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Cinema B+: Diferenças entre livro e série: House of the Dragon

Vale revisar alguns detalhes importantes que a série 'mudou' entre livro e TV. Algumas dessas mudanças foram significativas e interferem no que, em tese, já estava canônico para os fãs.

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Há poucos meses da estreia da segunda temporada de House of the Dragon, vale revisar alguns detalhes importantes que a série ‘mudou’ entre livro e TV. Algumas dessas mudanças foram significativas e interferem no que, em tese, já estava canônico para os fãs.

O período da Guerra Civil entre os Targaryens – A Dança dos Dragões – é um dos mais sangrentos e interessantes do livro Fogo e Sangue, cuja conclusão é trágica: vários Targaryens morrem (incluindo Rhaenyra) e os dragões são extintos.

Em tese, não há como mudar, por exemplo, o destino trágico de Rhaenyra (que Joffrey celebra em Game of Thrones), mas, como a série inverteu alguns detalhes importantes até isso pode ser temido.

O receio não é infundado (vamos ressaltar em seguida), mas, em geral, o que House of the Dragon fez foi apresentar mais elementos para o que era inconclusivo no livro, com o foco de nos dividir na torcida entre Verdes e Pretos. Teremos que escolher um lado, como avisam. Nada melhor do que olhar algumas das mudanças mais significativas da série.

1- A ligação entre Alicent Hightower e Rhaenyra Targaryen

A principal alteração entre livro e série inclui aproximar as inimidas Alicent Hightower e Rhaenyra Targaryen, em idade e relacionamento. A mudança aumenta o drama entre as duas, claro, mas também reduz o nó da questão que é o ódio mútuo entre irmãos e a briga de ambos pela Coroa após a morte de Viserys I.

A distância de quase 10 anos entre as duas que existe no livro dá à Alicent uma dimensão mais poderosa, nos deixa intrigados quanto à sua natureza e igualmente dá à ela maior sentido do que ficou na série, mesmo sendo protagonista.

Em Fogo e Sangue, é insinuado que Alicent foi usada por Otto ainda no período do reinado de Jaehaerys e ela é muito mais atuante ao lado do pai desde o início. Sua relação com Rhaenyra começa cordial e se desgasta aos poucos, até a hora que antagonizam – usando suas cores como teste de lealdade no reino – estamos genuinamente de um lado ou de outro.

Ao confundir a relação das duas, as aproximando como confidentes desde cedo e criando a traição pessoal como motivo da briga, meio que caiu na armadilha patriarcal que toda trama de George R.R. Martin tem conflito. Isso mesmo, no início as obras deixavam claro o universo opressor no qual as mulheres circulam sem reconhecimento ou segurança, mas quando passou a querer trazer o protagonismo feminino, não acertou porque nem Game of Thrones ou Fogo e Sangue são histórias de universo feminista.

Toda mudança que as séries fazem para equilibrar a questão e contextualizá-las com a cultura atual comprometem outros personagens, em geral, os estragando (Jon Snow, Tyrion Lannister, etc). GOT foi pega no auge dessa mudança cultural quando já estava no ar e HOTD já estava publicado, portanto os showrunners ficaram com as aparapucas para resolver.

Na minha opinião fizeram o melhor possível dentro das circunstâncias, mas mulheres percebem que são homens tentando e não são mulheres contanto as histórias. A complexidade que tentaram trazer para Alicent e Rhaenyra é outro exemplo dessa visão masculinizada do que é a amizade feminina.

Na série, Alicent é “humanizada” como uma jovem tentando agradar, jogar pelas regras e ser correta em um jogo feio, como seu pai a alerta.

Ela muda quando percebe que Viserys e Rhaenyra não são honestos com ela, mas, mesmo assim, há uma mudança que não acompanhamos na transição das atrizes que interpretam Alicent e Rhaenyra jovens para as adultas.

Emily Carey e Milly Alcock fizera, respectivamente, Alicent e Rhaenyra, uma doce e tímida e a outra autoconfiante e extrovertida. Já Olivia Cooke e Emma D’Arcy inverteram a dinâmica: depois de 10 anos como Rainha, Alicent é forte, autoritária e enfrenta Rhaenyra sem meio-termo, mas a princesa agora é doce, receosa e insegura diante da ex-amiga.

