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Versão top do Peugeot 206 chega repleto de inovações

Versão top do Peugeot 206 chega repleto de inovações

Carro Online

30/10/2013 - 19h00
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Poucas vezes carros de marcas “não-tradicionais” fizeram tanto sucesso quanto o antecessor deste que se apresenta cheio de charme na foto acima. Quando chegou em 1999, o Peugeot 206 revolucionou o mercado. O visual inovador, o bom acabamento e um certo status que só um produto “made in France” poderia trazer logo ganhou as ruas brasileiras. 

Em três anos, o carro tornou-se um símbolo da classe média jovem, mas, mesmo assim, não desagradava ao público, digamos, menos moderno. Senhores engravatados e senhoras bem vestidas também apreciavam o estilo jovial do simpático compacto. Mas o tempo passou, e, em 2008, o “novo” 207 chegou trazendo apenas metade das mudanças exibidas no modelo europeu. Além disso, a plataforma era a mesma.

Riqueza de detalhes: desenho traseiro inova no recorte da tampa do porta-malas afilado em relação ao para-choques.

 

Com isso, e num mercado cada vez mais disputado, o modelo foi perdendo espaço. A marca precisava urgentemente de uma evolução que reescrevesse sua história com o mesmo valor. E, então, surgiu o 208!

Revolucionário? Inovador? Depende do que você procura, mas não dá para dizer que ele é convencional. Olhe bem para o desenho, que passa longe do comum. Ele lembra mais um 308 do que um carro pequeno, a sua dianteira imponente capricha nos detalhes, desde a característica “boca” cercada de frisos metálicos até a entrada de ar na parte inferior do para-choque. Os faróis se encorparam, foram esticados para cima e têm LEDs bem perceptíveis na parte superior. Até os faróis de neblina têm personalidade.

A impressão que se tem do novo 208 é que o designer-chefe do projeto, Pierre Authier, pediu à sua equipe que desenhasse um carro para ele. Depois de ter desenvolvido o 307 e o 308, não é de se espantar a opulência do compacto. “Ele é uma evolução consistente e concreta, que marca a nossa nova geração de design, construída com base nas emoções e sensações”, explicou Authier. O desenho traseiro também surpreeende, veja na próxima página como é diferente de tudo, da tampa ao ao formato das lanternas bem recortadas.

 

Acabamento de boa qualidade e desenho interno igualmente benfeito. O volante é bem pequeno, e fica bem mais baixo do convencional

 

Este é o primeiro Peugeot nacional a usar a atual plataforma europeia da marca, que se destaca pela racionalização do espaço interno — item sempre criticado no 206/207 —, grandes caixas de roda e porta-malas maior. Em relação ao 207, ele é 9,4 cm maior no comprimento e seu entre-eixos cresceu 9,8 cm. A empresa vai manter o 207 na linha na versão 1.4 XR, como veículo de entrada, afinal, com esse porte e recheado de equipamentos, o 208 chega para brigar com carros maiores, os compactos premium, mais caros e com status.

Ele também inova sob o capô trazendo dois motores inéditos na gama. Nas versões topo de linha, usará o conhecido 1.6 16V de 122 cv com tecnologia Flexstart, que dispensa a gasolina nas partidas a frio, e o 1.5 8V, de 93 cv, lançado no “irmão” Citroën C3.

 

Engates imprecisos não são exatamente uma novidade no compacto da Peugeot

 

A promoção de categoria também o deixou mais caro, a versão Active 1.5, a mais barata, parte de R$ 39.990; já a Griffe 1.6, a mais cara, chega aos R$ 51.690, e com câmbio automático, salta para R$ 54.990, bem além do que você sempre pagou. Para compensar o custo extra, a versão Griffe 1.6 avaliada, por exemplo, traz novidades que você não vê na concorrência. É diferente ter um carro com teto de vidro recobrindo 70% da área superior, além disso, a sensação de manusear um volante pequeno, que mais parece um joystick daqueles usados para jogar videogames eleva a condução à beira do lúdico, ainda mais porque ele responde rápido aos comandos e sem vacilar na precisão.

