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Capa B+: Entrevista exclusiva com o ator e diretor Munir Kanaan

"Quando assisti ao filme em 2020, durante a pandemia, pensei: "Esse filme daria uma baita peça." O texto é inteligente, os diálogos são rápidos, os personagens são complexos".

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Munir Kanaan é o diretor da peça “Dois Papas”, estrelada por Celso Frateschi e ZéCarlos Machado, em cartaz no Sesc Santo Amaro, em SP, até 27 de abril. No palco, os artistas dão vida ao cardeal Jorge Bergoglio e ao Papa Bento XVI.

O texto inédito no Brasil ganhou adaptação cinematográfica na Netflix, dirigida por Fernando Meirelles e indicada ao Oscar em 2019.  Com 45 anos de idade e 26 de carreira, o paulistano ganhou projeção nacional em 2017 ao atuar na prestigiada série “Dois irmãos”, de Luiz Fernando Carvalho, na TV Globo. Para este ano, está prevista a estreia do segundo espetáculo teatral que leva a sua assinatura. 

Fundador da Gengibre Multimídia - uma produtora teatral com 8 anos de existência no mercado, Munir Kanaan estreou em 2017 seu primeiro projeto autoral: o espetáculo "Hotel Mariana", indicado ao Prêmio Shell de Teatro. Em 2022, o paulistano estreou seu primeiro solo, a peça 'Horror Lavanda', que está em fase de adaptação para um longa-metragem, no qual ele também irá protagonizar e co-produzir.

Formado em artes cênicas e produção executiva de cinema, Munir Kanaan ainda tem em seu currículo de ator 16 espetáculos, como o sucesso "Dogville", e cinco filmes, como "Nome Próprio", de Murilo Salles, pelo qual foi indicado como Melhor Ator no Festival de Cinema de Gramado em 2008. Na TV, ele atuou nas novelas “Duas Caras” e “O Profeta”, da Globo, foi protagonista da série “Os Figuras”, do Multishow, e apresentou o programa “Futura Profissão”, do Canal Futura.

Munir é Capa exclusiva do Correio B+ desta semana, e em entrevista ao Caderno ele fala sobre trabalhos, carreira e sobre a peça "Dois Papas" em cartaz em São Paulo.

Munir Kanaan é Capa exclusiva do Correio B+ desta semana - Foto: Fabio Audi - Diagramação: Denis Felipe - Por Flávia Viana

CE - Munir, você está dirigindo a peça “Dois Papas”, que vai ficar em cartaz em SP até dia 27 de abril no Sesc Santo Amaro depois de passar pelo Sesc Guarulhos. Como surgiu a ideia de levar pros palcos brasileiros esse projeto que já foi montado no mundo? Houve  alguma adaptação pra cá?
MK -
 Quando assisti ao filme em 2020, durante a pandemia, pensei: “Esse filme daria uma baita peça.” O texto é inteligente, os diálogos são rápidos, os personagens são complexos, e imaginei que poderia ser interpretado por dois grandes atores de teatro – dois “papas” do teatro.

Comecei a pensar em uma adaptação, mas logo descobri, junto com meus sócios Carol Godoy e Rafa Steinhauser, que, na verdade, o filme era uma adaptação de uma peça teatral do mesmo autor, Anthony McCarten. A peça havia sido montada apenas uma vez, na Inglaterra, e soubemos disso ao entrar em contato com os detentores dos direitos, um escritório no Reino Unido.

Agora, ela ganha sua primeira montagem em língua portuguesa, com direção original minha. Uma grata surpresa foi descobrir que a peça traz mais duas personagens, duas freiras, interpretadas por Carol Godoy e Eliana Guttman. Isso traz uma presença feminina que é ausente no filme, enriquecendo ainda mais a narrativa no palco.

