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Brunão, novo colunista do Correio do Estado, conta sua trajetória e dá dicas gastronômicas

O chef e influencer de gastronomia Brunão, mais novo colunista do Correio do Estado, conta sua trajetória e dá dicas de como preparar um bom churrasco

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Apaixonado pela culinária desde criança, o chef e influencer de gastronomia Bruno Souza, conhecido por seus milhares de seguidores como Brunão, cresceu entre Campo Grande e Sidrolândia encantado pelas comidas de sua avó, que nasceu na fazenda e cozinhava pratos rústicos muito saborosos.

Ainda adolescente, perguntou para sua mãe como alguns pratos eram feitos e, colocando a mão na massa, descobriu afinidade com a culinária.

“Perguntei para minha mãe como fazia arroz carreteiro, eu era apaixonado, era meu prato preferido, e ela me falou, então aprendi na teoria. Um dia, enjoado de comer pizza de mercado, resolvi testar, e o arroz carreteiro ficou maravilhoso. Ali eu descobri que tinha facilidade com a cozinha”, revela Brunão, em entrevista ao Correio do Estado.

Brunão, já bem conhecido de quem usa redes como o Instagram, é o mais novo colunista do Correio do Estado. Todas as sextas-feiras, o Portal Correio do Estado publicará dicas de gastronomia de um dos chefs mais queridos do Estado.

Os conteúdos também estarão disponíveis no formato de áudio, em um podcast especial gravado semanalmente, e em vídeo, no YouTube.

Aqui, Brunão conta como chegou ao sucesso preparando suas receitas. “Eu era um menino, um adolescente. Nunca fui prodígio, mas tinha boa vontade”, destaca.

Curso técnico

Depois de muitos carreteiros, macarrões e estrogonofes, ele começou a procurar por cursos de gastronomia. O primeiro foi um curso rápido de churrasco, com duração de 15 dias, oferecido pela Prefeitura de Campo Grande em 2012.

“Sinceramente, o churrasco em si não me chamou muita atenção, mas o professor dando aula sim. Conheci ele e viramos amigos”, revela.

O professor atuava no Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e sugeriu que Brunão fizesse mais cursos de gastronomia. Ouvindo o conselho, se matriculou no curso Cozinheiro Profissional. “Foi aí que eu comecei a estudar a cozinha realmente”, conta.

A paixão pela cozinha só aumentava, e sempre que tinha oportunidade ele fazia novos cursos, mas nunca com intenção de transformar a culinária em profissão. “Eu queria aprender para mim”, destaca.

Bolo de pote

Com a experiência adquirida nos cursos e em empregos anteriores, Brunão chegou a atuar como gerente de duas hamburguerias e de uma casa de sucos, mas sempre na administração, nunca como chef de cozinha.Pouco tempo depois, passando por dificuldades financeiras, decidiu finalmente começar a lucrar com a culinária. 

“Eu comecei a vender bolo de pote. Foi a minha primeira realização vendendo comida para alguém ou prestando serviço de comida. Foi maravilhoso, deu muito certo”, relata.

Além dos bolos, Brunão começou a vender sobremesas de travessa para aniversários e eventos. Mais uma vez, percebeu que as pessoas gostavam de sua comida e que tinha capacidade para atuar na área. “Me chamou atenção que eu dava conta, que a minha mão era boa”, recorda.

Desafios

Formado em Publicidade, passou alguns anos viajando o Brasil, atuando como divulgador de artistas. Em 2017, decidiu largar o emprego, já que ganhava pouco para ficar longe de casa. Voltou para Mato Grosso do Sul para ficar perto do filho pequeno e da avó idosa.

No retorno ao Estado, começou a trabalhar com o dono de uma grande empresa de sucos, prestando serviço para supermercados.

“Um dia, um desses mercados pediu um evento de churrasco e eu fui executar esse evento. Contratei um churrasqueiro, ele se apertou na hora de fazer o serviço, eu entrei para ajudar ele e achei massa demais”, revela.

