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Brechó em Campo Grande vende marcas de luxo com até 70% de desconto do valor da loja

O LuxoDBrechó trabalha com grifes como Chanel, Gucci, Dior, Prada e Louis Vuitton, já os valores dos itens variam de R$ 170 a R$ 280 mil

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De vários lugares do mundo para Campo Grande, as bolsas e sapatos ocupam as prateleiras do Luxo D'Brechó, os itens de segunda mão - ou second hand, na expressão em inglês da moda, são vendidos exclusivamente on-line com um atendimento exclusivo, pensado no conforto de cada cliente. 

“Era uma tradição familiar essa troca de itens entre as mulheres, então pensei que isso poderia virar um negócio, fiz especializações em moda fora do Brasil e criei o brechó”, diz Marina Ribeiro, proprietária da loja que está no mercado desde 2016.

O local trabalha com grifes como Chanel, Gucci, Dior, Prada e Louis Vuitton, já os valores dos itens variam de R$ 170 a R$ 280 mil. Vale ressaltar que para chegar até as prateleiras, Marina faz uma curadoria cuidadosa, que garante que todas as peças sejam autênticas e estejam em excelente estado.

De acordo com Marina, comprar em um brechó de luxo oferece diversas vantagens, inclusive adquirir itens exclusivos e edições limitadas de grifes renomadas, muitas vezes indisponíveis nas lojas convencionais. 

Bolsa LV à direita que custa R$ 4,7 mil - Gerson Oliveira

Os descontos também são outro ponto chamativo, por exemplo, uma bolsa da marca Louis Vuitton que no site está R$ 12 mil, no LuxodBrechó ela custa R$ 4.700,00, uma economia de 60,84%. 

Outra opção mais acessível são os óculos Ray Ban que custam a partir de R$ 170,00. Já na parte dos itens exclusivos, Marina conta que seu estoque conta com uma bolsa que é o sonho de muitas mulheres da marca Hermes, com couro de crocodilo - para ter uma ideia, se a pessoa quiser adquirir essa bolsa no site oficial, ele precisa estar entre os melhores clientes da marca, não são todos que têm acesso, alguns chegam a ficar em uma fila de espera durante anos. 

Sobre o preço, essa raridade está custando R$ 280 mil no LuxodBrechó, já no Google, se os leitores optarem por pesquisar, o valor pode chegar a R$ 2 milhões, dependendo do modelo e da raridade do material.

Entre outros itens estão bolsas e sapatos da marca queridinha Yves Saint Laurent e as famosas bolsas de mão da marca Gucci e Dior. 

A loja também possui uma extensa lista de clientes, bem conhecidos no mundo da moda e da internet, como Tata Estanieck, Mila Braga, Karina Affonso e Mari Gonzalez. 

Como funciona ? 

Para vender, Marina explica que as pessoas que desejam desapegar de peças de marca, paradas no armário, podem entrar em contato com ela, através do Instagram Luxodbrecho, onde também há telefone de contato.

Já para comprar, as vendas são feitas por meio do Instagram, WhatsApp ou site da loja (aqui). Vale lembrar que ela envia para todo o Brasil e alguns países também, como Suíça e EUA.

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Cinema B+: Crítica do filme Branca de Neve: Entre o Clássico e a Reinvenção A Princesa do Futuro?

Depois de anos de polêmica e discussão, o novo longa chega aos cinemas lidando com o dilema de atualizar um clássico sem perder sua essência.

21/03/2025 13h30

Cinema B+: Crítica do filme Branca de Neve: Entre o Clássico e a Reinvenção  A Princesa do Futuro?

Cinema B+: Crítica do filme Branca de Neve: Entre o Clássico e a Reinvenção A Princesa do Futuro? Foto: Divulgação

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Como prometi na semana passada, aqui vai a minha impressão de Branca de Neve e os Sete Anões, filme que está em cartaz em todo país desde ontem, dia 20 de março.

Há quase 90 anos, Walt Disney lançou o primeiro longa-metragem de animação, um marco que deu início a uma revolução na indústria do cinema e na forma como os contos de fadas seriam contados. Branca de Neve e os Sete Anões se tornou um ícone, alimentando a fantasia de várias gerações.

Desde então, a Disney encantou o público com princesas como Cinderela e Aurora, criando o que eu chamo de "trinca de ouro". Mas, nas últimas décadas, os estúdios passaram a resgatar seus filmes e reformulá-los para refletir os valores de inclusão, empatia e ação. E, no caso de Branca de Neve, a transformação foi visível na versão de 2025, uma reinvenção que desafia e homenageia o clássico ao mesmo tempo.

