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Unidades do Cras vão atender animais silvestres atingidos pelas queimadas

Até o momento, apenas um cervo, um preá e uma anta chegaram ao Cras para receber atendimentos em decorrência das queimadas

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A partir dessa semana, animais silvestres afetados pelos incêndios do Estado vão passar por atendimento de equipes do Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras), em estruturas montadas nas regiões mais críticas

Uma unidade móvel do Cras, com médico veterinário, atenderá os animais do Parque Estadual das Nascentes do Rio Taquari e região, nos municípios de Alcinópolis e Costa Rica.

O médico veterinário Lucas Cazati, afirmou que o veículo está equipado com medicamentos e equipamentos para realização de exames para atendimento por dez dias. Até o momento, apenas um cervo, um preá e uma anta chegaram ao Cras por consequência das queimadas.

Na região de Corumbá e Ladário a recepção contará com apoio da Polícia Militar Ambiental (PMA), onde será montado um centro de atendimento.  

Além disso, a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) também disponibilizou a base de pesquisa Estrada Parque Piraputanga para receber animais atingidos pelo fogo.

A ação foi articulada pela Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar(Semagro) e o Instituto de Meio Ambiente de MS (Imasul).

“Se necessário, faremos o encaminhamento desses animais para o Cras de Campo Grande. Também vamos atuar junto com as ONGs, para atender esses animais que necessitarem”, afirmou o secretário Jaime Verruck, titular da Semagro.

O governador Reinaldo Azambuja, afirmou que o Cras já atende 250 animais silvestres e ainda possui capacidade para outros socorridos.

Onça-pintada

O animal silvestre repercutiu em rede nacional na última sexta-feira (11), quando foi resgata com as quatro patas queimadas, onde estava nas redondezas de Porto Jofre-MT.

A região é localizada na divisa com Mato Grosso do Sul, a 1.016 quilômetros de Campo Grande.  

Ela foi encontrada por equipes do Corpo de Bombeiros Militar e veterinários voluntários que atuam no resgate de animais na região. Depois dos primeiros socorros, foi encaminhada ao Hospital Veterinário da Universidade Federal de Mato Grosso. 

Nova clinica

A construção da nova clínica do Cras está em andamento. A obra, assinada em julho, foi estimada em R$ 3,8 milhões. Serão 1.153,33 metros quadrados de área construída, com prazo de 540 dias para conclusão, a contar a partir de 15 de julho.

O orgão foi pioneiro no implante de bico em uma arara Canindé, realizado com sucesso no mês de março, que repercutiu nos meios científicos internacionais. Além disso, recentemente foi realizado uma prótese em impressora 3D para implantar em um mutum, pássaro de grande porte que foi vítima de atropelamento.

Cidades

Cobertura vacinal contra a pólio no Brasil melhora, diz Unicef

Número de crianças não vacinadas caiu no ano passado

23/04/2024 15h00

Reprodução: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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Em 2022, das 2.922 crianças nascidas vivas no Brasil, 243.008 estavam sem a primeira dose da vacina que protege contra a poliomielite, também conhecida como paralisia infantil. No ano passado, de 2.423.597 crianças nascidas vivas, 152.521 crianças estavam sem a dose – uma redução de mais de 90 mil no total de crianças sem a imunização. Os dados foram apresentados nesta terça-feira (23) pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), em Brasília.

A chefe de Saúde do Unicef Brasil, Luciana Phebo, lembrou que o país vivencia quedas nas coberturas vacinais dos principais imunizantes do calendário infantil desde 2015 e que o cenário se agravou em meio à pandemia de covid-19. “Após anos de piora, o Brasil começou a retomar a vacinação”, disse, durante coletiva de imprensa. “Mais de 90 mil crianças. Essa é a diferença. Uma diferença expressiva”, completou.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, avaliou que o Brasil registra “uma virada” no cenário de coberturas vacinais. “Estamos vivendo uma virada. Uma virada na direção de alcançarmos coberturas vacinais necessárias para a proteção de nossas crianças, de nossa sociedade, de nossos adolescentes”, disse, ao citar especificamente a vacinação contra o HPV que, este ano, passou a ser feita em dose única para crianças e adolescentes de 9 a 14 anos.

Nísia destacou que 13 das 16 principais doses infantis que constam no Programa Nacional de Imunizações (PNI) apresentaram melhoras na cobertura vacinal em 2023 quando comparadas ao ano anterior. Entre os imunizantes citados pela ministra estão: pólio, pentavalente, rotavírus, hepatite A, febre amarela, meningocócica C (1ª dose e reforço), pneumocócica 10 (1ª dose e reforço), tríplice viral (1ª e 2ª doses) e reforço da tríplice bacteriana.

