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Bem-estar B+: Quer saber como trazer Saúde Mental aos seus colaboradores na sua empresa?

Especialista em vendas dá dicas para gestores valorizarem o bem-estar dentro do seu negócio

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A liderança é um dos principais pilares para o sucesso de uma empresa. E bons líderes precisam ter empatia para tomar ações que visem além de alcançar metas e objetivos da organização propiciando cada vez mais bem-estar para as suas equipes. Equipes felizes e motivadas trazem mais resultado às corporações.

Desse modo, o “Burnout”, por exemplo, tem sido, cada vez mais, o motivo de afastamentos de profissionais do trabalho e, segundo classificação CID-11(Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial da Saúde), desde janeiro de 2022, a síndrome pode ser definida como estresse e esgotamento físico resultante especificamente de situações de trabalho. 

Uma pesquisa apresentada em 2022 pela The State of Burnout in Tech mostrou que 46% dos profissionais dos profissionais de TI do sexo feminino tinham elevado risco para burnout enquanto o público masculino alcançava um percentual de 38,2%.  A pesquisa entrevistou cerca de 32.644 colaboradores de empresas de tecnologia entre janeiro e setembro de 2021 em 33 países.

A sobrecarga e o estresse: 

Segundo Adriano Jeremias, mentor e especialista em vendas com formação como palestrante profissional em liderança em uma das mais respeitadas instituições do setor, Instituto Gente, onde foi mentorado pelo mestre Roberto Shinyashiki. ao Caderno B+, as pessoas têm relatado sentimentos de isolamento, estresse e se demonstram muito sobrecarregadas com as demandas de trabalho, especialmente aquelas que têm filhos ou outros cuidados familiares. 

“Algumas ainda sentem que suas empresas não estão oferecendo recursos suficientes ou não estão levando a saúde mental a sério o suficiente, outras relatam sentir-se estigmatizadas por falar sobre problemas de saúde mental no trabalho ou ter medo de pedir ajuda devido à preocupação com o impacto em suas carreiras”, destaca.

Mas como os líderes e gestores nas empresas podem e devem cada vez mais investir na saúde mental de seus colaboradores? 

1 - Cultura E liderança

Segundo estudo realizado pela Mindsight, empresa de tecnologia especializada em gestão de pessoas, nove em cada dez profissionais relacionam a síndrome de burnout a modelos de liderança que não se preocupam com a sobrecarga de tarefas. Um estudo da consultoria Gartner revela que, até 2025, 25% dos líderes de cibersegurança irão mudar de emprego devido ao estresse no local de trabalho.

“Por isso é importante que gestores de tecnologia olhem com cuidado se não estão sobrecarregando seus colaboradores através de um fluxo de trabalho extremamente exaustivo”, explica Adriano.

2 - Identificação de fatores estressores

Os líderes podem e devem trabalhar em parceria com o setor de RH a fim de realizar dinâmicas ou criar canais de escuta ativa e acolhimento com o intuito de ouvir as principais demandas da equipe e desse modo trazer mais soluções para o bem-estar desta.

“É importante identificar as fontes estressoras e que podem gerar ineficiência, estresse, exaustão, falta de engajamento entre os colaboradores. Em um cenário cada vez mais tecnológico, a empatia e flexibilidade precisa estar presente nas lideranças”, afirma.

3 - Flexibilidade e autonomia

Segundo pesquisas, o esgotamento dos profissionais de TI se deve muito a ansiedade pela falta de segurança na profissão e pelo excessivo controle sobre o trabalho.  

Desse modo, os colaboradores querem cada vez mais autonomia para poder agregar valor a seu trabalho e apresentar suas ideias através de empresas que valorizem mais o processo criativo e originalidade.  Além de mais liberdade para trabalhar e poder ter ganho em qualidade de vida.

“É importante as empresas aliarem produtividade, inovação e geração de valor, com bem-estar e qualidade de vida de para seus funcionários”, assim garante-se a entrega dos objetivos assumidos pela empresa com seus clientes e de quebra mantem-se a saúde e bem-estar dos trabalhadores e de suas famílias também.

