Cidades

BUSCA E APREENSÃO

Vereador eleito e sede de time de MS são alvos de operação da PF

Brendo Caíque Barbosa dos Santos (PSDB), quarto vereador mais votado em Naviraí no último domingo (6), é filho de um dos gestores do Naviraiense, Cícero dos Santos, conhecido como "Cicinho"

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Um dos vereadores mais bem votados de Naviraí neste último domingo (6), Brendo Caíque Barbosa dos Santos (PSDB), e a sede do clube sul-mato-grossense Naviraiense, que atualmente disputa a segunda divisão estadual, foram alvos de mandados de busca e apreensão da Polícia Federal na manhã desta quarta-feira (9).

Ainda sem informações confirmadas pela PF, os agentes foram filmados por uma pessoa em frente à sede do clube local, endereço ligado ao então vereador, já que ele é filho de um dos gestores do Naviraiense, Cícero dos Santos, mais conhecido como Cicinho, do qual já foi presidente da Câmara de Naviraí e um dos investigados na Operação Atenas, deflagrada em 2014 no município.

Além da sede do time, a PF também se fez presente na casa de Brendo, que é investigado por realizar compra de votos através da distribuição de combustíveis no dia da eleição, que chegou até a faltar para abastecer os veículos policiais com o aumento da movimentação no domingo, do qual é utilizada a conta do clube.

Segundo a PF, em agosto foram emitidos 28 notas fiscais de um posto de gasolina ao clube, somando R$ 2.900,00. Já em menos de uma semana no mês passado, foram emitidas 350 notas em nome do clube, do qual somando R$ 25 mil em todo mês de setembro, e os abastecimentos teriam sido autorizadas por Brendo ou por seu pai. As constantes emissões também teriam sido feitas no início de outubro.

 

 

Na eleição deste último dia 6, Brendo teve 797 votos para vereador (2,9%) e foi o quarto mais votado para ocupar o cargo na cidade. Confira a lista completa dos vereadores que devem assumir a partir de janeiro de 2025 em Naviraí:

  • Ricck Eventos (MDB) - 1.036 votos - 3,77%
  • Marcio da Araguaia (PP) - 871 votos - 3,17%
  • Daniel Moretto (PL) - 803 votos - 2,92%
  • Brendo (PSDB) - 797 votos - 2,90%
  • Neninha (PSDB) - 769 votos - 2,80%
  • Bruno Liuti (PL) - 713 votos - 2,59%
  • Giovana Filha do Zecão (PSD) - 711 votos - 2,59%
  • Regivan (MDB) - 623 votos - 2,27%
  • Mario do Gesso (PSDB) - 593 votos - 2,16%
  • Josias (REPUBLICANOS) - 582 votos - 2,12%
  • Patricia Capuci (UNIÃO) - 497 votos - 1,81%
  • Rosangela da Refrigeração (PP) - 488 votos - 1,77%
  • Sara Castelão (PODE) - 482 votos - 1,75%
  • Murilo Matos (UNIÃO) - 471 votos - 1,71%
  • Eli Construtor (PT) - 371 votos - 1,35%

Acerca do Naviraiense, hoje o clube está com oito pontos e encerrou o primeiro turno da segunda divisão estadual na liderança, empatado em pontos com o Águia Negra, mas leva vantagem no quesito de mais gols marcados, seis contra cinco. Neste próximo domingo (13), em meio à esta polêmica, o clube vem até Campo Grande para enfrentar o Comercial, atual quarto colocado, com apenas três pontos conquistados.

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Campo Grande

Prefeitura doa seis terrenos para ampliação de complexo penitenciário da Agepen

Ao todo, foram doados 15,3 mil m², terrenos localizados nas ruas Piraputanga, Osasco e Atibaia

06/03/2025 18h00

Divulgação/ Agepen

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A Câmara dos vereadores de Campo Grande aprovou nesta quinta-feira (6), o  Projeto de Lei 11.671/25, que autoriza a doação de seis terrenos públicos à Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) para regularização do complexo penitenciário atual.  Ao todo, foram doados 15,3 mil m², terrenos localizados nas ruas: Piraputanga, Osasco e Atibaia.  

A doação dos imóveis servirá para “regularizar o patrimonio" da Agepen, para que a pasta receba os recursos federais que possibilitem ampliar o complexo penitenciário, o que já está  previsto em ofício.

Os terrenos são adjacentes ao atual complexo, e estão localizados no Jardim Noroeste. As doações serão concretizadas após publicação oficial no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande). 

