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Astrologia B+: A energia do Tarô da semana entre 12 e 18 de maio. Momento de escuta interior

Sob a influência da Papisa, somos convidados a desacelerar, silenciar o ruído externo e mergulhar em nossa própria sabedoria. Ela nos lembra que as respostas já habitam em nós basta acessá-las com serenidade e atenção.

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Tempo de Intuir, Não de Agir

Nesta semana, a carta da Papisa nos convida a confiar na sabedoria interior e na intuição. Ela simboliza a importância de confiar no nosso instinto, sabendo que, muitas vezes, a passividade é necessária para que as coisas aconteçam no seu tempo certo.

Ao invés de forçar situações, a Papisa nos ensina a esperar com serenidade, respirar e confiar que tudo se alinhará para o nosso bem. É um momento de confiança profunda, onde sabemos que, mesmo sem agir, tudo está se encaminhando da melhor forma.

No Tarô, a Papisa representa a intuição, o mistério e a sabedoria do mundo interior. Conectar-se com sua energia pode ser um gesto profundamente transformador. Ela nos lembra que as respostas mais verdadeiras não estão no ruído do mundo externo, mas no recolhimento e na quietude da alma.

No silêncio do inconsciente, onde habitam os mistérios inalcançáveis à lógica racional, a carta da Papisa observa em quietude. Ela é a guardiã dos véus, aquela que conhece os ciclos ocultos da alma e não se apressa em revelar o que ainda precisa amadurecer na escuridão fértil.

No Tarô, este arcano representa a sabedoria intuitiva, o conhecimento sagrado que só se revela através da escuta interior, da contemplação e da conexão com os mundos sutis.

Na ilustração da carta, a Papisa costuma ser retratada vestida com tons lunares e sentada entre duas colunas — símbolos do limiar entre o visível e o invisível. Em suas mãos, ela segura um livro fechado, que só se abre àquelas pessoas dispostas a mergulhar em si mesmas com honestidade e entrega.

A carta nos fala de uma pausa gestacional, da necessidade do silêncio para que ideias, emoções e curas possam germinar antes de vir à luz. Ela é a mãe arquetípica do inconsciente, a mestra dos sonhos e da intuição, a guardiã dos segredos da alma.

A Papisa e a Lua Cheia em Escorpião: O Mistério da Alma e o Portal do Renascimento

A Lua Cheia em Escorpião marca um período de profunda transformação, introspecção e renascimento. Escorpião, signo conhecido por sua intensidade e sede de verdade, nos convida a liberar o que já não nos serve mais, trazer à tona emoções ocultas e semear intenções que estejam verdadeiramente alinhadas com nossos desejos mais autênticos.

A Lua Cheia representa o ápice do ciclo iniciado na Lua Nova — é quando tudo chega ao seu clímax e se torna visível. Sua energia favorece a produtividade, a clareza e a percepção. É um momento em que você pode enxergar com mais nitidez os frutos do que foi semeado, ganhando impulso para agir com mais confiança e propósito.

A harmonia e o equilíbrio que esse período traz ajudam a integrar intenções e resultados, revelando o que precisa ser ajustado — ou, ainda melhor, celebrado.

A mensagem é clara: ao encarar com honestidade aquilo que precisa ser revisto e transformado, abrimos caminho para conquistas mais autênticas e duradouras.

Esta lunação tem uma intensidade singular, coincidindo com o festival de Wesak — momento sagrado em que, segundo tradições espirituais, o Buda teria alcançado a iluminação e, anualmente, suas bênçãos descem à Terra em forma de luz, compaixão e sabedoria.

É considerada uma das luas mais potentes do ano para despertar espiritual, cura profunda e renascimento interior.

Neste período, somos convidados a silenciar e abrir espaço interno para acolher a poderosa energia de transformação que se derrama sobre nós.