 

 

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Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos

Sugestões da nossa colunista de cinema para o fim de ano que equilibram conforto, repetição afetiva e algumas boas surpresas do streaming

20/12/2025 14h30

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos Foto: Divulgação Prime Vídeo

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Há anos encerro o ano com dicas de filmes e séries para atravessar o fim de dezembro — e quem acompanha minhas colunas já sabe: Natal, para mim, é revisitar o que já amo. É ritual, repetição afetiva, memória acionada pela trilha sonora certa ou por uma história que já conhecemos de cor. Por isso, a lista tende a mudar pouco. Não é preguiça. É escolha.

Existe um mercado fonográfico e audiovisual inteiro dedicado ao Natal, que entrega, ano após ano, produtos descartáveis, previsíveis e — ainda assim — confortantes. Eles existem para preencher o silêncio entre uma refeição e outra, para acompanhar casas cheias, para oferecer finais felizes sem exigir atenção plena. Em 2025, esse mercado deixa algo ainda mais claro: o Natal virou um ativo estratégico — e estrelas ajudam a sustentá-lo.

De blockbusters de ação a comédias familiares e retratos mais irônicos do cansaço emocional, as produções do ano revelam diferentes formas de explorar a mesma data. E, como toda boa tradição de fim de ano, a lista também abre espaço para um clássico que, mesmo não sendo natalino, atravessa gerações como parte indissociável desse período

Operação Natal Amazon Prime Video
Aqui, o Natal é tratado como evento global, literalmente. Operação Natal aposta em ação, fantasia e ritmo de blockbuster para transformar o dia 25 de dezembro em cenário de missão impossível. Tudo é grande, barulhento e deliberadamente exagerado.

É o exemplo mais claro do Natal-espetáculo. O filme existe como veículo de estrela para Dwayne Johnson, que transforma a data em entretenimento de alta octanagem, longe de qualquer delicadeza afetiva.

Um Natal Surreal Amazon Prime Video
Neste filme, o Natal deixa de ser acolhimento para virar ponto de ruptura. Michelle Pfeiffer interpreta uma mulher que decide simplesmente desaparecer da própria celebração depois de anos sendo invisível dentro da dinâmica familiar. O gesto desencadeia situações absurdas, desconfortáveis e reveladoras.

A presença de Pfeiffer requalifica o projeto. Não é um Natal infantilizado, mas um retrato irônico do cansaço emocional, da maternidade esvaziada e da pressão simbólica que a data carrega.

A Batalha de Natal Amazon Prime Video
O Natal volta ao território da comédia familiar clássica. Eddie Murphy vive um pai obcecado por vencer uma disputa natalina em seu bairro e transforma a celebração em um caos crescente de exageros, erros e humor físico. Murphy opera no registro que domina há décadas. É o Natal como bagunça coletiva, desenhado para virar tradição doméstica e ser revisto ano após ano.

My Secret Santa Netflix
Uma mãe solteira em dificuldades aceita trabalhar disfarçada de Papai Noel em um resort de luxo durante o Natal. O plano se complica quando sentimentos reais entram em cena. O filme cumpre com precisão a cartilha da comédia romântica natalina, com química funcional e uma premissa simpática o bastante para sustentar o conforto esperado do gênero.

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternosMy Secret Santa Netflix - Divulgação

Man vs Baby Netflix
É para os fãs de Mr. Bean, apesar de não ser “ele”. Rowan Atkinson volta como Mr. Bingley, um adulto despreparado precisa sobreviver a um bebê imprevisível em plena temporada de festas. O que poderia ser um Natal tranquilo vira uma sucessão de pequenos desastres.
Funciona quando assume o humor físico e o exagero, ideal como filme de fundo para casas cheias.

All I Need for Christmas Netflix
Uma musicista em crise profissional encontra, durante o Natal, a chance de reconexão pessoal e afetiva ao cruzar o caminho de alguém que parecia seu oposto. Produção que aposta no tom acolhedor e na ideia de recomeço como motores emocionais simples, mas eficazes.

A Merry Little Ex-Christmas Netflix
Alicia Silverstone e Oliver Hudson sustentam uma trama previsível, mas ainda assim, bem natalina. Ex-relacionamentos, ressentimentos antigos e um Natal que força reencontros. A tentativa de manter a civilidade rapidamente desmorona. Um filme que reconhece que o passado nunca está totalmente resolvido, especialmente em datas simbólicas.

