Correio B

"Eu Juro"

Cantor Leonardo fará show gratuito em MS

Serão dois dias de apresentações musicais, com cantores de fora e uma dupla local. Os amantes da culinária nordestina não podem perder

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Amantes do sertanejo dos anos 80/90 têm mais um motivo para comemorar: a apresentação do cantor Leonardo, que virá animar a 17ª edição da Festa da Farinha, em Anastácio, município localizado a 137 km da Capital.

A prefeitura do município anunciou a presença do "reforço de peso" para a festa, considerada a maior celebração da agricultura familiar de Mato Grosso do Sul.

Tá achando que acabou? Corre e marca na agenda, porque a Praça Arandu, em Anastácio, vai ficar pequena para tantas atrações!

O município também confirmou a presença da revelação mineira, o cantor Thiago Carvalho, que embala o público com sucessos como “Vaga no Coração”, “Egoísta”, “Lei do Retorno” e “Alô Ex”.

O evento ainda conta com a a participação da dupla Guilherme & Benuto, que encantou os fãs com os sucessos “Manda um Oi”, “Haja Colírio”, “Sigilo”, “Pulei na Piscina” e “Assunto Delicado”.

Prata da casa, Munhoz & Mariano vão encostar o Camaro Amarelo, para arrebatar corações com vários hits e prometem não deixar ninguém parado.

Preparativos


A administração municipal esteve reunida na quarta-feira (19) com os feirantes e artesãos do município, que irão vender seus produtos na Praça de Alimentação e na Vila de Artesanato.

Conforme divulgado pela prefeitura de Anastácio, o espaço montado será digno para que a 17ª edição da Festa da Farinha se torne mais um marco festivo.

Culinária nordestina


Além das apresentações musicais, o evento contará com uma praça de alimentação recheada de comidas típicas, como farinha de mandioca, beiju, tapioca e muito mais, valorizando a cultura e a tradição nordestina.

O encontro foi realizado na Câmara Municipal e contou com a presença do prefeito Manoel Aparecido, conhecido como Cido, dos secretários Manoel Aparecido, chefe de gabinete, Jairo Arruda, responsável pela pasta de Desenvolvimento Econômico Sustentável, e do presidente do Conselho Municipal de Cultura, José Edson Barbosa de Morais.

“A Festa da Farinha é mais que um evento: é um símbolo de identidade e orgulho para Anastácio, fortalecendo a agricultura familiar e proporcionando momentos inesquecíveis para toda a comunidade.
Anote na agenda e venha celebrar com a gente!”

Mais informações basta acompanhar o site do município clicando aqui

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agenda cultural

Fim de semana tem shows de reggae e samba

Marta Cel e banda Maracujah animam Semana do Artesão no Armazém Cultural e Orquestra da UFGD faz concerto no Teatro Glauce Rocha; UFMS, Grupo Casa e Capivas exibem filmes de curta-metragem produzidos no Estado

21/03/2025 10h30

A banda de reggae paulista chega a Campo Grande como atração de amanhã da Semana do Artesão, com Gabriel von Brixen, Marcelo Oltramari, Luciano Campo Grande e Thiago Silva na formação

A banda de reggae paulista chega a Campo Grande como atração de amanhã da Semana do Artesão, com Gabriel von Brixen, Marcelo Oltramari, Luciano Campo Grande e Thiago Silva na formação Divulgação

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Com a cantora Marta Cel na noite de hoje e a banda de reggae Maracujah amanhã, a Semana do Artesão 2025 diversifica sua programação neste fim de semana, atraindo para o Armazém Cultural (Esplanada Ferroviária), com shows gratuitos, outras tribos além dos admiradores do artesanato sul-mato-grossense. As apresentações começam sempre às 19h.

A banda de reggae paulista chega a Campo Grande como atração de amanhã da Semana do Artesão, com Gabriel von Brixen, Marcelo Oltramari, Luciano Campo Grande e Thiago Silva na formaçãoA cantora apresenta hoje, a partir das 19h, no Armazém Cultural, seu infalível repertório de MPB e samba; grátis

Marta é figura tarimbada da cena local e costuma lotar por onde passa. Com o seu vozeirão e suingue a serviço de pérolas do samba e da MPB, não tem erro. Por outro lado, a Maracujah, de São Paulo, estreia em Camp Grande a bordo do sucesso do seu projeto de releituras em reggae de canções de outros estilos, que estourou no Instagram, do respaldo de seus integrantes, que costumam atuar com o primeiro escalão da música brasileira, e de parcerias da banda com nomes de peso como Toni Garrido (confira a entrevista exclusiva com o baixista do grupo, Luciano Campo Grande).

