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Caio Manhente "O "Tom" de Detetives do Prédio Azul foi com certeza um dos personagens mais marcantes que eu vivi"

A trajetória de Caio na dramaturgia começou na série "Casos e Acasos", exibido pela Rede Globo

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Caio fez parte de uma série que o fez ficar muito conhecido, e que foi uma febre desde o seu lançamento, “Detetives do Prédio Azul”. 

Manhete cresceu com o elenco e fez as seis temporadas, além do filme.

“O “Tom” de Detetives do Prédio Azul foi com certeza um dos personagens mais marcantes que eu vivi. Foram 6 temporadas e 1 filme, até hoje sou reconhecido por ele. Apesar de todo esse tempo participando do D.P.A e de ser realmente muito novo, não mudaria nada em meu trabalho, pois foi o melhor que eu pude fazer na época”, relembra.

Caio é carioca, tem 21 anos, e está em um momento bastante desafiador, e um dos motivos é o seu personagem Gabriel, da novela das 19h, da TV Globo, “Quanto Mais Vida Melhor”, que discute sobre o machismo enraizado na sociedade. 

“Meu personagem é filho da Carmem (Julia Lemmertz), e vai se envolve com a Flávia (Valentina Herszage), sendo o pivô de muitos conflitos. Foi um desafio maravilhoso discutir assuntos tão pertinentes na sociedade atual, além de estar ao lado de grandes atores, como a Júlia, que me recebeu de braços abertos e me ensinou muito”, conta Caio. 

O ator também esteve na novela da Record TV, "Gênesis", e pôde mostrar em seu papel seu amadurecimento dando vida a Abel, filho de Adão que foi morto pelo irmão Caim na trama bíblica. Em 2020, ele foi um dos destaques no filme “Veneza”, de Miguel Falabella, no papel de Júlio, um jovem que se apaixona por uma prostituta. “Tinha tudo pra ser amedrontador, mas fui tão amparado pela equipe que quando me dei conta, foi tudo muito tranquilo”, ressalta ele que faz parte da nova produção da Disney “A Magia de Aruna”.

A trajetória de Caio na dramaturgia começou na série “Casos e Acasos”, exibido pela Rede Globo, que já no início percebeu o talento de uma criança profissional. Logo após este trabalho, ele já foi confirmado no elenco da novela “Viver a Vida”, escrita por Manoel Carlos. 

Caio viveu Gabriel Vidigal Machado, contracenando direto com Mateus Solano, um dos principais atores da trama. Isso lhe rendeu uma indicação ao Prêmio Contigo como “Melhor Ator Mirim” e participação em outras grandes produções do horário nobre da emissora, como “Escrito nas Estrelas”, “Cordel Encantado”, “Amor Eterno Amor”, “Boogie Oogie”, entre outras.

“Ainda hoje existem caminhos que me seduzem muito, como estudar filosofia e ciências políticas também. Estou me formando em Cinema, mas não penso em desistir de atuar para fazer qualquer uma dessas coisas, pois ser ator é uma realidade que já atravessou a minha vida e da qual não consigo abrir mão hoje em dia”, enfatiza.

Caio conversou com o Correio B+ desta semana com exclusividade e nos contou sobre seus personagens, desafios na carreira e da nova produção da Disney do qual faz parte do elenco.

CE - Desde pequeno você sempre esteve envolvido com o universo artístico, estando com grandes atores e atrizes e assumindo responsabilidades. Você acha que isso prejudicou de alguma forma sua infância?  

CM - Acho que não. Por um lado, eu deixava de viver momentos que são importantes quando se é criança, como os aniversários dos amigos, passeios de colégio ou mesmo um encontro na pracinha para jogar futebol. 

Em paralelo, o tempo que eu passava nas gravações também era muito lúdico, tudo era encantador, principalmente as pessoas, as trocas. 

Acho que tive uma infância muito bonita.  

CE - Um de seus maiores sucessos na carreira foi em "Detetives do Prédio Azul", ficando no elenco da série por mais de cinco anos. Agora mais maduro, assistindo os episódios, você mudaria algo em seu trabalho?  

