Correio B

Correio B+

Capa B+: Entrevista exclusiva com a atriz destaque na novela Global Mania de Você Joana de Verona

A objetiva personagem Filipa do folhetim da TV Globo

Continue lendo...

A atriz Joana de Verona está no elenco do folhetim da TV Globo Mania de Você. Ela interpreta a personagem Filipa, par romântico de Rudá, protagonista da trama das 9 vivido por Nicolas Prattes. Esta é a segunda vez que os atores contracenam juntos. Joana e Nicolas já interpretaram um casal no remake de Éramos Seis (2019). 

“Filipa é uma mulher forte e que sabe bem dos seus objetivos, que sabe o que quer! Ela é honesta aos desejo que guarda em si. Ao mesmo tempo, tem na sua personalidade uma aptidão para cuidar do outro. Não é à toa que a profissão que ela escolheu foi a fisioterapia", adianta Joana, acrescentando que o convite para a novela veio do diretor artístico Carlos Araújo, com quem ela havia trabalhado em Éramos Seis.

A atriz luso-brasileira nasceu no Maranhão, mas logo se mudou para Portugal e desde então vem se dividindo entre os dois países. 

Com 26 anos de profissão e um currículo sólido, Joana já atuou em mais de 30 filmes, em dezenas de peças de teatro e diversas séries. Desde 2008 atua também com a diretora de teatro Mônica Calle. 

Sucesso em terras portuguesas, deu vida a diversas protagonistas em obras da televisão nacional, como a Bia Ferreira da Fonseca da novela Ouro Verde, vencedora do Grammy Internacional em 2018, Sara na novela Valor da Vida exibida no Brasil pela Band TV, e, Elisa Gonçalves, na série Vanda, uma coprodução internacional exibida no Brasil pela Lionsgate plus na Amazon prime vídeo.

No cinema, ela também trilha caminho de sucesso, atuando em mais de 20 filmes, entre eles: Tinnitus, Pedro e Inês, Praça Paris e O Silêncio Entre Duas Canções, com o qual foi premiada como Melhor Atriz no ShortCutz Viseu. Joana foi eleita “uma das belezas do cinema europeu”, juntamente com a atriz francesa Léa Seydoux, também morou em Berlim, onde atuou no Cinema Alemão.

Joana é Capa exclusiva do Correio B+ desta semana. Em entrevista ao Caderno ela fala sobre projetos, a novela Mania de Você e sua personagem Filipa.

A atriz Joana de Verona é Capa exclusiva do Correio B+ desta semana - Foto: Vinicius Mochizuki - Diagramação: Denis Felipe - Por Flavinha Viana

CE - Você construiu uma carreira sólida aqui no Brasil e em Portugal. Qual é a maior dificuldade como artista vivenciar essa distância entre os dois países? 
JDV - Diria que o desafio de trabalhar em vários países é a gestão de datas para poder estar em país X num projeto numa janela de tempo, e em país Y em outro período. Ou seja, a gestão da conciliação. Mas, eu gosto de trabalhar em territórios e línguas diferentes. Gosto de me mover por conta do trabalho. Cresci assim, nesse movimento. O cinema me deu o grande privilégio e oportunidade de conhecer muitos territórios e também diversas linguagens artísticas.

CE - Você nasceu no Brasil (Maranhão), foi para Portugal, depois voltou para aqui, viveu na Bahia, Rio de Janeiro, depois de volta a Portugal, Paris... O que essas vivências/experiências contribuíram para a sua formação como pessoa e artista? 
JDV - 
Contribuem muito para uma abertura de mentalidade. São experiências muito diversas e obviamente muito enriquecedoras tanto pessoal como profissionalmente. Acho que também me ensinaram a não julgar os outros, os mercados, simplesmente observar e entender as diferenças. Essa postura me interessa na vida, a liberdade de não julgar o próximo. O ser aberta ao novo, ao desconhecido.

CE - Você está no elenco de Mania de Você e novela é um trabalho mais longo. Como tem sido esse período vivendo direto aqui no Brasil? 
JDV -
Tem sido muito bom e não é uma novidade esse período longo, porque passei vários anos na infância / adolescência no Brasil, e também na fase adulta por motivos profissionais. Como quando filmei em São Paulo o filme Tinnitus (que protagonizei) e logo em seguida comecei a gravar a novela 

Éramos Seis, por exemplo, também foi um período longo pela junção dos dois projetos. Ou como quando protagonizei o "Praça Paris" filme de Lúcia Murat e tinha vindo do Recife onde estava fazendo outro longa de Renata Belo Pinheiro, os dois trabalhos foram seguidos, e passei um longo período entre Pernambuco e Rio.

