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LOTERIA

Veja o que dá para fazer com
R$ 200 milhões da Mega-Sena

Sorteio do prêmio da Mega-Sena será nessa quarta-feira (25)

G1

24/11/2015 - 12h30
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O prêmio da Mega-Sena estimado para o sorteio de quarta-feira (25) é de R$ 200 milhões. É dinheiro que não acaba mais. Ou melhor, pode acabar sim, dependendo de como for gasto ou investido.

A Mega-Sena está há 10 edições sem um ganhador do prêmio principal. O valor acumulado atingiu o patamar dos super prêmios da Mega da Virada, e ampliou o recorde de maior prêmio regular da história da modalidade, informa a Caixa Econômica Federal.

Com R$ 200 milhões dá para comprar muita coisa. Para mostrar o que representa na prática todo esse dinheiro, o G1 listou alguns exemplos de negócios e compras possíveis nesse valor.

E se quem ganhar optar por não mexer no dinheiro imediatamente, só de rendimento numa caderneta de poupança (modalidade mais conservadora de aplicação financeira) o ganho será de R$ 1,36 milhão por mês.

Segundo a Caixa, apenas com o rendimento mensal do prêmio dá para comprar, a cada mês, "quatro imóveis de R$ 250 mil e para cada um deles, 3 carros populares".

A economista Celina Ramalho, do Conselho Federal de Economia, orienta que os novos milionários consideram não somente os investimentos e a destinação do dinheiro, mas também a ocupação pessoal diante da nova vida, de forma que a fortuna possa ser gerida para o resto da vida e também pelos descendentes.

"Destinar R$ 200 milhões não é tarefa nada simples. A primeira sugestão que deve ser seguida pelo ganhador é buscar quem possa orientar para o uso e investimentos deste valor. Outra garantia que se recomenda é a formação, pelo menos até o nível superior, dos familiares jovens próximos ao premiado. E terceiro, aplicações financeiras ou em negócios, que podem ser desde uma propriedade agrícola, uma fábrica, uma franquia, uma empresa de serviços", sugere.

Veja a seguir exemplos do que representa os R$ 200 milhões:

Rendimento de R$ 1,36 milhão por mês na poupança

Simulação feita pelo diretor executivo de estudos e pesquisas econômicas da Anefac, Miguel de Oliveira, mostra que se os R$ 200 milhões forem aplicados integralmente na caderneta de poupança, o rendimento será de 0,68% ao mês, ou o equivalente a R$ 1,36 milhão no primeiro mês.

O economista lembra, no entanto, que a poupança tem sido uma das modalidades com menor rentabilidade, perdendo para fundos de renda fixa e aplicações em CDB.

A simulação da Anefac aponta que os R$ 200 milhões renderiam 1,05% ao mês, ou R$ 2,1 milhões, numa aplicação em CDB, chegando a dar retorno de 1,11% ao mês, ou de R$ 2,22 milhões mensais, no caso de uma aplicação em fundo de renda fixa.

4 coberturas de luxo no Leblon

Segundo o corretor de imóveis Ricardo Whitaker, da Whitaker e Monteiro Imóveis, uma cobertura de frente ao mar, na orla do Leblon e Ipanema, com cerca de 600 metros quadrados, sai a partir de R$ 50 milhões.

O bairro do Leblon, na Zona Sul do Rio de Janeiro, possui o metro quadrado mais caro do país. Segundo a pesquisa Fipe/Zap, em outubro a média do preço do metro quadrado dos imóveis anunciados era de R$ 22,9 mil.

10 jatos da Embraer

O preço de lista de uma aeronave Phenom 100E da Embraer é na ordem de US$ 5 milhões, ou o equivalente a quase R$ 20 milhões. Portanto, com R$ 200 milhões é possivel comprar ao menos 10 desses jatos com capacidade para até 7 passageiros.

100 mil cabeças de gado

Se a idéia for investir no agronegócio, com R$ 200 milhões é possível comprar cerca de 100 mil cabeças de gado. Em São Paulo, o preço da cabeça de boi magro (12 arrobas) nelore está sendo negociado atualmente por volta de R$ 2 mil.

1 diamante azul

Com R$ 200 milhões na mão dá para tentar fazer uma oferta pelo diamante "Blue Moon,arrematado no começo do mês pelo preço recorde de US$ 48,4 milhões, o equivalente a R$ 180 milhões. O anel foi comprado por um magnata chinês, que passou a chamá-la "Blue Moon of Josephine", em homenagem à sua filha de 7 anos.

425.531 cestas básicas

O preço médio da cesta básica chegou a R$ 470,05 na cidade de São Paulo, segundo a última pesquisa da Fundação Procon-SP. Com R$ 200 milhões, dá para comprar 425.531 cestas básicas, o que daria para alimentar por um ano cerca de 35 mil famílias.

