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Capa B+: Entrevista exclusiva com o ator Beto Sargentelli sucesso em "O Rei do Rock - O Musical

"Cresci com uma referência muito forte de Elvis em casa, o meu pai. Falar sobre Elvis Presley, é uma ligação de alma e sangue"

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Beto Sargentelli, é ator, cantor, músico e produtor cultural brasileiro que entrou pra história em 2023 ao ser o 1º ator a concorrer consigo mesmo na categoria de "Melhor Ator" do "Prêmio Bibi Ferreira sendo duplamente indicado por protagonistas distintos em "West Side Story" e "Bonnie & Clyde", além de ser o único vencedor da tétrade dos renomados “Prêmio Bibi Ferreira”, “Prêmio Aplauso Brasil”, "Prêmio Destaque Imprensa Digital" e “Broadway World Brazil Award” na categoria de Melhor Ator. 

Formado em Artes Cênicas pela Faculdade Paulista de Artes e em Interpretação para Cinema e Televisão pela Escola de Atores Wolf Maya, Beto Sargentelli é dono de um currículo marcado por importantes papeis como João em “Into The Woods”, Simba em “O Rei Leão”, Pablo em “Mudança de Hábito”, “Galileo Figaro” em “We Will Rock You”, Simão Zelotes em “Jesus Cristo Superstar”, Burro Falante em “Shrek - O Musical”, Judas em “Godspell - Em Busca do Amor”, Zezé di Camargo em “Dois Filhos de Francisco”, Tony Elliot em “Billy Elliot”, Jamie em “Os Últimos 5 Anos” - que lhe rendeu um Prêmio Bibi Ferreira de Melhor Ator -, e, mais recentemente, Tomás no original “Nautopia”, tendo os dois últimos sua assinatura também como produtor, por meio de sua H Produções Culturais.

Reconhecido, pela crítica especializada e público, como o principal nome da nova geração de atores do país por sua versatilidade a cada papel que interpreta, o artista garantiu pelos últimos 8 anos consecutivos a conquista de 18 Prêmios de Melhor Ator entre 22 indicações recebidas aos mais respeitados prêmios do país. 

Atualmente, o artista protagoniza e produz desde março de 2024 o espetáculo biográfico "O Rei do Rock - O Musical" onde vive o maior Astro do século e do Rock’N’Roll: Elvis Presley. O espetáculo marca também sua estreia como dramaturgo em um texto que vem sendo criado pelo mesmo desde 2017 em homenagem ao seu pai e Elvis. 

"A minha história com Elvis é muito embrionária, quase que uma coisa familiar. Então, cresci com uma referência muito forte de Elvis em casa, que era o meu próprio pai. Ele gostava muito, tinha uma semelhança física muito grande, a voz também. Chegou até, durante os shows que ele fez quando jovem, a fazer algumas apresentações como Elvis, cantando suas músicas", explica o ator. 

Beto quando estreou o aclamado musical West Side Story em São Paulo, foi Capa do Correio B+ ao lado de sua parceira de cena Giulia Nardruz, e esta semana, ele nos dá a honra de ser Capa exclusiva novamente do Caderno alguns poucos anos depois para nos contar a sua trajetória com a montagem do sucesso de "O Rei do Rock - O Musical".

O ator Beto Sargentelli é a Capa exclusiva do Correio B+ desta semana - Foto: Fábio Audi - Diagramação: Denis Felipe e Denise Neves

CE - Como e quando começa sua história com Elvis?
BS -
 A minha história com Elvis é muito embrionária, quase que uma coisa familiar. Então, cresci com uma referência muito forte de Elvis em casa, que era o meu próprio pai. Ele gostava muito, tinha uma semelhança física muito grande, a voz também. Chegou até, durante os shows que ele fez quando jovem, a fazer algumas apresentações como Elvis, cantando suas músicas.

No texto do espetáculo, eu cito isso no momento, que a minha referência de Elvis era o meu pai. Quando imitava o Elvis, na verdade, eu imitava o meu pai. Foi muito gostoso ter tido essa grande referência. Nós assistimos todos os filmes do Elvis juntos, e as canções que aprendi a tocar foram ensinadas pelo meu pai. Realmente foi muito especial, e está sendo, principalmente agora, que isso se tornou um espetáculo em homenagem a ele também. Além de falar, obviamente, sobre Elvis Presley, é muito forte para mim, é uma ligação de alma e de sangue.

