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Vídeo mostra irmãs cegas enxergando pela primeira vez

Vídeo mostra irmãs cegas enxergando pela primeira vez

extra-globo

15/09/2014 - 07h00
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Duas irmãs que vivem na Índia rural tiveram sua vida totalmente modificada. Sonia e Anita nasceram cegas em uma família de plantadores de arroz muito pobres, que ganham 17 centavos de dólar por hora de trabalho. As irmãs nasceram com catarata congênita e tiveram o processo da operação de correção do problema registrado em um vídeo comovente, excutado mais de 139 mil vezes no Vimeo e mais de 40 mil no Youtube. A história vivida pelas irmãs emociona e alerta para o quão evitável é o problema que atinge 4 a cada dez mil nascidos vivos no Brasil.

Uma das principais causas para a catarata em bebês era a rubéola durante a gestação. Após a obrigatoriedade da vacinação das mulheres, hoje 50% das crianças que nascem com catarata no Brasil têm o problema por conta de uma mutação genética que codifica errado uma proteína e o cristalino, que era para ser transparente, nasce opaco.

— Quando uma criança nasce com um problema de cegueira, ela tem 50% de chance de morrer antes de completar dois anos. Isso acontece porque tem grande probabilidade de ela ter nascido com outros problemas de saúde e o motivo pelo qual ela não consegue tratar a cegueira é o mesmo que dificulta que ela chegue a outros serviços para cuidar das outras síndromes — diz a oftalmologista Andrea Zin, coordenadora do Instituto de Catarata Infantil

A especialista explica que a catarata tem vários níveis de opacidade e pode significar que a criança não consiga perceber detalhes, mas pode ser ainda mais impactante e permita que ela perceba apenas o claro e o escuro. A cirurgia para correção do problema é rápida e troca o cristalino opaco por uma lente. A partir de então a criança recebe um óculos começará a aprender a enxergar.

— Assim como se aprender a comer, andar e falar, o bebê também aprender a enxergar e tornar sua visão cada vez mais sofisticada. Crianças que nascem com catarata e demoram a corrigir o problema demoram e precisam de adaptação para desenvolver a visão — explica a oftalmologista.

Este é o caso de Sonia, menina indiana que aparece no vídeo após a operação feita aos 12 anos. Andrea explica que quanto mais tarde a correção é feita menores são as chances de a criança desenvolver uma visão considerada normal.

— A menina possivelmente terá baixa visão, mais sai de uma situação de isolamento e dificuldade de aprendizagem para começar a frequentar a escola e fazer amigos. O ideal é operar as crianças bem novinhas, mas este já é um enorme ganho de qualidade de vida — pondera Andrea Zin.

Segundo ela, a catarata como causa de cegueira é absolutamente tratável e a principal dificuldade de cuidar do problema é o acesso de famílias pobres aos serviços de saúde. O Instituto de Catarata Infantil trabalha há mais de dez anos no suporte de famílias e de crianças que precisam corrigir o problema e não tem recursos, oferecendo gratuitamente não apenas a cirurgia, mas exames oftalmológicos, lentes corretivas, óculos e os serviços de adaptação pré e pós operatórios.

 

Cidades

Em meio a greve, vereador sugere regulamentação de vans como transporte coletivo

Beto Avelar (PP) prepara um pedido para que o Executivo autorize, de forma emergencial e provisória, a proposta que prevê as vans como uma alternativa para a população

17/12/2025 18h55

Beto Avelar (PP), vereador de Campo Grande

Beto Avelar (PP), vereador de Campo Grande

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Diante do paralisação dos ônibus que Campo Grande vive nos últimos dias, o Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul determinou a intervenção da Prefeitura Municipal na gestão do Consórcio Guaicurus. Com esse cenário, o vereador Beto Avelar (PP) prepara um pedido para que o Executivo autorize, de forma emergencial e provisória, a regulamentação do uso de vans como alternativa de transporte. 