ORQUESTRA UFGD

A banda de reggae paulista chega a Campo Grande como atração de amanhã da Semana do Artesão, com Gabriel von Brixen, Marcelo Oltramari, Luciano Campo Grande e Thiago Silva na formaçãoNo repertório, clássicos de MS, como “Tocando em Frente”, além de forró e samba em arranjos orquestrais; amanhã, no Teatro Aracy Balabanian (Rua 26 de Agosto, nº 453, Centro)

Para celebrar seus 10 anos de atividade, a Orquestra da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), depois de passar por Dourados, Ponta Porã e Corumbá, aportou na Capital, na quarta-feira, com uma oficina na Escola Estadual Arlindo de Sampaio Jorge (Vila Moreninha 2), e se apresenta amanhã, gratuitamente, a partir das 19h, no Teatro Aracy Balabanian. A música sul-mato-grossense – “Trem do Pantanal”, “Chalana”, “Tocando em Frente” – não vai faltar no programa, assim como temas de forró e de samba.

EXIBIDINHAS

A banda de reggae paulista chega a Campo Grande como atração de amanhã da Semana do Artesão, com Gabriel von Brixen, Marcelo Oltramari, Luciano Campo Grande e Thiago Silva na formação“Ninguém Lhe Estenderá a Mão” (foto) é um dos curtas em destaque na sessão de hoje do projeto organizado por alunas da UFMS; a partir das 17h30min, grátis

Para quem curte uma boa sessão de cineclube com produções locais, não faltará opção neste fim de semana. Hoje, no Anfiteatro Marçal de Souza (UFMS), a Mostra Exibidinhas apresenta oito curtas – “Não Fume (Sozinho)”, de Marcelo Henrique; “8º Andar”, de Felipe Gama; “Ninguém Lhe Estenderá a Mão”, de João Deboni; “Esquetes Enfadonhas”, de Paulo Ribeiro; “Vida Fantasmagórica”, de Joana Vitória; “O Incrível Dia de Tim”, de Matheus Alves; “Cidadania em Trânsito”, de Sofia Martins; e “Sanshin no hana”, de Lívia Kamiya –, além de três mostras com fotografias de Lívia Portilho, Isabelly Costa e Laura Cristina. Grátis, às 17h30min.

CASA INDÍGENA

No Grupo Casa (Rua Visconde de Taunay, nº 306, Bairro Amambaí), a nova temporada do Casa Cult Cine Mulheres exibe, também hoje, às 19h, os curtas-metragens “Goela Abaixo”, de Anaquiri – Mirna Kambeba, e “A Voz de Guadakan”, de Joel Pizinni, sobre Gleycielli Guató, primeira escritora indígena de Mato Grosso do Sul. Em destaque, a resistência e o universo criativo de mulheres indígenas.

OLUBAYO

O projeto Olubayo, do Grupo TEZ, que faz circular produções de diretores negros, chega à Comunidade Quilombola Furnas dos Baianos (Piraputanga), com projeção de cinco curtas, amanhã, a partir das 19h. “Fábula da Vó Ita”, de Joyce Prado, “Bonita”, de Mariana França, “Luzes Debaixo”, de Tero Queiroz, “Águas”, de Raylson Chaves, e “Jardim de Pedra – Vida e Morte de Glauce Rocha”, de Daphyne Schiffer. Grátis, via Sympla.

BOCA NO CAPIVAS

No domingo, às 20h, o Cinema da Boca retorna à Cervejaria Capivas com quatro curtas locais dirigidos por mulheres, com presença das realizadoras: “+Forte” (Ara Martins), “Na Sombra da Chuva” (Ligia Prieto), “Colar de Pérolas” (Ana Letícia Moura) e “Neuroexplorador”, assinado por alunas da Escola Estadual Vespasiano Martins. R$ 5, Rua Pedro Celestino, nº 1.079, Centro.