CE - Qual foi a sua grande motivação para tirar esse sonho antigo do papel?
BS - 
De certa maneira, foi para que eu lidasse melhor com a perda do meu pai. Então, o espetáculo surgiu a partir disso. Com a morte do meu pai, eu ouvi muito os LPs do Elvis durante o luto. Quando um diretor que me dirigia, o Breno Silveira, maravilhoso diretor de cinema e de teatro também, estava me dirigindo no teatro, ele falou que eu estava muito Elvis Presley.

“Nossa, você está muito Elvis Presley”, ele citava isso algumas vezes, e isso ligou uma chavinha de que eu poderia me interpretar como Elvis Presley. Além dessa questão da semelhança, também busquei depositar ali parte do meu luto na hora de escrever esse texto e essa homenagem para esses dois heróis, meu pai e o Elvis. Então, a motivação foi tornar eterna essa relação e esse amor.

CE - Quais os maiores desafios de dar a vida a um personagem biográfico especialmente o Rei do Rock?
BS -
 É realmente um desafio muito grande. São vários desafios. O primeiro é a voz, tão conhecida, ou melhor, as vozes. Então é um trabalho muito delicado. São 24 anos de mudanças vocais, desde o primeiro disco que ele gravou até o último ano, o último show que ele fez com 42 anos, em 77. Então, é muito delicada essa construção vocal timbre muda muito, o drive, a voz vai encorpando, além do corpo, daquela agilidade. Elvis, dançava pra caramba também. Esse corpo também vai mudando conforme ele envelhece. E o psicológico, a interpretação de uma maneira geral.

Estudei muito tempo para que isso não fosse uma caricatura e fosse algo genuíno, não só na minha construção como ator, mas vocalmente, fisicamente e corporalmente. Foi realmente um trabalho com muito esmero, muito suor e com muito amor principalmente.

E na questão do texto, a mesma coisa, desenvolver essa dramaturgia de uma maneira que não fosse óbvia, que não ficasse no lugar do cover ou de uma biografia jogral e vazia. Eu busquei encontrar a essência do ser humano Elvis Presley. Então, fico feliz com a repercussão que está sendo maravilhosa. As críticas e o público estão dizendo que estão vendo a alma do Elvis antes de qualquer coisa.

Como o Rei do Rock - Divulgação

CE - Em 2023 você realizou a Rota do Rei e visitou lugares que fazem parte da vida do ícone. Como foi? Alguma emoção maior?
BS -
 Foi maravilhoso realizar a Rota do Rei, realmente foi para arrematar os seis anos de escrita do espetáculo e agora a gente completou sete anos na execução. Mas foi maravilhoso porque eu conheci Graceland, que é a mansão tão famosa de Elvis, conheci a casa onde ele nasceu, Itúpelo, que é uma cidade próxima ali de Memphis, que é super simples e ao mesmo tempo muito emocionante ter estado lá, visitado esse complexo. Visitei a Beale Street, que é a Rua do Blues, onde ele ia tocar e conheceu os ícones da música americana também.

Fizemos realmente uma trajetória linda, fomos na Sun Records, gravamos na Sun Records, eu gravei as mesmas canções que ele gravou lá na gravadora do Sam Phillips em Memphis. Foi extremamente especial e emocionante, na verdade foi uma coisa de outro mundo. Era uma viagem que eu sonhava em fazer com meu pai e de certa maneira eu fiz, de uma maneira diferente, mas fiz com ele também e principalmente preparando esse grande momento, esse espetáculo então foi realmente fora de série. Comi na lanchonete que o Elvis frequentava e comi o sanduíche preferido dele. São muitas lembranças maravilhosas.

CE - Sendo a produção 100% original e brasileira, de que forma buscou aproximar o público dessa história?
BS -
Isso eu tinha em mente desde o começo, que nós precisávamos aproximar a história de Elvis Presley do brasileiro, porque há uma memória, um inconsciente coletivo, mas ninguém sabe exatamente a história do Elvis, né, quem não é fã. O grande público tem diversas imagens do Elvis, principalmente algumas imagens finais ali do final da carreira.