Como a Papisa, que se recolhe em contemplação para escutar os sussurros do invisível, também nós podemos nos beneficiar ao desacelerar, meditar e nos conectar — mental, emocional e espiritualmente — com esse fluxo sutil e profundo. Receber essa energia não exige esforço, mas sim disponibilidade: basta estar presente, receptivo e atento aos movimentos do próprio mundo interior.

A conjunção simbólica entre a Papisa e essa Lua Cheia em Escorpião é poderosa e reveladora. Ambas representam portais: a Papisa, um portal interno, silencioso, que nos leva ao saber oculto de nossa alma; a Lua Cheia em Escorpião, um portal emocional, que nos convida a mergulhar nas águas profundas da psique para que possamos limpar, curar e renascer.

Escorpião é o signo das sombras, da transmutação, dos processos de morte simbólica. E, quando a Lua — esse espelho emocional — atinge sua plenitude nesse signo, ela lança luz sobre tudo aquilo que está escondido: sombras, medos, traumas, desejos recalcados, mágoas não digeridas.

Ela nos impele, com firmeza — mas também com um profundo potencial de cura — a encarar o que evitamos, a sentir o que negamos, a transformar o que ainda nos prende.

É nesse processo que a presença da Papisa se faz essencial. Pois ela nos ensina a não reagir com impulsividade, mas sim a acolher. A observar sem julgamento. A recolher-se em sabedoria antes de agir.

Ela nos lembra que há uma inteligência no silêncio, uma força na quietude, uma cura que nasce da escuta profunda — especialmente quando as emoções vêm à tona com tamanha intensidade, como acontece nas luas escorpianas.

Esse movimento se intensifica com o aspecto tenso entre Mercúrio e Plutão, que pode fazer emergir pensamentos obsessivos ou uma tendência a ruminar o passado. É preciso cautela: o momento pede discernimento mental, canalização consciente da energia psíquica e escolha por caminhos mais construtivos.

Aqui, mais uma vez, a Papisa se faz presente como guia. Ela ensina que há sabedoria no recolhimento e poder na escuta interna.

Quando a ansiedade toma conta, ela embaralha sua percepção e faz parecer que o medo é o único guia. Mas o medo é barulhento, instável — um véu fino que tenta esconder o que você já sabe. Seus instintos não gritam, eles sussurram com clareza e firmeza.

Para ouvi-los, é preciso aquietar a mente e voltar-se para dentro. Lá, no centro do seu ser, mora uma sabedoria tranquila que sabe exatamente o que fazer. Confiar nela é um ato de coragem — e de verdade.

Neste Wesak, somos convidados a praticar o que a Papisa representa: a reverência pelo mistério, a humildade diante do que não se compreende de imediato, a entrega aos processos internos que não se apressam. Através dessa união simbólica entre a carta do Tarô e o céu do momento, nasce um chamado para a meditação, para o silêncio sagrado, para a escuta da alma.

A carta da Papisa - Divulgação

Aqui estão algumas formas pelas quais a carta da Papisa pode nos guiar no caminho da autotransformação:

· Cultive o silêncio e a reflexão. A Papisa nos convida a nos afastar do ruído externo e das distrações cotidianas. É um chamado para mergulhar no que está além da superfície e aprender a confiar na própria intuição, desenvolvendo uma escuta mais profunda de si mesmo.

· Enfrente suas sombras. Medos, inseguranças e emoções reprimidas fazem parte de nós e, muitas vezes, tentamos ignorá-las. A Papisa orienta o trabalho de sombra — um processo de explorar esses aspectos ocultos com compaixão, compreensão e perdão, permitindo a verdadeira cura interior.

· Acolha o mistério. Nem tudo precisa ser compreendido de imediato ou explicado pela lógica. A energia da Papisa nos ensina a soltar o controle, a abrir mão da necessidade de respostas prontas e a confiar no fluxo da vida. Transformar-se é, também, entregar-se ao desconhecido.