À época, Brunão não sabia que o serviço de churrasqueiro existia. Na família, os responsáveis pelos churrascos eram o pai e os tios. No grupo de amigos, raramente assava carnes. Então, aproveitou o contato com o churrasqueiro para aprender mais sobre a área. Foi em uma dessas conversas que percebeu que existia muita demanda e pouca mão de obra para o setor.

“Esse foi o dia que virou a chave, porque trocando uma ideia com o rapaz descobri que ele era sozinho nesse mercado”, comenta. Pensando em ingressar na área, ofereceu apoio para o churrasqueiro em troca de experiência.

“Ele seria o zero um, eu viria nos bastidores. Quando ele tivesse dois eventos, eu entraria para fazer. E aí ele achou a ideia maravilhosa”.

No mesmo dia, chegou em casa e montou sua própria marca e uma metodologia para prestar serviço em eventos. A partir desse momento, começou a estudar e a se profissionalizar ainda mais.

“A partir dali eu comecei a viver isso, comecei a estudar, comecei a consumir conteúdos de churrasco. Descobri que existiam festivais de churrasco no Brasil, descobri que tinha um mercado de churrasco no Brasil, que tinham os grandes chefs churrasqueiros, que ganhavam dinheiro para fazer isso, e que as marcas pagavam eles para fazer propaganda”, conta.

Brunão começou a se apaixonar por todas as descobertas e pelas oportunidades que o churrasco poderia oferecer.

 “Resumindo a história: comecei a buscar conhecer as pessoas, a fazer contato com esses chefs. Comecei a me inscrever como voluntário para ir trabalhar com esses caras. Três meses depois, eu fui aceito pelo primeiro evento em São Paulo”.

Eventos e competições

Depois do evento na capital paulista, Brunão também foi aceito em um evento na cidade interiorana de Rio Preto, em 2018.

“No meu segundo evento, conheci um cara maravilhoso, que é precursor da carne de qualidade no Brasil, chamado Roberto Barcellos. Ele gostou demais do meu trabalho e me falou: ‘Cara, eu quero você comigo. Você é um guri bom, trabalhador e esforçado’ e me convidou para trabalhar para ele em outros eventos”.

Com as indicações, Brunão passou a ser visto por muitas marcas. A vitória na etapa brasileira do Sul-Americano de Churrasco deu mais visibilidade, e ele passou a ser convidado por organizadores de eventos.

Em janeiro de 2019, esteve em Valdívia, no Chile, para competir no Sul-Americano de Churrasco, que contou com equipes convidadas do mundo todo, onde ficou em 2º lugar com a melhor costela, 2º lugar em melhor frango e como 3º colocado em melhor cordeiro.

“Em 2019, fui chef churrasqueiro de praticamente todos os maiores eventos de churrasco do Brasil”, relembra.

O destaque de Brunão nessas competições fez com que grandes marcas se interessassem pelo trabalho dele.

“Eu participei e fui escolhido para ações das maiores marcas relacionadas a churrasco do mundo que tinham sede no Brasil. Os caras escolhiam os grandes e eu. Então, eu estava no meio dos grandes. Tive as três maiores do mundo: Ambev, JBS e Tramontina”, comenta.

Churrasco do Teló

Em um desses eventos, a equipe de Michel Teló fez contato com Brunão para realizar o Churrasco do Teló, um festival de churrasco realizado em resorts all inclusive acompanhado por um show do cantor.

Em maio de 2018, a avó de Brunão, que era o principal motivo para ele ainda morar em Mato Grosso do Sul, morreu, e ele acabou voltando a viajar a trabalho.

“Se ela não tivesse morrido, eu não teria ido. Quando ela faleceu, eu me senti ‘liberado’ para me mudar daqui, para poder ficar longe, porque eu saí do meu trabalho anterior para ficar perto dela”, conta.

Então, se tornou o produtor, curador e churrasqueiro do primeiro Churrasco do Teló. O projeto foi um sucesso.

“Eu falo que, no evento Churrasco do Teló, eu era o churrasqueiro e ele era o Teló. Eu não mexia com palco, som, luz, mas o resto era comigo: estrutura, fornecedores, carne, acompanhamento, churrasqueira, logística, tudo era comigo”, explica.

Mudança

Com a agenda cheia, Brunão decidiu se mudar para São Paulo (SP). A ideia era passar quarenta dias, trabalhar nos eventos e encontrar um emprego. 