Ao assistir ao live-action de Branca de Neve, fui com o coração apertado, temendo que o filme fosse ser uma bagunça e sem respeito com o original. O que vi, no entanto, foi algo mais inspirado no clássico do que uma simples cópia, e, para mim, essa foi sua principal vantagem.

Em um cenário onde a modernidade exige mais do que apenas nostalgia, um elenco inclusivo e uma Branca de Neve latina são bem-vindos. Afinal, se a figura de Malévola tirou o protagonismo de Aurora, qual seria o problema de trazer uma princesa com a cara do nosso tempo?

O filme de 2025 traz uma Branca de Neve completamente diferente. A história foi atualizada para refletir um mundo mais inclusivo, mas, para mim, a falha principal está na música. Em 1937, a trilha sonora de Branca de Neve e os Sete Anões foi a primeira a ser gravada e comercializada, marcando um marco na história do cinema.

Contudo, as mudanças nas canções no live-action de 2025 comprometem a experiência que os fãs tanto esperavam. Embora a nova versão traga músicas inéditas, como "Esperando por Um Desejo", o impacto das canções originais foi diluído, e as canções que definiram o clássico, como Heigh-Ho e Someday My Prince Will Come, não foram preservadas na totalidade.

Cinema B+: Crítica do filme Branca de Neve: Entre o Clássico e a Reinvenção  A Princesa do Futuro?Cinema B+: Crítica do filme Branca de Neve: Entre o Clássico e a Reinvenção – A Princesa do Futuro? - Divulgação

Algumas dessas canções fazem parte da memória coletiva, e sua ausência pesa. Apesar de a nova Branca de Neve ter uma voz incrível, mais potente e adaptada ao novo contexto, a melodia que acompanhava a história original é insubstituível.

De forma geral, o filme traz uma Branca de Neve mais empoderada, mais ativa e não à espera do destino. Ela é doce, empática, mas vai atrás de sua própria história, em uma narrativa que se distoa da passividade do filme de 1937.

Como ela mesma canta na nova canção, ela não será mais uma “garotinha em um poço solitário”. Mas será que esse novo espírito, com suas letras mais alinhadas ao feminismo, conseguiu se manter fiel ao que Branca de Neve representava na essência?  

Ao alinharmos as princesas com os valores de inclusão e empoderamento feminino, o filme tenta se adaptar aos tempos modernos. No final, o que vemos não é uma regravação do filme de 1937, mas uma nova história, com a princesa tomando as rédeas do seu destino.

E, sim, isso é uma evolução. O espírito de Branca de Neve sempre foi de transformação e adaptação, e isso é algo que a versão de 2025 resgata, mesmo que se distancie de seu público original. Talvez já fosse a hora mesmo...

agenda cultural

Fim de semana tem shows de reggae e samba

Marta Cel e banda Maracujah animam Semana do Artesão no Armazém Cultural e Orquestra da UFGD faz concerto no Teatro Glauce Rocha; UFMS, Grupo Casa e Capivas exibem filmes de curta-metragem produzidos no Estado

21/03/2025 10h30

A banda de reggae paulista chega a Campo Grande como atração de amanhã da Semana do Artesão, com Gabriel von Brixen, Marcelo Oltramari, Luciano Campo Grande e Thiago Silva na formação

A banda de reggae paulista chega a Campo Grande como atração de amanhã da Semana do Artesão, com Gabriel von Brixen, Marcelo Oltramari, Luciano Campo Grande e Thiago Silva na formação Divulgação

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Com a cantora Marta Cel na noite de hoje e a banda de reggae Maracujah amanhã, a Semana do Artesão 2025 diversifica sua programação neste fim de semana, atraindo para o Armazém Cultural (Esplanada Ferroviária), com shows gratuitos, outras tribos além dos admiradores do artesanato sul-mato-grossense. As apresentações começam sempre às 19h.

A banda de reggae paulista chega a Campo Grande como atração de amanhã da Semana do Artesão, com Gabriel von Brixen, Marcelo Oltramari, Luciano Campo Grande e Thiago Silva na formaçãoA cantora apresenta hoje, a partir das 19h, no Armazém Cultural, seu infalível repertório de MPB e samba; grátis

Marta é figura tarimbada da cena local e costuma lotar por onde passa. Com o seu vozeirão e suingue a serviço de pérolas do samba e da MPB, não tem erro. Por outro lado, a Maracujah, de São Paulo, estreia em Camp Grande a bordo do sucesso do seu projeto de releituras em reggae de canções de outros estilos, que estourou no Instagram, do respaldo de seus integrantes, que costumam atuar com o primeiro escalão da música brasileira, e de parcerias da banda com nomes de peso como Toni Garrido (confira a entrevista exclusiva com o baixista do grupo, Luciano Campo Grande).

