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3 sugestões de filmes e séries nas plataformas para assistir essa semana

A dica da semana é o filme "Cisne Negro", longa de 2011 estrelado por Natalie Portman

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Dica da Semana: “Cisne Negro”

O balé “Lago dos Cisnes” é o cenário para uma impressionante atuação que rendeu um Oscar de Melhor Atriz a Natalie Portman

Um dos ballets mais famosos que existem, “Lago dos Cisnes” certamente é um clássico que encanta os amantes da dança e da música. Com trilha sonora de Tchaikovsky, o espetáculo conta a história de Odette, uma princesa aprisionada no corpo de um cisne branco que precisa da declaração de amor e fidelidade de um admirador para que o feitiço seja quebrado. Caso seja traída, está condenada a ser um cisne para sempre. Quando o príncipe Siegfried vê a versão humana de Odette, logo se apaixona por ela, porém é enganado por um feiticeiro e acaba jurando seu amor a Odile, um sedutor cisne negro que se passa por Odette. Os finais do ballet variam entre felizes e tristes, porém todas as remontagens de “Lago dos Cisnes” possuem uma grande densidade emocional e coreografias espetaculares.   

É nesse ballet icônico e complexo que o filme norte-americano “Cisne Negro” se ambienta. Estrelado por Natalie Portman, o longa de 2011 acompanha a bailarina Nina na difícil missão de protagonizar o espetáculo “Lago dos Cisnes” depois da aposentadoria forçada de Beth MacIntyre, primeira bailarina da companhia. Certinha e muito dedicada, ninguém duvida da capacidade de Nina em dar vida à Odette, uma personagem mais pura. Porém, quando o assunto é o papel de Odile, o cisne sedutor, poucos acreditam que Nina conseguirá se soltar e encarar o desafio. Pressionada pelo diretor artístico e os outros membros da companhia, a protagonista começa uma obsessiva busca pela perfeição, que se intensifica com a chegada de Lily (Mila Kunis), uma bailarina de São Francisco que Nina vê como sua maior rival. 

Num ambiente que oscila entre o suspense e o terror, o filme mostra a protagonista gradualmente enlouquecendo com as pressões que são colocadas em cima dela. Além de abordar a inclemente competição no mundo do ballet, “Cisne Negro” também fala sobre relações parentais emocionalmente abusivas e assédio sexual dentro do mundo da dança. Disponível no Looke, no Telecine Play, YouTube e no Google Play Filmes.            

Link para o trailer de “Cisne Negro”.

Fora das poesias

Com Lili Reinhart e Austin Abrams como protagonistas, o drama adolescent "Chemical Hearts" estreia na Amazon Prime Video dia 21 de agosto

A nova produção original da Amazon Prime Video é o filme “Chemical Hearts”, que faz sua estreia na plataforma no dia 21 de agosto. Uma adaptação do romance “Our Chemical Hearts”, lançado em 2016 pela escritora australiana Krystal Sutherland, a produção original fala sobre a história de um primeiro amor adolescente, porém, sob uma perspectiva um tanto incomum. O roteiro e a direção do longa ficaram à cargo de Richard Tanne (“Southside With You”). Além de estrelar “Chemical Hearts” ao lado de Austin Abrams (“Euphoria” e “The Walking Dead”), Lili Reinhart, conhecida por seu papel como Betty Cooper no seriado “Riverdale”, também é produtora do longa, sendo a primeira vez que ocupa essa função em sua carreira. 

A história acompanha Henry Page, um jovem de 17 anos que, apesar de nunca ter se apaixonado, se considera um eterno romântico. Enquanto a paixão não acontece, Henry canaliza praticamente todas as suas energias em construir seu currículo para conseguir entrar em uma boa faculdade. Além disso, também possui o sonho de se tornar o editor chefe do jornal de sua escola. Porém, os planos de Henry vão sofrer uma drástica mudança quando ele conhece Grace Town, uma estudante transferida que possui algum problema em sua perna, o que faz com que tenha que usar uma bengala. 

Grace em nada parece ser a garota idealizada que Henry sonha em se apaixonar um dia. Porém, quando ambos são escolhidos para dividirem a posição de editor chefe do jornal da escola, Henry acaba se apaixonando pela menina, que possui um passado misterioso e traumático, que deixaram mais do que cicatrizes físicas em Grace. “Chemical Hearts” é uma história de amor adolescente que também conta sobre as jornadas de duas pessoas pela vida, não deixando de falar sobre as dificuldades que enfrentam ao longo do caminho.        

Link para o trailer de “Chemical Hearts”.