Faz sentido diante das circunstâncias? Sim! Foi uma boa mudança, mas ela também exclui o essencial que é a rivalidade de Rhaenyra com os filhos de Alicent, algo que elas transportaram para a próxima geração.

2- A aliança entre Rhaenys e Rhaenyra Targaryen

Outro relacionamento “diferente” do livro é o de Rhaenys e Rhaenyra Targaryen, por vários motivos.

Um deles é que no livro, depois que é preterida como herdeira por ser mulher, Rhaenys tenta ainda colocar seu filho na sucessão em vez de Viserys e não fica explícito como reagiu ao não conseguir.

A série explica isso no piloto, porém a colocando novamente como candidata também. A partir daí, o cinismo de Rhaenys como “a rainha que nunca foi” é maravilhosamente mostrado por Eve Best, mas meio que em segundo plano. Cabe ao marido dela, Ser Corlys Velaryon (Steve Toussaint) a explicitar frustrações e ambições.

O que difere é como ela e Rhaenyra quase não se dão desde o início, algo que no livro parece ser ao contrário. Ao ver que a princesa teve um pai que lutou por ela como sucessora, fica subentendido que Rhaenys teve sororidade e mais ainda, defendeu o direito de sua prima como o seu, sendo uma das primeiras e importantes aliadas quando os verdes dão o golpe.

Na série, Rhaenys fica indecisa, flerta com a possibilidade de ficar do lado dos Hightowers até que finalmente abraça a causa de Rhaenyra no final da temporada.

O arco pode ter feito sentido, mas é mais bonita a amizade das duas que transparece nas páginas e que não esteve em nenhum episódio. Faz sentido, no entanto, por outras razões. Ao escolher a inclusão e colocar os Velaryons como pretos (de pele), o que é uma dúvida (se os filhos de Laenor e Rhaenyra são dele) fica muito mais claro na série, a ponto de ser até uma falha narrativa. Falaremos mais sobre isso à frente.

Dessa forma, o ressentimento de Rhaenys na série é plausível e esperado, pois embora saiba que o filho é gay, seus netos não são dele.

Não bastasse essa humilhação, ele suspeita que Rhaenyra mandou matar Laenor para poder se casar com Daemon (Matt Smith), mas na verdade a Rainha dos pretos fez um acordo com o marido e forjou sua morte, para que pudesse fugir e ir viver com seu amante longe de Westeros.

Se soubesse do ato de amor de Rhaenyra, talvez Rhaenys tivesse tido outra atitude, mas, como nem desconfia, a mudança deu outra dimensão e justifica inicial incerteza de que lado ficaria. Eu gostaria de que alguma forma ela soubesse que Laenor está bem, mas é improvável.

Divulgação

3- A complexa relação de Alicent com os filhos

Na série, mantendo a coerência com a triste realidade de Alicent, que foi prostituída pelo pai para que seduzisse o Rei e elevasse os Hightowers no jogo do Poder, ela obedece e faz o que é esperado dela, mas tem uma relação quase conflituosa com os filhos, frequentemente sem paciência com eles.

Nas páginas de Fogo e Sangue não é claro como ela se relaciona, mas fica implícito que se dá bem com os filhos e é orgulhosa deles. Essa mudança foi bem interessante e contrasta com o carinho que Rhaenyra trata os filhos, cuidando deles e feliz com sua prole.

4- Os romances de Rhaenyra

Na verdade, não é uma alteração, mas uma explicitação do que é apenas sugerido no livro. Dos homens da vida da Rainha, todos acabam influenciando a crise que provoca o golpe dos verdes contra ela, direta ou indiretamente.

Primeiro, a sedução de Daemon, que a inicia sexualmente segue o que é citado Fogo e Sangue, portanto há fidelidade e confirmação de uma relação importante e questionada.

Em seguida, esclarece que a proximidade com Ser Criston Cole tem mesmo a ver com um romance, mas inverte o esperado. Os narradores do livro – homens – sugerem que Rhaenyra foi rejeitada por Cole e que ele se ofendeu com a tentativa dela de seduzi-lo.

De fato é mantido o ódio dele por ela, mas nós sabemos que o que mudou foi o fato de que Rhaenyra foi inconsequente com os sentimentos do seu guarda-costas, que ela o seduziu mas jamais o considerou como nada além de amante.