“Com 10 dias que eu estava lá, arrumei emprego em uma agência de eventos que cuidava de grandes marcas. São Paulo paga muito bem, então eu já ganhava o dinheiro que precisava para viver. O dinheiro do churrasco vinha como um extra para mim”, detalha.

Brunão também participou da gravação do DVD de Michel Teló, lançado em dois EPs no fim de 2019 e no início de 2020.

Pandemia

Brunão deu início ao ano de 2020 participando do maior evento de churrasco do mundo, o BBQMix, realizado em Goiânia. Um mês depois, a pandemia da Covid-19 teve início no Brasil. Com agenda fechada para quase todo o ano, o chef churrasqueiro sentiu o impacto da paralisação do setor de eventos.

“O ano tem 44 fins de semana, eu tinha 32 fins de semana fechados. Tava estouradaço, ia ganhar mais dinheiro do que podia gastar. Só com o Michel [Teló], tinha de 10 a 15 resorts fechados”, lamenta.

A equipe de Brunão tinha convite para participar do mundial de churrasco, que seria realizado na Bélgica. “Eu vim embora para Mato Grosso do Sul sem saber o que ia fazer da vida. Eu vivia de aglomeração, mas não podia aglomerar. Passei três meses sem nenhum real”, desabafa.

Os contratos com os patrocinadores também foram pausados. “Ninguém sabia o que estava acontecendo, e eles não conseguiam elaborar que tipo de entrega a gente podia fazer, que tipo de vídeo a gente podia gravar para não afrontar. Então eles pausaram as entregas, eles seguraram tudo em março. A gente voltou a falar em julho, com uma entrega de Dia dos Pais”, explica.
Churrasqueiro do Bolsonaro.

Ainda na pandemia, em agosto de 2020, Brunão foi convidado para fazer um churrasco para 
o então presidente da República Jair Bolsonaro. “Quando eu fiz o churrasco para ele, os fãs dele começaram a me contratar”.

O chef churrasqueiro começou a vender um workshop, um curso em que ensinava as pessoas a fazerem churrasco, desde as entradas aos acompanhamentos e sobremesas.

Com o dinheiro recebido nos trabalhos, finalmente pôde começar a trabalhar em um sonho antigo: seu canal no YouTube.

Paixão pelo fogo e pescaria

“Eu tinha o sonho de ter um canal no YouTube para falar das receitas que aprendi com a minha avó, das receitas que aprendi na escola de culinária, do meu tempero… Então, eu ia montar um canal no YouTube de tudo que eu sabia cozinhar”, relata.

A ideia era compartilhar no canal desde receitas mais simples, como arroz e feijão, até técnicas de churrasco.

“Estando aqui em Mato Grosso do Sul, eu fui pescar e pensei: meu canal no YouTube era só de gastronomia, só de culinária, mas vou colocar pescaria. Eu sou apaixonado por pescaria, então meu projeto, que se chamaria Paixão pelo Fogo, passou a se chamar Paixão pelo Fogo e Pescaria”.

No fim de 2020, construiu seu cenário e deu início ao projeto. “A paixão pelo fogo não remete só ao fogo em si, o fogo que queima é o calor, a reação, a alquimia do calor com a comida, do calor com a água que cozinha, do calor com a carne que assa, do calor que faz a lenha e que faz a fumaça que defuma. A paixão pelo fogo é tudo que ele pode mudar”, explica.

CINEMA

Curta-metragem "Carne Amarela" transforma a Terra do Pé de Cedro em set de filmagens

Com produção de Marcus Teles e direção de Gleycielli Nonato Guató, curta-metragem "Carne Amarela" tem equipe local e conta história que entrelaça memórias da infância em meio aos pequizeiros e banhos de rio

22/12/2025 10h30

Com recursos da Política Nacional Aldir Blanc (Pnab),

Com recursos da Política Nacional Aldir Blanc (Pnab), "Carne Amarela" mobiliza comunidade de Coxim a partir de um enredo que une nostalgia da infância a uma mensagem de pertencimento territorial e de defesa da natureza Divulgação: Marcus Teles

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Nostalgia e engajamento são os motores para evocar os sabores da infância que fizeram Coxim voltar a ser cenário de cinema. Conhecida como Terra do Pé de Cedro, a cidade localizada a 245 quilômetros de Campo Grande, no norte do Estado, é uma das protagonistas de “Carne Amarela”, curta-metragem de ficção dirigido por Gleycielli Nonato Guató e produzido por Marcus Teles.

