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Diálogo

A eminência parda que vem atuando a todo vapor decidiu que pretende eleger... Leia na coluna de hoje

Confira a coluna Diálogo desta quinta-feira (12)

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François La Rochefoucauld - escritor francês

A verdadeira coragem está em fazermos 
sem testemunha o que seríamos capazes 
de fazer diante de todo mundo”.

FELPUDA

A eminência parda que vem atuando a todo vapor decidiu que pretende eleger um senador e tem até o nome escolhido para indicar. O sortudo, pois teria respaldo, como estrutura, e o faz-me rir, embora seja considerado um excelente técnico, não conta com o principal na avaliação da classe política para a vaga disputadíssima. No caso, são os muitos e preciosos votos necessários para chegar ao Senado. Dizem que o escolhido poderia até tentar o Legislativo estadual ou federal, pois as chances seriam melhores. Além do mais, a análise é que essa insistência e tentativa de imposição estaria gerando desconforto entre lideranças políticas que têm outros planos no que se relaciona ao Senado. 

Sem recursos

Diversos órgãos públicos estaduais e municipais foram notificados pelo Ministério Público para que não efetuem repasses de recursos à Federação de Futebol de MS. 

Mais

Isso porque foram verificadas diversas irregularidades na prestação de contas de convênio firmado entre 
o poder público e a então Liga de Futebol Profissional do Estado. 

No Aeroporto Internacional de Viracopos, no dia 30 de maio, pousou avião com uma carga de 60 toneladas de rosas colombianas. O produto ajudou a abastecer o mercado brasileiro para o Dia dos Namorados. 
Por se tratar de um item perecível, as flores necessitam de transporte e armazenamento sob temperatura controlada (2°C a 8°C) para garantir sua qualidade. As rosas de diferentes cores e tamanhos de hastes vieram em um voo charter, ou seja, exclusivo. A aeronave pousou em Viracopos, maior aeroporto de carga do País. Ao desembarcarem, elas foram armazenadas em câmaras frias do terminal de cargas, inspecionadas 
e só depois liberadas para o transporte terrestre. 

 Lucimar Couto e Marcelo Rasslan

 

 Hugo Gloss

Às favas

Conforme o que prometeu, o deputado Lidio Lopes revidou o pronunciamento de Pedrossian Neto, que criticou a prefeita Adriane Lopes, que não teria feito repasses à Santa Casa. Palavras como “calote” e “caloteiro” partiram de ambos os lados, e o bate-boca deu o tom na sessão do dia 10, na Assembleia de MS. 
O regimento interno foi às favas, e o presidente Gerson Claro deverá tomar providências antes que o plenário se torne um ringue.

Estratégia

Embora esteja em uma situação considerada confortável, no que se relaciona à tentativa de se reeleger, o governador Eduardo Riedel vem mantendo agenda com prefeitos e vereadores para definir obras para os municípios. A estratégia de executar a política municipalista, que se tornou uma marca da gestão tucana desde 2014, quando conquistou o comando de MS, tem dado certo desde então.

“Descuido”

A primeira-dama de Três Lagoas, Kelly Abonizio, arrumou uma baita encrenca para o prefeito Cassiano Maia quando foi fazer comprinhas básicas. Até aí nada de mais, desde que o veículo para fazer “o frete” 
não fosse oficial da prefeitura. Nesses tempos de redes sociais, vídeo logo viralizou. Muita gente está aguardando manifestações da administração, da Câmara Municipal, etc. e tal. Tchurminha da ironia tem dito que só não vale dizer que o carro foi “utilizado por engano porque a cor é igual à do carro da família”. 