O que significa a Lua Cheia em Escorpião — sob o olhar da Papisa

Regida pelo elemento água e por Plutão, planeta das profundezas e da transformação, a energia de Escorpião nos convida a mergulhar nas emoções mais intensas e ocultas. Essa Lua Cheia nos lembra que somos alquimistas: temos o poder de transmutar sombras em luz, dor em sabedoria, tensão em serenidade.

Mas para isso, é preciso coragem para sentir. E é aqui que a Papisa se aproxima, silenciosa e sábia. Essa carta do Tarô, símbolo do inconsciente e da escuta interior, nos guia nesse processo de transformação emocional. A Papisa não age com pressa. Ela observa, acolhe e guarda o que ainda precisa amadurecer no escuro — exatamente como fazem as águas profundas de Escorpião.

A Lua Cheia em Escorpião nos pede para silenciar a mente lógica e abrir espaço para que sentimentos não resolvidos possam emergir. A Papisa nos ensina a não fugir deles, mas sim a sustentá-los com presença e compaixão.

Esse é um momento de revelação. Sob o brilho intenso desta lunação, nossas máscaras caem, memórias reprimidas podem ser ativadas e emoções há muito esquecidas pedem atenção. A energia escorpiana nos coloca frente a frente com o que somos por dentro, e a Papisa nos oferece o templo interior onde esse encontro pode acontecer com segurança e sabedoria.

Essa aliança simbólica entre a Lua Cheia em Escorpião e a Papisa nos convida a parar, sentir, meditar — e confiar no que emerge. Não podemos mais mentir para nós mesmos. Mas também não precisamos reagir de imediato. Como ensina a Papisa, há força no recolhimento e cura no silêncio.

Conclusão

Que possamos atravessar essa Lua como aprendizes atentos da nossa própria alma, guiados por sua luz e pela sabedoria serena da guardiã dos mistérios.

A Papisa nos lembra que a transformação verdadeira é um processo lento e silencioso, que exige paciência, entrega e confiança. Ao nos sintonizarmos com sua energia, nos aproximamos do nosso eu mais autêntico — e, a partir desse lugar, as mudanças necessárias acontecem de forma mais natural e profunda.

As revelações trazidas por esse período podem provocar reações emocionais intensas e até nos lançar em espirais de autocrítica. Mas quando nossas sombras vêm à tona, o mais sábio é acolhê-las com compreensão. É por meio do amor, da compaixão e da aceitação que elas deixam a escuridão e se aproximam da luz.

Este é um momento poderoso para o trabalho com a sombra e a transformação que ele proporciona. Tudo começa com a disposição de olhar para dentro e reconhecer quem realmente somos.

Escorpião nos lembra que aquilo que está oculto ainda exerce influência sobre nós — mesmo que não percebamos. Ao encarar medos, gatilhos e padrões inconscientes, cortamos os fios que nos controlam e recuperamos o poder sobre nossa vida.

Que cada um possa, como a Papisa, sentar-se entre os véus do mundo externo e interno e permitir que, sob a luz intensa da Lua Cheia em Escorpião, as emoções represadas encontrem vazão e propósito. Que esse seja um tempo de cura, de renascimento emocional e de reconexão com a própria sabedoria. Como disse Steve Jobs, “Tenha coragem de seguir o que seu coração e sua intuição dizem. Eles já sabem o que você realmente deseja. Todo resto é secundário.”

Uma ótima semana e muita luz,

Ana Cristina

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Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos

Sugestões da nossa colunista de cinema para o fim de ano que equilibram conforto, repetição afetiva e algumas boas surpresas do streaming

20/12/2025 14h30

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos Foto: Divulgação Prime Vídeo

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Há anos encerro o ano com dicas de filmes e séries para atravessar o fim de dezembro — e quem acompanha minhas colunas já sabe: Natal, para mim, é revisitar o que já amo. É ritual, repetição afetiva, memória acionada pela trilha sonora certa ou por uma história que já conhecemos de cor. Por isso, a lista tende a mudar pouco. Não é preguiça. É escolha.

