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Capa B+: Entrevista exclusiva com o ator e diretor Munir Kanaan

"Quando assisti ao filme em 2020, durante a pandemia, pensei: "Esse filme daria uma baita peça." O texto é inteligente, os diálogos são rápidos, os personagens são complexos".

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Munir Kanaan é o diretor da peça “Dois Papas”, estrelada por Celso Frateschi e ZéCarlos Machado, em cartaz no Sesc Santo Amaro, em SP, até 27 de abril. No palco, os artistas dão vida ao cardeal Jorge Bergoglio e ao Papa Bento XVI.

O texto inédito no Brasil ganhou adaptação cinematográfica na Netflix, dirigida por Fernando Meirelles e indicada ao Oscar em 2019.  Com 45 anos de idade e 26 de carreira, o paulistano ganhou projeção nacional em 2017 ao atuar na prestigiada série “Dois irmãos”, de Luiz Fernando Carvalho, na TV Globo. Para este ano, está prevista a estreia do segundo espetáculo teatral que leva a sua assinatura. 

Fundador da Gengibre Multimídia - uma produtora teatral com 8 anos de existência no mercado, Munir Kanaan estreou em 2017 seu primeiro projeto autoral: o espetáculo "Hotel Mariana", indicado ao Prêmio Shell de Teatro. Em 2022, o paulistano estreou seu primeiro solo, a peça 'Horror Lavanda', que está em fase de adaptação para um longa-metragem, no qual ele também irá protagonizar e co-produzir.

Formado em artes cênicas e produção executiva de cinema, Munir Kanaan ainda tem em seu currículo de ator 16 espetáculos, como o sucesso "Dogville", e cinco filmes, como "Nome Próprio", de Murilo Salles, pelo qual foi indicado como Melhor Ator no Festival de Cinema de Gramado em 2008. Na TV, ele atuou nas novelas “Duas Caras” e “O Profeta”, da Globo, foi protagonista da série “Os Figuras”, do Multishow, e apresentou o programa “Futura Profissão”, do Canal Futura.

Munir é Capa exclusiva do Correio B+ desta semana, e em entrevista ao Caderno ele fala sobre trabalhos, carreira e sobre a peça "Dois Papas" em cartaz em São Paulo.

Munir Kanaan é Capa exclusiva do Correio B+ desta semana - Foto: Fabio Audi - Diagramação: Denis Felipe - Por Flávia Viana

CE - Munir, você está dirigindo a peça “Dois Papas”, que vai ficar em cartaz em SP até dia 27 de abril no Sesc Santo Amaro depois de passar pelo Sesc Guarulhos. Como surgiu a ideia de levar pros palcos brasileiros esse projeto que já foi montado no mundo? Houve  alguma adaptação pra cá?
MK -
 Quando assisti ao filme em 2020, durante a pandemia, pensei: “Esse filme daria uma baita peça.” O texto é inteligente, os diálogos são rápidos, os personagens são complexos, e imaginei que poderia ser interpretado por dois grandes atores de teatro – dois “papas” do teatro.

Comecei a pensar em uma adaptação, mas logo descobri, junto com meus sócios Carol Godoy e Rafa Steinhauser, que, na verdade, o filme era uma adaptação de uma peça teatral do mesmo autor, Anthony McCarten. A peça havia sido montada apenas uma vez, na Inglaterra, e soubemos disso ao entrar em contato com os detentores dos direitos, um escritório no Reino Unido.

Agora, ela ganha sua primeira montagem em língua portuguesa, com direção original minha. Uma grata surpresa foi descobrir que a peça traz mais duas personagens, duas freiras, interpretadas por Carol Godoy e Eliana Guttman. Isso traz uma presença feminina que é ausente no filme, enriquecendo ainda mais a narrativa no palco.

CE - Impossível falar de “Dois Papas” e não comentar sobre o filme que chegou a ser indicado ao Oscar. Quem viu o longa o que pode esperar da obra no palco? Tem alguma diferença da obra cinematográfica para a dos palcos?
MK -
 Quem viu o filme pode esperar algo completamente diferente nos palcos. A presença das freiras é marcante, e a estrutura narrativa da peça é bem distinta da do filme, embora a história continue girando em torno do encontro fictício entre Bento XVI e Bergoglio, o futuro Papa Francisco.