OVELHAS ELÉTRICAS

A banda de rock campo-grandense grava clipe no Bar Zé Carioca (Rua General Melo, nº 91, Centro), neste domingo, e convoca interessados para fazer figuração, sem remuneração e com direito a lanche. Inscrição via Instagram ou no local. Chegar ao local às 17h.

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Entrevista

"O baixo no reggae tem que contar uma história", diz Luciano, da banda Maracujah

21/03/2025 10h00

Luciano Campo Grande, baixista da Maracujah

Luciano Campo Grande, baixista da Maracujah Divulgação

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Como será o show de amanhã?

Preparamos um show especial para Campo Grande. A ideia é surpreender o público, isso porque, além das nossas [músicas] autorais, compartilharemos um pouco do projeto Versões Maracujah, que conta com mais de 1 milhão de visualizações no Instagram, proporcionando releituras em reggae de clássicos de outros estilos.

Também prestaremos homenagem a uma regueira campo-grandense que mora em Sampa, da qual somos fãs, que é a Marina Peralta. E também uma releitura regueira de dois clássicos de MS, “Trem do Pantanal” e “Escrito nas Estrelas”, que preparamos especialmente para esse primeiro encontro com o público sul-mato-grossense.

Para abrilhantar mais ainda o show e firmar a nossa essência de apoiar o coletivo, convidamos uma artista local, a Manuzera, para participar também. Com ela faremos uma versão de Iza e também Planta e Raiz. Além do nosso ídolo maior Bob Marley, que estará presente em algumas músicas do setlist.

Como definiria o estilo da Maracujah?

A raiz e a essência da Maracujah é o reggae. E nesses cinco anos de banda já experimentamos várias vertentes dentro do estilo, mas, atualmente, o que invade nossos corações é o reggae jamaicano, principalmente Bob Marley, por carregar uma essência que naturalmente reverbera em nós, que é a mistura do groove raiz no jeito de tocar, com melodias pop, refrões fáceis de cantar e mensagens que transmitem a união e a paz.

As bandas nacionais também entram nessa lista de inspirações para a Maracujah: Natiruts, Planta e Raiz, Maneva, Alma Djem. Isso porque chegaram a um lugar que sempre buscamos, que é a originalidade nas composições. E não se trata de ser melhor ou pior. Na música, não se trata disso, e sim de ter um som com a cara da Maracujah, o nosso jeito de compartilhar o reggae.

O que pensa da levada one drop?

One drop é o ritmo que mais representa o reggae e foi muito popularizado por Carlton Barrett [1950-1987, criador dessa batida], baterista do Bob Marley. Entender e pesquisar a fundo essa levada é fonte de um estudo de anos que venho fazendo. Isso porque o baixo dialoga diretamente com a bateria.

Na minha visão, o baixo no reggae tem que contar uma história, com começo, meio e fim, sendo a ponte entre o ritmo que vem da bateria e a harmonia e as melodias da voz. Existem várias formas de construir os grooves no baixo. A minha escola é a jamaicana, em que cada nota deve ocupar um lugar exato e preciso na construção da base regueira, criando assim um mantra. Minha maior inspiração para isso é Aston Barrett [1946-2024], baixista do Bob Marley.

Há quanto tempo não vem a Campo Grande?

Nasci e fui criado em Campo Grande, as minhas raízes são profundas na cidade e em sua cultura, por isso estou sempre por aqui, visitando a família. Mas moro há 20 anos em São Paulo, lugar mágico quando se trata de evoluir como artista. É difícil expressar em palavras a emoção que estou sentindo de voltar para casa e compartilhar a convivência que tenho com meus manos. 

Já vivi oportunidades incríveis como baixista freelancer em Sampa, somando com grandes artistas nacionais, como Seu Jorge, Gabriel o Pensador, Tiago Iorc e Carlinhos Brown. Mas nada supera a emoção de trazer para a minha terra a história que estou construindo com a Maracujah, nossas mensagens e a nossa verdade. Isso tem um sabor muito especial para mim.

Faz 18 anos desde o meu último show em Campo Grande. Isso porque sempre fui muito ligado à família. Quando visito a cidade, quase não saio para ambientes sociais, fico recluso, aproveitando cada momento. Então, minha expectativa está muito alta, a emoção está batendo forte no peito com essa apresentação na Semana do Artesão.

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