CE - Você volta para Portugal assim que acabar a novela? 
JDV -
Não necessariamente. Vai depender dos projetos futuros em ambos os países. Minha vontade é continuar gerindo a permanência nos dois países, continuando essa ponte área de sempre.

CE - Filipa é uma personagem que apesar das atitudes erradas é compreensível a mágoa dela. Foi difícil construir essa personagem? Qual foi a maior dificuldade?
JDV -
O maior desafio é ser uma obra aberta, sendo necessário manter a abertura para encaixar novas características da personagem, novas ações dela na construção inicial. Ao contrário do cinema e do teatro em que é sabido desde o inicio a totalidade do roteiro e do arco dramaturgico da personagem, em novela você vai entendendo aos poucos e construindo continuamente.

CE - O que vc tem escutado do público sobre a Filipa? Você sente que o público feminino compreende mais ela do que o masculino?
JDV -
Recebo muito carinho do público,  as pessoas estâo envolvidas com a personagem e com a historia no geral.

Capa B+: Entrevista exclusiva com a atriz destaque na novela Global Mania de Você Joana de Verona 

CE - Você tem alguma característica da Filipa? Se sim, o que seria? 
JDV -
A atenção e cuidado com os outros, o interesse pelas pessoas, creio que sim. Por ela ser da area da saúde, fisioterapeuta sabe ler as pessoas, se preocupa com elas. E eu pela minha profissão e personalidade, ambas somos atentas ao próximo.

CE - Você também é diretora. Tem algum projeto dos sonhos? Algo que gostaria muito de fazer como diretora? 
JDV - 
Sim, me formei em direção de cinema em Paris, dirigi curta metragem, documentário, teledisco, video arte e criei performances ligadas à instalação de video e movimento. O trabalho fisico é muito importante na minha pesquisa. Quero continuar dirigindo cinema e criando nas artes performativas. Meu desejo é criar mais os meus projetos autorais, conseguir conciliar os trabalhos enquanto intérprete e diretora.

CE - Existe uma preferência por cinema ou TV? 
JDV -
 Comecei pelo teatro e dança aos 8 anos, e cinema a partir dos 14. Então, a minha base, a minha escola é essa. A TV veio depois, e exige eficácia, agilidade emocional e mental e um grande poder de lidar com a frustração, pois o ritmo é bem acelerado, e por isso é desafiador.

Mas para ter tempo de pairar sobre as ideias, refletir e desenvolve-las de forma mais aprofundada, para a criação de uma obra total, o cinema tem o tempo necessário. E esse tempo é precioso, o da criação, algo que valorizo muito

CE - Você tem uma imagem muito discreta. Quem é a Joana longe do trabalho? 
JDV - 
Alguém que gosta de viajar, de música , de esporte, de artes plásticas, de natureza, de fotografar, de pintar. Enfim, são muitas coisas. Todos nós somos sempre múltiplos.

CE - O que você gostaria de realizar na sua vida pessoal, para além da questão profissional?
JDV -
Saúde fisica, emocional, mental e espiritual é necessário para tudo fluir bem, e isso é muita coisa já (todos). Poder equilibrar todos esses aspetos. Além disso, gostaria de poder continuar viajando, descobrindo, e tenho encontros felizes na vida com pessoas afetuosas que me engrandecem, onde a troca me ensina.

DE GRAÇA E NA RUA

2º Campo Grande Jazz Festival

15/12/2025 11h30

Felipe Silveira e Daniel Dalcantara

Felipe Silveira e Daniel Dalcantara Montagem / Divulgação

Continue Lendo...

Após uma primeira edição histórica em 2024, com apresentações em terminais de ônibus e no Armazém Cultural, onde, inclusive, a Urbem conheceu Ryan Keberle, o Campo Grande Jazz Festival deste ano se volta exclusivamente para espaços a céu da capital sul-mato-grossense com grande circulação de pessoas.

É a edição “rua” do festival, que acontece de quarta-feira a domingo, levando o jazz para o cotidiano da população campo-grandense.

