Cidades

EM AVANÇO

União está perto de entregar rodovias ao Estado de MS para concessão

Após reunião entre Riedel e Simone Tebet, audiência pública na próxima semana vai tratar da concessão das BR's 262 e 267

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O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB) se reuniu com a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, para discutir avanços na delegação das rodovias federais ao Estado nesta quinta-feira (22). A reunião teve como objetivo central, criar estratégias para promover a concessão das BR's 262 e 267.

Na próxima quarta-feira (30), será a realizada uma audiência pública, onde o projeto poderá ser debatido pela população, com a apresentação de sugestões. Serão discutidas estratégias para concessão de trechos da MS-040, MS-338 e MS-395. 

Segundo o governo, o projeto prevê um melhor escoamento da produção, além de contribuir com a segurança viária. 

"Tivemos autorização do presidente Lula para delegação das rodovias ao Estado. Assim vamos avançar na concessão destas duas importantes vias estruturantes ao Mato Grosso do Sul", afirmou o governador.

Audiência pública 

Para participar da audiência pela internet é necessário preencher o formulário para ter o acesso ao link disponível no site TVB3. Mais informações estão disponíveis no site https://www.epe.segov.ms.gov.br/.

Na audiência a EPE vai apresentar o estudo da concessão das rodovias, para tornar o processo mais transparente e abrir espaço para discussão com diversos setores da sociedade. A consulta pública segue de 7 de agosto até 6 de setembro.

O projeto de concessão das rodovias está previsto para ser concluído ainda neste ano. No mês de setembro, será publicado o edital de licitação e, em dezembro deste ano, a realização do leilão na bolsa de valores do Brasil, a B3.

No início deste mês, a titular do Escritório de Parcerias Estratégicas (EPE), Eliane Detoni, informou que a previsão para a assinatura aconteça só no ano que vem.

“A gente pretende já no primeiro trimestre do ano que vem assinar esse contrato de concessão”.

Conforme a ministra Tebet, ambas as rodovias ligam Campo Grande a várias cidades do interior do Estado, fazendo parte de rotas de desenvolvimento estratégicas de MS. 

"A concessão vai contribuir com o escoamento, lembrando que no entorno tem várias industrias na área florestal e de eucalipto. Vamos salvar vidas e ainda garantir novos investimentos, com geração de empregos".

Durante a reunião também foram discutidas obras federais que estão em andamento no Estado, que vão ajudar no desenvolvimento regional e na concretização de projetos importantes, entre eles a rota Bioceânica.

“O governo federal tem uma série de obras no Governo do Estado, desde o contorno de Três Lagoas, a BR- 419, toda revitalização da BR-267, a partir de Alta Caracol até Porto Murtinho. Também em breve vai dar ordem de serviço (obra) da alça de acesso a ponte binacional.  São inúmeras obras que estão ajudando a reestruturar o Estado do Mato Grosso do Sul”, destaca o governador. 

O projeto é destinado à adequação de capacidade, reabilitação, operação, manutenção e conservação das rodovias estaduais MS-040, MS-338 e MS-395 e trechos das federais BR-262 e BR-267 que formam os 870,4 Km da Rota da Celulose que liga a Capital à região Sudeste do país.

O prazo de concessão será de 30 anos e atenderá os seguintes municípios: 

  • Campo Grande;
  • Ribas do Rio Pardo;
  • Água Clara; 
  • Três Lagoas; 
  • Santa Rita do Pardo; 
  • Nova Andradina; 
  • Nova Alvorada do Sul;
  • Anaurilândia e Bataguassu.  

A estimativa de investimento é de R$ 8,8 bilhões e a expectativa é que sejam implantados 116 km de duplicações, 457 km de acostamentos, 251 km de terceiras faixas, 12 km de via marginal e 82 dispositivos em nível e inclui a prestação de serviços aos usuários por meio de 49 veículos operacionais.

Dentre entre eles: ambulâncias, socorro mecânico, guinchos, combate a incêndios, desobstrução de pistas e inspeção para controle do tráfego, apreensão de animais silvestres e Postos de Atendimento ao Usuário. 

** Colaborou Daiany Albuquerque

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Cidades

Após operação policial, pichações do PCC se alastram por cidade de MS

Polícia interpretou pichações como uma tentativa da facção de manter a aparência de controle sobre o território; autor foi preso

12/09/2024 12h30

Divulgação: Polícia Civil

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Um dia após uma grande operação da Polícia Civil de combate ao tráfico de drogas e ao crime organizado, realizada na sexta-feira (6), Santa Rita do Pardo amanheceu com pichações de siglas do PCC.

A Operação Leviatã mobilizou mais de 23 policiais civis de diversas regiões do estado, que cumpriram mandados de busca e apreensão em 11 locais diferentes, incluindo dois alvos dentro da Penitenciária de Segurança Média de Três Lagoas. O objetivo da operação foi não apenas enfraquecer a facção criminosa investigada, mas erradicá-la completamente da cidade.

Durante a ação, cinco pessoas foram presas em flagrante, sendo encontradas em posse de diversas drogas, como crack, cocaína e maconha. Além disso, duas armas de fogo foram apreendidas. Essa é considerada a maior operação policial já realizada no município. A ação busca cessar a proliferação de “biqueiras”.

Nesta quinta-feira (12), a Polícia Civil prendeu o autor das pichações, que foram vistas pela polícia como uma tentativa da facção de manter a aparência de controle sobre o território, apesar das prisões. A investigação rápida e precisa da Polícia Civil identificou o responsável pelos atos: um usuário de drogas endividado, recrutado para realizar as pichações.