Mas, para além da narrativa, o teatro oferece recursos e uma emoção que nenhuma tela pode proporcionar. O teatro é a mais alta tecnologia que existe – quanto mais a tecnologia avança, mais o teatro se torna uma experiência única. Ele é ao vivo, envolve risco, é um pacto silencioso entre plateia e palco, público e atores. Além disso, a peça traz transições e mecanismos narrativos próprios do teatro, que tornam essa experiência ainda mais especial. Sou suspeito para falar, mas ouso dizer: a peça está linda. Assisto a todas as sessões.

CE - “Dois Papas” marca a estreia de Munir Kanaan como diretor de teatro. Como tem sido essa experiência pra quem já trabalha na área artística há 26 anos?  Já pensa em dirigir novos projetos?
MK - 
Sou artista de teatro há mais de 20 anos e, apesar de atuar principalmente como ator, produtor e diretor, já estive envolvido em diversas áreas, como iluminação, figurino, trilha sonora, enrolando cabo e carregando e montando cenário.

Cada trabalho que faço é um novo desafio, e parece que todos os projetos sempre me preparam para o próximo. As alegrias, o senso de responsabilidade e as angústias estão sempre presentes, e o processo de criação é justamente atravessar tudo isso. O trabalho acontece na sala de ensaio, no sofá com o texto na mão, olhando para o teto, no banho, enquanto durmo...

O entendimento e as decisões surgem a partir da soma de todos esses anos de estar e fazer teatro. Dirigir exige se debruçar sobre a obra, abrir a escuta ao máximo para entender o que aquela peça pede, com aquelas pessoas, naquele exato momento do teatro e da nossa sociedade.

Apesar de essa experiência ter despertado em mim uma enorme vontade de voltar a atuar – certamente por ter trabalhado com grandes atores e atrizes –, meu desejo de seguir dirigindo só aumentou. Já penso em novos projetos autorais e, ao que tudo indica, também irei dirigir produções idealizadas e produzidas por outros artistas que admiro.

CE - Aliás, por que só depois de duas décadas atuando decidiu mudar de lado e estrear na direção? 
MK - 
Sempre flertei com a direção. Antes, já havia dirigido um processo experimental singelo, uma peça-filme e algumas webséries. Minha primeira experiência dirigindo foi no audiovisual – adoro um set de filmagem também.

Mas agora senti um impulso e uma segurança para encarar a direção de uma peça grande, grande em todos os sentidos: duas horas e meia de espetáculo, um texto que levou sua adaptação ao Oscar sob a direção de Fernando Meirelles, grandes atores… Senti que era o momento. Costumo ser muito prudente e responsável. O teatro é a minha vida, e não posso descuidar. Há muita gente envolvida – artistas, técnicos, patrocinadores, instituições públicas e privadas.

Não entro para errar. Então, essa decisão veio da soma de responsabilidade, desejo e intuição. Foi assim também quando encarei um solo, um monólogo, como ator – outra grande experiência. Seguirei por esse caminho, tem dado muito certo.

Os caminhos sempre se abrem, e o retorno do público e da crítica especializada tem sido sempre positivo. Foi assim, por exemplo, com "Hotel Mariana", outro projeto idealizado e produzido por mim, que se tornou um sucesso e recebeu indicação ao Prêmio Shell de Teatro.

Munir Kanaan é Capa exclusiva do Correio B+ desta semana - Foto: Fabio Audi - Diagramação: Denis Felipe - Por Flávia Viana

CE - Munir Kanaan é ator e tem no currículo a série “Dois irmãos”, na TV Globo.  Como foi fazer esse projeto tão elogiado? Pensa em atuar em mais projetos na TV?  
MK -
 Dois Irmãos foi uma grande alegria. Trabalhar com Luiz Fernando Carvalho era algo que estava na minha lista de desejos. Foi um prazer imenso. O livro de Milton Hatoum e a adaptação da Maria Camargo são fabulosos.