Existe um mercado fonográfico e audiovisual inteiro dedicado ao Natal, que entrega, ano após ano, produtos descartáveis, previsíveis e — ainda assim — confortantes. Eles existem para preencher o silêncio entre uma refeição e outra, para acompanhar casas cheias, para oferecer finais felizes sem exigir atenção plena. Em 2025, esse mercado deixa algo ainda mais claro: o Natal virou um ativo estratégico — e estrelas ajudam a sustentá-lo.

De blockbusters de ação a comédias familiares e retratos mais irônicos do cansaço emocional, as produções do ano revelam diferentes formas de explorar a mesma data. E, como toda boa tradição de fim de ano, a lista também abre espaço para um clássico que, mesmo não sendo natalino, atravessa gerações como parte indissociável desse período

Operação Natal Amazon Prime Video
Aqui, o Natal é tratado como evento global, literalmente. Operação Natal aposta em ação, fantasia e ritmo de blockbuster para transformar o dia 25 de dezembro em cenário de missão impossível. Tudo é grande, barulhento e deliberadamente exagerado.

É o exemplo mais claro do Natal-espetáculo. O filme existe como veículo de estrela para Dwayne Johnson, que transforma a data em entretenimento de alta octanagem, longe de qualquer delicadeza afetiva.

Um Natal Surreal Amazon Prime Video
Neste filme, o Natal deixa de ser acolhimento para virar ponto de ruptura. Michelle Pfeiffer interpreta uma mulher que decide simplesmente desaparecer da própria celebração depois de anos sendo invisível dentro da dinâmica familiar. O gesto desencadeia situações absurdas, desconfortáveis e reveladoras.

A presença de Pfeiffer requalifica o projeto. Não é um Natal infantilizado, mas um retrato irônico do cansaço emocional, da maternidade esvaziada e da pressão simbólica que a data carrega.

A Batalha de Natal Amazon Prime Video
O Natal volta ao território da comédia familiar clássica. Eddie Murphy vive um pai obcecado por vencer uma disputa natalina em seu bairro e transforma a celebração em um caos crescente de exageros, erros e humor físico. Murphy opera no registro que domina há décadas. É o Natal como bagunça coletiva, desenhado para virar tradição doméstica e ser revisto ano após ano.

My Secret Santa Netflix
Uma mãe solteira em dificuldades aceita trabalhar disfarçada de Papai Noel em um resort de luxo durante o Natal. O plano se complica quando sentimentos reais entram em cena. O filme cumpre com precisão a cartilha da comédia romântica natalina, com química funcional e uma premissa simpática o bastante para sustentar o conforto esperado do gênero.

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternosMy Secret Santa Netflix - Divulgação

Man vs Baby Netflix
É para os fãs de Mr. Bean, apesar de não ser “ele”. Rowan Atkinson volta como Mr. Bingley, um adulto despreparado precisa sobreviver a um bebê imprevisível em plena temporada de festas. O que poderia ser um Natal tranquilo vira uma sucessão de pequenos desastres.
Funciona quando assume o humor físico e o exagero, ideal como filme de fundo para casas cheias.

All I Need for Christmas Netflix
Uma musicista em crise profissional encontra, durante o Natal, a chance de reconexão pessoal e afetiva ao cruzar o caminho de alguém que parecia seu oposto. Produção que aposta no tom acolhedor e na ideia de recomeço como motores emocionais simples, mas eficazes.

A Merry Little Ex-Christmas Netflix
Alicia Silverstone e Oliver Hudson sustentam uma trama previsível, mas ainda assim, bem natalina. Ex-relacionamentos, ressentimentos antigos e um Natal que força reencontros. A tentativa de manter a civilidade rapidamente desmorona. Um filme que reconhece que o passado nunca está totalmente resolvido, especialmente em datas simbólicas.