A programação vai contar com uma série de cinco jam sessions, sendo três em terminais de ônibus, uma na Rua 14 de Julho (esquina com a Avenida Afonso Pena) e uma na Avenida Calógeras, próximo à Plataforma Cultural.

Sob a condução do produtor musical Adriel Santos, intercâmbios criativos unirão músicos experientes da cena local e nacional, explorando a espontaneidade do jazz tradicional e proporcionando encontros musicais de grande importância para o cenário musical sul-mato-grossense.

Felipe Silveira e Daniel DalcantaraFoto: Divulgação

“O festival busca promover a inclusão cultural, contribuir para o bem-estar social e fortalecer o sentimento de pertencimento e identidade cultural da comunidade de Campo Grande. O jazz misturado ao tecido urbano é uma aposta estética e um jeito de levar a experiência musical para onde as pessoas estão”, afirma o músico e coordenador do evento.

Nos terminais de ônibus, o festival propõe intervenções musicais descontraídas e cheias de vigor, desconstruindo a rotina e oferecendo uma experiência inesperada a trabalhadores, estudantes e todos que passam por ali.

Felipe Silveira e Daniel DalcantaraDaniel Dalcantara (SP) - Foto: Divulgação

A música emerge em meio ao fluxo, democratizando-se para um público diversificado que, muitas vezes, não tem a oportunidade de frequentar eventos culturais com ingresso pago.

“Essa estratégia de levar o Campo Grande Jazz Festival para os espaços urbanos reflete um compromisso firme com a democratização do acesso à cultura e a ressignificação dos espaços públicos”, reforça Adriel Santos.

>> Serviço

Programação

Quarta-feira – às 17h30min,
no Terminal Bandeirantes, com Bianca Bacha, Gabriel Basso, Ana Ferreira, Adriel Santos e Junior Matos.

Quinta-feira – às 17h30min,
no Terminal General Osório, com Juninho MPB, Junior Juba, Matheus Yule e Leo Cavallini.

Sexta-feira – às 17h30min,
no Terminal Morenão, com Adriel Santos, Gabriel Basso e Giovani Oliveira.

Sábado – às 17h30min,
na Praça Ary Coelho (R. 14 de Julho com Av. Afonso Pena), com Felipe Silveira (SP), Daniel D’Alcantara (SP) e artistas da cena local do jazz.

Domingo – às 17h30min,
na Av. Calógeras (em frente à Plataforma Cultural), com
Felipe Silveira (SP), Daniel D’Alcantara (SP) e artistas da cena local do jazz.

ENTREVISTA COM BIANCA

"A fauna pantaneira é a base musical das nove composições de 'Pantanal Jam'"

Cantora Bianca Bacha, da Urbem, fala como a paisagem natural de Miranda afetou o processo de criação e gravação do segundo álbum da banda, sobre a diferença entre o canto com letra e as vocalizações que são a sua marca e anuncia projetos nos EUA e Espanha

15/12/2025 11h00

A cantora Bianca Bacha se prepara para mais uma gravação na Fazenda Caiman, em Miranda, em junho deste ano

A cantora Bianca Bacha se prepara para mais uma gravação na Fazenda Caiman, em Miranda, em junho deste ano Divulgação / Alexis Prappas

Continue Lendo...

ENTREVISTA COM BIANCA

Recuperando para o leitor: como se deu a oportunidade do encontro e da parceria com o Ryan para o projeto do álbum “Pantanal Jam”?

Conhecemos Ryan Keberle no Campo Grande Jazz Festival [em março de 2024] e com ele tivemos uma troca musical instantânea. Tocamos juntos em um show no Sesc [Teatro Prosa] em setembro de 2024 e, a partir de lá, tivemos a certeza de que ainda faríamos muita música juntos.

No Pantanal, onde Ryan esteve pela primeira vez durante as gravações, ficou nítido que ele conseguiu transpassar para o repertório o encantamento que ele estava vivendo em meio a toda aquela natureza.

É o segundo disco, nove anos depois de “Living Room”. O que “Pantanal Jam” representa para a Urbem?

Este projeto é o nosso território sonoro: onde a música que criamos se entrelaça à natureza que nos guia em forma de jam. Na música, uma jam significa um encontro musical sem aviso prévio, as coisas vão acontecer ali na hora, portanto, o inesperado é bem-vindo e, com ele, você improvisa.

