Correio B

CANAL 1 - FLÁVIO RICCO

Audiência ainda vê a Band
como "canal do esporte"

Audiência ainda vê a Band
como "canal do esporte"

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Audiência ainda vê a Band como “canal do esporte”

É impossível não reconhecer a melhor das intenções do alto comando da Band, ao tentar, neste ano, dar uma guinada em direção a uma programação familiar.

Os lançamentos de “Superpoderosas” pela manhã e “Melhor da Tarde”, com a Cátia Fonseca, dimensionam bem este esforço e o desejo de estreitar os laços com este público.

O problema foi combinar com a audiência ou fazer com que esses dois lançamentos, no momento que a Band atravessa, pudessem apresentar resultados que necessariamente deveriam ser imediatos.

O “Superpoderosas”, em uma posição menos grave, entra no ar recebendo de um programa de culinária, que - mal ou bem - não caracteriza uma troca de público tão grande. A ele falta, e isso desde o primeiro dia, uma maior identificação com a TV aberta. Falar mais com essas pessoas.

Situação muito pior é a da Cátia. Em São Paulo, recebe o horário com boa audiência do Neto, 4 ou até 5 pontos, mas de um público, o de futebol, que nada tem a ver com o dela. Sofre na pele os efeitos de uma grade mal-arrumada.

E o que isso provoca nos dois casos? Audiências ruins, menores que as reprises do “Jogo Aberto” e “Os Donos da Bola” nas madrugadas. E uma comprovação incontestável: o telespectador, apesar de tudo que se faz e continua fazendo, ainda vê a Band como “Canal do Esporte”.

TV Tudo

A conferir

A Band e o BandSports foram representados na Sportel, em Mônaco, a maior feita esportiva do calendário. Começou segunda-feira e terminou na quarta.

Agora, é aguardar o resultado prático desta viagem. Se é que não vai ficar só no passeio.

Ideia do Aguinaldo

Ontem, usando as suas redes sociais, Aguinaldo Silva propôs um happening: um dia de autógrafos monumental.

Grupos de escritores se revezando durante 24 horas para “ajudar essa verdadeira instituição nacional que é a Livraria Cultura”, que entrou com pedido para recuperação judicial. E termina com: “a Cultura é Cultura”. Maior apoio.

Foto: Reprodução

Precisa?

A foto fala tudo: Geraldo Luís cercado por três microfones da Rede TV!.

Um, claro, a imagem entrega, do “A Tarde é Sua”, da Sonia Abrão, e os outros dois, com certeza, do “Tricotando” e “TV Fama”, demais atrações de variedades da casa. Agora, vamos combinar: e o custo disso? Um só não poderia atender a todos?

A propósito

A Record precisa voltar a olhar com mais atenção para o “Domingo Show”, do Geraldo Luis.

A grande distância que havia para o SBT desapareceu. O “DS”, antes absoluto, tem ficado atrás do marcador. A diferença é pequena, mas está. 

Foto: Estevam Avellar / TV Globo

Bailarino

Eduardo Speroni será um dos filhos de Carolina Dieckmann e Marcelo Serrado em “O Sétimo Guardião”.

O sonho do pai era transformá-lo num craque de futebol. Mas ele, contrariando tudo e a todos, preferiu a dança.

Ação

A Band-SP promoveu no seu Estúdio 2, na manhã de ontem, uma palestra para funcionários sobre a importância da campanha Outubro Rosa.

Que tem como objetivo chamar a atenção para uma das doenças que mais mata as mulheres: o câncer de mama. Um tipo de alerta para que elas façam exames periódicos, a fim de facilitar o diagnóstico precoce e aumentar as chances de cura.

Não tem necessidade

Tem uma questão, que o bom “Redação SporTV”, do Marcelo Barreto, todas as manhãs, poderia corrigir.

O travelling, passeio da câmera, na redação, que serve de fundo ao cenário, em toda ida ou volta de intervalo, seria válido se tivesse pelo menos alguém trabalhando ou à frente de um dos tantos computadores. Ela sempre vazia passa até uma má impressão.

Outro detalhe

Aí para o SporTV e vários programas de tantas outras emissoras: nada que altere o dólar, mas a informação do “ao vivo” tem que entrar quando realmente se está ao vivo.

Tem muito diretor de TV relaxando com isso. E não deve.

Reality – 1

A Band confirma para dia 5, segunda-feira, às 22h30, a estreia do reality de empreendedorismo “1 por Todos”, com apresentação da modelo Caroline Ribeiro e que terá como jurados os empresários Fabrizio Fasano e Mônica Burgos.

Trata-se de um formato original criado e produzido pela parceria Endemol Shine Brasil-Band-Alê Costa.

Foto: Divulgação / Band

Reality - 2

No “1 por Todos, como aqui já foi explicado, 40 pessoas terão como desafio desenvolver um produto para uma grande empresa no Brasil.

A equipe vencedora será sócia do produto criado lançado no mercado. A primeira temporada, total de 7 episódios, está sendo realizada na Cacau Show e tem o próprio Alê,  fundador e presidente da empresa, como mentor dos participantes.