253.807 salários mínimos

O valor atual do salário mínimo no país é de R$ 788. O valor de R$ 200 milhões equivale, portanto, a 253.807 salários mínimos, o suficiente para pagar por 30 anos o benefício mínimo para 700 aposentados.

40.800 iPhones 6s plus

A Apple começou a vender neste mês no Brasil os seus novos smartphone, iPhone 6s e iPhone 6s plus, por preços que variam entre R$ 4 mil e R$ 4,9 mil. Com R$ 200 milhões é possível, portanto, comprar mais de 40 mil aparelhos.

400 shows da dupla Jorge e Mateus

A dupla Jorge e Mateus, que neste ano comemora 10 anos de carreira, lidera a lista de cachês mais caros da música sertaneja, recebendo cerca de R$ 500 mil por show. Portanto, R$ 200 milhões equivalem a cerca de 400 shows da dupla.

200 lojas de franquias

O investimento inicial para abrir uma franquia de grandes redes costuma variar entre R$ 500 mil e R$ 2,5 milhões. A ABF (Associação Brasileira de Franchising) informa que o investimento total para abrir uma loja do Bob's, por exemplo, varia de R$ 818,5 mil a R$ 2,1 milhões. Já para uma franquia do Habib´s o investimento é entre R$ 900 mil e R$ 2,5 milhões.

"Acolhe e Protege"

MS aumenta em 50% verba para policiais que 'lutam' contra violência doméstica

Valor pago para servidores das carreiras da Polícia Civil que aderirem ao programa de forma voluntária, bonifica plantões de 12 horas consecutivas, limitada a 60 horas mensais por agente

22/12/2025 10h01

Programa

Programa "MS Acolhe e Protege" busca reforçar plantões de unidades como as delegacias de Atendimento à Mulher de Campo Grande e Dourados (Deam e DAM) Marcelo Victor/Correio do Estado/Arquivo

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Entre seus últimos atos de 2025, o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul publicou nesta segunda-feira (22) um aumento do valor da verba indenizatória paga para servidores das carreiras da Polícia Civil que atuam nas demandas ligadas ao enfrentamento da violência doméstica em MS. 

Iniciativa batizada de "Programa MS Acolhe e Protege", como bem apontado pelo Correio do Estado no lançamento, a medida permite que delegados, escrivães e investigadores realizem, aproximadamente, mais 1.250 plantões, além de sua devida jornada mensal. 

Anteriormente, porém, esse valor em verba indenizatória paga era de R$200, cifra essa aumentada em cinquenta por cento pelo Governo do Estado de Mato Grosso do Sul. 

Em outras palavras, o pagamento da hora extra agora é de R$300 reais para o servidor que aderir às atividades que envolvam os casos de violência doméstica em Mato Grosso do Sul. 

Programa "MS Acolhe e Protege" busca reforçar plantões de unidades como as delegacias de Atendimento à Mulher de Campo Grande e Dourados (Deam e DAM)Reprodução/DOE-MS

Aqui cabe explicar, conforme descrito no texto do decreto n°. 16.669, que data de 11 de setembro de 2025, a instituição desse programa visa atender com maior eficiência e foco às demandas relativas à violência doméstica ocorrida no território sul-mato-grossense, especificamente, nos Municípios de Campo Grande e de Dourados.

MS Acolhe e Protege

Colocado em prática há cerca de três meses, através da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), esse Programa nasce em meio à uma média de 1.725 ocorrências de violência doméstica por mês em Mato Grosso do Sul. 

Para o atendimento e apuração desses crimes, seja nas diligências, nos pedidos de medidas protetivas, representações por prisões preventivas, oitivas especializadas ou buscas e apreensões, o "MS Acolhe e Protege" busca justamente reforçar os plantões das seguintes unidades: 

  • Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) - Capital
  • Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), Capital, 
  • Delegacia de Atendimento à Mulher (DAM), Dourados.

Importante esclarecer que cada plantão precisa ter, no mínimo, 12 horas consecutivas, sendo limitada uma carga de 60 horas mensais por servidor, ou seja, cada agente pode registrar até cinco dessa modalidade de "hora extra" a cada mês. 

Como forma de combate à violência doméstica, o Governo do Estado tenta empregar um maior efetivo para, por exemplo, diminuir a demanda reprimida pela análise de boletins de ocorrência; identificar casos que precisem ser reavaliados ou de novas providências, entre outros pontos. 