ANIVERSARIANTES

Gisele Furquim,
Celina Maria de Jesus,
Artur de Azevedo Perez Filho,
Maria Rosa Ortega,
Adriana de Araújo Ovelar, 
Edson Antonini,
Eduir Loubet,
Junio Hideo Sasaki,
Keila Soares Trad,
Jorge Caldas Feitosa,
Anelza Leite Campos, 
Aline Tatiana Bachega, 
Antonio Vieira Martins,
Diego Albuquerque Correa,
Luciana Mecchi,
Celso Higa, 
Silmara Ferreira,
Adonis Guimarães Lima(Dodô),
Noemi Karakhanian Bertoni, 
Odilon Coral Ferreira,
Cassia Fatima de Emilio,
Eloar Vieira de Lara,
Jéssika Silva Candelário,
Laila Casimiro Zahran Silveira, 
Dr. Alexandre Frizzo,
Yasmin Ferzeli Graciuzo, 
João José Binelo Batista,
Guilhermina Valente Lopes,
Mariel Marcio Oliveira Vilalba,
Roseli do Carmo de Souza,
Caroline Xavier Siqueira,
José Facundo da Silva Mota,
Antonia Cândida Duarte,
Fábio Rosemberg de Mattos,
Thalyssa Bastos Nogueira,
Abadio Marques de Rezende,
Iracema Souza Mendonça,
Juan Milciades Cazal Pedrozo, 
Shirlei Aparecida Gibertini,
Lorival Antônio Bagio,
Antônio Arguelho,
Aline Weiller de Medeiros,
Antônio Crispin Alves da Cunha,
Edson Espíndola Cardoso,
Fátima Coelho de Oliveira,
Wellington Araujo da Silva,
Robson Espíndola Dias, 
Dr. José Benedito Geraldes de Lima, Maria Antonieta Teixeira Albaneze,
Dr. Leolino Teixeira Junior,
Dr. Antônio Luiz Netto,
Lúcia Camilo Silva,
Élio Vasquez Aristimunha,
Cladis Sanches Lopes,
Karina de Lima, 
Eunice Silva,
Antônio Luiz de Souza Mello,
Wilma Pinto Ribeiro,
Maura Marcondes Ribeiro,
Wilson da Vila,
Joana Villalba,
Reginaldo Martinez,
Carlos Ortiz,
Valda Barros da Silva,
Evaldo Russel Vieira,
Carla de Araújo Mello,
Inês Regina Costa Gaeta,
Miriam Gonçalves Queiroz,
Maria Luiza Scaffa Chelotti,
Dr. Paulo de Tarso Guerrero Muller, 
Rosa Manara Arakaki,
Lorivaldo Antônio de Paula,
David Ferreira Nantes,
Aníbal Ortiz Ramires,
Ketty Susy Paixão,
Raissa Amaral Espinola, 
Zilda Rotela de Jesus, 
Helcio Simonato Barbosa,
Aline Paula Horta Marques, 
Guilherme Oshiro Taira,
Disney da Costa Rezende, 
Leonardo Jose da Costa,
Augusto Vissoto Filho, 
Carolyne de Souza Fonseca,
Sérgio Felga Junior,
Darci Ribeiro dos Santos,
Rosângela Falcão de Oliveira,
Delaide Maria Smaniotto,
Angela Priscila Junqueira de Lima Silva,
Éllen Ribeiro Lacerda Alves, 
Rodrigo de Oliveira Lusena,
Annelise Jardim, 
Antonio Adão Manvailler Vendas, Dr. Mauro Garicoi Pedraza, 
Reinaldo Borges de Moraes, 
Monique Fioravanti Sansão Bazan, 
Antônio Paulo de Amorim,
Roberta Albertini Gonçalves,
Sandra Regina Martins Ferraz e Lopes,
Júlio Celestino Ribeiro Fernández, 
Luís Otávio Ramos Garcia, 
André Costa Ferraz,
Fábio de Oliveira Fagundes, 
Raphaela Silva Modeneis Reis,
Filomena Castro Andrade,
Hudson Mário Pereira,
Antônio Elias Galo,
Walberto Laurindo de Oliveira Filho,
Enio Canteiro Arce,
Selma Francisca Cardena Rocha.

*Colaborou Tatyane Gameiro

Correio B+

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos

Sugestões da nossa colunista de cinema para o fim de ano que equilibram conforto, repetição afetiva e algumas boas surpresas do streaming

20/12/2025 14h30

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos Foto: Divulgação Prime Vídeo

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Há anos encerro o ano com dicas de filmes e séries para atravessar o fim de dezembro — e quem acompanha minhas colunas já sabe: Natal, para mim, é revisitar o que já amo. É ritual, repetição afetiva, memória acionada pela trilha sonora certa ou por uma história que já conhecemos de cor. Por isso, a lista tende a mudar pouco. Não é preguiça. É escolha.

