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Vereadores aprovam projeto que atende demanda de insumos para mães atípicas e outras seis propostas

Os vereadores aprovaram as propostas na manhã desta terça-feira (6) em sessão ordinária na Câmara Municipal de Campo Grande.

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Os vereadores da Câmara Municipal de Campo Grande votaram, nesta terça-feira (6), em sessão ordinária, projetos de lei que atendem várias demandas. Em destaque, o Projeto de Lei 11.796/25, de autoria da vereadora Luiza Ribeiro e dos vereadores Marquinhos Trad e Ronilço Guerreiro. 

Aprovado por unanimidade, o projeto procura atender demandas de mães atípicas para o fornecimento de medicamentos, fraldas, suplementos alimentares e demais insumos necessários à manutenção da saúde dos filhos. 

Em detalhes, o Projeto de Lei estabelece que o Poder Executivo, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, tem autorização de cumprir ordens judiciais a partir de depósitos de qualquer valor até R$12, 5 mil, conforme previsto no art.95 da Lei Federal nº 14.133 de 2021, a fim de que o paciente adquira os produtos - fraldas descartáveis, medicamentos, alimentação parenteral, suplementos alimentares, sondas e demais insumos - para o tratamento de saúde de pessoas com deficiência. 

A proposta apresenta todo o trâmite do procedimento para o depósito, que deve ser feito a partir da decisão judicial, além dos parâmetros estabelecidos para os valores a serem depositados, de forma coerente com os valores de mercado. 

Segundo os vereadores, a proposta objetiva recordar as dificuldades enfrentadas pelas mães atípicas cujas prescrições não são atendidas. 

“O cumprimento das decisões judiciais de acordo com o procedimento previsto neste projeto de lei desburocratiza e agiliza o fornecimento de medicamentos e outros insumos demandados”, cita. 

O projeto segue para sanção da prefeita Adriane Lopes. 

Além deste, outros seis projetos foram aprovados pela Câmara. O Projeto de Lei 11.805/25, da Mesa Diretora, pretende promover alterações em três emendas impositivas, para atender requisitos para repasse de recursos. 

As emendas procuram atender o custeio das atividades do time esportivo do Instituto Sangue Bom, da ampliação do Grêmio Recreativo Esportivo Social e Cultural dos Representantes e Vendedores da Indústria Farmacêutica e da Associação de Mães Trabalhando a Inclusão. 

Também foram aprovados os Projetos de Decreto Legislativo 2.923/25 e 2.924/25, que concede o Título de “Visitante Ilustre” da Cidade de Campo Grande a Wesley Ferreira de Andrade e Emerson Pinheiro Valentim, pelos serviços prestados e contribuições ao ramo de seguros no País. As propostas são do presidente da Câmara, Epaminondas Neto, o Papy.

Proposto pelo Vereador Leinha, foi aprovado em segunda discussão o Projeto de Lei 11.617/25, que institui o Dia Municipal dos Aventureiros, sendo comemorado no dia 18 de maio a cada ano. O objetivo do projeto, segundo o vereador, é reconhecer e valorizar as atividades realizadas pelas crianças que participam do programa Clube de Aventureiros da Igreja Adventista do Sétimo Dia.

Mudanças de nomes

Em segunda discussão, também, foi aprovado o Projeto de lei 11.127/23, que altera o nome da Rua Monsenhor, no Bairro Jardim Aero Rancho, para Rua Vereador Edson Shumabukuro, no trecho entre a Rua Monsenhor Sarriom (quadra 73) e a Rua Charlote (quadra 31). 

Proposta pelo vereador Juari, a alteração objetiva corrigir transtornos enfrentados pelos moradores. Segundo eles, a Rua Monsenhor Sarrion muda de sentido logo após a Rua Capitalista, que causa confusão na numeração de imóveis. 

A proposta do nome da rua busca homenagear Edson Shimabukuro, o My Body, engenheiro e vereador de 2013 a 2016, que faleceu em 2023. 

Também foi aprovado o Projeto de Lei 11.443/24, que dá o nome de “Praça Humberto de Alencar” para a praça localizada no parcelamento da Vila Palmira, no Bairro Santo Amaro, com limites entre as ruas Constantinopla e Guiratinga e a Avenida Aeroporto. 

A nomeação, proposta pela vereadora Luiza Ribeiro, visa homenagear o professor Humberto de Alencar pelas contribuições nas áreas de educação e direitos humanos. 

Arquivamento

Os vereadores votaram pelo arquivamento do Projeto de Lei 11.521/25, de autoria do vereador Rafael Tavares, que institui o Programa Educação ao Vivo. A proposta previa a instalação de câmeras de vídeo e áudio nas salas de aula das escolas municipais, a fim de registrar o que é dito e apresentado por alunos e professores durante o período de aulas. 
 

Ribas do Rio Pardo

Motorista ignora parada e capota carro roubado no interior de MS

Homem confessou aos policiais que veículo era produto de furto e que receberia R$ 1,5 mil para levar carro até Minas Gerais

24/12/2025 15h45

Foto: Divulgação / PRF

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Um motorista foi preso em flagrante pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na tarde desta terça-feira (23), após desobedecer a uma ordem de parada, fugir em alta velocidade e capotar um carro roubado na BR-262, em Ribas do Rio Pardo, no interior do Estado. Apesar da gravidade do acidente, o condutor saiu ileso.

De acordo com a PRF, a equipe realizava fiscalização de rotina no km 150 da rodovia quando deu ordem de parada a um Nissan/Versa. A sinalização foi feita por meios físicos, sonoros e luminosos, mas o motorista ignorou a determinação e iniciou a fuga.

