Cidades

ensino público

UFMS marca para 10 de maio a data de eleição para reitor

Esta deve ser a última vez que a escolha acontecerá por meio de lista tríplice, pois a Câmara dos Deputados já aprovou a eleição direta

Continue lendo...

Por definição do Conselho Universitário, a data da eleição para reitor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) será no próximo dia 10 de maio, quando professores, técnicos e estudantes vão escolher os nomes que farão parte da lista tríplice a ser enviada à presidência da República antes do final daquele mês.

Por estar à frente da instituição há oito anos, o atual reitor, Marcelo Turine, não pode mais participar da disputa e a previsão é de que apoie o nome da vice-reitora,  Camila Ítavo, para a disputa. O mandato dos dois acaba em 26 de outubro. 

Outro nome que deve aparecer na disputa é o de Marco Aurélio Stefanes, professor da área de computação e que já presidiu o Diretório Central dos Estudantes (DCE), na década de 90 do século passado, comandou a Adufms e encabeçou uma das quatro chapas na eleição ocorrida há quatro anos.

A partir da próxima quarta-feira, (27) o Colégio Eleitoral da UFMS será constituído para definir os prazos para a inscrição das chapas com os candidatos aos cargos de reitor e vice-reitor, composição das comissões e normativos específicos.

Até o final do ano, outras 23 universidades federais terão  de escolher novos reitores e todos vão seguir  a sistemática da lista tríplice, metodologia que está com os dias contados.

Em novembro do ano passado, depois de mais de dez anos de tramitação, a Câmara dos Deputados aprovou o  Projeto de Lei n. 2699/11, que acaba com a lista tríplice e define eleição direta. 

Porém, o projeto não tramitou com a celeridade prevista inicialmente e por isso a escolha deste ano terá de ser feita ainda pela metodologia antiga, de envio de três nomes à presidência da República. Historicamente o presidente Lula escolheu o primeiro da lista, mas não é obrigado a fazer isso.  

Segundo Marcelo Turine, o presidente Lula, em todas as reuniões com os reitores dos Institutos e Universidades Federais, tem reafirmado que respeitará as consultas e a eleição das instituições e nomeará o primeiro da lista tríplice.

Na consulta pública à comunidade universitária, os pesos são diferentes para os segmentos da comunidade universitária, sendo 70% para professores, 15% para técnicos e 15% para estudantes.

Na UFMS, a primeira lista tríplice foi elaborada em 1996, com mandato até 2000, com eleição de Jorge Chacha para reitor. Ele ficou por apenas quatro anos. Depois, o comando da instituição passou para as mãos de Manoel Catarino Paes Peró, que ficou oito anos.

Na sequência, também por oito anos, a reitoria ficou nas mãos de Célia Maria Silva Correa Oliveira. Esta, por sua vez, repassou o cargo a Marcelo Turine, que está prestes a concluir seus oito anos no comando da instituição.

Conforme dados oficiais divulgados há dois anos, a UFMS tem, ao todo, mais de 24,8 mil estudantes e cerca de 4 mil professores e servidores distribuídos em 22 cidades de Mato Grosso do Sul. Os dados indicam que a UFMS possui 133 cursos de graduação, sendo 126 presenciais e sete de Educação a Distância (EaD). 

A pós-graduação, por sua vez, possui 32 programas e 68 cursos, sendo 36 de mestrado acadêmico, 11 de mestrado profissional e 21 de doutorado. A pós-graduação Lato Sensu tem 34 cursos, dos quais 28 são de residência médica, uni e multiprofissional e seis de especialização. 

O Colégio Eleitoral, que vai definir todos os detalhes da votação, é composto por representantes dos cinco conselhos superiores da Universidade, o Conselho Universitário, o Conselho Diretor, o Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação, o Conselho de Graduação e o Conselho de Extensão, totalizando aproximadamente 181 pessoas, com professores, técnicos, estudantes e representante da sociedade. 

ELEIÇÃO PASSADA

Em novembro de 2020, em meio à pandemia, quatro chapas participaram e a chapa dois saiu vitoriosa, com o reitor Marcelo Turine e a vice Camila Ítavo. No total, 7.903 pessoas votaram, uma participação 9,7% maior que em  2016.

Foram 1.344 votos válidos de docentes, 1.220 de técnicos-administrativos e 5.339 de estudantes. Foram computados 149 votos em branco e 177 nul1os. A chapa 2 obteve votos de 2.068 estudantes, 687 técnicos e 754 docentes, somando 42,44% dos votos válidos. 