Lembro da Maria visitando o set, na cidade cenográfica da Globo, e vindo me dar um abraço caloroso depois de uma cena protagonizada por mim. Isso foi muito forte. Não pelo elogio em si, mas por sentir que estávamos criando algo juntos. Ela escreveu, eu estava ali dando vida. Essa consciência de que atuar, seja no teatro ou no audiovisual, é um trabalho coletivo é o que mais me fascina nessa profissão.

Estamos todos juntos – artistas e técnicos – com o mesmo objetivo, querendo contar a mesma história. Isso me emociona. Sou uma pessoa altamente gregária… já dizia minha psicóloga! (Risos) Penso muito em voltar para o audiovisual – TV, cinema – sou um apaixonado. E não só pelo texto, por estar em cena. Juro que sinto o cheiro de set, de câmera. Adoro uma externa, uma noturna. Sinto que estou no meu melhor momento, mais maduro.

CE - Inclusive, na época de “Dois irmãos”, você assinava Munir Pedroza. Por que optou pela troca de nome? Isso influenciou em alguma mudança na sua vida? 
MK -
 Sempre assinei como Munir Kanaan, mas na época da minissérie, um produtor de elenco me colocou como um ator voltado exclusivamente para trabalhos árabes. Não gostei daquilo, de me colocarem numa caixinha.

Afinal, a maioria dos atores da série não era descendente de libaneses, inclusive o próprio Cauã Reymond, o protagonista. Sempre me viram como um ator camaleônico, então por que eu deveria me limitar? Na época, achei que fazia sentido, mas admito que foi uma bobagem. Mudar o nome foi um erro, tanto que voltei para Kanaan. O Pedrosa vem da família do meu pai, que era brasileiro, e eu também carregava um desejo de homenageá-lo. Mas agora meu nome ficou dividido no Google (risos). Hoje assino como sempre: Munir Kanaan.

CE - Em 2022, Munir Kanaan fez seu primeiro espetáculo solo chamado “Horror lavanda”. Como é fazer uma peça sozinho no palco? Quais as vantagens e as desvantagens dessa “solidão”? Já pensa em novos monólogos?
MK -
 Adorei a experiência, mas senti falta do jogo, da troca com outro ator ou atriz. Contracenar é jogar, é essa brincadeira em que fingimos que tudo é verdade. Mas, por outro lado, a troca com o público se intensifica.

Você fica mais poroso, sente o público com você o tempo todo. É uma espécie de manipulação: você segura, solta, puxa, suspende… tudo para trazer as pessoas junto. E elas vieram. Amo fazer Horror Lavanda e devo voltar com ele em abril, simultaneamente com Dois Papas – meu solo durante a semana. Sinto que Dois Irmãos e Horror Lavanda foram as experiências mais potentes da minha trajetória, as que mais me alargaram como ator. No palco, não há solidão, a plateia joga junto. E, sim, já penso em outros monólogos.

Foto: Fabio Audi

CE - “Horror lavanda”, aliás, vai virar um filme e já está em fase de captação. O que pode adiantar sobre esse projeto? Acha que esse momento de destaque mundial do cinema brasileiro pode favorecer incentivos a mais produções? 
MK -
 O autor do texto, Rui Xavier, dramaturgo da Companhia de Teatro – companhia da qual faço parte –, acabou de finalizar o roteiro, que, ao contrário do solo, traz muitos personagens. Fechamos um contrato de coprodução e, este ano, partimos para a captação.

Vai ser um baita filme, tenho certeza. Esse momento do cinema nacional é uma das coisas mais lindas que já vi. Ganhamos todos com isso: a arte, o cinema, a sociedade, a justiça. Acredito – e espero – que, daqui em diante, os incentivos privados e as políticas públicas aumentem, assim como o interesse do público, das salas de cinema e a venda de ingressos para filmes nacionais. E não só para as comédias que replicam programas de humor da TV, mas para uma produção cinematográfica mais diversa e expressiva.