Queria que isso fosse respeitado, que fosse esse início todo mostrado até o fim, essa transição, os motivos, durante a vida dele. Então, antes de qualquer coisa eu aproximei também a imagem completa do Elvis, porque o público brasileiro não tem a mesma visão de outros países, né, naturalmente. Tentei trazer sim para um ambiente familiar e um ambiente brasileiro. A primeira coisa que eu fiz foi pegar os sucessos do Elvis que ele gravou aqui no Brasil. Então, quando fui escrever o espetáculo, escolhi as canções que estavam no top 40 ou top 50 do Brasil para desenvolver a dramaturgia, uma vez que eu queria canções que contribuíssem para a narrativa e não fossem apenas canções inseridas no meio do texto.

Então foi um trabalho muito difícil, muito delicado, e ao mesmo tempo todos que assistem amam o repertório, porque são os maiores sucessos de Elvis no Brasil. Isso foi uma coisa que eu trouxe para aproximar do brasileiro. E também foquei no Elvis como mais um ser humano que veio de uma origem muito simples e muito pobre e atingiu o estrelato, como tantos que a gente vê aí, que sonham em dar uma casa pros pais apenas e conquistam muito mais.

Dei mais ênfase também na família, na relação dele com a mãe, na relação dele com o pai, nas relações dele não só no show numa coisa vazia escondida ali atrás apenas de coisas supérfluas de cenários e figurinos exagerados e tudo, e não contasse o mais importante que é a história desse cara né essa história de um homem comum que tinha um talento fora de série.

CE - Como é precisar separa as emoções, dentro e fora do palco, na hora de produzir e estrelar profissionalmente algo que é tão pessoal?
BS -
 É bem desafiador separar as emoções dentro e fora do palco, uma vez que produzir e protagonizar uma peça com essa dificuldade e complexidade exige muito, fisicamente, vocalmente, espiritualmente, principalmente agora, quando é tão pessoal. Então, realmente é um desafio, uma vez que o espetáculo tem 34 canções e eu canto pelo menos 80% delas, estou em cena em 90% delas. São muitas trocas rápidas, o espetáculo dentro do palco e nas coxias. São 2 horas e 25 minutos que eu não paro um segundo, então é muito cansativo.

Além de toda a questão de me preocupar com questões de produção e tudo mais, e o cunho do coração, do amor pela história, do amor pelo Elvis, do amor pelo meu pai. Então é realmente uma maratona. A gente brincava até que no Bonnie e Clyde era um crossfit, mas no Rei do Rock musical, nessa biografia do Elvis, eu falo que é uma prova de Iron Man todos os dias. A gente está em cartaz de quinta a domingo, e eu fico prostrado na segunda e terça sem conseguir levantar da cama de tão exausto que eu fico porque eu me entrego de corpo e alma para esse papel.

Divulgação

CE - No segundo semestre você estará à frente do musical que celebra os 40 anos do Rock in Rio. Como será e o que espera desse novo desafio?
BS -
 Estou muito, muito feliz. Este é o ano do rock na minha carreira. Já tinha feito vários espetáculos que incluíam rock and roll, como Jesus Cristo Superstar, entre outros, mas este com certeza é o ano do rock para mim. Estou interpretando simplesmente Elvis Presley e ainda vou virar esse espetáculo dentro do Rock in Rio, que celebra os 40 anos do festival.

Trata-se de um espetáculo de teatro musical chamado "Sonhos Lama e Rock in Roll", que aborda exatamente os elementos presentes nos pilares desse evento, desde o início e muito mais, concebido por Roberto Medina. É muito emocionante ter recebido essa oferta, esse presente do Charles Miller, do Cláudio Botelho, claro, do Medina e de todos que fazem parte dessa produção maravilhosa.

Fazer um espetáculo como esse dentro do Rock in Rio, celebrando os 40 anos desse evento que se tornou um ícone mundial, é algo incrível. Estou muito ansioso e feliz por esse momento e aguardando ansiosamente para que a gente inicie os ensaios no segundo semestre. Vai ser demais!

