h33

Arma e drogas vieram da Turquia e foram interceptadas nos Correios

Arma e drogas vieram da Turquia e foram interceptadas nos Correios Foto: Divulgação

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A Guarda Civil Metropolitana apreendeu, na agência dos Correios, uma pistola de origem turca enviada da fronteira e outro pacote com entorpecentes, em Campo Grande.

A apreensão ocorreu nesta quarta-feira (9), na agência localizada na Rua Vasconcelos Fernandes. A GCM foi acionada por volta das 10h para verificar o conteúdo suspeito.

A Gerência de Segurança Corporativa dos Correios repassou aos agentes que se tratava de três encomendas: uma pistola Canik 9mm, de fabricação turca, sem munição, e tabletes de skunk.

A encomenda que continha a arma de fogo foi enviada de uma cidade que faz fronteira com Mato Grosso do Sul, cujo nome não foi divulgado, e teria como destino o estado de Minas Gerais.

Junto com a pistola, havia dois carregadores que não estavam municiados.

Já outra encomenda, postada em Campo Grande com destino ao Rio de Janeiro, continha, em um pote que deveria armazenar proteína em pó, um líquido que passará por perícia para determinar sua composição.

A terceira apreensão, conforme pesagem da Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico (Denar), continha 3,422 kg de skunk, divididos em seis pacotes que estavam dentro de um micro-ondas. A encomenda também foi remetida em Campo Grande com destino à fronteira.

O líquido e o entorpecente foram levados até a Denar, enquanto a pistola foi entregue à Depac Cepol para os devidos procedimentos.

Cidades

PGR é contra soltura de Chiquinho Brazão, réu por morte de Marielle e preso em Campo Grande

Defesa de Brazão pediu que ele passe ao regime domiciliar, por entender que ele corre "risco elevado de morte" em razão de doenças

09/04/2025 14h02

Chiquinho Brazão está preso em Campo Grande

Chiquinho Brazão está preso em Campo Grande Foto: Lula Marques / Agência Brasil

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A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou contra o pedido de liberdade, por questões de saúde, do deputado Chiquinho Brazão (Sem partido-RJ), denunciado pelo órgão como um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, crimes ocorridos em março de 2018.  

Em parecer enviado ao ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, relator do caso, o vice-procurador-geral da República, Hindenburgo Chateaubriand, afirmou que o atendimento médico necessário está sendo garantido a Brazão, motivo pelo qual ele deve ser mantido em prisão preventiva. 

“Para a conversão da segregação cautelar em prisão domiciliar é imprescindível a comprovação de que o tratamento médico de que necessita o custodiado não pode ser prestado no local da prisão ou em estabelecimento hospitalar, requisito ausente no caso concreto”, argumenta o vice-procurador na manifestação da PGR. 

Na semana passada, a defesa de Brazão pediu, mais uma vez, que ele passe ao regime domiciliar, por entender que ele corre “risco elevado de morte” em razão de doenças no coração, da diabetes e de uma insuficiência renal.

Os advogados destacaram o fato de Brazão já ter perdido mais de 20 kg desde que foi preso, em março do ano passado.

A defesa relatou a ocorrência de episódios recentes de angina (dor provocado pelo baixo volume de sangue no coração), bem como a realização de um cateterismo e da instalação cirúrgica de um stent (dispositivo para restaurar o fluxo sanguíneo), após exames constatarem a obstrução de duas artérias coronarianas. 

Para a PGR, contudo, a doença coronariana de Brazão é crônica e anterior à prisão. O vice-PGR apontou que a própria realização dos procedimentos, incluindo exames realizados por médico pessoal com a autorização do Supremo, demonstram que o problema de saúde do deputado “não se mostra incompatível com o regime disciplinar vigente no Sistema Penitenciário Federal”. 

Diante das notícias mais recentes sobre o quadro de saúde do deputado, contudo, o vice-PGR pede que Moraes determine à Penitenciária Federal de Campo Grande, onde Brazão está preso preventivamente, que continue a “adotar as medidas indispensáveis à saúde do réu, inclusive com consulta de retorno em médico cardiologista, com a maior brevidade possível”. 

Entenda

O deputado Chiquinho Brazão foi preso em março do ano passado junto com seu irmão, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro.

Desde então, ambos foram denunciados pela PGR como mandantes do assassinato de Marielle Franco, após terem sido delatados pelo ex-policial militar Ronnie Lessa, executor confesso do crime.

Tanto o parlamentar como o conselheiro do TCE têm conseguido manter-se nos cargos desde que foram presos.

Na Câmara, o gabinete de Chiquinho segue em funcionamento, com mais de duas dezenas de assessores ativos, enquanto seu processo de cassação segue parado na Comissão de Ética da Casa. O deputado continua recebendo seu salário normalmente.

Além deles, encontra-se preso preventivamente há mais de 1 ano o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro delegado Rivaldo Barbosa, também denunciado por planejar e ordenar a morte de Marielle. Ele também pediu recentemente para ser solto, mas a PGR defendeu que ele continue preso.

Ao receber o parecer do Ministério Público, cabe ao ministro Alexandre Moraes decidir sobre a necessidade ou não de que o réu continue preso enquanto responde à ação penal no Supremo. Em caso de negativa, as defesas podem recorrer à Primeira Turma, colegiado composto por cinco ministros e responsável pelo trâmite do processo.

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