Ele, portanto, se sentiu usado e desprezado, passando a querer destruí-la. Particularmente acho hilário que nos anos seguintes, ele siga olhando para ela com raiva e Rhaenyra mal lembre de sua existência.

O casamento de Rhaenyra com Laenor era harmonioso dentro do possível, mas ele não conseguiu nem mesmo cumprir seu papel de gerar um herdeiro legítimo.

Portanto, é normal que ela encontrasse outro que a quisesse sexualmente, mas o fato de que teve três filhos ilegítimos com Ser Harwin Strong (Ryan Corr) é um dos problemas mais sérios para a sucessão dela.

Assim como na história impressa, o romance entre os dois é fato conhecido em toda Corte, mas não é mencionada como Ser Corlys ou Rhaenys lidaram com o fato. Parece que eles não a julgam pois eles sabem que Laenor é apenas um amigo dela.

Na série, a ambição de Ser Corlys é tão cega que ele ignora o fato de que ‘seus netos’ sejam brancos e os trata como legítimos. Acho isso grandioso dele, mesmo que a razão seja tortuosa. Rhaenys, por outro lado, trata bem as crianças mas é mais distante.

Infelizmente vimos pouco do amor entre Ser Harwin e Rhaenyra, mas com três filhos e mais de dez anos juntos, certamente ele foi um grande amor dela.

5- O destino de Laenor Velaryon

A principal mudança de House of the Dragon, para mim, é a pior também. Ao providenvciar o final feliz para o casal gay altera um dos fatos mais sensíveis da questão da guerra. No livro, Laenor é morto por seu amante, não há um corpo queimado não identificado.

A dúvida é se Rhaenyra mandou matá-lo ou se foi Daemon, que também ficou viúvo ao mesmo tempo e pode finalmente se casar com sua sobrinha.

O casamento de Daemon e Rhaenyra sacode Westeros, mas é uma união legítima e que gera herdeiros legítimos. Ao colocar Rhaenyra como bígama reforça o time dos Verdes que a apontam a conduta sexual dela como outro impecilho de ser Rainha (o principal problema é ela ser uma mulher).

Que Jacaerys, Lucerys e Joffrey fossem ilegítimos estávamos ok, mas o fato é que agora também são tanto Aegon III como Viserys II, os filhos de Daemon e Rhaenyra. Como apoiadora da Rainha dos Pretos, fiquei triste de rejeitar o carinho do showrunner com Laenor, mas ele serviria mais morto do que vivo.

6- A ligação entre Mysaria e Otto Hightower

Não é exatamente uma mudança, mas nunca ficou claro no livro como Otto Hightower soube do brinde no bordel feito por Daemon quando Viserys ficou viúvo e perdeu o filho homem, mas House of the Dragon mostrou que a amante do príncipe rebelde fazia jogo duplo.

Mysaria (Sonoya Mizuno) era a principal informante de Otto, mas terminamos a 1ª temporada com ela se voltando definitivamente contra os Verdes quando seu estabelecimento em King’s Landing é incendiado numa clara tentativa de matá-la.

Mysaria será a Mestre dos Sussurros para os Pretos, rivalizando com Ser Larys Strong (Matthew Needham) para manter a rede de informantes mais ágil e reveladora dos dois reinos. Esse embate vai valer acompanhar.
 

O que efetivamente mudou em relação à Mysaria é que, no livro, ela estava mesmo grávvida de Daemon e querendo se casar com ele, mas como o príncipe já era casado ela foi despachada para Lys e perde o bebê na viagem, gerando ressentimento tanto do lado dela quanto do de Daemon.

Em House of the Dragon não apenas ela não esperava o filho como argumentu que não queria nem casar ou ser mãe. De qualquer forma, agora que foi atacada, faz sentido apoiar Rhaenyra contra os Verdes, que tentaram matá-la.

7- Vaghar dando pontapé para a Guerra

A sequência de Aemond atormentando Lucerys e provocando sua morte são algumas das páginas mais apavorantes e emocionantes da história. Ter transformado o ataque em um momento no qual Aemond perdeu o controle de sua dragão tirou muito do drama.

Não fosse o carisma ed Ewan Mitchell, que acertou em cheio na atitude sombria e exagerada de sua personagem, esse momento no qual tenta impedir Vaghar de atacar teria estragado a série.

