Elas definem como um dom.
As irmãs Caroline e Camila Correia escolheram a confeitaria, em especial o chocolate para empreender.
Não faz muito tempo, elas seguiam caminhos diferentes, mas o amor pela cozinha falou mais alto.
Elas afirmam que a vontade de fazer doces vem de família, mais precisamente da avó e da mãe.
“Creio que estava na nossa identidade, desde pequenas nossa avó já fazia doces, como pães, roscas, bolos, biscoitos e isso foi muito natural. Nossa mãe também tem uma ótima mão na cozinha e ela também fazia e reproduzia vários doces. Acho que o gosto pelo doce veio de família”, explica Carol.
O chocolate é uma especialidade delas, e ele está presente em quase tudo que fazem.
“A nossa especialidade é trazer o chocolate em diversas aplicações, como pães de mel, alfajor, bombons finos, recheados, tabletes com mix de sabores e texturas e formatos diferentes”, sugere Camila.
As irmãs Correia integram a lista de mulheres talentosas e empreendedoras, que a cada dia vem conquistando ainda mais espaço nos quatro cantos do planeta, além de trilhar caminhos que inspiram outras mulheres.
O dom que cito lá no início dessa matéria, levou as irmãs ao crescimento precoce, e também a felicidade de fazerem algo que tanto amam, doces!
Na gastronomia do Correio B+ dessa semana, Carol e Camila contam pra gente como começaram a fazer doces/chocolate, o que as inspiraram, seus diferenciais, além de compartilharem uma receita deliciosa de bombom de uva com chocolate, claro!
CE - Como surgiu a ideia de fazer doces?
CC - Eu trabalhava com vendas de cursos de inglês pela internet, e um dia uma amiga queria docinhos para um chá bar.
Fiz em casa mesmo, com intuito de obter uma renda extra. Só que para minha surpresa, ela me disse que os doces tinham ficado muito bons e todos gostaram.
Dali em diante comecei a fazer brigadeiros artesanais para festas, e um amigo foi indicando o outro, e resolvi seguir em frente.
Anos depois, ao sair da empresa que trabalhava resolvi empreender no ramo.
O nome Doce Caroline surgiu em uma conversa com meu marido, que trabalha com comunicação, e fez uma brincadeira com meu nome e eu gostei!
O negócio cresceu de uma forma que não imaginei, quando convidei a minha irmã Camila para vir trabalhar comigo e ser minha sócia. Foi uma união perfeita!
CE - Porque escolheram doces?
CC - Creio que estava na nossa identidade, desde pequenas nossa avó já fazia doces, como pães, roscas, bolos, biscoitos e isso foi muito natural.
Nossa mãe também tem uma ótima mão na cozinha e ela também fazia e reproduzia vários doces. Acho que o gosto pelo doce veio de família!
CE - Qual o diferencial de vocês?
CC - Nosso diferencial é trazer um produto de qualidade com criatividade.
As pessoas não querem somente comer ou degustar um chocolate.
Elas gostam de ver formas diferentes, brincadeiras e sabores. As pessoas hoje buscam por experiências gastronômicas, e com o chocolate não é diferente.
Hoje, o consumo mudou e está muito mais ligado a afetividade das pessoas. E esse é o nosso diferencial, trazer afeto por meio do chocolate e dos nossos demais produtos.
CE - O chocolate é o carro chefe de vocês?
CC - A nossa especialidade é trazer o chocolate em diversas aplicações, como pães de mel, alfajor, bombons finos, recheados, tabletes com mix de sabores e texturas, formatos diferentes para atrair também o público infantil.
E colocamos também algo a mais: a personalização do doce.
Conseguimos produzir, por exemplo, dependendo do tema, formatos nos chocolates ou decoração temática em pasta americana.
CE – Como é a relação de vocês com a culinária?
CC - Nossa relação com a culinária veio de família. Nós acreditamos que seja um dom, porque quando começamos a produzir algum produto, ele chega muito próximo do que queremos e idealizamos.
O resultado, são que nossos clientes amam!
Acreditamos que a melhor resposta vem da satisfação dos nossos clientes, que acabam se tornando muitas vezes grandes amigos!
CE - Elas se inspiram em alguém para confeccionarem os chocolates?
CC - Nossa inspiração vem de doces e confeitarias internacionais que admiramos muito e acompanhamos.
Nossa inspiração também vem da confeiteira renomada Mariana Junqueira de São Paulo. Nos identificamos muito com a história, conquista e trabalho que ela desenvolve.
CE - O vocês costumam vender mais?
CC - Brigadeiros são os doces que a gente mais vende. Temos até um Festival de Brigadeiros por R$ 1,00 que é um sucesso de vendas! E claro todo mundo curte!
Afinal quem não gosta de um brigadeiro? (risos)
CE - Como vocês trabalham os chocolates com cores?
CC - Trabalhamos com chocolates ao leite, meio amargo e branco, todos da linha belga.
Com o chocolate branco, a pintura é feita por meio da pigmentação de um corante específico para chocolate e à mão livre.
Peça por peça, e conseguimos chegar a tonalidade que desejamos.
A outra forma é por meio do aerógrafo, que traz um lindo resultado também nos chocolates ao leite e meio amargo.



Estener Ananias de Carvalho e Renata dos Santos Araújo de Carvalho
Anderson Varejão, Luiz Fruet e Aylton Tesch