CM - O “Tom” de Detetives do Prédio Azul foi com certeza um dos personagens mais marcantes que eu vivi. Foram 6 temporadas e 1 filme, até hoje sou reconhecido por ele. 

Apesar de todo esse tempo participando do D.P.A e de ser realmente muito novo, não mudaria nada em meu trabalho, pois foi o melhor que eu pude fazer na época.

 

CE - Além de uma grande série infantil, você também participou de novelas quando criança, contracenando com Mateus Solano em "Viver a Vida" além de outras produções como "Cordel Encantado", "Amor, Eterno Amor" e "Boogie Oogie". Qual é a melhor lembrança deste período?  

CM - As melhores lembranças são dos camarins! 

O Mateus foi um cara importante pra mim na minha novela e que eu tive o prazer de reencontrar agora em “Quanto Mais Vida Melhor”, mas poderia citar vários nomes aqui. Estar nos camarins ouvindo grandes nomes foi a parte mais enriquecedora dessa época da minha vida profissional. 

Recebia indicações de livros, filmes, peças e me divertia com as histórias, aprendendo muito sobre a nossa profissão.  

CE - Na época, você já tinha noção de estar trabalhando ou para você era um momento de lazer?  

CM - Durante muito tempo foi uma brincadeira, era realmente algo lúdico pra mim. 

Não havia cobrança, ou autocrítica, em “Boogie Oogie”, foi quando passei a enxergar o que fazia como trabalho. Foi difícil, não sabia lidar direito com essa noção de responsabilidade. Depois, veio maior maturidade e mais calma para lidar com as incertezas e cobranças.  

 

CE - A partir de seu trabalho em uma temporada de "Malhação", você acredita que seu público começou a crescer junto contigo?  

CM - Acho que o meu público vem crescendo comigo desde D.P.A. 

Muitas pessoas começaram a assistir o programa com 10 ou 12 anos e hoje são maiores de idade. 

Certa vez um cara todo barbado me cumprimentou em um bar e disse que “tinha crescido me vendo na tv”. Quase não acreditei, não tenho nem idade para isso!.

CE - Após a novela "O Sétimo Guardião", você participou da novela "Gênesis" da Record TV, interpretando Abel. Qual a importância desse papel em sua carreira e quais as principais diferenças e semelhanças na produção de novelas nas duas emissoras?  

CM - O Abel foi importante porque mostrou meu trabalho para um outro público, já que na TV meus trabalhos sempre foram na Globo. As diferenças são muitas… 

São maneiras diferentes de se produzir, dirigir, criar o produto. Contudo, o trabalho do ator não muda muito não.

CE - Você também já participou do filme “Veneza”, do grande Miguel Falabella, trazendo assuntos mais profundos e complexos em seu trabalho, através de seu personagem. Foi um processo difícil essa mudança ou a transição ocorreu da maneira mais natural possível?  

CM - Aconteceu de maneira natural. Antes do “Veneza”, eu já tinha filmado o “Berenice Procura”, filme do Allan Fiterman em que eu interpreto um adolescente que está se descobrindo homossexual. A partir daí tive que lidar com a construção de personagens mais complexos e densos. 

“Veneza” aconteceu de uma maneira muito natural. Foi onde fiz minha primeira cena de sexo, minha primeira cena de briga e morte… “Veneza” me trouxe todas essas novidades, mas que foram deliciosas graças ao carinho e talento do Miguel e dos meus parceiros de cena, em especial Carol Castro e Roney Villela.  

CE - Sua mais recente novela foi "Quanto Mais Vida, Melhor". Como foi pela primeira gravar uma novela em meio à uma pandemia, sem sentir a reação do público com uma história fechada?  

CM - Foi uma loucura. Além de todos os protocolos super rígidos que mudaram bastante o nosso ambiente do trabalho, ainda teve essa questão de fazer uma novela “obra fechada”. É estranho ver o público torcendo e saber que isso não vai influenciar nos rumos da história.  