Fica agora o mistério se ele vai esclarecer a verdade ou se vai levar a fama sem merecer. Ele quis assustar o sobrinho, mas não ia matá-lo. Agora é tarde. O ódio e o desejo de vingança de Rhaenyra serão ‘justificados’ e muda todo o cenário do conflito.

8- Os Velaryons

Uma das mudanças mais radicais, mas que passaram sem problemas foi a de colocar Sor Vaemond Velaryon (Wil Johnson) como irmão de Corlys em vez de sobrinho. Vaemond é arrogante como na série e ofende Rhaenyra chamando seus filhos de bastardos, mas tê-lo tentando tirar Lucerys da linha sucessória de Driftmark criou um impasse interessante.

Ser Corlys estava doente, quase morto e com isso Rhaenyra ganhou um problema a mais quando Vaemond decide pleitear os títulos do irmão. Corlys, que tinha vergonha do filho ser gay, colocou seu “neto” Lucerys como seu sucessor, o que ofendeu a Vaemond porque todos sabiam que Laenor não era o pai do menino.

No entanto, a série coloca essa virada como Rhaenys ignorando o cunhado que queria o que era dela por casamento e defendendo que o título fosse para sua neta, Baela, filha de Daemon e Laena Velaryon.

Claro que é legal Rhaenys defender sua neta e tentar emplacar uma mulher como herdeira, mas ela, melhor do que todas, sabia que era uma causa impossível.

Mais ainda, ao alertar Rhaenyra desde sempre que Westeros não aceitaria uma Rainha mulher, Rhaenys sabia da importância de engolir a raiva e apoiar seu neto oficialmente, até para manter a memória de seu filho. Parece sutil, mas não é.

No final, Daemon executa Vaemond e um moribundo Viserys mais uma vez reforça Rhaenyra como sucessora, mas foi por pouco.

9- A profecia de Fogo e Gelo

A mão do roteiro pesou em tentar amarrar coisas que Game of Thrones bagunçou seriamente. Inserir o “sonho de Aegon” sobre os white walkers e colocar a invasão dos Targaryens como uma iniciativa de Aegon, o Conquistador para “salvar Westeros” ficou infantil.

É também um detalhe a mais que não resolve o problema de que nem Jon Snow (Kit Harington) ou Daenerys (Emilia Clarke), mais ainda Jon, seria o Príncipe Prometido. Mesmo que usando a adaga de Aegon, foi Arya (Maisie Williams) que matou o Night King e não seu herdeiro. Honestamente, deveriam deixar passar e esquecer toda a questão da Longa Noite.

10- A personalidade de Viserys

Viserys no livro é gordo, bonachão e um rei fraco, sem despertar grandes lideranças. Paddy Considine trouxe para o monarca uma docilidade e profundidade que mudaram a maneira que víamos o Rei. Um homem bom, focado na Paz e Diplomacia, sem ser levado à sério pelos belicosos senhores que ambicionam Poder e combate. Foi uma atuação brilhante do início ao fim e uma adaptação que enriqueceu a história.

 

AGENDA CULTURAL

Tributo aos Mamonas Assassinas, festa em alusão aos 109 anos de Manoel de Barros e mais

Com show de Raphael Vital e outras atrações, Casa-Quintal Manoel de Barros festeja os 109 anos de nascimento do poeta; Mamonas Assassinas ganha tributo na Feira do Bosque da Paz; Athayde Nery faz palestra sobre o complexo ferroviário

19/12/2025 10h00

Casa-Quintal Manoel de Barros está em festa

Casa-Quintal Manoel de Barros está em festa Divulgação/Montagem

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A Casa-Quintal Manoel de Barros está em festa e você pode participar da celebração. É que há exatos 109 anos nascia, no dia 19 de dezembro de 1916, em Cuiabá, o poeta das miudezas, que escolheu Campo Grande para viver e criar os versos que, além de magnetizar a sensibilidade de sucessivas gerações, segue intrigando leitores e estudiosos pela revolucionária reinvenção que sua lírica é capaz de provocar na língua portuguesa.

Música, artes visuais e, como não poderia deixar de ser, muita poesia vão dar o tom do evento.

Um dos protagonistas da comemoração por lá, hoje, é o cantor, compositor e violonista Raphael Vital, que vai apresentar o show “Voz & Cordas”.