Além dos limites

Nova produção da Netflix conta com o Príncipe Harry para traçar a história das Paralimpíadas e seus impactos

A importância do esporte para o desenvolvimento de habilidades sociais e motoras já é bem conhecida. No entanto, quando se trata de pessoas com deficiência física, a prática de atividades físicas ganha outro significado. Além de ser uma poderosa ferramenta de reabilitação, ela é capaz de empoderar socialmente, pois se trata de uma prática altamente inclusiva em que até aqueles com elevado grau de comprometimento motor conseguem praticar alguma atividade, como a bocha. Na Paralimpíadas de 2016, o Brasil teve sua maior delegação na história dos Jogos, com 286 atletas que disputaram 22 modalidades e conquistaram 72 medalhas, o que colocou o país em oitavo lugar no quadro final de medalhas. Para retratar a história dessa extraordinária competição, que se tornou o terceiro maior evento esportivo do mundo, chega dia 26 de agosto na Netflix o documentário “Pódio para Todos”.

Há pelo menos um século, pessoas com alguma forma deficiência já praticavam esportes dentro de clubes europeus, como os surdos na Alemanha. No entanto, foi após a Segunda Guerra Mundial, em resposta ao grande número de soldados feridos em combate, que a prática de atividades físicas foi inserida como reabilitação recreativa. O médico Ludwig Guttmann, especializado em lesões na coluna, contribuiu muito para a transição competitiva da modalidade, tanto que durante os Jogos Olímpicos de Londres em 1948 ele organizou competições de basquete e arco e flecha para seus pacientes. Com depoimentos de atletas paraolímpicos como Ellie Cole (Austrália) e narração do Princípe Harry, que desde abril desse ano se afastou da família real britânica, “Pódio para Todos” conta a história das Paralimpíadas, um evento que continua a mudar a perspectiva da sociedade sobre a deficiência e o potencial humano.  

Link para o trailer de “Pódio para Todos”.

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Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos

Sugestões da nossa colunista de cinema para o fim de ano que equilibram conforto, repetição afetiva e algumas boas surpresas do streaming

20/12/2025 14h30

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos Foto: Divulgação Prime Vídeo

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Há anos encerro o ano com dicas de filmes e séries para atravessar o fim de dezembro — e quem acompanha minhas colunas já sabe: Natal, para mim, é revisitar o que já amo. É ritual, repetição afetiva, memória acionada pela trilha sonora certa ou por uma história que já conhecemos de cor. Por isso, a lista tende a mudar pouco. Não é preguiça. É escolha.

Existe um mercado fonográfico e audiovisual inteiro dedicado ao Natal, que entrega, ano após ano, produtos descartáveis, previsíveis e — ainda assim — confortantes. Eles existem para preencher o silêncio entre uma refeição e outra, para acompanhar casas cheias, para oferecer finais felizes sem exigir atenção plena. Em 2025, esse mercado deixa algo ainda mais claro: o Natal virou um ativo estratégico — e estrelas ajudam a sustentá-lo.

De blockbusters de ação a comédias familiares e retratos mais irônicos do cansaço emocional, as produções do ano revelam diferentes formas de explorar a mesma data. E, como toda boa tradição de fim de ano, a lista também abre espaço para um clássico que, mesmo não sendo natalino, atravessa gerações como parte indissociável desse período

Operação Natal Amazon Prime Video
Aqui, o Natal é tratado como evento global, literalmente. Operação Natal aposta em ação, fantasia e ritmo de blockbuster para transformar o dia 25 de dezembro em cenário de missão impossível. Tudo é grande, barulhento e deliberadamente exagerado.

É o exemplo mais claro do Natal-espetáculo. O filme existe como veículo de estrela para Dwayne Johnson, que transforma a data em entretenimento de alta octanagem, longe de qualquer delicadeza afetiva.

Um Natal Surreal Amazon Prime Video
Neste filme, o Natal deixa de ser acolhimento para virar ponto de ruptura. Michelle Pfeiffer interpreta uma mulher que decide simplesmente desaparecer da própria celebração depois de anos sendo invisível dentro da dinâmica familiar. O gesto desencadeia situações absurdas, desconfortáveis e reveladoras.

A presença de Pfeiffer requalifica o projeto. Não é um Natal infantilizado, mas um retrato irônico do cansaço emocional, da maternidade esvaziada e da pressão simbólica que a data carrega.

A Batalha de Natal Amazon Prime Video
O Natal volta ao território da comédia familiar clássica. Eddie Murphy vive um pai obcecado por vencer uma disputa natalina em seu bairro e transforma a celebração em um caos crescente de exageros, erros e humor físico. Murphy opera no registro que domina há décadas. É o Natal como bagunça coletiva, desenhado para virar tradição doméstica e ser revisto ano após ano.

My Secret Santa Netflix
Uma mãe solteira em dificuldades aceita trabalhar disfarçada de Papai Noel em um resort de luxo durante o Natal. O plano se complica quando sentimentos reais entram em cena. O filme cumpre com precisão a cartilha da comédia romântica natalina, com química funcional e uma premissa simpática o bastante para sustentar o conforto esperado do gênero.

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternosMy Secret Santa Netflix - Divulgação

Man vs Baby Netflix
É para os fãs de Mr. Bean, apesar de não ser “ele”. Rowan Atkinson volta como Mr. Bingley, um adulto despreparado precisa sobreviver a um bebê imprevisível em plena temporada de festas. O que poderia ser um Natal tranquilo vira uma sucessão de pequenos desastres.
Funciona quando assume o humor físico e o exagero, ideal como filme de fundo para casas cheias.