Ao ser localizado, o indivíduo foi convidado a reparar os danos, sendo orientado que tal atitude poderia contribuir para a redução de sua pena, que pode ultrapassar 15 anos, considerando as acusações de dano qualificado e promoção de organização criminosa.

"A Polícia Civil acompanha de perto o processo de reparo das pichações, garantindo tanto a execução correta dos trabalhos quanto a segurança do homem, que demonstrou arrependimento ao colaborar com as autoridades. O caso segue em andamento, e os resultados serão devidamente relatados no inquérito policial", diz nota da Polícia.

Saiba: O nome da operação, “Leviatã”, faz referência à criatura bíblica e ao conceito descrito pelo filósofo Thomas Hobbes, simbolizando um Estado forte e capaz de garantir a ordem pública e a paz.

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Preocupante

Ar de Campo Grande está entre os mais poluídos do país, diz estudo

Segundo a lista divulgada pela Folha de São Paulo, a capital de Mato Grosso do Sul teve a qualidade do ar classificada como insalubre e superior à cidade de São Paulo nesta sexta-feira (12).

12/09/2024 12h03

Campo Grande ficou encoberta por fumaça do Pantanal por mais de 10 dias.

Campo Grande ficou encoberta por fumaça do Pantanal por mais de 10 dias. Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Nesta sexta-feira (12), Campo Grande amanheceu entre as cinco capitais com a pior qualidade do ar no Brasil. A capital de Mato Grosso do Sul ocupa atualmente a 5ª posição, superando a cidade de São Paulo, segundo dados de monitoramento da empresa suíça QAir.

De acordo com o indicador, Campo Grande atingiu nesta manhã o valor de 153, que coloca a cidade em alerta vermelho de "ar insalubre" para grupos vulneráveis. Em São Paulo, o valor registrado hoje (12) foi de 99, colocando a capital paulista em alerta amarelo moderado.

Em outro ranking que considera as maiores metrópoles do mundo, a região Sudeste do país estava no topo na tarde de ontem (11), pela terceira vez consecutiva, conforme dados divulgados pela Folha de São Paulo.

Veja as capitais brasileiras com pior qualidade do ar: 

 Rio Branco (AC)
Porto Velho (RO)
Cuiabá (MT)
Curitiba (PR)
Campo Grande (MS)
Florianópolis (SC)
Porto Alegre (RS)
São Paulo (SP)
Maceió (AL)
Manaus (AM)

Desde junho, Campo Grande estava dentro de um corredor de fumaça proveniente do norte do país, com as queimadas na região amazônica, passando por Peru, Bolívia e Paraguai e seguindo em direção à Argentina e ao sul do país.

Desde então, os campo-grandenses tiveram que se adaptar à névoa acinzentada que fazia parte do cenário, a qual começou a ser vista com menos intensidade desde o fim de agosto e início de setembro.


Classificação

Os dados da qualidade do ar medida pelo IQAir é utilizada desde 1976 nos Estados Unidos. Ela serve como análise para comparar qualidade de ar ao redor do mundo. 

Os índices utilizados pelos estudos vão de 0 a 500. Quando maior o número, pior a qualidade do ar naquela região: boa (0 a 50); moderada (51 a 100); insalubre para grupos sensíveis (101 a 150); insalubre (151 a 200); muito insalubre (201 a 300); perigosa (301 ou mais).


Mato Grosso do Sul terá chuva preta neste fim de semana


Divulgado esta semana pelo Correio do Estado, a previsão do tempo para o final de semana prevê a chuva preta em diversas cidades do estado. 

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), há possibilidade de pancadas de chuva neste sábado (14) e domingo (15), o que deve aliviar o calorão, sobretudo na região sul do Estado.

Chuva preta é um fenômeno atmosférico que ocorre quando a chuva se mistura com fuligem, cinzas ou outras substâncias escuras misturadas com a água, que se formaram a partir de queimadas e incêndios.

O resultado é gotas de chuva com coloração mais escura que o normal: marrom ou preta.

Em entrevista ao Correio do Estado, o meteorologista Natálio Abrahão afirmou que, em razão da fumaça oriunda dos incêndios e queimadas no Pantanal, a probabilidade de cair chuva preta neste fim de semana é gigantesca.

“Na atual situação, pode ocorrer chuva preta sim. Chuva preta é resultado da atmosfera que apresenta substâncias decorrentes das queimadas de florestas, lixões e incêndios de casas e obras. Portanto, pode ocorrer quando a chuva vem de nuvens acima dessas substâncias e se associam formando esse aglomerado de substâncias”, explicou Abrahão ao Correio do Estado.

A chuva preta pode se formar de duas formas:

  • Quando a carga de poluentes se encontra com uma nuvem de chuva, os materiais se agregam e há precipitação
  • Quando a "pluma de fumaça" se forma abaixo da nuvem, e a água capta essa sujeira ao chover

A chuva preta é prejudicial para ao meio ambiente e saúde humana/animal. O fenômeno pode poluir o solo, vegetação, rios, mananciais e lagos. Ao ser humano, causa problemas respiratórios.

Abrahão aconselha que a população não se exponha a chuva deste fim de semana. “É sempre importante não se expor, tanto pessoas quanto animais à chuvas que ocorrem depois de longos períodos de estiagem. A melhor chuva é a segunda porque aí a atmosfera já estará limpa”, detalhou.

A chuva preta é diferente da chuva ácida, pois, a chuva ácida ocorre a partir da fumaça de fábricas/indústrias, que liberam enxofre e nitrogênio que podem reagir com água, formando ácido sulfúrico e ácido nítrico.

 

*Claborou Naiara Camargo/ Correio do Estado 

 

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