Existe um mercado fonográfico e audiovisual inteiro dedicado ao Natal, que entrega, ano após ano, produtos descartáveis, previsíveis e — ainda assim — confortantes. Eles existem para preencher o silêncio entre uma refeição e outra, para acompanhar casas cheias, para oferecer finais felizes sem exigir atenção plena. Em 2025, esse mercado deixa algo ainda mais claro: o Natal virou um ativo estratégico — e estrelas ajudam a sustentá-lo.

De blockbusters de ação a comédias familiares e retratos mais irônicos do cansaço emocional, as produções do ano revelam diferentes formas de explorar a mesma data. E, como toda boa tradição de fim de ano, a lista também abre espaço para um clássico que, mesmo não sendo natalino, atravessa gerações como parte indissociável desse período

Operação Natal Amazon Prime Video
Aqui, o Natal é tratado como evento global, literalmente. Operação Natal aposta em ação, fantasia e ritmo de blockbuster para transformar o dia 25 de dezembro em cenário de missão impossível. Tudo é grande, barulhento e deliberadamente exagerado.

É o exemplo mais claro do Natal-espetáculo. O filme existe como veículo de estrela para Dwayne Johnson, que transforma a data em entretenimento de alta octanagem, longe de qualquer delicadeza afetiva.

Um Natal Surreal Amazon Prime Video
Neste filme, o Natal deixa de ser acolhimento para virar ponto de ruptura. Michelle Pfeiffer interpreta uma mulher que decide simplesmente desaparecer da própria celebração depois de anos sendo invisível dentro da dinâmica familiar. O gesto desencadeia situações absurdas, desconfortáveis e reveladoras.

A presença de Pfeiffer requalifica o projeto. Não é um Natal infantilizado, mas um retrato irônico do cansaço emocional, da maternidade esvaziada e da pressão simbólica que a data carrega.

A Batalha de Natal Amazon Prime Video
O Natal volta ao território da comédia familiar clássica. Eddie Murphy vive um pai obcecado por vencer uma disputa natalina em seu bairro e transforma a celebração em um caos crescente de exageros, erros e humor físico. Murphy opera no registro que domina há décadas. É o Natal como bagunça coletiva, desenhado para virar tradição doméstica e ser revisto ano após ano.

My Secret Santa Netflix
Uma mãe solteira em dificuldades aceita trabalhar disfarçada de Papai Noel em um resort de luxo durante o Natal. O plano se complica quando sentimentos reais entram em cena. O filme cumpre com precisão a cartilha da comédia romântica natalina, com química funcional e uma premissa simpática o bastante para sustentar o conforto esperado do gênero.

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternosMy Secret Santa Netflix - Divulgação

Man vs Baby Netflix
É para os fãs de Mr. Bean, apesar de não ser “ele”. Rowan Atkinson volta como Mr. Bingley, um adulto despreparado precisa sobreviver a um bebê imprevisível em plena temporada de festas. O que poderia ser um Natal tranquilo vira uma sucessão de pequenos desastres.
Funciona quando assume o humor físico e o exagero, ideal como filme de fundo para casas cheias.

All I Need for Christmas Netflix
Uma musicista em crise profissional encontra, durante o Natal, a chance de reconexão pessoal e afetiva ao cruzar o caminho de alguém que parecia seu oposto. Produção que aposta no tom acolhedor e na ideia de recomeço como motores emocionais simples, mas eficazes.

A Merry Little Ex-Christmas Netflix
Alicia Silverstone e Oliver Hudson sustentam uma trama previsível, mas ainda assim, bem natalina. Ex-relacionamentos, ressentimentos antigos e um Natal que força reencontros. A tentativa de manter a civilidade rapidamente desmorona. Um filme que reconhece que o passado nunca está totalmente resolvido, especialmente em datas simbólicas.