All I Need for Christmas Netflix
Uma musicista em crise profissional encontra, durante o Natal, a chance de reconexão pessoal e afetiva ao cruzar o caminho de alguém que parecia seu oposto. Produção que aposta no tom acolhedor e na ideia de recomeço como motores emocionais simples, mas eficazes.

A Merry Little Ex-Christmas Netflix
Alicia Silverstone e Oliver Hudson sustentam uma trama previsível, mas ainda assim, bem natalina. Ex-relacionamentos, ressentimentos antigos e um Natal que força reencontros. A tentativa de manter a civilidade rapidamente desmorona. Um filme que reconhece que o passado nunca está totalmente resolvido, especialmente em datas simbólicas.

Champagne Problems Netflix
Filme que anda liderando o Top 10 desde novembro, traz uma executiva americana viaja à França para fechar um grande negócio antes do Natal e se vê envolvida em dilemas profissionais e afetivos. Menos açucarado, aposta em melancolia leve e conflitos adultos, usando o Natal mais como pano de fundo do que como solução.

Jingle Bell Heist Netflix
Dois trabalhadores frustrados planejam um assalto na véspera de Natal, quando ninguém parece prestar atenção. Cheio de reviravoltas e troca o romance pelo formato de filme de golpe, oferecendo uma variação divertida dentro do gênero natalino.

A Noviça Rebelde Disney+
Não é um filme natalino, mas poucas obras ocupam um lugar tão fixo no imaginário do fim de ano. Em 2025, o musical completa 60 anos e segue atravessando gerações como ritual afetivo de dezembro. Música, família, infância e acolhimento fazem dele uma tradição que resiste ao tempo e às modas.

No fim, a lógica permanece: filmes de Natal não precisam ser memoráveis para serem importantes. Precisam estar ali — como trilha de fundo, como pausa emocional, como promessa silenciosa de que, por algumas horas, tudo vai acabar bem. Em 2025, isso já é mais do que suficiente. Feliz Natal!

"REI DO BOLERO"

Voz de 'Você é doida demais', Lindomar Castilho morre aos 85 anos

História de sucesso mudou após um dos feminicídios de maior repercussão no País, quando em 30 de março de 81 matou sua mulher, a também cantora Eliane de Grammont, com cinco tiros

20/12/2025 13h30

Lili De Grammont e seu pai, Lindomar, em foto compartilhada nas redes sociais.

Lili De Grammont e seu pai, Lindomar, em foto compartilhada nas redes sociais. Reprodução/Redes Sociais

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Conhecido como "Rei do Bolero", Lindomar Castilho morreu neste sábado, 20, aos 85 anos. A nota de falecimento foi postada pela filha do artista, a coreógrafa Lili De Grammont, em suas redes sociais.

A causa da morte não foi informada e o velório está marcado para esta tarde no Cemitério Santana, em Goiânia.

"Me despeço com a certeza de que essa vida é uma passagem e o tempo é curto para não sermos verdadeiramente felizes, e ser feliz é olhar pra dentro e aceitar nossa finitude e fazer de cada dia um pequeno milagre. Pai, descanse e que Deus te receba, com amor… E que a gente tenha a sorte de uma segunda chance", escreveu Lili.

Nascido em Rio Verde, Goiás, Lindomar foi um dos artistas mais populares dos anos 1970. Brega, romântico, exagerado. Um dos recordistas de vendas de discos no Brasil. Um de seus maiores sucessos, "Você é doida demais", foi tema de abertura do seriado Os Normais nos anos 2000.

Seu disco "Eu vou rifar meu coração", de 1973, lançado pela RCA, bateu 500 mil cópias vendidas.

Crime e castigo

A história de sucesso, porém, mudou após um dos feminicídios de maior repercussão no País. Em 30 de março de 1981, Lindomar matou a mulher, a também cantora Eliane de Grammont, com cinco tiros. Ela tinha 26 anos.

Os dois foram casados por dois anos, período em que a cantora se afastou temporariamente da carreira para cuidar da filha Lili. Depois de sustentar o relacionamento abusivo, Eliane pediu o divórcio.

Eliane foi morta pelo ex-marido no palco, durante uma apresentação na boate Belle Époque, em São Paulo. Ela cantava "João e Maria", de Chico Buarque, no momento em que foi alvejada

Lindomar foi preso em flagrante e condenado a 12 anos de prisão. Ele foi liberado da pena por ser réu primário e aguardou o julgamento em liberdade. O cantor cumpriu quase sete anos da pena em regime fechado e o restante em regime semi-aberto. Em 1996, já era um cidadão livre.

O caso tornou-se um marco na luta contra a violência doméstica no Brasil, impulsionando o movimento feminista com o slogan "Quem ama não mata".

 

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