CE - Conte um pouco mais para nós sobre a série atual que você está gravando, "A Magia de Aruna", o que o público pode esperar do projeto.

CM - “A Magia de Aruna” é um projeto incrível e mágico que está sendo produzido pela Disney+ Brasil. O que eu posso adiantar é que o elenco é incrível e vai ter muita bruxaria! Tudo com aquele padrão de qualidade Disney. O nome do meu personagem é Ariel, melhor amigo da nossa bruxinha protagonista.

ALERTA PARA A EXAUSTÃO

A síndrome do dezembro perfeito

16/12/2025 11h30

Divulgação / Renata Carelli

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Dezembro traz dois fenômenos digitais que podem afetar o bem-estar: as retrospectivas de um ano supostamente perfeito e a pressão estética pelo chamado corpo de verão. O que deveria servir de inspiração tem se tornado gatilho de ansiedade para quem tenta conciliar o esporte com uma rotina de trabalho exaustiva.

O canal Atleta de Fim de Semana, criado pela produtora audiovisual Renata Carelli para servir de guia a uma prática mais saudável do esporte amador, defende que a matemática dessa comparação é injusta.

O erro comum do amador é comparar sua vida integral, que inclui boletos, trânsito, cansaço e limitações, com os melhores momentos editados de influenciadores ou atletas que vivem da imagem.

A vida é complexa demais para caber em um post. Quando nos comparamos com a retrospectiva de alguém, ignoramos o contexto, como a rede de apoio, o tempo livre e os recursos financeiros.

Essa busca por uma estética ou performance irreal no fim do ano gera uma sensação de fracasso, mesmo para quem teve um ano vitorioso dentro de suas possibilidades.

Para virar a chave em 2026, o Atleta de Fim de Semana sugere trocar a meta do corpo de verão pelo corpo funcional. A ideia é valorizar o corpo não pela aparência na praia, mas pela capacidade de viver experiências, aguentar a rotina e gerar disposição.

Confira três dicas que Renata considera essenciais para sobreviver ao fim de ano sem culpa.

NÃO DESISTIR

Não desistir é a verdadeira medalha: no mundo amador, a consistência vale mais que intensidade. Se você teve um ano difícil no trabalho e, mesmo assim, conseguiu treinar duas vezes na semana, isso é uma vitória.

O importante é celebrar o fato de não ter voltado ao sedentarismo, sem se comparar com quem treinou todos os dias.

FILTRE O FEED

Filtre o feed e a mente. Nesta época, o algoritmo privilegia corpos expostos e grandes feitos. Se isso gera ansiedade, a recomendação é prática: silencie perfis que despertam a sensação de insuficiência. O esporte deve ser sua válvula de escape para o stress, não mais uma fonte dele.

REDEFINA O SUCESSO

Redefina o sucesso para 2026: ao fazer as resoluções de Ano-Novo, evite metas baseadas apenas em estética, como perder peso a qualquer custo, ou em números de terceiros.

Trace metas de comportamento, como priorizar o sono ou se exercitar para ter energia para a família. Quando o objetivo é funcional, a pressão diminui e a longevidade no esporte aumenta.

SAÚDE NO VERÃO

Entenda os efeitos das ondas de calor em mulheres que estão na menopausa

Temperaturas elevadas intensificam ondas de calor e desconfortos da fase marcada pela queda dos níveis hormonais e alterações no organismo da mulher; ginecologista orienta como amenizar os efeitos para enfrentar o verão com mais conforto

16/12/2025 09h00

Temperaturas elevadas intensificam ondas de calor e desconfortos comuns durante essa fase da vida da mulher

Temperaturas elevadas intensificam ondas de calor e desconfortos comuns durante essa fase da vida da mulher Foto: Divulgação/Freepik

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A menopausa é um processo natural da vida feminina que marca o fim do período reprodutivo, geralmente entre os 45 anos e os 50 anos. A queda dos níveis hormonais, especialmente de estrogênio, provoca uma série de alterações físicas e emocionais, como ondas de calor, insônia, ressecamento da pele, secura vaginal, depressão, variações de humor, ganho de peso, diminuição da libido e sensação de fraqueza.