CE - Impossível falar de “Dois Papas” e não comentar sobre o filme que chegou a ser indicado ao Oscar. Quem viu o longa o que pode esperar da obra no palco? Tem alguma diferença da obra cinematográfica para a dos palcos?
MK -
 Quem viu o filme pode esperar algo completamente diferente nos palcos. A presença das freiras é marcante, e a estrutura narrativa da peça é bem distinta da do filme, embora a história continue girando em torno do encontro fictício entre Bento XVI e Bergoglio, o futuro Papa Francisco.

Mas, para além da narrativa, o teatro oferece recursos e uma emoção que nenhuma tela pode proporcionar. O teatro é a mais alta tecnologia que existe – quanto mais a tecnologia avança, mais o teatro se torna uma experiência única. Ele é ao vivo, envolve risco, é um pacto silencioso entre plateia e palco, público e atores. Além disso, a peça traz transições e mecanismos narrativos próprios do teatro, que tornam essa experiência ainda mais especial. Sou suspeito para falar, mas ouso dizer: a peça está linda. Assisto a todas as sessões.

CE - “Dois Papas” marca a estreia de Munir Kanaan como diretor de teatro. Como tem sido essa experiência pra quem já trabalha na área artística há 26 anos?  Já pensa em dirigir novos projetos?
MK - 
Sou artista de teatro há mais de 20 anos e, apesar de atuar principalmente como ator, produtor e diretor, já estive envolvido em diversas áreas, como iluminação, figurino, trilha sonora, enrolando cabo e carregando e montando cenário.

Cada trabalho que faço é um novo desafio, e parece que todos os projetos sempre me preparam para o próximo. As alegrias, o senso de responsabilidade e as angústias estão sempre presentes, e o processo de criação é justamente atravessar tudo isso. O trabalho acontece na sala de ensaio, no sofá com o texto na mão, olhando para o teto, no banho, enquanto durmo...

O entendimento e as decisões surgem a partir da soma de todos esses anos de estar e fazer teatro. Dirigir exige se debruçar sobre a obra, abrir a escuta ao máximo para entender o que aquela peça pede, com aquelas pessoas, naquele exato momento do teatro e da nossa sociedade.

Apesar de essa experiência ter despertado em mim uma enorme vontade de voltar a atuar – certamente por ter trabalhado com grandes atores e atrizes –, meu desejo de seguir dirigindo só aumentou. Já penso em novos projetos autorais e, ao que tudo indica, também irei dirigir produções idealizadas e produzidas por outros artistas que admiro.

CE - Aliás, por que só depois de duas décadas atuando decidiu mudar de lado e estrear na direção? 
MK - 
Sempre flertei com a direção. Antes, já havia dirigido um processo experimental singelo, uma peça-filme e algumas webséries. Minha primeira experiência dirigindo foi no audiovisual – adoro um set de filmagem também.

Mas agora senti um impulso e uma segurança para encarar a direção de uma peça grande, grande em todos os sentidos: duas horas e meia de espetáculo, um texto que levou sua adaptação ao Oscar sob a direção de Fernando Meirelles, grandes atores… Senti que era o momento. Costumo ser muito prudente e responsável. O teatro é a minha vida, e não posso descuidar. Há muita gente envolvida – artistas, técnicos, patrocinadores, instituições públicas e privadas.

Não entro para errar. Então, essa decisão veio da soma de responsabilidade, desejo e intuição. Foi assim também quando encarei um solo, um monólogo, como ator – outra grande experiência. Seguirei por esse caminho, tem dado muito certo.

Os caminhos sempre se abrem, e o retorno do público e da crítica especializada tem sido sempre positivo. Foi assim, por exemplo, com "Hotel Mariana", outro projeto idealizado e produzido por mim, que se tornou um sucesso e recebeu indicação ao Prêmio Shell de Teatro.

Munir Kanaan é Capa exclusiva do Correio B+ desta semana - Foto: Fabio Audi - Diagramação: Denis Felipe - Por Flávia Viana

CE - Munir Kanaan é ator e tem no currículo a série “Dois irmãos”, na TV Globo.  Como foi fazer esse projeto tão elogiado? Pensa em atuar em mais projetos na TV?  
MK -
 Dois Irmãos foi uma grande alegria. Trabalhar com Luiz Fernando Carvalho era algo que estava na minha lista de desejos. Foi um prazer imenso. O livro de Milton Hatoum e a adaptação da Maria Camargo são fabulosos.