CE - No seu currículo tem indicação ao Prêmio Shell em 2017 por um projeto teatral de sua autoria: a peça “Hotel Mariana”. Como foi receber essa honraria justo na sua estreia como autor? Como essa nomeação influenciou na sua carreira?
MK -
 Hotel Mariana foi um espetáculo que idealizei e pesquisei in loco, indo até Mariana-MG durante os resgates dos sobreviventes do rompimento das barragens de rejeitos de minério em 2015. A dramaturgia se baseou em doze horas de áudios com relatos de mais de quarenta atingidos.

Dividi a escrita com Herbert Bianchi, que convidei para dirigir a peça. Além disso, assumi a produção – tenho uma produtora cultural, a Gengibre Multimídia e também fiz parte do elenco. Fiquei surpreso com a indicação ao prêmio. Fiz esse espetáculo como um artista cidadão, sem pensar em reconhecimento ou sucesso. Apenas fui tomado por um senso de responsabilidade e indignação diante do que estava acontecendo.

O resultado foi emocionante: milhares de pessoas assistiram a uma peça do circuito alternativo que ganhou projeção no mainstream. As vozes de Mariana ecoaram em muitos lugares. Foi uma peça diferente, um docuteatro, e seguimos em cena até hoje. Mas este ano, quando completará dez anos, devo "aposentá-la". Hotel Mariana me trouxe um reconhecimento que eu nem esperava, e sou profundamente grato pelo prêmio e por todas as pessoas que tornaram esse trabalho possível.

CE - Munir Kanaan é ator e diretor e ainda tem uma produtora de teatro. O que falta fazer que ainda não teve oportunidade?
MK -
 Ah, falta fazer muita coisa! Falta fazer tudo – tudo o que ainda está por vir e virá. Meu trabalho me dá sentido. Quero continuar dirigindo, atuando e produzindo muitas peças. Às vezes, imagino uma parede cheia de cartazes emoldurados, algo que eu possa olhar com orgulho daqui a alguns anos – e não só de teatro, mas também de cinema.

Recentemente, me formei em produção executiva de cinema, e foi daí que surgiu o projeto de adaptação do meu solo para as telas. Também quero expandir meus caminhos no audiovisual. O cinema brasileiro está em um momento lindo, com muitos filmes incríveis além de Ainda Estou Aqui, e o streaming tem trazido séries nacionais excelentes.

Quero embarcar nessa jornada, voltar a fazer parte do elenco de um filme, série ou até mesmo uma novela bacana, ao lado de colegas e amigos que admiro. E, sim, desejo protagonizar algumas dessas histórias. Assumir essa responsabilidade me traz força e alegria. Tive essa experiência no teatro e em uma série do Multishow, e é algo que te absorve completamente – estar entregue ao trabalho dessa forma é muito prazeroso.

 

ATLETISMO

Maratona de Campo Grande terá dois novos percursos

Quarta edição da competição, de 4 a 6 de julho, passa a ter prova de 5 km, além da categoria de 10 km, substituindo a categoria de 7 km; a meta do evento é de atingir cinco mil participantes neste ano, superando os três mil inscritos de 2024

17/03/2025 10h00

Com o tempo de 2 horas, 31 minutos e 43 segundos, Rodrigo Santana, de 31 anos, foi o vencedor da prova de 42 km (percurso oficial de uma maratona) na edição de 2024 do evento

Com o tempo de 2 horas, 31 minutos e 43 segundos, Rodrigo Santana, de 31 anos, foi o vencedor da prova de 42 km (percurso oficial de uma maratona) na edição de 2024 do evento Foto: Gleison Nascimento/Correio do Estado

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A Maratona de Campo Grande já se prepara para a realização da sua quarta edição, que será no dia 6 de julho, com largada e chegada nos Altos da Afonso Pena, com novidades nos percursos. Pesquisa nacional realizada em 2024 pela Olympikus, em parceria com a Box1824, constatou que existem 13 milhões de corredores no Brasil, fazendo da corrida o quarto esporte mais praticado no País. É nesse contexto que a prova quer chegar, neste ano, a 5 mil corredores, um crescimento de 350% desde a primeira edição, em 2022.