 

Para pessoas com estatura menor, a parte superior da direção pode atrapalhar a visão do quadro de instrumentos

 

Mas ao se acomodar para dirigi-lo, você leva um certo choque, não é raro estranhar como tudo está disposto. O painel de instrumentos passa a impressão ter sido colocado ali para ser o “grand finale”, como um quadro caro em um apartamento pequeno. Parece até portátil, como se fosse possível movê-lo para o meio do console, ou para a frente do passageiro. Para quem tem menor estatura, a parte superior do volante vai atrapalhar a visibilidade do painel.

 

O teto panorâmico é uma das marcas do novo 208. No entanto, ele é fixo, sua função é iluminar

 

O carro conservou alguns pecados originais. O porta-luvas, por exemplo, continua longe do motorista. Se você precisar de uma caneta que esteja no fundo do compartimento, terá de se esforçar para encontrá-la. Além disso, a janela traseira não desce até o fim, restando, pelo menos um terço do vidro.

 

O espaço traseiro para as pernas melhorou muito, no entanto, a versão com teto de vidro "rouba" alguns centímetros da área para cabeça

 

Pelo menos o espaço traseiro melhorou, certo? Certíssimo. Pessoas com estatura média se sentem bem ali atrás, mas os mais altos (acima de 1,80 m) sofrem com o espaço que têm para  a cabeça, principalmente na versão com o teto de vidro. A bordo, ele une a firmeza da suspensão sem ferir a maciez peculiar, mesmo com rodas de 16”, mais voltadas à esportividade.

 

Luzes de seta nos retrovisores é um item de série em todas as versões

 

Por outro lado, o câmbio continua impreciso como no 206/207, sem transmitir segurança nas trocas. Além disso, em condução mais esportiva, o sistema mostrou-se muito ruidoso.

Outro detalhe que chamou a atenção foi a adoção da chamada “5º marcha plena”, ou seja, na velocidade máxima informada pela fábrica (198 km/h), o motor trabalha a 5 740 rpm, praticamente a rotação de potência máxima, que é de 5 800 rpm. Assim, o motor trabalha no regime exato, sem folgas ou “estrangulamentos”.

 

O estepe, que antes ficava fora do carro, sob o porta-malas, agora está alojado no interior

 

Mas, com 122 cv à disposição e pesando apenas 1.153 kg, o 208 deveria ter se saído melhor nas acelerações. Ele arrancou de 0 a 100 km/h em 11s5. Menos mal que o consumo urbano não decepcionou, com 7,1 km/litro com etanol.

Mas, para vendê-lo, a Peugeot aposta mais nas inovações e na lista de itens de série. O pacote inclui central de entretenimento com monitor tátil de 7”, entrada USB e Bluetooth, ar-condicionado digital de duas zonas, airbags e ABS, trio elétrico, um avançado computador de bordo, acabamento refinado e 3 anos de garantia. Resumindo, o Peugeot 208 é realmente uma revolução, Com ele, a Peugeot volta a ter condições de retornar à disputa do mercado.

Peugeot 208 Griffe manual

Motor 4 cilindros em linha, dianteiro, transversal, 4 válvulas por cilindro, Flex Start; Cilindrada 1.587 cm3; Potência 122 cv a 5.800 rpm; Potência específica 76,8 cv/l; Torque 16,4 mkgf a 4.000 rpm; Capacidade de óleo do motor 3,25 litros; Transmissão Manual, 5 marchas; Traçãodianteira; Direção elétrica com assitência variável; Diâmetro de giro 11,2 m; Suspensão dianteira independente, tipo McPherson; Suspensão traseira eixo de torção; Freios dianteiros discos ventilados; Freios traseiros tambor; Rodas liga leve, 16”; Pneus 195/55 R16