Lembro da Maria visitando o set, na cidade cenográfica da Globo, e vindo me dar um abraço caloroso depois de uma cena protagonizada por mim. Isso foi muito forte. Não pelo elogio em si, mas por sentir que estávamos criando algo juntos. Ela escreveu, eu estava ali dando vida. Essa consciência de que atuar, seja no teatro ou no audiovisual, é um trabalho coletivo é o que mais me fascina nessa profissão.

Estamos todos juntos – artistas e técnicos – com o mesmo objetivo, querendo contar a mesma história. Isso me emociona. Sou uma pessoa altamente gregária… já dizia minha psicóloga! (Risos) Penso muito em voltar para o audiovisual – TV, cinema – sou um apaixonado. E não só pelo texto, por estar em cena. Juro que sinto o cheiro de set, de câmera. Adoro uma externa, uma noturna. Sinto que estou no meu melhor momento, mais maduro.

CE - Inclusive, na época de “Dois irmãos”, você assinava Munir Pedroza. Por que optou pela troca de nome? Isso influenciou em alguma mudança na sua vida? 
MK -
 Sempre assinei como Munir Kanaan, mas na época da minissérie, um produtor de elenco me colocou como um ator voltado exclusivamente para trabalhos árabes. Não gostei daquilo, de me colocarem numa caixinha.

Afinal, a maioria dos atores da série não era descendente de libaneses, inclusive o próprio Cauã Reymond, o protagonista. Sempre me viram como um ator camaleônico, então por que eu deveria me limitar? Na época, achei que fazia sentido, mas admito que foi uma bobagem. Mudar o nome foi um erro, tanto que voltei para Kanaan. O Pedrosa vem da família do meu pai, que era brasileiro, e eu também carregava um desejo de homenageá-lo. Mas agora meu nome ficou dividido no Google (risos). Hoje assino como sempre: Munir Kanaan.

CE - Em 2022, Munir Kanaan fez seu primeiro espetáculo solo chamado “Horror lavanda”. Como é fazer uma peça sozinho no palco? Quais as vantagens e as desvantagens dessa “solidão”? Já pensa em novos monólogos?
MK -
 Adorei a experiência, mas senti falta do jogo, da troca com outro ator ou atriz. Contracenar é jogar, é essa brincadeira em que fingimos que tudo é verdade. Mas, por outro lado, a troca com o público se intensifica.

Você fica mais poroso, sente o público com você o tempo todo. É uma espécie de manipulação: você segura, solta, puxa, suspende… tudo para trazer as pessoas junto. E elas vieram. Amo fazer Horror Lavanda e devo voltar com ele em abril, simultaneamente com Dois Papas – meu solo durante a semana. Sinto que Dois Irmãos e Horror Lavanda foram as experiências mais potentes da minha trajetória, as que mais me alargaram como ator. No palco, não há solidão, a plateia joga junto. E, sim, já penso em outros monólogos.

Foto: Fabio Audi

CE - “Horror lavanda”, aliás, vai virar um filme e já está em fase de captação. O que pode adiantar sobre esse projeto? Acha que esse momento de destaque mundial do cinema brasileiro pode favorecer incentivos a mais produções? 
MK -
 O autor do texto, Rui Xavier, dramaturgo da Companhia de Teatro – companhia da qual faço parte –, acabou de finalizar o roteiro, que, ao contrário do solo, traz muitos personagens. Fechamos um contrato de coprodução e, este ano, partimos para a captação.

Vai ser um baita filme, tenho certeza. Esse momento do cinema nacional é uma das coisas mais lindas que já vi. Ganhamos todos com isso: a arte, o cinema, a sociedade, a justiça. Acredito – e espero – que, daqui em diante, os incentivos privados e as políticas públicas aumentem, assim como o interesse do público, das salas de cinema e a venda de ingressos para filmes nacionais. E não só para as comédias que replicam programas de humor da TV, mas para uma produção cinematográfica mais diversa e expressiva.