A atriz, diretora e arte-educadora Ramona Rodrigues estende seu tradicional Varal de Poesias na Casa-Quintal, que funciona no imóvel no Jardim dos Estados que, por décadas, serviu de residência e laboratório criativo para o poeta. E a artista visual Isabê comparece com uma mostra de suas obras de apurada abstração, incluindo trabalhos inéditos.

RAPHAEL

Casa-Quintal Manoel de Barros está em festaCASA-QUINTAL 109 de Manoel de Barros: O museu que funciona na antiga residência do poeta, no Jardim dos Estados, celebra seu aniversário com a música de Raphael Vital (da esqeurda) e o Varal de Poesias de Ramona Rodrigues; ingressos limitados pela plataforma Sympla (R$ 60) - Foto: Divulgação/Montagem

Natural de Três Lagoas, Raphael Vital constrói com o seu show um espetáculo musical intimista permeado de canções autorais, como a singela “Pantanal”, e releituras de músicas que ele considera memoráveis do repertório regional. A instrumental “Lagos”, outra composição de sua autoria, também está no repertório.

“O show transita entre o campo e a cidade, unindo tradição e inovação com um olhar poético alinhado ao universo simbólico de Manoel de Barros”, diz um apreciador de Raphael, um virtuose na viola de 10 cordas.

RAMONA

Com quatro décadas de carreira, Ramona Rodrigues ergueu seu Varal de Poesias pela primeira vez em 2006, por ocasião dos festejos pelos 90 anos de nascimento de Manoel de Barros. Desde então, a ação artística circula por praças, mostras e festivais, promovendo um encontro direto e envolvente do público com a palavra poética. 

Em seu ateliê da Rua 14 de Julho, onde realiza oficinas e espetáculos, além de receber outros artistas, Ramona mantém um dos espaços culturais mais bacanas do centro de Campo Grande.

ISABÊ

Casa-Quintal Manoel de Barros está em festaAs pinturas de Isabê também estarão na Casa-Quintal 109 de Manoel de Barros, museu na antiga residência do poeta, no Jardim dos Estados - Foto: Divulgação

Completando a programação, a inquieta Isabê assina uma intervenção artística especial. A artista de Campo Grande é mestre em Estudos de Linguagens pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e tem trajetória de destaque nas artes visuais. Suas exposições individuais – como “Água Viva” (2023) e “Morrer É Coisa de Quem Vive” (2022) – tem prêmios conquistados – Ipê, Arara Azul, etc. – e dão corpo ao reconhecimento dispensado aos seus trabalhos.

A expressão de Isabê é marcada por uma pesquisa de cores e formas em que os tons e nuances cromáticas conformam uma gestualidade de abstração incontida, ainda que a expressão final – de uma quentura instável e algo inflamável – dê a supor método e pensamento nos caminhos do instigante delírio criativo que a artista pavimenta.

Em pouco tempo de carreira, ela vem pontuando em mostras internacionais (14ª Bienal de Curitiba), residências artísticas e projetos de pesquisa como o Pantanal Sounds (UFMS/Harvard).

A Casa-Quintal Manoel de Barros se localiza na Rua Piratininga, nº 363, Jardim dos Estados. E quem for ao evento de hoje tem ainda a oportunidade de percorrer os cômodos do imóvel, por onde se espalham e espelham, em uma série de objetos da lida diária do poeta, a vida e a obra de Manoel. Ingressos limitados, via Sympla, por R$ 60.

MAMONAS

Casa-Quintal Manoel de Barros está em festaMÚSICA Alzira’s: A banda de Campo Grande apresenta seu tributo aos Mamonas Assassinas (foto), neste domingo, na Feira do Bosque da Paz; grátis - Foto: Divulgação

Na última edição da Feira do Bosque da Paz deste ano, que apresenta o tema Natal Mágico, a banda Alzira’s sobe ao palco principal, a partir das 13h deste domingo, para apresentar o seu tributo ao grupo Mamonas Assassinas. Com fartura gastronômica, moda, artesanato, colecionismo e antiquários, a feira funciona das 9h às 15h, na Rua Kame Takaiassu, Carandá Bosque.