Média final: 6,9

Seu bolso

Preço (carro testado): R$ 51.690

IPVA: R$ 2.067

Seguro: R$ 3.185

Garantia: 3 anos 

Nossas medições 

Aceleração de 0 a 100 km/h: 11s5 

Retomada de 60 a 120 km/h: 18s6

Frenagem de 80 a 0 km/h: 27,9 m 

Consumo cidade: 7,1 km/l 

Consumo estrada: 10,5 km/l 

Ruído a 120 km/h: 66,4 dB
    
Principais equipamentos de série 

ABS / REF
Airbag duplo frontal    
Alarme volumétrico    
Controlador de velocidade de cruzeiro    
Ar-condicionado digital dual zone    
Direção com assistência elétrica    
Travas elétricas     
Vidros elétricos    
Espelhos elétricos     
Sensor de estacionamento tras.    
Faróis elípticos c/ luz diurna LED    
Faróis de neblina dianteiro    
Sensor de acendimento automático dos faróis    
Sensor de chuva    
Central multimídia touchscreen    
Navegação GPS touchscreen   
Bluethooth    
Conexão USB / AUX    
Comandos no volante p/ rádio e bluethooth    
Rodas de liga-leve    
Teto solar panorâmico    

 

PARALISAÇÃO

Prefeitura e Governo Estadual afirmam que repasses à Santa Casa estão em dia

Além da verba repassada pelo convênio entre Município, Estado e Governo Federal, o Executivo alega que aporta R$ 1 milhão extra, por mês, pagos desde o início do ano

22/12/2025 17h30

Os profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa reivindicam pelo pagamento do 13º salário

Os profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa reivindicam pelo pagamento do 13º salário Marcelo Victor / Correio do Estado

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A Prefeitura Municipal de Campo Grande emitiu nota, durante a tarde desta segunda-feira (22), para afirmar que os repasses financeiros estão em dia com o Hospital Santa Casa. Além disso, também relata que aporta, mensalmente, R$ 1 milhão extra à instituição.

Atualmente, a Santa Casa recebe R$ 392,4 milhões por ano (R$ 32,7 milhões por mês) do convênio entre Governo Federal, Prefeitura de Campo Grande e Governo do Estado para atendimento via Sistema Único de Saúde (SUS).

Confira a nota do Município:

"A Prefeitura de Campo Grande está rigorosamente em dia com todos os repasses financeiros de sua responsabilidade destinados à Santa Casa. Desde o início deste ano vem, inclusive, realizando aportes extras de R$ 1 milhão mensais.

Diante do cenário de greve, o Executivo tem adotado todas as medidas possíveis para colaborar com a instituição neste momento, mantendo diálogo permanente, buscando alternativas que contribuam para a regularidade dos atendimentos e a mitigação de impactos à população".

Além da Prefeitura, o Governo do Estado também se manisfestou sobre os recursos repassados ao hospital. Através da Secretaria Estadual de Saúde (SES) negou estar em débito com a Santa Casa e, por isso, não pode ser responsabilizado pelo pagamento do 13º salário aos servidores. 

Em nota, a Secretaria também afirmou que vem realizando um pagamento extra aos hospitais filantrópicos do Estado nos últimos anos, a fim de auxiliá-los nos custos e no cumprimento de suas obrigações. 

Além disso, a pasta afirmou que todos os pagamentos destinados à Santa Casa são feitos ao Município de Campo Grande, sempre no quinto dia útil. 

O balanço divulgado pela SES mostrou que, de janeiro a outubro de 2025, foram repassados R$ 90,7 milhões, distribuídos em R$ 9,07 milhões mensais. Na parcela referente aos mês de novembro, houve um acréscimo de R$ 516.515, o que elevou o repasse mensal ao hospital para R$ 9,59 milhões. 

“O Estado está integralmente em dia com suas obrigações. Cabe destacar que, além dos repasses obrigatórios, em 2025 o governo estadual já destinou mais R$ 25 milhões em recursos oriundos da bancada federal para atender a Santa Casa de Campo Grande”, ressaltou a nota da SES.