“Fazer a Maratona de Campo Grande é, ao mesmo tempo, desafiador e apaixonante. Estamos colecionando histórias lindas de superação, cura de doenças físicas e mentais e mudanças de estilo de vida. Neste ano, estamos sendo ousados em ter como meta 50% a mais de público que no ano passado, mas essa meta visa colocar nossa capital e Mato Grosso do Sul no palco das grandes corridas do Brasil. Por isso, contamos com a participação de todos”, afirma Kassilene Cardadeiro, responsável pela organização.

A grande novidade para este ano são os novos percursos de 5 km e 10 km, que substituem o anterior de 7 km, visando ainda mais inclusão de corredores iniciantes. Segundo a organização, a mudança vem para atender ao interesse dos próprios corredores, pois dados da pesquisa Olympikus/Box1824 apontam que 47% dos entrevistados correm até 5 km por semana. Já a meia-maratona e a prova principal permanecem, com pequenos ajustes para melhorar ainda mais a experiência dos participantes.

“A corrida de rua cresceu cerca de 40% em 2024 no Brasil, e sentimos isso nas provas. Com esse crescimento, temos, sim, muitos iniciantes e temos também os corredores que estão amadurecendo e partindo para distâncias maiores, como a maratona e a meia-maratona. Nossa prova é, assim como a corrida, muito diversa e inclusiva. Em 2024, tivemos corredores de todas as faixas etárias, inclusive com categoria para mais de 70 anos na maratona, e tivemos mulheres em todas as faixas etárias de todos os percursos, com o público feminino representando 45% dos atletas inscritos no evento”, detalha Kassilene.

ALÍVIO DE TENSÕES

Com os novos percursos, são esperados novos corredores, tanto quem está iniciando na corrida como quem se prepara para sua primeira maratona, já que a prova é a única maratona oficial de Mato Grosso do Sul e atrai corredores de todo o Brasil.

Mas há quem esteja evoluindo ano a ano com a prova, como o gerente de contas Marcos José Targino Nogueira, de 50 anos. Ele correu os 42 km em todas as edições e baixou seu tempo em 35 minutos do primeiro ano para 2024. Neste ano, estará novamente se desafiando.

“A corrida é onde eu alivio as tensões do trabalho, e a maratona acabou sendo um desafio para mim, pois sempre jurei que nunca faria uma, por ser muito difícil, porém, após a primeira, que foi a Maratona de Campo Grande, agora tenho uma relação especial com a prova: enquanto eu tiver condições e Deus permitir, quero escrever o meu nome em todos os anos”, conta.

TREINOS GRATUITOS

A prova será aferida por dois medidores oficiais da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAT) e terá uma certificação internacional, além do apoio e do acompanhamento da Federação de Atletismo de Mato Grosso do Sul (FAMS).

“A corrida de rua hoje virou uma prática comum na busca de mais qualidade de vida, e a FAMS vê com bons olhos essa evolução. Nosso trabalho durante as provas é acompanhar para garantir que as normas sejam cumpridas e que tudo esteja de acordo com a Lei Geral do Esporte, como uma segurança tanto para o atleta como para o organizador”, comenta Ageu de Oliveira, presidente da FAMS.

Neste ano, serão realizados novamente os treinos gratuitos promovidos pela prova, com datas a serem divulgadas nas próximas semanas. A premiação em dinheiro será mantida para os cinco primeiros colocados da maratona, com pagamento de bônus de 50% para os atletas que bateram recordes, tanto na categoria masculina quanto feminina. No ano passado, houve quebra de recorde nas duas categorias, com os tempos a serem batidos agora fixados em: 2h31min43 (homens) e 3h10min56 (mulheres).

A prova já está em seu quarto lote de inscrições. Os primeiros lotes esgotaram rapidamente, antecipando a grande expectativa dos corredores de todo o Brasil.

AS PROVAS

A Maratona de Campo Grande será realizada pelas ruas de Campo Grande e terá, além da maratona que carrega no nome, percursos de 5 km, 10 km, 21 km (meia-maratona) e o kids, especial para crianças de 3 a 13 anos. Além das provas, haverá também outras programações no evento na Cidade da Maratona (Altos da Afonso Pena). As inscrições estão no quarto lote e as vagas são limitadas. Inscrições: www.maratonadecampogrande.com.br.