ATHAYDE

Casa-Quintal Manoel de Barros está em festaMEMÓRIA Athayde Nery: O escritor e ex-vereador é o convidado do “Café com a Vizinhança – Histórias do Tombamento”, a partir das 8h30min, na Casa Amarela; na pauta, a mobilização em defesa da ferrovia - Foto: Divulgação

Outra temporada que se encerra neste domingo é a do ciclo de encontros “Café com a Vizinhança – Histórias do Tombamento”, a partir das 8h30min, na Casa Amarela – Ateliê do Museu de Arte Urbana (Muau) – Rua dos Ferroviários, nº 118, em Campo Grande.

O convidado da vez é Athayde Nery, figura importante no processo de tombamento do Complexo Ferroviário da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, patrimônio fundamental para a história, a identidade e a formação urbana da Capital.

Durante a roda de conversa, Athayde vai compartilhar os bastidores de um momento decisivo da história de Campo Grande. À época vereador, ele esteve diretamente envolvido na articulação que impediu a demolição do complexo ferroviário, ameaçado por projetos de venda e descaracterização após a privatização da ferrovia nos anos 1990. A entrada é franca.

BITA

Casa-Quintal Manoel de Barros está em festaNATAL “Encontro com o Bita”: O personagem faz a alegria da criançada em sua despedida do Shopping Bosque dos Ipês; amanhã e domingo - Foto Divulgação

Essa é para a criançada e toda a família. Tem despedida do “Encontro com o Bita no Bosque”, amanhã e domingo, em três horários (às 17h, às 18h e às 19h30min), no Shopping Bosque dos Ipês.

Boa pedida para uma divertida interação e sessões de fotos com o personagem que protagoniza o desenho animado de sucesso criado pelo designer pernambucano Chaps Melo em 2011.

CINEMA “Asa Branca - A Voz da Arena”

Casa-Quintal Manoel de Barros está em festaFilme lança hoje - Foto: Divulgação

Felipe Simas faz o papel principal no longa-metragem de Guga Sander e vive o lendário locutor de rodeios Asa Branca.

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FELPUDA

O PL e o PP estão colocando tapetes vermelhos para receber futuros filiados...Leia na coluna de hoje

Leia a coluna desta sexta-feira (18)

19/12/2025 00h01

Diálogo

Diálogo Foto: Arquivo / Correio do Estado

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Rita Levi-MontaLcini - escritora italiana
"Melhor acrescentar vida aos dias do que dias à vida”.

 

FELPUDA

O PL e o PP estão colocando os tapetes vermelhos para receber futuros filiados que vêm se espremendo “em frente” à janela partidária, esperando que se abra no dia 6 de março de 2026. Há quem garanta que até 5 de abril o “desfile” será muito grande. Vale ressaltar que, em menor proporção, outras siglas estão preparando cadeiras para também receber pequena demanda. Segundo alguns políticos que estarão de camarote assistindo a toda movimentação, lideranças de certos partidos “estão vindo de fusquinha, prontos para dar carona a quem interessar possa”. É cada uma!

Diálogo

Balanço

O governador Eduardo Riedel promoveu reunião com todos os secretários titulares e adjuntos, presidentes das autarquias e fundações. Na oportunidade, foi apresentado o balanço estratégico de todo o governo do Estado, com as metas e ações realizadas. 

Mais

O encontro, que aconteceu no dia 17, também mostrou que nos contratos de gestão foram apresentados 200 projetos, com 539 entregas. Já em relação às metas fixadas no plano de governo, 97% das ações previstas foram concluídas desde 2023.

DiálogoPatricia Maiolino e Isa Maiolino
DiálogoAna Paula Carneiro, Luciana Junqueira, Beto Silva e Cynthia Cosini

 Nem ele

Políticos mais irônicos andam dizendo que a administração da prefeita Adriane Lopes está sofrível o suficiente que nem o seu esposo, o deputado Lídio Lopes, é filiado ao PP, partido dela. Aliás, desde novembro de 2023 ele está sem partido, quando o Patriota se fundiu ao PTB, nascendo o PRD. As línguas ferinas afirmam ainda que até o Tribunal de Contas de MS, onde ele é servidor de carreira licenciado, não está “dando mole” à gestora. Ôôô... maldade!