CE - No seu currículo tem indicação ao Prêmio Shell em 2017 por um projeto teatral de sua autoria: a peça “Hotel Mariana”. Como foi receber essa honraria justo na sua estreia como autor? Como essa nomeação influenciou na sua carreira?
MK -
 Hotel Mariana foi um espetáculo que idealizei e pesquisei in loco, indo até Mariana-MG durante os resgates dos sobreviventes do rompimento das barragens de rejeitos de minério em 2015. A dramaturgia se baseou em doze horas de áudios com relatos de mais de quarenta atingidos.

Dividi a escrita com Herbert Bianchi, que convidei para dirigir a peça. Além disso, assumi a produção – tenho uma produtora cultural, a Gengibre Multimídia e também fiz parte do elenco. Fiquei surpreso com a indicação ao prêmio. Fiz esse espetáculo como um artista cidadão, sem pensar em reconhecimento ou sucesso. Apenas fui tomado por um senso de responsabilidade e indignação diante do que estava acontecendo.

O resultado foi emocionante: milhares de pessoas assistiram a uma peça do circuito alternativo que ganhou projeção no mainstream. As vozes de Mariana ecoaram em muitos lugares. Foi uma peça diferente, um docuteatro, e seguimos em cena até hoje. Mas este ano, quando completará dez anos, devo "aposentá-la". Hotel Mariana me trouxe um reconhecimento que eu nem esperava, e sou profundamente grato pelo prêmio e por todas as pessoas que tornaram esse trabalho possível.

CE - Munir Kanaan é ator e diretor e ainda tem uma produtora de teatro. O que falta fazer que ainda não teve oportunidade?
MK -
 Ah, falta fazer muita coisa! Falta fazer tudo – tudo o que ainda está por vir e virá. Meu trabalho me dá sentido. Quero continuar dirigindo, atuando e produzindo muitas peças. Às vezes, imagino uma parede cheia de cartazes emoldurados, algo que eu possa olhar com orgulho daqui a alguns anos – e não só de teatro, mas também de cinema.

Recentemente, me formei em produção executiva de cinema, e foi daí que surgiu o projeto de adaptação do meu solo para as telas. Também quero expandir meus caminhos no audiovisual. O cinema brasileiro está em um momento lindo, com muitos filmes incríveis além de Ainda Estou Aqui, e o streaming tem trazido séries nacionais excelentes.

Quero embarcar nessa jornada, voltar a fazer parte do elenco de um filme, série ou até mesmo uma novela bacana, ao lado de colegas e amigos que admiro. E, sim, desejo protagonizar algumas dessas histórias. Assumir essa responsabilidade me traz força e alegria. Tive essa experiência no teatro e em uma série do Multishow, e é algo que te absorve completamente – estar entregue ao trabalho dessa forma é muito prazeroso.

 

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Astrologia B+: A energia do Tarô entre 15 e 21 de dezembro. Vibrações e renovações positivas

Sob a regência do Pajem de Paus, a semana se anuncia vibrante e cheia de estímulos: ideias ganham fôlego, a empolgação se renova e cresce o desejo de agir, experimentar e virar a chave antes que o ano chegue ao fim.

14/12/2025 13h00

Astrologia B+: A energia do Tarô entre 15 e 21 de dezembro. Vibrações e renovações positivas

Astrologia B+: A energia do Tarô entre 15 e 21 de dezembro. Vibrações e renovações positivas Foto: Divulgação

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A semana chega trazendo movimento, entusiasmo e aquele impulso difícil de ignorar. O Pajem de Paus fala de convites inesperados, ideias que surgem de repente e despertam vontade de agir. É um período favorável para testar caminhos novos, mesmo sem todas as garantias, confiando mais na curiosidade do que no controle. A energia é jovem, inquieta e criativa; melhor tentar do que ficar parado. Fique atento a mensagens, encontros e insights que reacendem o ânimo e devolvem a sensação de possibilidade.