Os dois nasceram na cidade, que também é conhecida como Portal do Pantanal, e são profundamente conectados ao Cerrado e ao Pantanal.

As filmagens se encerraram ontem e foram realizadas integralmente por lá, contando com elenco local, que envolveu moradores atuando pela primeira vez na frente de uma câmera e também uma equipe de produção majoritariamente formada por coxinenses. Ou seja, uma combinação de saberes tradicionais, talento regional e formação técnica.

A produção nasce do desejo de fazer Coxim se ver na tela grande, “suas cores, sua luz, seus frutos, suas infâncias”, como afirma a diretora. E nasce, segundo Gleycielli, também da necessidade urgente de lembrar o que esses mesmos elementos significam para a identidade do município.

“Eu estou completamente em êxtase. Planejei muito trazer esse filme para cá. É emocionante gravar na cidade onde cresci, com o povo daqui, com artistas da terra. Noventa por cento do elenco é coxinense, a equipe tem muita gente da cidade, e isso me deixa profundamente feliz”, compartilha Gleycielli Nonato Guató, que, além de dirigir a produção, também assina o roteiro baseado em seus próprios textos literários.

DOIS TEXTOS

“Carne Amarela” nasce de dois textos de Gleycielli – o poema “Carne Amarela” e o conto “É Tempo de Ouro no Cerrado” – que guardam lembranças de uma Coxim que pulsava mata, rio e fruta. A diretora explica que o filme busca reencontrar essa paisagem quase perdida.

“Eu quero trazer a infância que vivi. A gente saía para caçar pequi, pegava ingá, comia goiaba no pé, trazia caju para fazer doce. Coxim era meu ‘Sítio do Picapau Amarelo’. Hoje, muitos lugares onde eu brincava viraram bairros. O filme é um lembrete do que ainda existe e do que não pode desaparecer”, afirma.

A obra convida as crianças e os adultos a olhar novamente para o Cerrado como pertencimento. O pequi, fruto central da narrativa, é apresentado como força, resistência e alimento da memória coxinense.

“O pequi já sustentou muitas famílias. Trouxe renda, trouxe mistura, trouxe nutrição. Ele resiste ao fogo, resiste ao tempo, mas não resiste ao machado. O filme quer acender esse sentimento de pertencimento e preservação, para que as próximas gerações vejam valor no que tantas vezes sustentou Coxim”, ressalta Gleycielli.

ZORAIDE

A protagonista adulta, Zoraide, teve como referências mulheres de alusão familiar e ancestral para Gleycielli: sua mãe, tias, avó e bisavó. A diretora revela que a personagem carrega traços de todas elas. E quem interpreta Zoraide é justamente Maria Agripina, mãe da diretora, pioneira do teatro coxinense.

“É muito emocionante ver minha mãe interpretando a Zoraide, que leva o nome da minha tia que faleceu na pandemia. Este filme é pioneiro em muitas coisas dentro de mim”, revela. Além disso, todos os cargos de direção são ocupados por mulheres, fortalecendo a presença feminina no audiovisual sul-mato-grossense.

“Trabalhar com essa equipe é um prazer imenso. Estamos construindo juntas. É uma energia muito poderosa”, afirma. A equipe ainda é formada majoritariamente por profissionais de Coxim, como Robertson Isan Vieira, artesão ceramista premiado, e José Carlos Soares, cabeleireiro e designer de imagem.