 

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IMBRÓGLIO

Agesul reabre licitação para reforma da ponte sobre o Rio Paraguai

Empresa privada cobrou pedágio na ponte por quase duas décadas, mas ela foi devolvida parcialmente detonada e agora necessita de investimento público milionário

22/12/2025 09h26

A ponte na BR-262 já recebeu uma série de reparos emergiais, mas a reforma principal deve ser feita em 2026

A ponte na BR-262 já recebeu uma série de reparos emergiais, mas a reforma principal deve ser feita em 2026

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Onze dias depois de o Tribunal de Contas do Estado (TCE) determinar a suspensão da licitação para contratar uma empresa para reformar a ponte sobre o Rio Paraguai, na BR-262, próximo a Corumbá, a Agesul divulgou nesta segunda-feira (22) que retomou o certame e que pretende abrir os envelopes da disputa no dia 16 de janeiro. 

Inicialmente, as propostas seriam analisadas no dia 15 de dezembro, mas o conselheiro Sérgio de Paula entendeu que havia inconsistências no edital e determinou a suspensão do certame, que prevê investimento de até R$ 11,72 milhões na única ponte sobre o Rio Paraguai que liga as cidades de Corumbá e Ladário ao restante do Estado. 

E, na publicação desta segunda-feira, a Agesul justifica a reabertura com base em uma publicação extra do TCE liberando o pregão. Esta liberação, conforme a Agesul, teria sido publicada em edição extra do diário oficial do Tribunal. Porém, até 09:45 horas o TCE não havia feito nenhuma publicação. 

Sérgio de Paula, que assumiu o cargo de conselheiro faz pouco mais de um mês, argumentou que suspendeu o processo licitatório por conta de inconsistências no projeto básico, que podem gerar gastos acima do necessário. Para isso, foi apontada a necessidade de atualização dos dados técnicos.

“Tais inconsistências podem acarretar riscos de sobrepreço, aditivos contratuais futuros e execução inadequada da obra, comprometendo a economicidade e a eficiência. Para uma decisão embasada e para mitigar riscos futuros, é crucial que as informações complementares e as atualizações necessárias sejam providenciadas e analisadas”, alegou o novato conselheiro.

Inicialmente o Governo do Estado previa gastar em em torno de R$ 6 milhões na recuperação da estrutura da ponte, que durante mais de um ano ficou parcialmente interditada, com sistema de pare-siga, por causa das más condições da pista.

Até setembro de 2022 havia cobrança de pedágio na ponte.  Pequena fatia da receita era repassada ao Estado e a única obrigação da empresa era fazer a manutenção da estrutura, que tem dois quilômetros e foi inaugurada em 2001.

Porém, em 15 de maio de 2023 a empresa Porto Morrinho encerrou o contrato e devolveu a ponte Poeta Manoel de Barros sem condições plenas de uso, embora tivesse faturamento milionário.

Em 2022,  com tarifa de R$ 14,10 para carro de passeio ou eixo de veículo de carga, a cobrança rendeu R$ 2,6 milhões por mês, ou R$ 21 milhões nos oito primeiros meses daquele ano.

No ano anterior, o faturamento médio mensal ficou em R$ 2,3 milhões. Conforme os dados oficiais, 622 mil veículos pagaram pedágio naquele ano. Grande parte deste fluxo é de caminhões transportando minério. A maior parte destes veículos têm nove eixos e por isso deixavam R$ 126,9 na ida e o mesmo valor na volta.

Esse contrato durou 14 anos, com início em dezembro de 2008, e rendeu em torno de R$ 430 milhões, levando em consideração o faturamento do último ano de concessão. 

E, mesmo depois de parar de cobrar pedágio, a Porto Morrinho continuou cuidando da ponte, entre setembro de 2022 até maio de 2023.  Neste período, recebeu indenização milionária, de pouco mais de R$ 6 milhões. 

O pedágio acabou por causa do fim do acordo do governo estadual, que construiu a ponte, com o DNIT, já que a rodovia é federal. Porém, o governo federal só aceita receber a ponte depois que estiver em boas condições de uso. 

MOVIMENTO EM ALTA

Se a licitação finalmente avançar, as obras de reforma da ponte vão coincidir com o provável aumento no tráfego de caminhões pesados sobre a estrutura. É que em primeiro de dezembro foi desativado o transporte ferroviário de minérios entre o distrito de Antônio Maria Coelho e terminal de embarque hidroviário de Porto Esperança. 

Somente nos nove primeiros meses de 2024 a LHG Mining - MRC- Mineração Corumbaense, empresa dos irmãos Joesley e Wesley Batista, despachou 4,2 milhões de toneladas de minério a partir deste terminal.

Praticamente todo o material era levado pela ferrovia. Agora, porém, estes minérios terão de passar pela ponte para chegar ao porto. Se for mantida a média de exportações deste ano, serão em torno de 310 caminhões de 50 toneladas cada diariamente. Além disso, todos eles terão de voltar. Ou seja, serão mais de 600 caminhões a mais por dia utilizando a ponte. 

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