Bate – Rebate

Record tem procurado estreitar relações com as principais distribuidoras de formato...
... Formata e Endemol especialmente...
... A ordem, inclusive, é ampliar os trabalhos em parcerias nos mais diferentes setores...
... Entre os principais, Entretenimento e Teledramaturgia.
O “Fofocalizando”, como uma das exceções, não terá sua exibição interrompida no começo do ano...
... O programa vai direto, sem férias...
... Por outro lado, há um estudo para aumentar a sua duração em 30 minutos.
E o SBT vai fazer o carnaval-2019 em Salvador, como tem acontecido todos os anos. Primeiras providências sendo tomadas.
Neste domingo, 12h15, o Fox Premium transmite com exclusividade o clássico espanhol Barcelona e Real Madrid.
Terça que vem, em São Paulo, tem o lançamento do livro “Mamma Mia”, de Maria Francisca, que retrata a vida da Nair Bello...
... O lançamento, da Matrix Editora, será no teatro que leva o nome da Nair, no Shopping Frei Caneca, a partir das 18h30.
O jornalista Fernando Oliveira, o Fefito, é o novo contratado da rádio Jovem Pan.

C’est fini

O “36º Encontro Nacional da Dança” e a comemoração anual do “Dia do Profissional da Dança”, sob curadoria de Maria Pia Finócchio, acontecem hoje e amanhã, no palco do Teatro Prevent Senior, no Complexo Cultural do Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo.

Serão duas noites com apresentações de dança de diversas modalidades movimentando grupos amadores e semiprofissionais.

Então é isso. Mas amanhã tem mais. Tchau!

Correio B+

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos

Sugestões da nossa colunista de cinema para o fim de ano que equilibram conforto, repetição afetiva e algumas boas surpresas do streaming

20/12/2025 14h30

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos Foto: Divulgação Prime Vídeo

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Há anos encerro o ano com dicas de filmes e séries para atravessar o fim de dezembro — e quem acompanha minhas colunas já sabe: Natal, para mim, é revisitar o que já amo. É ritual, repetição afetiva, memória acionada pela trilha sonora certa ou por uma história que já conhecemos de cor. Por isso, a lista tende a mudar pouco. Não é preguiça. É escolha.

Existe um mercado fonográfico e audiovisual inteiro dedicado ao Natal, que entrega, ano após ano, produtos descartáveis, previsíveis e — ainda assim — confortantes. Eles existem para preencher o silêncio entre uma refeição e outra, para acompanhar casas cheias, para oferecer finais felizes sem exigir atenção plena. Em 2025, esse mercado deixa algo ainda mais claro: o Natal virou um ativo estratégico — e estrelas ajudam a sustentá-lo.

De blockbusters de ação a comédias familiares e retratos mais irônicos do cansaço emocional, as produções do ano revelam diferentes formas de explorar a mesma data. E, como toda boa tradição de fim de ano, a lista também abre espaço para um clássico que, mesmo não sendo natalino, atravessa gerações como parte indissociável desse período

Operação Natal Amazon Prime Video
Aqui, o Natal é tratado como evento global, literalmente. Operação Natal aposta em ação, fantasia e ritmo de blockbuster para transformar o dia 25 de dezembro em cenário de missão impossível. Tudo é grande, barulhento e deliberadamente exagerado.

É o exemplo mais claro do Natal-espetáculo. O filme existe como veículo de estrela para Dwayne Johnson, que transforma a data em entretenimento de alta octanagem, longe de qualquer delicadeza afetiva.

Um Natal Surreal Amazon Prime Video
Neste filme, o Natal deixa de ser acolhimento para virar ponto de ruptura. Michelle Pfeiffer interpreta uma mulher que decide simplesmente desaparecer da própria celebração depois de anos sendo invisível dentro da dinâmica familiar. O gesto desencadeia situações absurdas, desconfortáveis e reveladoras.

A presença de Pfeiffer requalifica o projeto. Não é um Natal infantilizado, mas um retrato irônico do cansaço emocional, da maternidade esvaziada e da pressão simbólica que a data carrega.

A Batalha de Natal Amazon Prime Video
O Natal volta ao território da comédia familiar clássica. Eddie Murphy vive um pai obcecado por vencer uma disputa natalina em seu bairro e transforma a celebração em um caos crescente de exageros, erros e humor físico. Murphy opera no registro que domina há décadas. É o Natal como bagunça coletiva, desenhado para virar tradição doméstica e ser revisto ano após ano.

My Secret Santa Netflix
Uma mãe solteira em dificuldades aceita trabalhar disfarçada de Papai Noel em um resort de luxo durante o Natal. O plano se complica quando sentimentos reais entram em cena. O filme cumpre com precisão a cartilha da comédia romântica natalina, com química funcional e uma premissa simpática o bastante para sustentar o conforto esperado do gênero.