CE - O musical “West Side Story” também retorna no Rio de Janeiro no segundo semestre. Como acha que será o seu reencontro com o personagem Tony?
BS -
Existe essa alegria maravilhosa também no segundo semestre, que é o West Side Story, uma das minhas peças preferidas da vida e da minha carreira, que me trouxe alegrias sem fim, prêmios e reconhecimento. Foi uma temporada maravilhosa em São Paulo, no Teatro São Pedro.

Protagonizar o musical dos musicais é realmente uma alegria. Ter a chance de dar vida ao Tony mais uma vez vai ser extremamente especial, principalmente no Rio de Janeiro sob a direção de Charles e Cláudio.  É realmente um sonho realizado.

Fazer um espetáculo no Rio de Janeiro, uma vez que aqui em São Paulo foi um sucesso estrondoso e absoluto, é algo incrível. Esse reencontro com o Tony vai ser ainda mais especial, uma vez que vivi outros personagens tão diferentes nesse meio tempo. Voltar depois de interpretar Elvis Presley para fazer o Tony também será muito especial. Quem sabe ainda interpretar o Rei do Rock no segundo semestre? Vai ser um segundo semestre muito especial.

Com Giulia Nadruz em West Side Story - Divulgação

CE - Como avalia seus quase 15 anos de carreira, com tantos personagens emblemáticos e prêmios ganhos? Falta algo?
BS -
 Na verdade, são quase 20 anos de carreira já. Passou rápido, mas é porque comecei muito jovem, aos 11, 12 anos. Então, já são quase 20 anos de carreira. Precisamente no final do ano, farei 20 anos de carreira. Recentemente fiz as contas, então é uma alegria imensa. Comecei muito cedo, como criança, então ter construído essa carreira, apesar de ainda tão jovem, ter construído uma carreira tão bacana, cheia de desafios cumpridos e tudo mais, é uma alegria imensa. Já fiz parte de todas as possibilidades dentro do mercado. Então é muito bacana ter tido a chance de protagonizar os maiores espetáculos já feitos no Brasil nos últimos dez anos também, em específico.

Ter feito Elvis Presley agora é incrível. Ter feito Tony em West Side Story é incrível, feito Clyde em Bonnie e Clyde é muito especial, Jamie em Os Últimos Cinco Anos é muito especial, Tony no Billy Elliot também, outro Tony, o próprio Zezé no Dois Filhos de Francisco também foi muito especial, Judas no Góspel. Enfim, são muitos papéis protagonistas e também coadjuvantes que me trouxeram prêmios muito especiais.

Realmente me sinto honrado por ter sido reconhecido pelos maiores prêmios aqui do nosso país e por ter construído essa trajetória com muito suor e degrau a degrau caminhando, lutando e estudando muito para conquistar meu espaço e esse reconhecimento, nada cai do céu, a gente trabalha muito. Trabalho muito de terça a domingo. Quando não estou no palco, estou trabalhando, dando aula, estudando ou produzindo. Já há alguns anos é uma dedicação realmente muito trabalho, então é muito gratificante.

CE - Atualmente você tem estrelado muitas produções próprias. Quais são os desafios?
BS -
Tenho tido a bênção de atuar como produtor e de estar envolvido em espetáculos muito especiais, verdadeiros sucessos. Temos a felicidade de garantir que cada espetáculo produzido pela nossa produtora alcance um sucesso estrondoso, o que é sinal do carinho e empenho que dedicamos a cada projeto. Além disso, é um prazer fazer parte de papéis emblemáticos nas produções que realizei.

É uma alegria e, claro, também desafiador, pois além de assumir um papel protagonista, há também a responsabilidade como produtor, exigindo dedicação e responsabilidade. Cuidamos de todos os detalhes do espetáculo e estamos atentos a todos os aspectos, inclusive durante os ensaios. Muitas vezes, quando começamos a ensaiar um espetáculo, ele já tem pelo menos três ou quatro anos de pré-produção e produção. Para nós, é algo já conhecido, apesar da emoção da execução; já estamos maduros em relação ao espetáculo, o que traz um olhar diferente e desafiador, mas igualmente gratificante.