Quando o Pajem de Paus aparece como carta regente, ele costuma indicar o início de algo novo ou a entrada em uma nova fase da vida. Seja o que for, o entusiasmo já tomou conta: você mal consegue esperar para começar um projeto, uma viagem, um curso ou uma iniciativa pessoal. A presença dele também sinaliza uma oportunidade animadora que pode permitir que você expresse plenamente seus talentos criativos.

O Pajem também pode anunciar boas notícias sobre viagens, trabalho ou decisões importantes. As novidades trarão mudanças positivas, possivelmente exigindo ação rápida. Pode ser preciso improvisar, seguir o fluxo ou dizer “sim” sem pensar demais. Se alguém convidar você para uma viagem de última hora, por exemplo, não recuse por detalhes bobos. Jogue algumas coisas na mala e vá!

O Pajem de Paus traz leveza e aventura. Ele anuncia renovação, esperança e uma postura mais otimista diante da vida. Seu interesse pelo mundo volta a crescer, talvez por estar planejando uma viagem, iniciando um relacionamento, aprendendo algo novo ou começando uma jornada de estudos. Essa energia coloca você no centro das próprias escolhas. Os outros percebem sua mudança: de repente, surgem possibilidades e você se sente livre para agarrá-las.

A presença do Pajem também indica que uma paixão pode surgir: uma ideia, um projeto, uma causa, abrindo sua mente para novas formas de pensar e agir. É hora de refletir sobre o que precisa para reacender sua vida. Não deixe que idade ou medo de fracassar o paralise. Aja com confiança, mesmo que ela ainda esteja se formando. Encontre algo que desperte seu interesse e entregue-se com entusiasmo.

O Pajem de Paus pede que você amplie seus próprios limites. Vá um pouco além do que costuma fazer. Sinta o medo, mas avance mesmo assim. Saia da sua zona conhecida e observe o que outras pessoas estão criando. Busque uma vida que eleve seu espírito e traga leveza. Aceite desafios, ou desafie-se. Acredite na própria capacidade e dê o passo seguinte. Arriscar faz parte e pode levá-lo a lugares surpreendentes. Não permita que a dúvida ou comentários negativos o impeçam.

À medida que chegamos ao final de 2025, somos empurrados para um território curioso: um intervalo entre o que já não nos pertence e aquilo que ainda não sabemos o que vai ser. É uma semana em que o tempo parece mais maleável, como se estivéssemos caminhando sobre uma linha de transição. E é justamente nesse espaço que surge o Pajem de Paus, trazendo a faísca que acende um novo interesse, um desejo que mal começou a tomar forma. Ele ilumina o caminho recém-aberto.

Este é o momento de permitir-se experimentar, ousar pequenos movimentos, ouvir aquilo que vibra silenciosamente dentro de você. Pode ser uma nova vontade, uma paixão que renasce, um projeto que parecia distante, uma mensagem inesperada que reacende sua energia.

É uma semana que sussurra: “Algo quer nascer.” E nós, nesse limiar entre despedida e começo, somos convidados a caminhar com leveza, confiança e um toque de encantamento. Porque antes que o ano vire, a vida ainda tem algo a revelar e talvez essa revelação não venha pela lógica, mas por esse lampejo quente e espontâneo que só o fogo do Pajem de Paus sabe acender.

O Pajem de Paus pode indicar que você está considerando algo ousado ou arriscado: um novo emprego, viajar pelo mundo, mudar-se para longe, aventurar-se sozinho ou trabalhar em outro país. Esse pode ser um passo enorme, naturalmente acompanhado de medos. Mas se uma centelha já foi acesa, com planejamento real — planejamento de verdade — você pode estar diante da maior aventura da sua vida. Você tem coragem e determinação para isso. E a experiência pode transformar tudo para melhor.