Greve

A paralisação das atividades dos profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa nesta segunda-feira (22) foi motivada pela falta de pagamento do 13º salário. 

O movimento afeta, até o momento, 30% dos serviços oferecidos no hospital, resultando em 1.200 funcionários “de braços cruzados”, entre profissionais do atendimento (consultas eletivas, cirurgias eletivas, enfermaria, pronto socorro, UTI, etc), limpeza (higienização de centros cirúrgicos, consultórios, banheiros, corredores, etc), lavanderia (acúmulo de roupas utilizadas em cirurgias ou exames) e cozinha (copa).

Na última sexta-feira (20), a Santa Casa alegou que não tinha dinheiro para o pagamento do benefício aos servidores, e propôs o parcelamento do 13º salário em três vezes, em janeiro, fevereiro e março. 

No entanto, a proposta não foi aceita pelos profissionais, que foram às ruas pedindo pelo pagamento integral do salário, em parcela única. 

De acordo com a Lei nº 4.090/1962, o 13º pode ser pago em duas parcelas: uma até o dia 30 de novembro e outra até o dia 20 de dezembro, sem atrasos.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Enfermagem, Lázaro Santana, explicou que a movimentação não se trata de uma greve, mas sim, de uma paralisação, e que os serviços estarão funcionando em períodos. 

“Nós não estamos de greve, estamos fazendo paralisações por período. A gente só vai voltar a hora que o dinheiro estiver na conta. Qualquer 30% que você tira da assistência, isso pode gerar uma morosidade, não uma desassistência, mas uma morosidade no atendimento”, explicou ao Correio do Estado. 

Segundo Santana, Estado e Município dizem que os pagamentos estão em dia.

“Ninguém sabe quem está certo, porque o governo fala que está fazendo tudo em dia, o município também, e a Santa Casa fala que não. Só que toda essa falta de comunicação, esse consenso que eles não chegam nunca gera esse tipo de problema, porque hoje nós estamos reivindicando ao pagamento do décimo, mas durante todo o ano paralisamos também cobrando o pagamento do salário do mês. Isso gera um transtorno muito grande. O que a Santa Casa alega é que ela depende de reajuste de melhorias no contrato para poder honrar o compromisso”.

 

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Cidades

Homicida se entrega à Polícia 8 meses após o crime

Homem estava foragido deste a data do crime, em abril

22/12/2025 17h00

Divulgação/PCMS

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Um homem foi preso ontem (21) ao se entregar na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada (DEPAC/CEPOL) após ter estado foragido por 8 meses por ter participado de um homicídio registrado na zona rural do distrito de Anhanduí.

O Crime

De acordo com as informações levantadas, o corpo de um homem foi localizado na manhã do dia 12 de abril de 2025, às margens de um córrego próximo à BR-163. 

As investigações iniciais indicaram que, no dia anterior ao desaparecimento, a vítima esteve no local na companhia de dois conhecidos, após consumo de bebida alcoólica. Apenas um deles retornou para casa. O outro passou a apresentar comportamento considerado suspeito e não foi mais localizado.

Após dois dias de buscas realizadas por familiares, Guarda Municipal e Polícia Militar, o corpo foi encontrado no mesmo ponto onde o grupo havia se reunido. Durante os trabalhos periciais, foram recolhidos objetos que podem ter relação com o crime.

Rendição

No dia 21 de dezembro de 2025, cerca de oito meses após o homicídio, o homem foragido compareceu espontaneamente à Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada (DEPAC/CEPOL), onde confessou a autoria do crime.

Diante dos elementos colhidos, a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul representou pela prisão preventiva do autor. O pedido foi analisado pelo Poder Judiciário, que decretou a prisão preventiva no mesmo dia, resultando no imediato recolhimento do autor ao sistema prisional.

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