Graças a Deus, trabalho no mercado há muitos anos e é uma alegria protagonizar não apenas minhas produções, mas também outras grandes produções maravilhosas, como Wesley Sor e Billy Elliot, entre outros que se intercalam com nossas próprias produções. É muito desafiador, mas ao mesmo tempo gratificante em todos os níveis.

CE - Projetos futuros?
BS -
 Há muitos projetos futuros na produtora, já temos coisas previstas até 2026. Obviamente, intercalando com espetáculos que não são de minha produção, como o próprio West Side Story e outros projetos em minha agenda como produtor e ator. Muitas coisas bacanas estão por vir, algumas novidades já contei aqui e com certeza muitas outras além dos espetáculos. Também há algumas coisas previstas no audiovisual e no mercado fonográfico. Muitos trabalhos pela frente, muitas alegrias e novidades que em breve vou contar para vocês.

Welcome To the Campo Grande

Guns N' Roses anuncia show inédito em Campo Grande para 2026

Com isso, a banda tem 10 apresentações confirmadas em cidades brasileiras. A venda de ingressos começa no dia 22 de dezembro; confira

19/12/2025 14h01

Crédito: Guns N' Roses / Redes Sociais

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“Welcome to the Jungle” é o que todo fã do Guns N’ Roses está cantando com os amigos após a confirmação do show da banda estadunidense no dia 9 de abril, em Campo Grande.

A apresentação será no Autódromo Orlando Moura. Com isso, a banda confirmou 10 apresentações, nas quais visitará as cinco regiões brasileiras: Centro-Oeste, Sudeste, Sul, Norte e Nordeste.

O show faz parte da nova etapa da turnê mundial Because What You Want and What You Get Are Two Completely Different Things e traz Axl Rose, Slash e Duff McKagan.

Eles prometem um repertório recheado de hinos que atravessaram gerações, como Sweet Child O’ Mine, Welcome to the Jungle, Paradise City e November Rain, entre outros.

O anúncio coloca a Cidade Morena no circuito de shows internacionais e deve atrair fãs da banda de diversas regiões do Estado e de países vizinhos, em um momento de avanço do cenário cultural e de entretenimento do Centro-Oeste do país.

Houve forte mobilização dos fãs brasileiros para que a banda, que lotou estádios ao redor do mundo, confirmasse mais datas no país.

 

 

 

Estrutura

Com expectativa de alta demanda, considerando o histórico recente da banda no Brasil e o ineditismo da apresentação na Capital Morena, a escolha do Autódromo Orlando Moura inaugura um novo capítulo para grandes eventos em Campo Grande.

O espaço será preparado para receber o espetáculo, com um projeto técnico desenvolvido especialmente para a turnê, incluindo iluminação, sonorização, operação e cenografia de padrão internacional.

A estrutura promete surpreender até os públicos mais exigentes, criando uma atmosfera épica à altura de uma das bandas mais icônicas do planeta.

Onde comprar ingressos?

Os interessados devem ficar atentos à venda de ingressos, que começa no dia 22 de dezembro, em etapas, pelo site oficial Bilheteria Digital, além de um ponto físico montado no Shopping Bosque dos Ipês durante a venda geral.

Etapas de venda:

Venda geral 22/12, a partir das 12h, no site oficial e no ponto de venda físico no Shopping Bosque dos Ipês, enquanto durarem os estoques disponíveis para venda presencial.

Após esse período, as vendas de ingressos serão somente on-line.

  • Pré-venda Experience - 22/12, das 8h às 10h (site)

A pré-venda Experience estará disponível no site www.bilheteriadigital.com.br, no horário previamente divulgado, sendo aberta ao público em geral, conforme disponibilidade.

  • Pré-venda Fã-Clube -  21/12, a partir das 8h (site)

A pré-venda destinada ao fã-clube oficial ocorre exclusivamente por meio de link enviado diretamente pelo próprio fã-clube aos integrantes cadastrados em seus grupos oficiais.

  • Pré-venda Grupo VIP - 22/12, das 9h30 às 10h (site)

O acesso à pré-venda do Grupo VIP será realizado por meio de link disponível na bio do Instagram da Santos Show - @santoshowoficial.