Novos amigos podem surgir. Tente não resistir e vença a preguiça: você pode se surpreender com o quanto se diverte quando relaxa. O Pajem de Paus incentiva você a liberar o lado lúdico e deixar a criança interior brincar. Ele teme que você esteja se tornando “velho antes do tempo”, por isso, reconecte-se com o que fazia você rir antes das obrigações da vida tomarem espaço. Corra descalço, vá a um show, uma festa, quem sabe uma noite de jogos com amigos?! Dance, cante, ria, mas descanse quando precisar.

O Pajem de Paus ajuda a dissipar o desânimo e renova sua energia. Ele estimula movimento, vitalidade e até uma vida mais saudável. Perder uns quilinhos ou retomar a forma pode ser divertido se você escolher algo novo e diferente do habitual.

Amor e relacionamentos

Atração e vontade de contato estão no ar, mas evite idealizar demais. Conversas vagas podem gerar frustração. O período favorece quem demonstra interesse com atitudes consistentes. Relações frágeis tendem a perder força.

O Pajem de Paus também pode indicar o início de uma paixão. Se for o início de um romance, espere intensidade, entusiasmo, aventura, talvez até viagens ou atividades ao ar livre. Você pode conhecer alguém especial durante uma viagem ou férias. Pode não ser uma relação de longa duração, mas será marcante e cheia de vida, chegando no momento certo.

Esse Pajem tira você do chão e vira seu mundo de cabeça para baixo. Ele chega como um vendaval: atraente, vibrante, cheio de energia. Seu fogo é profundo e ardente. No entanto, é importante lembrar que essa intensidade raramente se mantém no auge por muito tempo. Ainda assim, não se prive de viver o que está diante de você agora. Saboreie o momento, entregue-se à experiência, permita que ela aqueça o coração enquanto dura. E, quando a energia baixar, esteja preparado: tenha à mão um bom “coquetel para a ressaca” feito de autocuidado, consciência emocional e gentileza consigo mesmo.

Astrologia B+: A energia do Tarô entre 15 e 21 de dezembro. Vibrações e renovações positivas

Trabalho e Propósitos

Ideias surgem com facilidade, mas precisam de estrutura. Planeje antes de agir. Esta é uma ótima semana para organizar projetos, revisar metas e definir prioridades para o próximo ano.

O Pajem de Paus está ligado ao espírito empreendedor. Você pode estar planejando abrir seu próprio negócio ou buscando uma ideia original. Quer fazer algo diferente, ousado, que ninguém tentou ainda e sente que pode funcionar. Faça sua pesquisa antes de mergulhar. Se acredita na ideia, não deixe que pessoas pessimistas a derrubem. Às vezes, é preciso um salto de fé, mas um salto bem preparado. Se partes de um projeto você não domina totalmente, envolva pessoas que se sintam bem nesses detalhes. Você tem energia, criatividade e determinação para o sucesso, mas é essencial reconhecer suas limitações antes de ficar sobrecarregado. Delegue desde o início. Foque no que você faz bem.

No trabalho, o Pajem de Paus sinaliza o início de novos ciclos, seja na carreira, em um novo emprego ou em um empreendimento. É uma fase marcada por energia alta e entusiasmo renovado. Pode envolver viagens, mudanças de rota ou novos ambientes, encarados com curiosidade e espírito de aventura. Também aponta para a presença de algo — ou alguém, como um(a) mentor(a) — que reacende sua motivação, amplia seu interesse e devolve vitalidade ao dia a dia profissional.

Quanto ao dinheiro, cuidado com gastos impulsivos e promessas fáceis. A energia pede contenção e planejamento. Decisões práticas agora trazem segurança adiante.

Pajem de Paus: quando o entusiasmo encontra foco

O Pajem de Paus indica que você costuma se inspirar em quem admira e isso não é um problema. Pelo contrário. O cuidado está em não transformar admiração em comparação. Evite medir suas conquistas pelas dos outros: cada pessoa tem sua própria história, seus méritos e o tempo certo para ver seus projetos se realizarem.