"Campo Grande não pode parar. Uma capital desse porte não pode ficar sem transporte coletivo nem por um único dia. O transporte de vans é uma alternativa que é sugerida com recorrência. E, agora, diante da emergência da greve, uma solução provisória para milhares de passageiros que dependem do ônibus, mas que não contam com o serviço neste momento", destacou o parlamentar.

Para o vereador, a medida judicial confirma que a crise no sistema não é pontual, mas resultado de falhas graves e recorrentes. 

"O que foi decidido mostra que o problema é estrutural e exige providências imediatas. A população não pode continuar sendo penalizada. Quando não é pelo alto preço da passagem ou pela má qualidade dos ônibus, o Consórcio provoca situações como uma greve. Além disso, de maneira recorrente, acusa a Prefeitura pelo não pagamento de repasses, mesmo quando a Prefeitura promove a isenção de impostos ou efetua o repasse. Sem falar no descaso com os próprios trabalhadores do Consórcio que alegam estar sem pagamento", afirmou.

Decisão da Justiça

A decisão determina que, em até 30 dias, o Município instaure um processo administrativo de intervenção no contrato com o Consórcio, além de nomear um interventor e apresentar um plano de ação com cronograma para a regularização da situação do Transporte Urbano, sob pena de multa diária de R$ 300 mil. 

A Tutela de Urgência foi deferida pelo juiz Eduardo Lacerda Trevisan, na ação ajuizada pelo advogado e ex-candidato a prefeito Luso Queiroz (PT) em desfavor da Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos (Agereg), Agência Municipal de Transportes e Trânsito (Agetran), Consórcio Guaicurus SA e Município de Campo Grande. 

Outra alternativa

O vereador Ronilço Guerreiro (Podemos) reforçou que, para melhorar o serviço, é necessário pensar em novos modelos de transporte público, além de novas formas de gestão que possam garantir um sistema mais ágil e eficiente.

Para ele, a implementação do VLT (veículo leve sobre trilho) poderia aliviar o trânsito, diminuir a poluição e melhorar a qualidade de vida dos cidadãos. 

Além disso, Ronilço sugeriu que o município busque novos recursos e parcerias para financiar melhorias no transporte coletivo, como a captação de investimentos por meio de instituições financeiras internacionais, como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

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Educação e ensino

UFGD divulga gabarito preliminar do vestibular 2026; confira

Convocação para as matrículas da primeira chamada está prevista para 14 de janeiro de 2026

17/12/2025 18h18

Divulgação/ UFGD

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A Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) divulgou nesta quarta-feira (17) o resultado preliminar do Vestibular 2026, etapa do processo seletivo aguardada pelos mais de 6,8 mil candidatos que realizaram a prova em 19 de outubro. O resultado final do vestibular e a convocação para as matrículas da primeira chamada estão previstos para 14 de janeiro próximo. 

O cronograma previsto também inclui o período para recursos, que poderá ser acessado nos dias 18 e 19 de dezembro. O Boletim de Desempenho Individual, com a pontuação da redação e o total de acertos, ficará liberado ao candidato durante todo o processo.

No último dia 12 de novembro, o Centro de Seleção divulgou o gabarito definitivo e as respostas aos recursos sobre o gabarito preliminar.

As matrículas serão realizadas pela Pró-reitoria de ensino e graduação (Prograd), com editais e cronogramas próprios, seguindo a ordem de desempenho e o número de vagas disponíveis em ampla concorrência e cotas sociais.

Inicialmente, serão chamados os candidatos que escolheram o curso como 1ª opção, e aqueles que selecionaram como 2ª opção serão convocados apenas se restarem vagas. A lista de documentos pode ser consultada em edital.  

O Vestibular 2026 oferece 984 vagas em 35 cursos presenciais e gratuitos, com provas aplicadas nas cidades de Amambai, Campo Grande, Dourados, Naviraí e Nova Andradina.

Confira a lista preliminar da 1ª opção de curso aqui!

Confira a lista preliminar da 2ª opção de curso aqui!

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