  • Venda Geral

A venda geral de ingressos terá início no dia 22 de dezembro, a partir das 10h, por meio do site oficial - www.bilheteriadigital.com.br, e também de forma presencial no quiosque do Shopping Bosque dos Ipês, 12h, enquanto durarem os estoques disponíveis para venda física.

Valores por setor

 

  • Arena - a partir de R$ 285,00
  • Front stage - a partir de R$ 595,00
  • Camarotes - área reservada com serviços de banheiros e bares exclusivos – a partir de R$ 890,00
  • Experience (front stage + serviço): setor premium do evento, com ingresso para front stage + serviço de open bar e open food - a partir de R$ 1.500,00
  • EXPERIENCE EXCLUSIVO PARA MAIORES DE 18 ANOS.
     

Classificação etária

  • Classificação recomendada: 16 anos
  • 12 a 16 anos: somente acompanhados dos pais ou responsável legal
  • 17 anos: acompanhados de adulto, com autorização com firma reconhecida

 

 

** Matéria atualizada para correção de data da venda de ingressos às 14h55

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AGENDA CULTURAL

Tributo aos Mamonas Assassinas, festa em alusão aos 109 anos de Manoel de Barros e mais

Com show de Raphael Vital e outras atrações, Casa-Quintal Manoel de Barros festeja os 109 anos de nascimento do poeta; Mamonas Assassinas ganha tributo na Feira do Bosque da Paz; Athayde Nery faz palestra sobre o complexo ferroviário

19/12/2025 10h00

Casa-Quintal Manoel de Barros está em festa

Casa-Quintal Manoel de Barros está em festa Divulgação/Montagem

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A Casa-Quintal Manoel de Barros está em festa e você pode participar da celebração. É que há exatos 109 anos nascia, no dia 19 de dezembro de 1916, em Cuiabá, o poeta das miudezas, que escolheu Campo Grande para viver e criar os versos que, além de magnetizar a sensibilidade de sucessivas gerações, segue intrigando leitores e estudiosos pela revolucionária reinvenção que sua lírica é capaz de provocar na língua portuguesa.

Música, artes visuais e, como não poderia deixar de ser, muita poesia vão dar o tom do evento.

Um dos protagonistas da comemoração por lá, hoje, é o cantor, compositor e violonista Raphael Vital, que vai apresentar o show “Voz & Cordas”.

A atriz, diretora e arte-educadora Ramona Rodrigues estende seu tradicional Varal de Poesias na Casa-Quintal, que funciona no imóvel no Jardim dos Estados que, por décadas, serviu de residência e laboratório criativo para o poeta. E a artista visual Isabê comparece com uma mostra de suas obras de apurada abstração, incluindo trabalhos inéditos.

RAPHAEL

Casa-Quintal Manoel de Barros está em festaCASA-QUINTAL 109 de Manoel de Barros: O museu que funciona na antiga residência do poeta, no Jardim dos Estados, celebra seu aniversário com a música de Raphael Vital (da esqeurda) e o Varal de Poesias de Ramona Rodrigues; ingressos limitados pela plataforma Sympla (R$ 60) - Foto: Divulgação/Montagem

Natural de Três Lagoas, Raphael Vital constrói com o seu show um espetáculo musical intimista permeado de canções autorais, como a singela “Pantanal”, e releituras de músicas que ele considera memoráveis do repertório regional. A instrumental “Lagos”, outra composição de sua autoria, também está no repertório.

“O show transita entre o campo e a cidade, unindo tradição e inovação com um olhar poético alinhado ao universo simbólico de Manoel de Barros”, diz um apreciador de Raphael, um virtuose na viola de 10 cordas.

RAMONA

Com quatro décadas de carreira, Ramona Rodrigues ergueu seu Varal de Poesias pela primeira vez em 2006, por ocasião dos festejos pelos 90 anos de nascimento de Manoel de Barros. Desde então, a ação artística circula por praças, mostras e festivais, promovendo um encontro direto e envolvente do público com a palavra poética. 

Em seu ateliê da Rua 14 de Julho, onde realiza oficinas e espetáculos, além de receber outros artistas, Ramona mantém um dos espaços culturais mais bacanas do centro de Campo Grande.