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternosMy Secret Santa Netflix - Divulgação

Man vs Baby Netflix
É para os fãs de Mr. Bean, apesar de não ser “ele”. Rowan Atkinson volta como Mr. Bingley, um adulto despreparado precisa sobreviver a um bebê imprevisível em plena temporada de festas. O que poderia ser um Natal tranquilo vira uma sucessão de pequenos desastres.
Funciona quando assume o humor físico e o exagero, ideal como filme de fundo para casas cheias.

All I Need for Christmas Netflix
Uma musicista em crise profissional encontra, durante o Natal, a chance de reconexão pessoal e afetiva ao cruzar o caminho de alguém que parecia seu oposto. Produção que aposta no tom acolhedor e na ideia de recomeço como motores emocionais simples, mas eficazes.

A Merry Little Ex-Christmas Netflix
Alicia Silverstone e Oliver Hudson sustentam uma trama previsível, mas ainda assim, bem natalina. Ex-relacionamentos, ressentimentos antigos e um Natal que força reencontros. A tentativa de manter a civilidade rapidamente desmorona. Um filme que reconhece que o passado nunca está totalmente resolvido, especialmente em datas simbólicas.

Champagne Problems Netflix
Filme que anda liderando o Top 10 desde novembro, traz uma executiva americana viaja à França para fechar um grande negócio antes do Natal e se vê envolvida em dilemas profissionais e afetivos. Menos açucarado, aposta em melancolia leve e conflitos adultos, usando o Natal mais como pano de fundo do que como solução.

Jingle Bell Heist Netflix
Dois trabalhadores frustrados planejam um assalto na véspera de Natal, quando ninguém parece prestar atenção. Cheio de reviravoltas e troca o romance pelo formato de filme de golpe, oferecendo uma variação divertida dentro do gênero natalino.

A Noviça Rebelde Disney+
Não é um filme natalino, mas poucas obras ocupam um lugar tão fixo no imaginário do fim de ano. Em 2025, o musical completa 60 anos e segue atravessando gerações como ritual afetivo de dezembro. Música, família, infância e acolhimento fazem dele uma tradição que resiste ao tempo e às modas.

No fim, a lógica permanece: filmes de Natal não precisam ser memoráveis para serem importantes. Precisam estar ali — como trilha de fundo, como pausa emocional, como promessa silenciosa de que, por algumas horas, tudo vai acabar bem. Em 2025, isso já é mais do que suficiente. Feliz Natal!

"REI DO BOLERO"

Voz de 'Você é doida demais', Lindomar Castilho morre aos 85 anos

História de sucesso mudou após um dos feminicídios de maior repercussão no País, quando em 30 de março de 81 matou sua mulher, a também cantora Eliane de Grammont, com cinco tiros

20/12/2025 13h30

Lili De Grammont e seu pai, Lindomar, em foto compartilhada nas redes sociais.

Lili De Grammont e seu pai, Lindomar, em foto compartilhada nas redes sociais. Reprodução/Redes Sociais

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Conhecido como "Rei do Bolero", Lindomar Castilho morreu neste sábado, 20, aos 85 anos. A nota de falecimento foi postada pela filha do artista, a coreógrafa Lili De Grammont, em suas redes sociais.

A causa da morte não foi informada e o velório está marcado para esta tarde no Cemitério Santana, em Goiânia.

"Me despeço com a certeza de que essa vida é uma passagem e o tempo é curto para não sermos verdadeiramente felizes, e ser feliz é olhar pra dentro e aceitar nossa finitude e fazer de cada dia um pequeno milagre. Pai, descanse e que Deus te receba, com amor… E que a gente tenha a sorte de uma segunda chance", escreveu Lili.

Nascido em Rio Verde, Goiás, Lindomar foi um dos artistas mais populares dos anos 1970. Brega, romântico, exagerado. Um dos recordistas de vendas de discos no Brasil. Um de seus maiores sucessos, "Você é doida demais", foi tema de abertura do seriado Os Normais nos anos 2000.

Seu disco "Eu vou rifar meu coração", de 1973, lançado pela RCA, bateu 500 mil cópias vendidas.

Crime e castigo

A história de sucesso, porém, mudou após um dos feminicídios de maior repercussão no País. Em 30 de março de 1981, Lindomar matou a mulher, a também cantora Eliane de Grammont, com cinco tiros. Ela tinha 26 anos.

Os dois foram casados por dois anos, período em que a cantora se afastou temporariamente da carreira para cuidar da filha Lili. Depois de sustentar o relacionamento abusivo, Eliane pediu o divórcio.

Eliane foi morta pelo ex-marido no palco, durante uma apresentação na boate Belle Époque, em São Paulo. Ela cantava "João e Maria", de Chico Buarque, no momento em que foi alvejada

Lindomar foi preso em flagrante e condenado a 12 anos de prisão. Ele foi liberado da pena por ser réu primário e aguardou o julgamento em liberdade. O cantor cumpriu quase sete anos da pena em regime fechado e o restante em regime semi-aberto. Em 1996, já era um cidadão livre.

O caso tornou-se um marco na luta contra a violência doméstica no Brasil, impulsionando o movimento feminista com o slogan "Quem ama não mata".

 

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