A chapa 3 recebeu votos de 1.555 estudantes, 394 técnicos e 430 docentes, totalizando 24,45% dos votos válidos. 

A chapa 5 teve 460 votos de estudantes, 80 de técnicos e 85 de docentes, somando 4,94% dos votos válidos. E a chapa 1 foi escolhida por 1.256 estudantes, 59 técnicos e 75 docentes, somando 4,78% dos votos válidos.
 

MATO GROSSO DO SUL

'Cabeça' do tráfico no interior, "Grego" é preso por policiais do Denar

Mandado de prisão foi cumprido contra homem apontado como líder da organização criminosa, há aproximadamente um ano sob a mira de investigações

20/12/2025 13h01

"Grego" foi preso longe aproximadamente 237 quilômetros da Capital, em Três Lagoas Reprodução/PCMS

Continue Lendo...

Durante cumprimento de mandado de prisão nesta última sexta-feira (19), policiais da Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico (Denar) prenderam um indivíduo popularmente conhecido como "Grego", identificado como o "cabeça" em um esquema de tráfico de drogas no interior de Mato Grosso do Sul, longe aproximadamente 237 quilômetros da Capital. 

Em Três Lagoas, conforme divulgado pela Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, o mandado de prisão foi cumprido contra o homem apontado como líder da organização criminosa, que está sob a mira de investigações há aproximadamente um ano. 

Essas apurações, ainda segundo a PCMS, identificaram uma verdadeira "teia" criminosa que atuava por diversos municípios sul-mato-grossenses, agindo desde o transporte até a distribuição das substâncias entorpecentes. 

Esquema no interior

Informações repassadas pela Denar detalham os levantamentos da Delegacia, que indentificou um transporte do tráfico que começava na região do fronteira da Bolívia, na "Cidade Branca" de Corumbá. 

A partir do "coração do Pantanal", as substâncias eram distribuídas e abasteciam desde Ribas Rio Pardo, Inocência e Três Lagoas, chegando até mesmo à "Cidade Morena" Capital do MS, tudo através de "rotas previamente definidas e com divisão de tarefas entre os integrantes do grupo", explica a PCMS em nota. 

Além disso, segundo apurado nas investigações, até mesmo casas de prostituições serviriam como pontos usados pelo grupo, servindo especialmente como espaços para a comercialização dos entorpecentes, mas também para movimentar os valores ilícitos e dificultar o restreamento do dinheiro movimentado pela quadrilha. 

Com as investigações a autoridade policial pÔde representar pela prisão preventiva de "Grego", o que foi deferido pelo Poder Judiciário, para posterior monitoramento prévio realizado pelos agentes policiais em Três Lagoas. 

Como esse investigado cumpria uma pena em regime aberto, os policiais identificaram que ele não estaria residindo nos endereços cadastrados e, após a confirmação da sua localização o homem pôde ser preso preventivamente. 

"Cabeças caindo"

Essa, vale lembrar, não é a primeira vez neste ano que forças de segurança pública sul-mato-grossenses "derrubam" indivíduos identificados como "cabeças" em esquemas criminosos. 

Ainda em agosto as polícias Civil, Militar e Rodoviária Federal (PC, PM e PRF), junto da  Coordenadoria de Perícias e Grupo Aéreo, prenderam Melquisedeque da Silva no município de Sonora, a 360 quilômetros de Campo Grande. 

Investigações identificaram esse homem como o então atual líder do PCC (Primeiro Comando da Capital) no município, envolvido em um caso recente de homicídio na cidade de Coxim.

Já no começo desse mês, agentes da Polícia Federal prenderam em Três Lagoas um portugês foragido do País lusitano, incluído inclusive na difusão vermelha da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol), "condenado por estar envolvido em uma rede transnacional de distribuição de entorpecentes", segundo a PF. 

Além disso, há cerca de dez dias a Operação "Casa Bomba II" também prendeu chefes de organização criminosa, em uma ação que envolveu helicóptero, o batalhão de choque e o Canil.

Foram cumpridos dois mandados de prisão para os chefes da organização, e outras quatro pessoas foram conduzidas à Delegacia de Maracaju por estarem com porções fracionadas da ‘mercadoria’.

 

Assine o Correio do Estado

SAÚDE

Mato Grosso do Sul tem três casos confirmados da gripe K

Casos foram confirmados em Campo Grande (1), Nioaque (1) e Ponta Porã (1)

20/12/2025 12h00

UPA Tiradentes em Campo Grande

UPA Tiradentes em Campo Grande MARCELO VICTOR

Continue Lendo...