ISABÊ

Casa-Quintal Manoel de Barros está em festaAs pinturas de Isabê também estarão na Casa-Quintal 109 de Manoel de Barros, museu na antiga residência do poeta, no Jardim dos Estados - Foto: Divulgação

Completando a programação, a inquieta Isabê assina uma intervenção artística especial. A artista de Campo Grande é mestre em Estudos de Linguagens pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e tem trajetória de destaque nas artes visuais. Suas exposições individuais – como “Água Viva” (2023) e “Morrer É Coisa de Quem Vive” (2022) – tem prêmios conquistados – Ipê, Arara Azul, etc. – e dão corpo ao reconhecimento dispensado aos seus trabalhos.

A expressão de Isabê é marcada por uma pesquisa de cores e formas em que os tons e nuances cromáticas conformam uma gestualidade de abstração incontida, ainda que a expressão final – de uma quentura instável e algo inflamável – dê a supor método e pensamento nos caminhos do instigante delírio criativo que a artista pavimenta.

Em pouco tempo de carreira, ela vem pontuando em mostras internacionais (14ª Bienal de Curitiba), residências artísticas e projetos de pesquisa como o Pantanal Sounds (UFMS/Harvard).

A Casa-Quintal Manoel de Barros se localiza na Rua Piratininga, nº 363, Jardim dos Estados. E quem for ao evento de hoje tem ainda a oportunidade de percorrer os cômodos do imóvel, por onde se espalham e espelham, em uma série de objetos da lida diária do poeta, a vida e a obra de Manoel. Ingressos limitados, via Sympla, por R$ 60.

MAMONAS

Casa-Quintal Manoel de Barros está em festaMÚSICA Alzira’s: A banda de Campo Grande apresenta seu tributo aos Mamonas Assassinas (foto), neste domingo, na Feira do Bosque da Paz; grátis - Foto: Divulgação

Na última edição da Feira do Bosque da Paz deste ano, que apresenta o tema Natal Mágico, a banda Alzira’s sobe ao palco principal, a partir das 13h deste domingo, para apresentar o seu tributo ao grupo Mamonas Assassinas. Com fartura gastronômica, moda, artesanato, colecionismo e antiquários, a feira funciona das 9h às 15h, na Rua Kame Takaiassu, Carandá Bosque.

ATHAYDE

Casa-Quintal Manoel de Barros está em festaMEMÓRIA Athayde Nery: O escritor e ex-vereador é o convidado do “Café com a Vizinhança – Histórias do Tombamento”, a partir das 8h30min, na Casa Amarela; na pauta, a mobilização em defesa da ferrovia - Foto: Divulgação

Outra temporada que se encerra neste domingo é a do ciclo de encontros “Café com a Vizinhança – Histórias do Tombamento”, a partir das 8h30min, na Casa Amarela – Ateliê do Museu de Arte Urbana (Muau) – Rua dos Ferroviários, nº 118, em Campo Grande.

O convidado da vez é Athayde Nery, figura importante no processo de tombamento do Complexo Ferroviário da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, patrimônio fundamental para a história, a identidade e a formação urbana da Capital.

Durante a roda de conversa, Athayde vai compartilhar os bastidores de um momento decisivo da história de Campo Grande. À época vereador, ele esteve diretamente envolvido na articulação que impediu a demolição do complexo ferroviário, ameaçado por projetos de venda e descaracterização após a privatização da ferrovia nos anos 1990. A entrada é franca.

BITA

Casa-Quintal Manoel de Barros está em festaNATAL “Encontro com o Bita”: O personagem faz a alegria da criançada em sua despedida do Shopping Bosque dos Ipês; amanhã e domingo - Foto Divulgação

Essa é para a criançada e toda a família. Tem despedida do “Encontro com o Bita no Bosque”, amanhã e domingo, em três horários (às 17h, às 18h e às 19h30min), no Shopping Bosque dos Ipês.

Boa pedida para uma divertida interação e sessões de fotos com o personagem que protagoniza o desenho animado de sucesso criado pelo designer pernambucano Chaps Melo em 2011.

CINEMA “Asa Branca - A Voz da Arena”

Casa-Quintal Manoel de Barros está em festaFilme lança hoje - Foto: Divulgação

Felipe Simas faz o papel principal no longa-metragem de Guga Sander e vive o lendário locutor de rodeios Asa Branca.

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