“Foi uma virada com muita luta. Devemos sim celebrar, mas também apontar os caminhos que temos pela frente”, avaliou Nísia. “Esse aumento geral da cobertura coloca muito bem esse avanço que, como eu disse, celebramos, mas com a consciência de que temos muito a avançar”, completou.

Américas

Em meio à Semana Mundial de Imunização e à Semana de Vacinação nas Américas, celebradas de 24 a 30 de abril, a representante da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) no Brasil, Socorro Gross, destacou a importância do esquema vacinal contra a pólio. “A criança não ter esse direito é algo muito significativo”, disse. No Brasil, a partir deste ano, a vacina oral contra a pólio está sendo gradativamente substituída pela versão inativada e injetável do imunizante.

A forma injetável é aplicada aos 2, 4 e 6 meses de vida, conforme o Calendário Nacional de Vacinação. Após o período de transição, que começou no primeiro semestre de 2024, crianças que completarem as três primeiras doses da vacina irão tomar apenas um reforço com a injetável aos 15 meses.

A dose de reforço, até então administrada aos 4 anos, não será mais necessária. A atualização considerou critérios epidemiológicos, evidências relacionadas à vacina e recomendações internacionais sobre o tema. 

Para Socorro, três intervenções em saúde pública são consideradas essenciais pela Opas para garantir qualidade de vida a todas as crianças: acesso à água potável, aleitamento materno e vacinação. “A região das Américas sofreu muito ao longo dos últimos anos. Perdemos muito nas coberturas de vacinação.”

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MATO GROSSO DO SUL

PF encontra material pornográfico infantil em casa de Corumbá

Mandado de busca e apreensão foi cumprido na manhã desta sexta-feira (23) pois morador armazenava vídeos e imagens sexuais envolvendo crianças e adolescentes

23/04/2024 12h37

Foi encontrado um armazenamento de "vídeos e imagens pornográficas e sexuais envolvendo crianças e adolescentes" Reprodução/PFMS

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Através da Polícia Federal, agentes foram a campo em Corumbá, na manhã desta terça-feira (23), em operação de combate ao abuso sexual infantil, batizada de "Nicolau I". 

Além de inspirar o mito do Papai Noel, São Nicolau ficou mundialmente conhecido por sua partilha de bens, com sua herança doada voluntariamente aos pobres, mas também por ser considerado o protetor dos jovens e crianças. 

Segundo a Polícia Federal, as ações na Cidade Branca aconteceram para o cumprimento de um mandado de busca domiciliar. 

Ainda, a PF informa que o mandado expedido pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Corumbá visava a apreensão de diversas mídias digitais que, agora, serão encaminhadas para a perícia da Polícia Federal.

Com o morador residente na conhecida "Cidade Branca", foi encontrado um armazenamento de "vídeos e imagens pornográficas e sexuais envolvendo crianças e adolescentes", expõe a PF em nota. 

As investigações apontaram para o armazenamento e, diante da prática criminosa descrita no artigo 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). 

Como esclarece o ECA, é considerado crime: adquirir, possuir ou armazenar material que contenha qualquer forma de registro de sexo ou pornografia envolvendo crianças ou adolescentes. 

Coibindo o crime

Só por parte da Polícia Federal, até o momento, em 2024, outras duas operações, para além da "Nicolau I" buscaram combater o crime de abuso sexual infantil. 

As fases "V e VII" da Operação Rede Limpa agiram tanto em Campo Grande quanto em Costa Rica, nos dias 15 de janeiro e 17 de abril, respectivamente, com os mesmos objetivos de cumprimento de busca e apreensão. 

Em Costa Rica, o casal em questão, além de armazenar os conteúdos criminosos, foram presos pela suspeita de divulgarem as imagens e vídeos dos abusos pela internet.

Conforme o texto da lei, o ECA estipula que incorrendo no crime, as penas máximas previstas podem chegar até quatro anos de reclusão.

Importante apontar para o trabalho policial de combate ao abuso sexual infantil, justamente pelo fato de que essas operações, ainda que em sequência de investigações, podem resultar em prisões, mesmo com mandados de apenas busca e apreensões. 

Vale citar, por exemplo, o caso registrado no início de novembro do ano passado, quando em cumprimento de mandado inicial de busca e apreensão, o suspeito - que na ocasião vivia em Campo Grande - foi preso durante a terceira fase da Operação Cyber Argos da PF. 
**(Colaboraram João Gabriel Vilalba e Glaucea Vaccari)

 

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