Qual seria o conceito geral do álbum?

O conceito do álbum nasce da escuta profunda da fauna pantaneira. Os cantos dos pássaros, o esturro da onça e os sons das águas e dos ventos não são efeitos nem pano de fundo: são a base musical das nove composições. A natureza atua como um músico a mais na banda de jazz, dialogando conosco em frases de pergunta e resposta.

Sandro Moreno registrou esses sons in loco, mergulhando no Pantanal para captá-los com precisão. Depois, analisou esse vasto material para identificar melodias, ritmos e motivos que se tornariam a essência das composições.

E, para fechar o ciclo, o álbum também foi gravado no coração do Pantanal. Com geradores a gasolina e um estúdio móvel, nós, a Urbem e o trombonista Ryan Keberle, levamos a música para o ambiente que a inspirou. E ali criamos, novamente in loco, em plena natureza selvagem.

Que tipo de referências buscaram para os arranjos, as sonoridades e as texturas?

Toda a referência e textura do álbum “Pantanal Jam” nascem dos próprios sons do Pantanal. A imersão no território e a escuta atenta transformaram cantos de pássaros, esturros, movimentos da água e vozes da mata em matéria-prima musical.

Cada faixa traduz essa convivência direta com a fauna e seus ritmos naturais, convertendo sons de bichos em música. Viva, orgânica e profundamente enraizada na paisagem pantaneira.

Isso está bastante perceptível. Os sons e toda a atmosfera do Pantanal atravessam o mood e talvez a própria concepção dos temas. Pode comentar um pouco mais sobre essa presença de elementos da natureza – e dessa natureza tão singular de MS – na criação de vocês?

A fauna, a luz, o silêncio amplo, os ventos, os cantos e até os vazios típicos da paisagem pantaneira influenciam diretamente a forma como criamos. É como se o ambiente nos orientasse musicalmente: às vezes guiando uma melodia, às vezes sugerindo um pulso, às vezes impondo uma pausa.

Esse encontro com a natureza não é decorativo, é estrutural. Ela atravessa tudo, o gesto musical, o espírito do disco e a maneira como a banda se relaciona com o som.

No “Pantanal Jam”, a paisagem não é cenário: é presença, é voz, é parceria criativa. É música.

A cantora Bianca Bacha se prepara para mais uma gravação na Fazenda Caiman, em Miranda, em junho deste anoFoto: Divulgação / Alexis Prappas

Onde exatamente estiveram e gravaram? E quando foi?

As gravações foram feitas na Fazenda Caiman, em junho deste ano, num cenário que não poderia ser mais inspirador. Foram escolhidas pela produtora três locações diferentes, e para cada uma delas, três músicas.

A cantora Bianca Bacha se prepara para mais uma gravação na Fazenda Caiman, em Miranda, em junho deste anoFoto: Divulgação / Alexis Prappas

Com uma equipe ultraprofissional que trouxe segurança e leveza para uma gravação ao vivo numa condição completamente inusitada.

E quanto ao repertório? Como chegaram às nove canções do disco?

Entre as composições, temos duas músicas do Paulo Calasans [“Swingue Verdejante” e “Suspiro da Terra”], um dos maiores produtores, arranjadores e instrumentistas do País, além de duas canções do Ryan Keberle junto com Sandro Moreno [“Paisagem Invertida” e “Entre Folhas”] e cinco composições nossas [“Espiral”, “Pluma”, “Voo Curvo”, “Barro” e “Canção do Ninho”].

Penso que o Pantanal é experimentado de um jeito bem particular por cada pessoa. Como é para você? Como aquele ambiente lhe toca e eventualmente interfere no seu jeito de cantar?

Tudo ali era extremamente inspirador. Dormir e acordar naquele lugar por alguns dias já me fazia até respirar de jeito diferente, com menos pressão e mais imersão.

Isso com certeza influenciou no jeito de cantar. Porém, o mais impressionante era saber que estava gravando um disco com toda aquela fauna ao redor, um jacaré no lago ao lado e uma onça a alguns quilômetros.

Embora domine há duas décadas o canto com letra e muitas vezes cante dessa forma em apresentações ao vivo, na Urbem, você investe sempre nos vocalizes e scats.

Todas as músicas do álbum “Pantanal Jam” usam a voz como instrumento, ou seja, não há letras nas músicas. Além de ser uma característica jazzística, esse estilo de canto se aproxima mais do cantar dos pássaros, a busca por seus fonemas e emissões.

