Cidades

Atividades Suspensas

Unidade Básica de Saúde é interditada por falta de enfermeiros em MS

Com apenas um enfermeiro atendendo em duas extensões da UBS Marcelino, o Conselho Regional de Enfermagem suspendeu o atendimento

Continue lendo...

Durante a inspeção à Unidade Básica de Saúde Marcelino, o Conselho Regional de Enfermagem de Mato Grosso do Sul (Coren-MS) interditou a unidade por falta de profissionais de enfermagem para atender à demanda no município de Pedro Gomes.

A UBS em questão possui duas extensões no município que passaram pela vistoria do Coren-MS, na segunda-feira (10), sendo elas: São Luiz e Santo Antônio.

Segundo o presidente do órgão, Leandro Rabelo Dias, são poucos os profissionais para atender e prestar auxílio à comunidade que procura atendimento, sendo que a situação perdura há algum tempo.

“Já foram feitas várias fiscalizações, e, em uma delas, não havia nem técnicos para auxiliar pacientes. A administração não tomou as medidas necessárias, e a única enfermeira tem que fazer um trabalho hercúleo, pois não há contratação de profissionais há anos”, disse Rabelo.

Interdição

Ainda durante a vistoria, foi feita a leitura do Termo de Interdição pelo Procurador-Geral da Instituição, Dr. Douglas Cardoso, que tratou com os representantes da administração pública dos “próximos passos” para retirar a interdição.

“A decisão do Conselho é de interditar eticamente a totalidade do exercício da enfermagem nas extensões São Luiz e Santo Antônio, que fazem parte da Unidade Básica de Saúde Vila Marcelino. Entretanto, é assegurada a continuidade da assistência de enfermagem aos pacientes que já estão internados ou sob cuidados da enfermagem na data da interdição”, diz a nota do Coren-MS.

O presidente do Coren-MS categorizou o episódio como “desumano” na questão de um único profissional da saúde ter que ficar responsável por dois prolongamentos da UBS.

“Quando um profissional trabalha de forma irregular, é nosso dever agir. Atuamos amparados pelas resoluções do Cofen, sob a égide da lei, para que os profissionais de enfermagem sejam sempre reconhecidos e valorizados. É dever da administração pública zelar pela saúde dos munícipes, bem como por condições ideais de trabalho para seus colaboradores”, pontuou Rabelo.

Atividades

Com isso, o retorno do atendimento nas extensões só será liberado caso a administração do município realize a contratação ou alocação de enfermeiros adequados para atuar durante o expediente.

Também ficou determinado que os técnicos e auxiliares de enfermagem não exerçam suas atividades sem a supervisão direta de enfermeiros.

Assine o Correio do Estado

Sorte

Loterias: raspadinha vai voltar com prêmios de até R$ 2 milhões

Caixa Econômica Federal anunciou o relançamento da raspadinha, que agora chega com o nome de "Instantânea"

14/10/2024 17h36

Raspadinha vai voltar, informa Caixa

Raspadinha vai voltar, informa Caixa Arquivo

Continue Lendo...

A Caixa Econômica Federal anunciou o relançamento da raspadinha, agora chamada “Instantânea”. A nova modalidade traz diversas novidades e promete atrair milhões de apostadores. Confira os detalhes:

Premiação e Valores

  • Faixa de prêmios: de R$ 2,50 até R$ 2 milhões.
  • Premiação imediata: valores de até R$ 2.259 podem ser retirados nas lotéricas.
  • Custo das apostas: entre R$ 2,50 e R$ 20.

Onde e Quando Apostar

  • Início das vendas: a partir de 2 de novembro.
  • Locais: disponível em todas as lotéricas do Brasil.

Temáticas dos bilhetes

A Instantânea traz bilhetes com diversos temas para agradar o público, incluindo:

  • Trevo da Sorte
  • Só o Ouro
  • Roda da Sorte

Histórico da Raspadinha

A raspadinha foi sucesso no Brasil até 2015, e agora volta em formato remodelado.
Em 2023, o governo autorizou a comercialização da modalidade pelo prazo de 24 meses.

Licitação e Expectativas

  • O consórcio vencedor foi formado por empresas chinesas e francesas.
  • Previsão de arrecadação: de R$ 1 bilhão a R$ 2 bilhões.
  • Com esse relançamento, a Caixa reforça o papel das loterias como importante fonte de recursos para o governo, contribuindo para as metas de arrecadação.

 

Assine o Correio do Estado

Descumprimento de Acordo

MPT aciona Justiça para que município pague multa de R$ 320 mil

O Ministério do Trabalho ajuizou ação de execução do pagamento, após ter diversas tentativas de conciliação, que garantiam a segurança do trabalhador, ignoradas

14/10/2024 17h30

Reprodução Prefeitura de Três Lagoas

Continue Lendo...

Pelo não cumprimento de medidas para assegurar a segurança dos trabalhadores, o Ministério Público do Trabalho (MPT-MS) entrou com um processo na Justiça para que o município de Três Lagoas pague mais de R$ 320 mil em multa.

A ação de execução ocorreu devido ao não cumprimento do ajuste de conduta que o município acertou em 2019, no qual deveria implementar medidas de mitigação de acidentes de trabalho.

Neste acordo, estavam contemplados os trabalhadores que estivessem executando atividades no município, independentemente da natureza jurídica do vínculo entre eles: contratado, celetista, estagiário, terceirizado, entre outros.

Descumprimento

Durante uma inspeção realizada pelo MPT-MS, em julho de 2021, em resposta a uma denúncia de acidente de trabalho em uma torre de armazenamento de água potável, foram verificadas diversas irregularidades relacionadas à segurança do trabalho, tais como:

  • falta de equipamento de proteção individual;
  • ausência de registro em carteira de trabalho;
  • trabalhadores sem treinamento adequado para atuar em espaços confinados.
  • Com relação ao local da atividade laboral, não havia identificação, sinalização nos espaços confinados e outras medidas que poderiam eventualmente proteger os contratados.

Tentativa de conciliação

Ainda, em 2022, com a ideia de resolver a situação, o Ministério Público do Trabalho sugeriu que o município melhorasse o gerenciamento e a fiscalização dos contratos efetuados por seus órgãos e fundações.

Ficou estabelecido que o município deveria publicar um decreto com a explicação do que foi acordado com o MPT, informando como seriam os contratos com empresas terceirizadas.

No decreto em questão, deveriam constar informações detalhadas de atuação que os profissionais de segurança e saúde do trabalho do município deveriam seguir para garantir o cumprimento das normas por parte das empresas, em conformidade com o que prevê a Lei Federal nº 14.133, de 1º de abril de 2021, Lei de Licitações.

Contando com a adequação por parte da gestão do município, o Ministério Público do Trabalho imputou alterações no acordo firmado anteriormente, incluindo outras demandas que deveriam estar no decreto.

Devido ao não cumprimento e ao “desinteresse” apresentado em resolver a situação, o MPT acionou a Justiça para que Três Lagoas efetue o pagamento da multa, que está avaliada em mais de R$ 320.413,27.

Reincidência

Ainda, em abril deste ano, foi verificado que 52 obras estavam em execução sem a capacidade necessária de fiscais especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho para fiscalizar se as regras de segurança estavam sendo cumpridas.

Assine o Correio do Estado

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).