Durante a perseguição, o condutor passou a dirigir de forma extremamente perigosa, com manobras em alta velocidade, ultrapassagens pela contramão e também pelo acostamento, colocando em risco outros usuários da via. Já no km 165, ao tentar ultrapassar um veículo pelo acostamento, ele colidiu lateralmente com o retrovisor de outro automóvel.

Após a colisão, o motorista perdeu o controle da direção, saiu da pista e capotou o veículo. Com o carro imobilizado, os policiais se aproximaram e deram voz de prisão ao condutor, identificado como Régis Yuri do Nascimento. Ele não sofreu ferimentos e foi algemado por precaução, diante do receio de nova tentativa de fuga.

Ainda no local, o homem confessou aos policiais que sabia que o veículo era produto de furto e que receberia R$ 1.500 para transportá-lo de Uberlândia (MG) até Campo Grande. Os agentes também constataram que o Nissan/Versa, modelo 16SL CVT, de cor cinza, estava com as placas adulteradas.

Durante a ocorrência, a PRF apreendeu o automóvel e um telefone celular da marca Samsung. A princípio, foram constatados os crimes de adulteração de sinal identificador de veículo automotor e desobediência. O caso foi encaminhado à Polícia Civil de Ribas do Rio Pardo.

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CRISE

Santa Casa "esquece" de médicos em acordo e incerteza sobre o 13º continua

Hospital anunciou fim da paralisação dos enfermeiros, farmacêuticos e parte administrativa na manhã desta quarta-feira (24), mas 'acordão' não contempla os médicos celetistas

24/12/2025 14h30

Santa Casa e médicos celetistas ainda não entraram em acordo sobre o 13º salário

Santa Casa e médicos celetistas ainda não entraram em acordo sobre o 13º salário Foto: Gerson Oliveira/Correio do Estado

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A Santa Casa de Campo Grande e os médicos celetistas da entidade ainda não entraram em acordo sobre o pagamento do 13º salário e a previsão é incerta.

Nesta quarta-feira (24), o hospital anunciou que entrou em acordo com o Sindicato dos Trabalhadores na Área de Enfermagem do Estado de Mato Grosso do Sul (Siems), Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de MS (Sintesaúde), Sindicato dos Técnicos e Tecnólogos em Radiologia de MS (Sinterms) e Sindicato dos Farmacêuticos do Estado de MS (Sinfarms).

Na proposta feita pela Santa Casa e aceita pelas classes acima consta o pagamento de 50% do benefício na manhã desta véspera de Natal e o restante no dia 10 de janeiro, que será feita com dinheiro da 13ª parcela que o Governo do Estado transfere aos hospitais filantrópicos de MS e não está prevista em contrato. Com isso, a paralisação parcial chegou ao fim.

Porém, dentro deste ‘acordão’ feito entre o hospital e os sindicatos não estão contemplados os médicos celetistas. Segundo o Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul (Sinmed-MS), não houve sequer uma proposta da instituição para a classe, que, até o momento, não ameaça entrar em greve para que os serviços essenciais à população não parem.

Para garantir o pagamento do 13º, o sindicato entrou com pedido de liminar na Justiça na última terça-feira (23), pedindo para que o benefício fosse quitado integralmente dentro de 48 horas. Além disso, o Sinmed-MS pede indenização por danos morais no valor de R$ 500 mil, que seria revertida ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

ACUSAÇÃO

Nesta terça-feira, o Sinmed enviou uma nota à imprensa acusando a Santa Casa de lockout, ou seja, que o hospital estaria pressionando uma greve da classe para gerar pressão no poder público.

Ainda no comunicado, o Sinmed-MS disse que os ofícios do hospital chegaram após o sindicato convocar uma assembleia com a categoria, na noite de segunda-feira, para debater sobre uma proposta feita pela instituição de como seria feito o pagamento do 13º salário. 

Na oferta, constava o parcelamento do benefício com início em janeiro de 2026, sem a inclusão de juros ou correções pelos atrasos.

Firmes na posição de não parar com as atividades, os médicos celetistas decidiram por não acatar a sugestão da Santa Casa. Além de entrar com pedido de liminar determinando o pagamento imediato do benefício, o sindicato também pede responsabilização de gestores e audiência de conciliação entre as partes para que o problema seja resolvido logo.

“Nunca vimos esse tipo de atitude na história da Santa Casa. O problema da falta de pagamentos e do 13º salário é de responsabilidade exclusiva deles como empregadores. Eles nos chamaram apenas um dia antes do vencimento do prazo para dizer que não pagariam, demonstrando total falta de gestão e de respeito com os médicos celetistas”, esclarece o presidente do Sinmed-MS, Marcelo Santana.

GREVE

Com duração de cerca de dois dias, a greve dos profissionais de enfermagem, limpeza e copa impactou a população campo-grandense logo na semana de festividades natalinas, já que 30% dos funcionários das áreas citadas ficaram sem trabalhar, afetando atendimento e alguns serviços considerados essenciais.

Os serviços afetados pela paralisação dos funcionários foram: consultas eletivas, cirurgias eletivas, enfermaria, pronto-socorro e unidade de terapia intensiva (UTI), limpeza (higienização de centros cirúrgicos, consultórios, banheiros e corredores), lavanderia (acúmulo de roupas utilizadas em cirurgias ou exames) e cozinha.

Esta foi a segunda greve no setor de serviços essenciais em Campo Grande nos últimos sete dias. Na semana passada, todos os motoristas de ônibus ficaram quatro dias parados também por causa de atraso em pagamentos salariais, situação que foi resolvida somente no final da tarde de quinta-feira (18), após audiência de conciliação selar acordo entre as partes.

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