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DIÁLOGO

Alguns dos tucanos de Campo Grande decidiram não ficar apenas...Leia na coluna de hoje

Confira a coluna Diálogo desta segunda-feira (17)

17/03/2025 00h01

Diálogo

Diálogo Foto: Arquivo / Correio do Estado

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Benjamin Disraeli - escritor inglês
"Não se queixe, não se explique, não se desculpe. Aja ou saia. Faça ou vá embora”.

FELPUDA

Alguns dos tucanos de Campo Grande decidiram não ficar apenas no ninho, mas também pousar em outro endereço, como forma de política de boa vizinhança. Estarão prontos para ajudar a cuidar da casa onde estarão como visita, auxiliando nos trabalhos necessários, inclusive, cuidando para que a “dona da residência” não venha a ser perturbada por algum tipo de “animal estranho”, evitando que consiga seu intento. Para isso, estarão com os bicos afiadíssimos. Dizem que a determinação teria partido de tucano-mor que já está de olho no futuro.

Diálogo

Mantida 

O Tribunal de Justiça de MS manteve a decisão da 1ª Vara Cível de Corumbá, que julgou improcedente ação que solicitava o reingresso de um adolescente à escola estadual da qual havia sido expulso. A decisão também negou o pedido de indenização por danos morais.

Mais

Em 2024, o aluno consumiu bebida alcoólica e ministrou remédio controlado. O ocorrido levou à intoxicação de alguns dos seus colegas. Como penalidade, a escola expulsou quatro estudantes envolvidos no acontecimento, incluindo o autor da ação.

Diálogo
Zoraime Coscioni - Foto: Nascimento Fotografia
Diálogo
Stephanie Wenk, Martha Stewart - Foto: Jason Crowley/BFA.com

Céticos

Continua o ceticismo de alguns integrantes da classe política sobre a criação de uma CPI para investigar a concessionária do transporte público. A oposição está ensandecida para incluir a Prefeitura de Campo Grande nesse imbróglio. Caso haja mesmo a comissão, o processo será demorado e terá de passar por uma série de etapas até ser concluído na Câmara Municipal. E isso não significa que estará tudo encerrado, pois aí começa longo caminho jurídico, explicam.

Em alta

A senadora Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias (PP), ex-ministra da Agricultura e Pecuária, que teve papel importante em nível internacional na gestão de Bolsonaro e foi campeã de votos nas eleições de 2022, voltou a ter o nome cogitado pelo seu partido para voos mais altos. A parlamentar é lembrada para a Vice-Presidência da República e até mesmo para ser cabeça de chapa na disputa ao Palácio do Planalto.

Tête-à-tête

Como o presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira, está intensificando conversas com o ex-presidente Bolsonaro, de quem foi ministro da Casa Civil, uma eventual participação de Tereza Cristina nas articulações com vistas a 2026 não estaria descartada. Quando for realizada a próxima eleição, a senadora estará no quarto ano do seu mandato e terá ainda mais quatro anos pela frente.Mas como diria vovó: “Calma, gente! Ainda tem muita água para rolar debaixo da ponte”.