Com a chegada do verão e o aumento das temperaturas, muitos desses sintomas tendem a se intensificar. Isso ocorre porque o calor externo potencializa os mecanismos internos de termorregulação, tornando as ondas de calor mais frequentes, intensas e prolongadas.

Segundo a ginecologista Loreta Canivilo, essa combinação pode prejudicar o bem-estar e a qualidade de vida de mulheres que já convivem com os efeitos da menopausa.

“A elevação da temperatura no verão atua diretamente sobre o centro regulador de calor no cérebro, que já está mais sensível durante a menopausa. Por isso, os episódios de fogachos podem se tornar mais desconfortáveis”, explica Loreta Canivilo. Os fogachos são ondas de calor súbitas e intensas no rosto, no pescoço e no peito.

ALIVIANDO OS SINTOMAS

Apesar do desconforto, algumas atitudes simples podem reduzir os impactos da menopausa durante os dias mais quentes.

> Utilizar roupas leves e de tecidos naturais;
Hidratar-se constantemente;
Praticar atividades físicas regulares;
> Priorizar alimentos naturais e ricos em nutrientes;
> Reduzir o consumo de cafeína, bebidas alcoólicas e comidas muito picantes.

METABOLISMO

De acordo com Loreta Canivilo, essas medidas ajudam a estabilizar a temperatura corporal, a melhorar o humor e a favorecer o equilíbrio metabólico.

“Pequenas mudanças na rotina geram grandes resultados. A alimentação adequada e a hidratação, por exemplo, têm impacto direto na redução das ondas de calor e da irritabilidade”, reforça a médica.

TRATAMENTOS E REPOSIÇÃO

Em casos nos quais os sintomas são mais intensos, a reposição hormonal pode ser uma alternativa eficaz. O tratamento, porém, deve ser sempre conduzido com acompanhamento médico criterioso.

Os principais hormônios utilizados são estrogênio e progesterona, mas a testosterona também pode ser indicada em situações específicas, assim como versões modernas da terapia, incluindo o uso de gestrinona.

CADA UMA É UMA

“Cada mulher vive a menopausa de maneira única e nem todas as mulheres podem fazer reposição hormonal. Por isso, antes de iniciar qualquer reposição é indispensável realizar uma avaliação completa, levando em conta histórico médico, exames atualizados e necessidades individuais”, orienta a médica Loreta Canivilo.

A médica reforça que, quando bem indicada e acompanhada, a reposição hormonal reduz significativamente os desconfortos, melhora o sono, aumenta a libido e contribui para o bem-estar geral da paciente.

“Menopower”

(Rita Lee/Mathilda Kovak)

Vestida para matar em pleno climatério
A velha senhora só vai ficar mocinha no cemitério
Chega de derramamento de sangue
Cinquentona adolescente
Quem disse que útero é mangue
Progesterona urgente

Menopower pra quem foge às regras
Menomale, quando roça e esfrega
Menopower pra quem nunca se entrega
Melancólicas, vocês são piegas

Haja fogacho pra queimar essa bruxa em idade média
Em mulher não se pode confiar com menos
de mil anos de enciclopédia
O “chico” é tão incoerente
Ah, me deixa tiririca ao chegar
O “chico” quando vem é absorvente
E quando falta só rezando pra baixar

Menopower!
Pra quem foge às regras
Menomale quando roça e ah, ah, ah, ah
Menopower!
Pra quem nunca se entrega
Melancólicas, você são piegas

Tampax, tabelinha, ora pílulas, ora DIU
Diafragma, camisinha, vão pra mãe que não pariu
Chega do creme de aveia da véia perereca da vizinha
Chega do bom caldo e da “sustância” da galinha

Yeah, yeah yeah, yeah
Yeah, yeah, yeah

Menopower!
Pra quem foge às regras
Menomale, quando roça e esfrega
Menopower!
Pra quem nunca se entrega
Melancólicas, você são piegas.

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