Cada música exige uma altura e um escolher apropriado de sílabas que encaixem com a afinação e a expressão.

Adoro o canto com letras. Ali você tem palavras, interpreta, coloca ênfases. É até uma emissão de voz diferente. Só que comecei a me encantar com o mundo do jazz e toda essa coisa do canto que não usa palavras, o vocalize. E comecei a ouvir cantoras que cantam assim.

Tatiana Parra [cantora, compositora e professora paulistana] canta assim, nossa, de um jeito maravilhoso. A [portuguesa] Sara Serpa também. Tem também as divas mais antigas que faziam mais questão de improviso, o scat singing.

O canto sem palavra é muito desafiador porque ele é mais cru, mostra mais imperfeições de respiração, de emissão, de escolha de sílabas. E é muito improvisado. Porque a cada dia você pode usar uma sílaba diferente, pode caracterizar de uma outra forma.

Num dia vou fazer “u”, no outro dia posso fazer “a”, no outro posso fazer “e”. E você tem que descobrir ali, numa forma você com o seu corpo. E além de ter o desafio de você demonstrar o interpretar com emoção sem ter palavras.

Então é muito jazz [risos]. E acho muito bonito. Sempre vai ser um desafio. Sou com o meu corpo, com as palavras que eu escolho, que nem sempre são pensadas.

Claro que tem uma questão técnica de que o “i” você vai mais para um agudo, no “u” também; nos graves, você vai para outras escolhas, as consoantes também interferem. Gosto muito de passear pelas duas áreas. Tanto a área da interpretação com letra quanto a área dos vocalizes e texturas.

E Nova York? Pode contar um pouco sobre a recente temporada de vocês por lá?

O “Pantanal Jam” foi lançado em novembro deste ano com um show memorável em Nova York, durante a feira internacional de turismo Visit Brazil Gallery [na Detour Gallery], e a recepção foi extraordinária.

Pessoas do mundo inteiro, agentes de turismo, diretores da National Geographic, fotógrafos de natureza e profissionais de diversas áreas assistiram ao show com atenção absoluta.

Desde a primeira música, compreenderam nossa proposta e permaneceram maravilhados até o fim. Foi um momento histórico para Mato Grosso do Sul e para a arte sul-mato-grossense.

Esse resultado só foi possível graças ao apoio total da Fundtur e do seu diretor-presidente, Bruno Wendling, que acreditou no projeto desde o início e se comprometeu a nos apoiar tanto nas etapas de captação no Pantanal quanto no lançamento em Nova York. Além disso, segue impulsionando a campanha contínua de apresentar o “Pantanal Jam” ao mundo.

E faz sentido: ouvir o Pantanal desperta o desejo de visitá-lo, conhecê-lo e preservá-lo. O projeto reúne arte, natureza, conservação, turismo e toda a beleza única do nosso bioma, uma combinação que emociona e conecta o público global ao coração do Pantanal.

Além do álbum que já está lançado em todas as plataformas, temos uma série de vídeos das nove músicas e um minidocumentário.

Quando teremos shows da Urbem? Quais os próximos passos e projetos da banda?

A Urbem se sente profundamente entusiasmada em seguir os passos de Manoel de Barros, da família Espíndola, de Guilherme Rondon, Paulo Simões, Grupo Acaba, Geraldo Roca e tantos artistas que sempre beberam dessa fonte primária que é o Pantanal, transformando-a em arte para o mundo.

Recentemente, pesquisadores de Harvard e professores da UFMS colheram sons do Pantanal [pelo projeto Pantanal Sounds, que conta, entre outros, com nomes como o do violoncelista e professor William Teixeira], e esse movimento nos inspirou a ir a campo gravar os sons pantaneiros e a fazer composições dentro da nossa linguagem jazzística, incorporando esses registros naturais ao nosso modo de compor e evidenciando em música as belezas pantaneiras.

Temos planos de retornar aos Estados Unidos em breve e estamos em diálogo com a Embaixada do Brasil em Barcelona, onde palestraremos em março.

Além disso, a Urbem participará do Campo Grande Jazz Festival de Rua, no dia 21 de dezembro [neste domingo], em uma jam session com músicos locais e de São Paulo.

Assine o Correio do Estado

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).