Aniversariantes

  • Zoraime Coscioni Braz, 
  • Flávio César Mendes de Oliveira,
  • Elizabeth Fernandes Leite,
  • Jair Pandolfo,
  • Carla Regina Simões,
  • Leonardo Avelino Duarte, 
  • Clever Antoninho das Graças,
  • Demetrio William de Souza,
  • Elci Aparecida Mariano, 
  • Malena Colucci,
  • Oscar Ribeiro dos Santos,
  • Joselio Silveira de Barros,
  • Luduvina Cardoso de Medeiros,
  • Dr. José Carlos Santos Azambuja,
  • Elias Santos Carlos, 
  • Fernanda Gutierrez Steffen,
  • Nathália Sornas de Almeida, 
  • Iberê Delmar Goldin Lins, 
  • Diana Takai Watanabe,
  • Carlos Gabriel de Freitas (Carlos Gabo),
  • Jose Siqueira Loureiro,
  • Ivan Borges Bittelbrun, 
  • Eliane Carriço de Oliveira Lima,
  • Rosamaria Cox de Moura Leite, 
  • Dr. Arthur Silveira de Figueiredo,
  • Pe. Lauro Takaki Shinorara,
  • Laís Delnegro Peruzzi da Silva Maia,
  • Zenir Adolfo de Rezende, 
  • Delibio Holidio da Silva,
  • João Marcelo Kuhn,
  • Sabrina Rodrigues Ganassin,
  • Iaci Arruda, 
  • Juliana Paes Fernandes,
  • Paulina Malaquias Fernandes,
  • Luiz Miranda Codorniz Lima,
  • Tosio Takayassu, 
  • Edson Medeiros de Moraes,
  • Getúlio Alves Modesto, 
  • Marly Canhete Costa,
  • Maria Matilde Holsback Rocha, 
  • Celso Lázaro de Moraes, 
  • Luiz Patricio Valdes, 
  • Ynara dos Santos Silva, 
  • Sara Leal Paulino Jorge, 
  • Antônio Eurico da Silva Filho,
  • Karla Bandeira Barbosa Zahran,
  • Dr. Irineu de Aragão Lima Júnior,
  • Pedro Arizioli Corrêa Batista, 
  • Renato Loureiro Marques,
  • Alana Falcão Gutierrez,
  • Juarez Cintra,
  • Alcides de Souza Araújo,
  • Denizard Silveira Campos,
  • Alice da Silva Dias,
  • Maria Vânia de Oliveira, 
  • Edson Rosa Gozalo,
  • Glades Faustina dos Santos,
  • Katia Vicente Zubko,
  • Mariana da Conceição Silva,
  • Maria Aparecida Pereira dos Santos,
  • Maria Lenir Vilalba Colman,
  • Marlene Pereira Ozório dos Anjos,
  • Sérgio Luciano Pael,
  • Wladimir de Almeida Vico,
  • José de Souza,
  • Ivone Domingues Teixeira Brandão,
  • José Francisco da Silva,
  • Inês Augusta Cruzeta,
  • Paulo César Ortiz, 
  • Zilma Márcia Oyera Bonilha,
  • Gelson Francisco Sucolotti, 
  • Milton Ferro, 
  • Tânia Cristina Rodrigues,
  • Izabel Alves de Paula,
  • Rosalina Guariero de Oliveira,
  • José Clemente Chaves,
  • Singefredo Sá Junior,
  • Elpidio Lopes da Fonseca,
  • Claudete Furtado da Silva,
  • Laurivan de Oliveira,
  • Ricardo Francisco Pereira Machado,
  • José Aparicio Moreira dos Santos,
  • Maria Antonia Dias Campos,
  • Ronaldo Machado Corrêa Junior,
  • Santiago Lescano,
  • Fabricio dos Santos Batista, 
  • Katiuscia Shimabuco Abdalla,
  • Celina Abadia de Moura Brandão,
  • Daniel Medeiros Ifran,
  • Márcio José de Freitas Sippel,
  • Amaury de Oliveira Neto, 
  • Dr. Anthony Gorski, 
  • Fernando Matumoto,
  • Arlindo de Assis, 
  • Fábio Augusto Martinez Caffarena,
  • Rui Jackson Zanetti,
  • Tissato Akiyama Iyobe,
  • Locir Carvalho,
  • Nelci Delbon de Oliveira Paulo,
  • Edson Lima do Nascimento,
  • Gildo Benites Rodrigues,
  • José Pagot,
  • Rosiméri Nunes Vasconcelos,
  • Maria Rita Garcia Viana,
  • Viviane Lívia Ferreira Mendes,
  • Maria Lúcia Barbosa Batista,
  • Beatriz Chaves de Oliveira,
  • Gleide de Souza Campos,
  • Mário Victor Dias Marques,
  • Luís Fernando Carvalho da Silva,
  • José Márcio Campos da Fonseca.

*Colaborou Tatyane Gameiro

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