O Pajem de Paus é uma carta vibrante, apaixonada e cheia de energia, simbolizando um momento em que você começa a perceber seu verdadeiro potencial. Ele revela talento genuíno e brilho na área em que se dedica. E, como todo Pajem, pode representar qualquer pessoa “jovem de espírito”, independentemente de gênero.

O início da semana pode vir com cansaço, desânimo ou confusão sobre prioridades. Evite decisões tomadas no calor do momento. A boa notícia é que Marte em Capricórnio ajuda a recuperar foco ao longo dos dias: o entusiasmo do Pajem ganha direção prática.

Prepare-se, na metade da semana, para testes de paciência. Demandas, atrasos e responsabilidades pedem organização e revisão de planos. Nada de desistir no primeiro obstáculo. Persistência é a chave.

Confie no seu entusiasmo, mas não ignore os limites do momento. Antes de agir, observe. Antes de prometer, confirme. O que nasce agora precisa de base firme para crescer. Direcione sua energia com consciência e o novo ciclo responderá. “Nem toda chama precisa virar incêndio. Algumas existem para iluminar o caminho.”

Uma ótima semana e muita luz!

Ana Cristina Paixão

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Gastronomia B+: Na dúvida sobre qual panetone escolher? Veja aqui e como harmonizá-los

Nutricionista explica as diferenças de cada panetone e quais bebidas mais combinam com cada um

14/12/2025 12h30

Gastronomia B+: Na dúvida sobre qual panetone escolher? Veja aqui e como harmonizá-los

Gastronomia B+: Na dúvida sobre qual panetone escolher? Veja aqui e como harmonizá-los Foto: Divulgação

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Do clássico com frutas às versões recheadas, o panetone segue como uma das sobremesas mais consumidas no fim do ano. Presença garantida nas ceias de Natal, o produto ganha novas leituras a cada temporada, ampliando o leque de sabores e atendendo a diferentes perfis de consumidores.

Para ajudar na escolha do panetone ideal, a nutricionista da Água Doce Sabores do Brasil, Cláudia Mulero, explica as principais diferentes entre as opções disponíveis no mercado e como harmonizá-las com cachaças e vinhos para uma experiência completa.  

“A cada ano, o panetone se reinventa e se fortalece como símbolo da mesa natalina. Na Água Doce, reconhecemos o valor afetivo dessa tradição e incentivamos nossos clientes a explorarem novas combinações, valorizando tanto as versões clássicas quanto as que trazem um toque de brasilidade. É uma forma acolhedora e saborosa de celebrar”, destaca Cláudia.

Panetone Tradicional: com massa macia com frutas cristalizadas e uvas-passas, o panetone tradicional é perfeito para quem não abre mão do sabor clássico das celebrações natalinas. A sobremesa é ideal para ser consumida acompanhada de um espumante moscatel ou um vinho mais fortificado, como o Porto.

Chocotone e trufado: favorito dos amantes de chocolate, o chocotone traz gotas generosas que garantem indulgência e agradam adultos e crianças. Já o panetone trufado é uma versão mais sofisticada, com recheio que pode variar entre creme de avelã ou doce de leite. Cachaças envelhecidas em amburana, em bálsamo e com notas trufadas são indicadas para acompanhar os panetones recheados.

Panetone de frutas vermelhas: fresco e aromático, que agrada quem busca sabores menos densos, o panetone de frutas vermelhas é uma releitura contemporânea do clássico natalino. Com uma massa leve e amanteigada pode ser recheado com morango, framboesa, amora e mirtilo. Esta opção de sobremesa harmoniza bem com espumante Brut Rosé e vinho Riesling. Já para quem prefere cachaça, o ideal é que seja de jequitibá ou com infusão de frutas.

Panetone Salgado: versão inovadora que inclui queijos, embutidos como salame, calabresa ou combinações especiais, que levam frango, é uma alternativa para quem prefere sabores não adocicados. Para esta opção, as cachaças envelhecias em carvalho, amburana, jequitibá e em bálsamo são indicadas. Já para os amantes de vinhos, as recomendações passam pelo espumante Brut, Rosé seco, Sauvignon Blanc e o Branco português.

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