No início deste mês o Governo do Estado oficializou a regulamentação dos uniformes da Polícia Penal de Mato Grosso do Sul por meio de decreto oficial. A medida visava a produção da vestimenta, da Agepen reservou um investimento de R$ 2,7 milhões destinados a uniformes e R$ 335,1 mil a distintivos.

A regulamentação estabelece diretrizes para a padronização das vestimentas, distintivos, insígnias e condecorações dos policiais penais, garantindo maior identidade institucional e segurança aos servidores.

Além da identificação visual, o uso do uniforme tem como principais objetivos:

  • proteção dos servidores, funcionando como Equipamento de Proteção Individual (EPI);
  • fortalecimento da identidade institucional da Polícia Penal;
  • facilidade no reconhecimento dos agentes durante o exercício da função;
  • ergonomia e conforto, adaptando-se às condições climáticas e à natureza do trabalho;
  • funcionalidade e utilidade, de acordo com a atividade exercida.

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VEJA VÍDEO

Motoristas que disputaram racha que terminou em morte vão à júri popular em abril

Durante disputa de racha na Avenida Júlio de Castilho, homem bateu carro em poste e passageira morreu, em 2022; Veja vídeo

06/03/2025 17h44

Durante racha, motorista perdeu o controle da direção, bateu em poste e passageira morreu

Durante racha, motorista perdeu o controle da direção, bateu em poste e passageira morreu Foto: Naiara Camargo / Arquivo

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William Goes Abbade, 39 anos, e Olliver Richerd Ferreira Siebra, 22 anos, que disputaram um racha que causou a morte de uma jovem de 25 anos, irão a júri popular no dia 3 de abril, a partir da 8h, segundo decisão do juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª Vara do Tribunal do Júri.

O caso aconteceu no dia 16 de abril de 2022, na Avenida Júlio de Castilho, em Campo Grande.

De acordo com a sentença de pronúncia, William irá responder por homicídio doloso, tentativa de homicídio, dirigir embriagado e por participar de racha.

Ele dirigia um Ford KA, ocupado por sete pessoas, incluindo ele, onde estava Roberta da Costa Coelho, que morreu após o carro bater contra um poste de energia.

O outro motorista envolvido na disputa automobilística, Olliver, dirigia um Gol e irá responder por participar de racha, omissão de socorro às vítimas e dirigir sem carteira nacional de habilitação (CNH).

O juiz considerou que a materialidade e autoria do crime ficaram comprovadas por meio de laudos periciais e depoimentos de testemunhas durante a fase de instrução do processo.

A sentença de pronúncia saiu em 2023, quando o juiz definiu que os acusados iriam a júri popular. Desde então, houve a interposição de diversos recursos, todos negados.

Olliver aguarda o julgamento em liberdade, enquanto William cumpre prisão domiciliar. O juiz determinou que ele seja escoltado no dia do julgamento.

 

Racha

O acidente ocorreu na madrugada do dia 16 de abril, em trecho da avenida Júlio de Castilho, região do Jardim Panamá.

William Goes Abbade era motorista do Ford Ka que bateu em um poste de energia elétrica.

O carro dele era ocupado por sete pessoas, incluindo ele. Uma das passageiras, Roberta da Costa Coelho, 25, morreu na batida.

Segundo a denúncia, Roberta estava com o namorado em uma tabacaria e, quando decidiram se retirar do local, encontraram um amigo e William bebendo do lado de fora.

Eles passaram a conversar e o motorista ofereceu carona até a casa da jovem, que aceitou. Os quatro entraram no Ford Ka, onde já havia outras três pessoas.

Mesmo tendo bebido, William assumiu a direção e, durante o trajeto, um veículo Gol emparelhou com o Ka e começou a acelerar, iniciando uma disputa de corrida em alta velocidade na avenida.

Além da alta velocidade, os motoristas também furaram sinal vermelhos e o Ford Ka acabou por colidir em um poste de energia elétrica.

Roberta morreu na hora e os demais ocupantes do carro foram socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhados para hospitais da cidade.

O carro estaria trafegando a uma velocidade superior a 100 km por hora na via que permite 50 km por hora.

A polícia identificou a placa do carro que concorria com o Ford e o motorista foi identificado e preso dias depois.

Por serem crimes graves, o motorista do Ford Ka teve a prisão decretada, sendo a mesma substituída por prisão domiciliar posteriormente.

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