Champagne Problems Netflix
Filme que anda liderando o Top 10 desde novembro, traz uma executiva americana viaja à França para fechar um grande negócio antes do Natal e se vê envolvida em dilemas profissionais e afetivos. Menos açucarado, aposta em melancolia leve e conflitos adultos, usando o Natal mais como pano de fundo do que como solução.

Jingle Bell Heist Netflix
Dois trabalhadores frustrados planejam um assalto na véspera de Natal, quando ninguém parece prestar atenção. Cheio de reviravoltas e troca o romance pelo formato de filme de golpe, oferecendo uma variação divertida dentro do gênero natalino.

A Noviça Rebelde Disney+
Não é um filme natalino, mas poucas obras ocupam um lugar tão fixo no imaginário do fim de ano. Em 2025, o musical completa 60 anos e segue atravessando gerações como ritual afetivo de dezembro. Música, família, infância e acolhimento fazem dele uma tradição que resiste ao tempo e às modas.

No fim, a lógica permanece: filmes de Natal não precisam ser memoráveis para serem importantes. Precisam estar ali — como trilha de fundo, como pausa emocional, como promessa silenciosa de que, por algumas horas, tudo vai acabar bem. Em 2025, isso já é mais do que suficiente. Feliz Natal!

"REI DO BOLERO"

Voz de 'Você é doida demais', Lindomar Castilho morre aos 85 anos

História de sucesso mudou após um dos feminicídios de maior repercussão no País, quando em 30 de março de 81 matou sua mulher, a também cantora Eliane de Grammont, com cinco tiros

20/12/2025 13h30

Lili De Grammont e seu pai, Lindomar, em foto compartilhada nas redes sociais.

Lili De Grammont e seu pai, Lindomar, em foto compartilhada nas redes sociais. Reprodução/Redes Sociais

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Conhecido como "Rei do Bolero", Lindomar Castilho morreu neste sábado, 20, aos 85 anos. A nota de falecimento foi postada pela filha do artista, a coreógrafa Lili De Grammont, em suas redes sociais.

A causa da morte não foi informada e o velório está marcado para esta tarde no Cemitério Santana, em Goiânia.

"Me despeço com a certeza de que essa vida é uma passagem e o tempo é curto para não sermos verdadeiramente felizes, e ser feliz é olhar pra dentro e aceitar nossa finitude e fazer de cada dia um pequeno milagre. Pai, descanse e que Deus te receba, com amor… E que a gente tenha a sorte de uma segunda chance", escreveu Lili.

Nascido em Rio Verde, Goiás, Lindomar foi um dos artistas mais populares dos anos 1970. Brega, romântico, exagerado. Um dos recordistas de vendas de discos no Brasil. Um de seus maiores sucessos, "Você é doida demais", foi tema de abertura do seriado Os Normais nos anos 2000.

Seu disco "Eu vou rifar meu coração", de 1973, lançado pela RCA, bateu 500 mil cópias vendidas.

Crime e castigo

A história de sucesso, porém, mudou após um dos feminicídios de maior repercussão no País. Em 30 de março de 1981, Lindomar matou a mulher, a também cantora Eliane de Grammont, com cinco tiros. Ela tinha 26 anos.

Os dois foram casados por dois anos, período em que a cantora se afastou temporariamente da carreira para cuidar da filha Lili. Depois de sustentar o relacionamento abusivo, Eliane pediu o divórcio.

Eliane foi morta pelo ex-marido no palco, durante uma apresentação na boate Belle Époque, em São Paulo. Ela cantava "João e Maria", de Chico Buarque, no momento em que foi alvejada

Lindomar foi preso em flagrante e condenado a 12 anos de prisão. Ele foi liberado da pena por ser réu primário e aguardou o julgamento em liberdade. O cantor cumpriu quase sete anos da pena em regime fechado e o restante em regime semi-aberto. Em 1996, já era um cidadão livre.

O caso tornou-se um marco na luta contra a violência doméstica no Brasil, impulsionando o movimento feminista com o slogan "Quem ama não mata".

 

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