Ministério da Saúde confirmou três casos da gripe K, nesta sexta-feira (19), em Mato Grosso do Sul.

O Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-MS) identificou a presença do vírus e enviou a amostra para o Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo (SP), onde positivou para o subclado K da Influenza A (H3N2).

Os casos foram confirmados em Campo Grande (1), Nioaque (1) e Ponta Porã (1). Os infectados são:

  • bebê de cinco meses, do sexo feminino
  • mulher de 73 anos
  • homem de 77 anos

De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MS), dois pacientes não apresentavam comorbidades, enquanto um possuía histórico de hipertensão e diabetes.

Apenas um dos casos evoluiu para Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), com necessidade de internação hospitalar. Atualmente, todos já estão bem, já se recuperaram e estão em casa.

Os três pacientes não possuem registro de viagem internacional, contato com viajantes ou relato de deslocamento para outros estados.

Até o momento, quatro casos foram confirmados no Brasil, sendo três em MS e um no Pará. Após a confirmação, a SES-MS emitiu alerta epidemiológico direcionado aos serviços e profissionais de saúde dos 79 municípios do Estado.

Veja a nota compartilhada pelo Ministério da Saúde:

"Ministério da Saúde intensificou as ações de vigilância da Influenza A (H3N2), em especial do subclado K, que, na América do Norte, tem sido mais frequente em países como Estados Unidos e Canadá. A medida ocorre em resposta ao alerta epidemiológico emitido pela Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), que aponta aumento de casos e de internações por gripe em países do hemisfério norte associados a esse vírus, incluindo países da Europa e da Ásia.

No Brasil, até o momento, foram identificados quatro casos do subclado K: um importado, no Pará, associado a viagem internacional, e três no Mato Grosso do Sul, que seguem em investigação para confirmação da origem. A amostra do caso do Pará foi analisada pela Fiocruz/RJ, laboratório de referência nacional, enquanto as amostras do Mato Grosso do Sul foram processadas pelo Instituto Adolfo Lutz (SP). Nas duas situações, os Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen) dos respectivos estados identificaram a presença do vírus e enviaram para os laboratórios de referência nacional para sequenciamento, conforme os protocolos da vigilância".

Veja a nota compartilhada pela SES-MS:

"A SES (Secretaria de Estado de Saúde) informa que, considerando a Nota do Ministério da Saúde e o Alerta Epidemiológico emitido pelo Estado, foram detectadas três amostras do subclado K da Influenza A (H3N2) em Mato Grosso do Sul. Ressalta-se que não se tratam de casos suspeitos, uma vez que todos já foram confirmados laboratorialmente por meio de vigilância genômica. As amostras foram inicialmente processadas pelo Lacen/MS (Laboratório Central de Saúde Pública), que identificou a presença do vírus Influenza A. Conforme os protocolos estabelecidos pela vigilância em saúde, as amostras biológicas foram encaminhadas ao Instituto Adolfo Lutz (SP), laboratório de referência nacional, onde foi realizado o sequenciamento genético que permitiu a identificação do subclado K, uma variante do vírus Influenza A (H3N2).

Quanto à existência de casos suspeitos no estado, a SES esclarece que não é possível afirmar com precisão, uma vez que a Influenza A (H3N2) é um vírus que já circula regularmente. Pessoas com síndrome gripal ou síndrome respiratória aguda grave podem estar infectadas por diferentes vírus respiratórios, como Influenza A (H1N1 ou H3N2), Influenza B, covid-19 ou outros agentes. A identificação do subclado ou da variante do vírus somente é possível por meio do sequenciamento genético, realizado no âmbito da vigilância laboratorial. Diante da confirmação dos casos, a SES, por meio da Coordenadoria de Emergências em Saúde Pública, emitiu Alerta Epidemiológico direcionado aos serviços e profissionais de saúde dos 79 municípios do estado".

GRIPE K

Gripe K é uma variação genética da Influenza A (H3N2) e não se trata de um vírus novo.

As vacinas disponibilizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) protegem contra formas graves de gripe, inclusive as causadas pelo subclado K.

De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), o subclado K tem apresentado crescimento acelerado na Europa e Ásia.

Os sintomas são os mesmos de uma gripe comum:

  • febre
  • dor no corpo
  • dor de cabeça
  • dor de garganta
  • tosse
  • cansaço
  • falta de ar

As principais formas de evitar a doença são:

  • vacinação
  • ventilação de ambientes
  • uso de álcool gel
  • higienização das mãos
  • uso de máscara para pessoas infectadas

Até o momento, não há indícios de gravidade ou alarmismo. 

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).