Com recursos da Política Nacional Aldir Blanc (Pnab), "Carne Amarela" mobiliza comunidade de Coxim a partir de um enredo que une nostalgia da infância a uma mensagem de pertencimento territorial e de defesa da naturezaEquipe do curta-metragem posa em um boteco da cidade com a diretora Gleycielli Nonato Guató (em pé, à esquerda, de blusa preta) - Foto: Divulgação/Marcus Teles

ENCONTRO

Para o produtor executivo e corroteirista Marcus Teles, filmar em Coxim não foi uma escolha estética, mas ética e afetiva. “Coxim faz parte da nossa formação pessoal e artística. Os textos que deram origem ao filme nasceram daqui.

A luz, a paisagem, o modo de vida, o jeito como o pequi aparece na cidade, tudo isso faz parte da essência da história. Filmar em Coxim é garantir autenticidade”, afirma Marcus.

O produtor explica que mapear as locações foi um processo guiado pela afetividade. “Coxim é uma cidade onde o urbano e o rural se encontram o tempo todo. Não procuramos cenários: reconhecemos neles o que a história já trazia em essência”.

Marcus destaca ainda que oito moradores da cidade trabalharam pela primeira vez no audiovisual, acompanhados de profissionais experientes. “Queremos abrir portas. Que jovens de Coxim encontrem no set um caminho possível, uma nova profissão, um futuro”, destaca o produtor.

101 FILMES

O elenco também conta com a participação especial do ator Breno Moroni, que marcou gerações como o Mascarado na novela “A Viagem” (Globo, 1994), além de ter participado de diversas outras produções no cinema e na televisão.

Com uma carreira extensa que inclui desde aberturas de telenovelas e mais de 100 filmes, Breno esteve em Coxim para integrar o elenco de “Carne Amarela” como seu 101º trabalho audiovisual.

“Trazer o Breno foi como aproximar duas forças que se completam. Ele chega com experiência, mas com humildade. Ele senta na varanda e deixa a conversa fluir. É uma presença que soma sem apagar a simplicidade regional, que é a alma do filme”, reconhece Marcus.

“Ele é fantástico. Consegue ir do drama à palhaçaria. Traz o duo que a personagem dele pede: o velho ranzinza e o homem capaz de se transformar”, completa Gleycielli.

O CERRADO

O filme aborda temas urgentes como queimadas, perda de territórios e desmatamento, mas com a delicadeza necessária para o público infantil, segmento prioritário na meta de audiência da produção.

“O tema duro vem com sutileza. As crianças vão entender o sentimento de perder e o de pertencer. E, quando algo pertence a você, você quer cuidar”, explica Gleycielli. Ao fim, o curta reforça que a preservação é um aprendizado coletivo e que cuidar da terra só é possível quando ela é reconhecida como parte de nós.

Na semana passada, a equipe teve uma atividade formativa com Alexandre Lopes, que é doutor em Ciências Sociais e professor de Sociologia do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS), no campus de Coxim.

A interação rendeu contribuições fundamentais para reflexão sobre como pensar e construir um audiovisual mais inclusivo.

AUTOESTIMA

A expectativa da equipe é de que o filme leve Coxim para o Brasil e para o mundo por meio de festivais, mas, principalmente, que devolva à cidade a consciência de seu próprio valor.

“Esperamos que Coxim se veja com carinho. Que perceba que suas histórias merecem estar no cinema. ‘Carne Amarela’ é uma celebração da cidade, das suas raízes e da força do Cerrado”, diz Marcus.

Para Gleycielli, a gravação na cidade é também um gesto de retorno. “Eu sou uma Guató de Coxim. Este filme diz muito sobre de onde eu vim e quem sou eu”.

Como uma “semente que rompe a casca”, reforça a diretora, “Carne Amarela” nasce para devolver à cidade o brilho do seu fruto mais resistente.

Aquele que atravessa gerações, que muda o PIB, que alimenta famílias, que resiste ao fogo e que ensina a permanecer. E Coxim, agora, se prepara para ver sua história ganhar corpo, cor, movimento e tela.

O projeto conta com investimento da Política Nacional Aldir Blanc (Pnab), do governo federal, por meio do Ministério da Cultura, operacionalizado pelo governo do Estado, por meio da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS).