Champagne Problems Netflix
Filme que anda liderando o Top 10 desde novembro, traz uma executiva americana viaja à França para fechar um grande negócio antes do Natal e se vê envolvida em dilemas profissionais e afetivos. Menos açucarado, aposta em melancolia leve e conflitos adultos, usando o Natal mais como pano de fundo do que como solução.

Jingle Bell Heist Netflix
Dois trabalhadores frustrados planejam um assalto na véspera de Natal, quando ninguém parece prestar atenção. Cheio de reviravoltas e troca o romance pelo formato de filme de golpe, oferecendo uma variação divertida dentro do gênero natalino.

A Noviça Rebelde Disney+
Não é um filme natalino, mas poucas obras ocupam um lugar tão fixo no imaginário do fim de ano. Em 2025, o musical completa 60 anos e segue atravessando gerações como ritual afetivo de dezembro. Música, família, infância e acolhimento fazem dele uma tradição que resiste ao tempo e às modas.

No fim, a lógica permanece: filmes de Natal não precisam ser memoráveis para serem importantes. Precisam estar ali — como trilha de fundo, como pausa emocional, como promessa silenciosa de que, por algumas horas, tudo vai acabar bem. Em 2025, isso já é mais do que suficiente. Feliz Natal!

"REI DO BOLERO"

Voz de 'Você é doida demais', Lindomar Castilho morre aos 85 anos

História de sucesso mudou após um dos feminicídios de maior repercussão no País, quando em 30 de março de 81 matou sua mulher, a também cantora Eliane de Grammont, com cinco tiros

20/12/2025 13h30

Lili De Grammont e seu pai, Lindomar, em foto compartilhada nas redes sociais.

Lili De Grammont e seu pai, Lindomar, em foto compartilhada nas redes sociais. Reprodução/Redes Sociais

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Conhecido como "Rei do Bolero", Lindomar Castilho morreu neste sábado, 20, aos 85 anos. A nota de falecimento foi postada pela filha do artista, a coreógrafa Lili De Grammont, em suas redes sociais.

A causa da morte não foi informada e o velório está marcado para esta tarde no Cemitério Santana, em Goiânia.

"Me despeço com a certeza de que essa vida é uma passagem e o tempo é curto para não sermos verdadeiramente felizes, e ser feliz é olhar pra dentro e aceitar nossa finitude e fazer de cada dia um pequeno milagre. Pai, descanse e que Deus te receba, com amor… E que a gente tenha a sorte de uma segunda chance", escreveu Lili.

Nascido em Rio Verde, Goiás, Lindomar foi um dos artistas mais populares dos anos 1970. Brega, romântico, exagerado. Um dos recordistas de vendas de discos no Brasil. Um de seus maiores sucessos, "Você é doida demais", foi tema de abertura do seriado Os Normais nos anos 2000.

Seu disco "Eu vou rifar meu coração", de 1973, lançado pela RCA, bateu 500 mil cópias vendidas.

Crime e castigo

A história de sucesso, porém, mudou após um dos feminicídios de maior repercussão no País. Em 30 de março de 1981, Lindomar matou a mulher, a também cantora Eliane de Grammont, com cinco tiros. Ela tinha 26 anos.

Os dois foram casados por dois anos, período em que a cantora se afastou temporariamente da carreira para cuidar da filha Lili. Depois de sustentar o relacionamento abusivo, Eliane pediu o divórcio.

Eliane foi morta pelo ex-marido no palco, durante uma apresentação na boate Belle Époque, em São Paulo. Ela cantava "João e Maria", de Chico Buarque, no momento em que foi alvejada

Lindomar foi preso em flagrante e condenado a 12 anos de prisão. Ele foi liberado da pena por ser réu primário e aguardou o julgamento em liberdade. O cantor cumpriu quase sete anos da pena em regime fechado e o restante em regime semi-aberto. Em 1996, já era um cidadão livre.

O caso tornou-se um marco na luta contra a violência doméstica no Brasil, impulsionando o movimento feminista com o slogan "Quem ama não mata".

 

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