ORQUESTRA UFGD

A banda de reggae paulista chega a Campo Grande como atração de amanhã da Semana do Artesão, com Gabriel von Brixen, Marcelo Oltramari, Luciano Campo Grande e Thiago Silva na formaçãoNo repertório, clássicos de MS, como “Tocando em Frente”, além de forró e samba em arranjos orquestrais; amanhã, no Teatro Aracy Balabanian (Rua 26 de Agosto, nº 453, Centro)

Para celebrar seus 10 anos de atividade, a Orquestra da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), depois de passar por Dourados, Ponta Porã e Corumbá, aportou na Capital, na quarta-feira, com uma oficina na Escola Estadual Arlindo de Sampaio Jorge (Vila Moreninha 2), e se apresenta amanhã, gratuitamente, a partir das 19h, no Teatro Aracy Balabanian. A música sul-mato-grossense – “Trem do Pantanal”, “Chalana”, “Tocando em Frente” – não vai faltar no programa, assim como temas de forró e de samba.

EXIBIDINHAS

A banda de reggae paulista chega a Campo Grande como atração de amanhã da Semana do Artesão, com Gabriel von Brixen, Marcelo Oltramari, Luciano Campo Grande e Thiago Silva na formação“Ninguém Lhe Estenderá a Mão” (foto) é um dos curtas em destaque na sessão de hoje do projeto organizado por alunas da UFMS; a partir das 17h30min, grátis

Para quem curte uma boa sessão de cineclube com produções locais, não faltará opção neste fim de semana. Hoje, no Anfiteatro Marçal de Souza (UFMS), a Mostra Exibidinhas apresenta oito curtas – “Não Fume (Sozinho)”, de Marcelo Henrique; “8º Andar”, de Felipe Gama; “Ninguém Lhe Estenderá a Mão”, de João Deboni; “Esquetes Enfadonhas”, de Paulo Ribeiro; “Vida Fantasmagórica”, de Joana Vitória; “O Incrível Dia de Tim”, de Matheus Alves; “Cidadania em Trânsito”, de Sofia Martins; e “Sanshin no hana”, de Lívia Kamiya –, além de três mostras com fotografias de Lívia Portilho, Isabelly Costa e Laura Cristina. Grátis, às 17h30min.

CASA INDÍGENA

No Grupo Casa (Rua Visconde de Taunay, nº 306, Bairro Amambaí), a nova temporada do Casa Cult Cine Mulheres exibe, também hoje, às 19h, os curtas-metragens “Goela Abaixo”, de Anaquiri – Mirna Kambeba, e “A Voz de Guadakan”, de Joel Pizinni, sobre Gleycielli Guató, primeira escritora indígena de Mato Grosso do Sul. Em destaque, a resistência e o universo criativo de mulheres indígenas.

OLUBAYO

O projeto Olubayo, do Grupo TEZ, que faz circular produções de diretores negros, chega à Comunidade Quilombola Furnas dos Baianos (Piraputanga), com projeção de cinco curtas, amanhã, a partir das 19h. “Fábula da Vó Ita”, de Joyce Prado, “Bonita”, de Mariana França, “Luzes Debaixo”, de Tero Queiroz, “Águas”, de Raylson Chaves, e “Jardim de Pedra – Vida e Morte de Glauce Rocha”, de Daphyne Schiffer. Grátis, via Sympla.

BOCA NO CAPIVAS

No domingo, às 20h, o Cinema da Boca retorna à Cervejaria Capivas com quatro curtas locais dirigidos por mulheres, com presença das realizadoras: “+Forte” (Ara Martins), “Na Sombra da Chuva” (Ligia Prieto), “Colar de Pérolas” (Ana Letícia Moura) e “Neuroexplorador”, assinado por alunas da Escola Estadual Vespasiano Martins. R$ 5, Rua Pedro Celestino, nº 1.079, Centro.

OVELHAS ELÉTRICAS

A banda de rock campo-grandense grava clipe no Bar Zé Carioca (Rua General Melo, nº 91, Centro), neste domingo, e convoca interessados para fazer figuração, sem remuneração e com direito a lanche. Inscrição via Instagram ou no local. Chegar ao local às 17h.

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