"Carne Amarela"

> Direção e roteiro: Gleycielli Nonato Guató;
Direção de produção: Gabriela Lima Ferlin;
> Direção de arte: Maíra Espíndola;
Direção de fotografia: Dafne Alana;
Som direto e edição de mixagem: Laura Cristina;
Produção executiva, assistência de direção e roteiro: Marcus Teles;
Operador de câmera: Gabriel Ribeiro;
Produção de set: Jefley M. Cano;
Elenco: Breno Moroni, Maria Agripina, João da Mata, Elena Vendroscolo, Maria Sonea Domingos;
Trilha sonora original: Gian Markes;
> Edição de imagem e cor: Rafael Viriato;
Microfonista: 4real.wav;
Assistente de produção executiva: Lucas Moura e Guinha Serrou;
Assistente de produção e captação: Robertson Vieira;
Assistente de produção: Carlos Soares;
Assistente de arte: Angela Gabrieli;
2º assistente de direção: Eduardo Henrique;
2ª assistente de fotografia: Lavinia Ribeiro;
Assessoria de imprensa: Lucas Arruda e Aline Lira.

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Felpuda

O ninho tucano está praticamente vazio, pois muitos prefeitos e vice-pre...Leia na coluna de hoje

Leia a coluna desta segunda-feira (22)

22/12/2025 00h03

Diálogo

Diálogo Foto: Arquivo / Correio do Estado

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Roberto Shinyashiki - escritor brasileiro

"A grande verdade é que você é a pessoa que escolhe ser. Todos os dias você decide se continua do jeito que é ou muda. A grande glória do ser humano é poder participar de sua autocriação”.

 

FELPUDA

O ninho tucano está praticamente vazio, pois muitos prefeitos e vice-prefeitos “bateram as asas” e foram se abrigar no PL. Já deputados estão “treinando” a retirada dos bicos para seguir o mesmo caminho ou voar em outra direção. Enquanto isso, alguns remanescentes estão brigando para “comandar” um ninho que, como tudo indica, estará entregue às moscas que estão voando ao redor, satisfeitas que só. Nos meios políticos, tem gente ironizando, dizendo que é a primeira vez que existe uns e outros brigando por “espólio que inexiste”. Como diria vovó: “Nem Freud explica...”

Diálogo

Atitude

No entendimento de alguns políticos do segmento da direita, o modo de agir do deputado federal Marcos Pollon (PL) sobre episódios ocorridos na Câmara Federal contribuem para prejudicar seu projeto de querer entrar na disputa do governo do Estado. 

Mais

O parlamentar responde por obstrução e ofensa, quando da ocupação da plenário e por declarações difamatórias contra o presidente da Casa. Na hora das consequências, porém, alega problemas de saúde e não comparece para ser ouvido no Conselho de Ética. Aí...

DiálogoCristianne e Rinaldo Modesto de Oliveira
DiálogoIsabella Suplicy

 Mudanças

No início do próximo ano, o governador Eduardo Riedel deverá fazer uma minirreforma em seu secretariado. É que alguns secretários, além de diretores, deverão deixar os cargos para se preparar visando disputar as eleições. Embora tenha equipe em sua maioria técnica, há casos em que integrantes do primeiro escalão já manifestaram interesse de tentar conquistar mandato, seja na Assembleia Legislativa de MS, seja na Câmara dos Deputados.

Dupla

Dois dos interessados na disputa eleitoral do ano que vem são o titular da Semadesc, Jaime Verruck, filiado ao PSD, que pensa no Senado ou em uma das cadeiras da Câmara Federal, e o secretário Marcelo Miranda, da Setesc, de olho no Legislativo estadual. O governador Riedel já falou das pretensões de ambos e que a saída deles deverá ocorrer ainda no primeiro trimestre de 2026. Verruck e Marcelo são remanescentes da gestão do ex-tucano Reinaldo Azambuja.

Estratégia

O gesto do governo do Estado em adiantar recursos para o município de Campo Grande e colocar fim à greve no transporte coletivo foi visto como uma ação estratégica para que o PP, partido da prefeita, e seu colega de sigla, o governador Riedel, não saíssem, digamos, “chamuscados”. Com as próximas eleições se aproximando e com o tamanho de uma crise dessa, que causou transtorno a milhares de pessoas, não seria de bom tom que Administração Municipal continuasse sangrando. Afinal...