Champagne Problems Netflix
Filme que anda liderando o Top 10 desde novembro, traz uma executiva americana viaja à França para fechar um grande negócio antes do Natal e se vê envolvida em dilemas profissionais e afetivos. Menos açucarado, aposta em melancolia leve e conflitos adultos, usando o Natal mais como pano de fundo do que como solução.

Jingle Bell Heist Netflix
Dois trabalhadores frustrados planejam um assalto na véspera de Natal, quando ninguém parece prestar atenção. Cheio de reviravoltas e troca o romance pelo formato de filme de golpe, oferecendo uma variação divertida dentro do gênero natalino.

A Noviça Rebelde Disney+
Não é um filme natalino, mas poucas obras ocupam um lugar tão fixo no imaginário do fim de ano. Em 2025, o musical completa 60 anos e segue atravessando gerações como ritual afetivo de dezembro. Música, família, infância e acolhimento fazem dele uma tradição que resiste ao tempo e às modas.

No fim, a lógica permanece: filmes de Natal não precisam ser memoráveis para serem importantes. Precisam estar ali — como trilha de fundo, como pausa emocional, como promessa silenciosa de que, por algumas horas, tudo vai acabar bem. Em 2025, isso já é mais do que suficiente. Feliz Natal!

"REI DO BOLERO"

Voz de 'Você é doida demais', Lindomar Castilho morre aos 85 anos

História de sucesso mudou após um dos feminicídios de maior repercussão no País, quando em 30 de março de 81 matou sua mulher, a também cantora Eliane de Grammont, com cinco tiros

20/12/2025 13h30

Lili De Grammont e seu pai, Lindomar, em foto compartilhada nas redes sociais.

Lili De Grammont e seu pai, Lindomar, em foto compartilhada nas redes sociais. Reprodução/Redes Sociais

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Conhecido como "Rei do Bolero", Lindomar Castilho morreu neste sábado, 20, aos 85 anos. A nota de falecimento foi postada pela filha do artista, a coreógrafa Lili De Grammont, em suas redes sociais.

A causa da morte não foi informada e o velório está marcado para esta tarde no Cemitério Santana, em Goiânia.

"Me despeço com a certeza de que essa vida é uma passagem e o tempo é curto para não sermos verdadeiramente felizes, e ser feliz é olhar pra dentro e aceitar nossa finitude e fazer de cada dia um pequeno milagre. Pai, descanse e que Deus te receba, com amor… E que a gente tenha a sorte de uma segunda chance", escreveu Lili.

Nascido em Rio Verde, Goiás, Lindomar foi um dos artistas mais populares dos anos 1970. Brega, romântico, exagerado. Um dos recordistas de vendas de discos no Brasil. Um de seus maiores sucessos, "Você é doida demais", foi tema de abertura do seriado Os Normais nos anos 2000.

Seu disco "Eu vou rifar meu coração", de 1973, lançado pela RCA, bateu 500 mil cópias vendidas.

Crime e castigo

A história de sucesso, porém, mudou após um dos feminicídios de maior repercussão no País. Em 30 de março de 1981, Lindomar matou a mulher, a também cantora Eliane de Grammont, com cinco tiros. Ela tinha 26 anos.

Os dois foram casados por dois anos, período em que a cantora se afastou temporariamente da carreira para cuidar da filha Lili. Depois de sustentar o relacionamento abusivo, Eliane pediu o divórcio.

Eliane foi morta pelo ex-marido no palco, durante uma apresentação na boate Belle Époque, em São Paulo. Ela cantava "João e Maria", de Chico Buarque, no momento em que foi alvejada

Lindomar foi preso em flagrante e condenado a 12 anos de prisão. Ele foi liberado da pena por ser réu primário e aguardou o julgamento em liberdade. O cantor cumpriu quase sete anos da pena em regime fechado e o restante em regime semi-aberto. Em 1996, já era um cidadão livre.

O caso tornou-se um marco na luta contra a violência doméstica no Brasil, impulsionando o movimento feminista com o slogan "Quem ama não mata".

 

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