Aniversariantes

José Marcio Benevides,
Rosana Mara Cristófaro de Moreira e Marinho,
Luciana Rondon,
Cândice Gabriela Arósio,
Jorgeana Lobato Falcão, 
Alfredo Antonio Ferreira,
Francisco Luis do Nascimento (Saci), 
Anézio Napi, 
José Inácio dos Santos,
Carlos de Aquino,
Maria Ivone Ibanhes,
Gustavo Beroni Felix,
Julio Higuti,
Vicente de Paulo Rinhel,
Maria Lino da Silva,
Walter Pinto da Silva,
Paulo Ramos Pedroza,
João Pereira Queiroz,
Maria de Lourdes Almeida Cardoso,
Oswaldo Marques de Figueredo Filho
Maria Eduarda Figueiredo Massud, 
Tânia Serra Cantero,  
Aldo Villalba,
Anderson do Prado Castilho,
Ramão Centurion,
Antônio Guedes de Melo,
Luana Cella de Souza,
João Cesar de Almeida Cassiano,
Masatoshi Azuma,
Nelson Garcia de Freitas,
Claudemir José de Souza,
Jandira de Oliveira Silva, 
Clodoaldo Martins,
Fabiana Katayama,
Anita Muniz de Souza Burille,
Nilce Mesquita Carriço Garcia Dias,
Cláudio Henrique Fialho Canale,
Valdir de Souza,
Amanda Vilela Pereira,
Elza Garabini de Oliveira,
Mário Gomes de Arruda,
Laura Cristina Pancoti,
Maria Cândida Caetano,
Camila Mansour Echeverria,  
Carlos Ailton de Pieri,
Dr. Ulisses Schwarz Viana,
Rui Barbosa Junior,
Antônio João Borges Daniel,
Ramona Loubet de Almeida,
João Eduardo de Moraes Marques,
Luciana Cristina Rockenbach,
Tênisson Waldow de Souza,
Poliana Zapata,
Filadelfo Franklin Canela,
Roberta Nigro Franciscatto,
Maria Elisa Lorenzo de Azevedo,
Dirce Brustolim,
Vera Lúcia Corrêa Aranda,
Tomiyo Zumilka Gomes Ishiyama,
Eduardo da Silva Pegaz,
Renata Malhado Dalavia,
Aparecida Martins Nascimento,
Esmênia Geralda Dias,
Honorato Ovelar Solaliendres,
Plinio Oto Klafke Júnior,
Edivaldo Cangussu Meira,
Dra. Norma Suely Gomes,  
Joana Maria Torres de Assis,
Dalva Francisca Mendes Alves,
Paulo Henrique Vanzelli,
Tânia Severina Almeida,
Guilherme Rodrigues Cândido,
Catarina de Melo Meira,
Luis Barros de Freitas,
Renato Toniasso,
Írio José Eich,
Dalveliza Leite Ferreira,
Carlos Geraldi Vieira,
Linor Centurião de Rezende,
Cacyla Aparecida Baur Arfux Maluf,
Jesus Teodoro Barbosa,
Márcio de Araújo Pereira,
Cleonice Camillo,
Adriano Wilian Volpini,
Marli Kaiper Cruz,
Carlos Celso de Moura,
Juliana de Lima Cordeiro,
Lúcia Antonia Ribeiro,
Yara Silva dos Santos,
Luciele Senefonte Bernardinelli, 
Silvio Puk Pereira, 
Cecília Barcellos Teixeira,
Regina Augusto dos Santos,
Leocir Luiz Cigerza,
Cleber José de Oliveira,
Manuel Mendes Marchesi,
Andréia Yuri Ono Hirsch,
Marisa Zucherato,
Rodrigo Kalinovski de Oliveira,
Abadio Baird,
Gilmar Trevizan,
David Chadid Warpechowski, 
Alcides de Pinho Victorio Neto,
Christiane Vera de Andrea, 
Flaviano Lugo,
Ninive Amanda Moreira Cabrera,
Mariana Vechi de Toledo,
Thaís Pagliusi Paes de Lima, 
José Ladimir Lopes Estefanes
 

COLABOROU TATYANE GAMEIRO

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