"Guizo"

Político experiente sugeriu que a prefeita Adriane Lopes reunisse o seu secretariado para discutir um plano de emergência que contemplasse todos os segmentos que estão mergulhando sua administração em crise total. Para isso, porém, precisa de “cabeça pensante”, visando criar estratégias. Afirma que quanto mais o tempo passa, sua situação perante a população fica pior. E que a grande pergunta é: “Quem colocaria o guizo no gato?”

Atrevimento

Nos bastidores políticos, o que vem sendo motivo de muitos comentários é a pretensão de determinados vereadores de Campo Grande que querem porque querem mandar no Executivo. Alguns deles estão exigindo que a gestão municipal nomeie e “desnomeie” servidores na máquina municipal, como se não fosse atribuição da gestora nomear quem quiser, desde que sejam preenchidas as exigências legais. Pode?

Aniversariantes

  • Edson Carlos Contar,
  • Lilian Regina Riveros Monteiro
  • Salgado Silvestrini de Araújo,
  • Marcos Martins de Matos,
  • Diana Morais Molento,
  • Izaias Medeiros,
  • Dario Jose de Oliveira,
  • Lenita Brum Leite Pereira,
  • Paula Ferraz de Mello,
  • Wilson Bento,
  • Lindalva Miyahira,
  • Antonio Barreto Baltar Junior,
  • Silvana Mendes Pereira,
  • Osvaldo da Silva Monteiro,
  • Mauricio Martins Montazoli,
  • Airton Miyahira,
  • Jean Alexandre,
  • Daniel Nunes da Silva,
  • Elizeu Amarilha Mattos,
  • Aldo Brandão,
  • Marcello Cardoso Mendonça de Barros,
  • Fábio Shaen Souza,
  • Marta Assunção Manna,
  • Dr. José Roberto Pelegrino,
  • Luemir do Couto Coelho,
  • Maria Elizabeth Elesbão,
  • José Carlos Barcelos,
  • Ana Laura Nunes da Cunha,
  • Natalino Luiz Gritti,
  • Abadio Marques de Rezende,
  • Ana Margarida Gomes Freire,
  • Dr. Paulo Roberto de Almeida Insfran,
  • Raquel de Freitas Manna,
  • Sara Barbosa Ferreira,
  • Elvira Cox da Silva Mattos,
  • Adilson da Silva,
  • Marlova Moreira Leonardelli Ximenes,
  • Saturnino Ramires,
  • João Jair Sartorelo Junior,
  • Maria Fernanda Carli de Freitas,
  • Oliva Montania,
  • Edivaldo Canhete Costa,
  • Hélcio Furtado Vizeu,
  • David Rosa Barbosa Júnior,
  • Léa Satiko Saito Soares,
  • Raphael Sérgio Rios Chaia Jacob,
  • Christiane Abuhassan,
  • Rodrigo Alle Cardoso,
  • Abel Nunes Proença Junior,
  • Keila Priscila de Vasconcelos Lobo Catan,
  • Andréia Colombo de Moura,
  • Hernane Rodrigues Freire,
  • Jussara Aparecida Faccin Bossay,
  • Bruno Edgar Santullo,
  • Nathália da Silva Dantas,
  • Leda Garcia Esteves,
  • Lenita Fernandes de Oliveira,
  • Marcelo de Amorim Souza,
  • Jacinta Reis Cordeiro,
  • Deise Ana de Carli,
  • Glicemia Fonseca Mota,
  • Ana Claudia Kuroce,
  • Fernando Augusto Quintella,
  • Eduardo Rodrigo Ferro Crepaldi,
  • Roneicleiton de Aquino Araujo,
  • Augusto José Correa da Costa,
  • Wilson Amorim de Paula Junior,
  • Natália Gomes de Souza,
  • Orlando Ribas de Andrade Filho,
  • Maria Augusta Ferreira,
  • Carlos Augusto Freire,
  • Vanira Conde de Araujo,
  • Lilian Kely Freitas Oliveira,
  • Antonio Dacal Júnior,
  • Silvano Luiz Rech,
  • Beatriz Cruz da Luz,
  • Rogério José de Almeida,
  • Giovana Coutinho Zulin Nascimento,
  • Valter Caldeira de Souza.
  • Welles Nascimento Campos,
  • Arnaldo Marques da Silva,
  • Wolfgang Leo Arruda Herzog,
  • Marino Pinto da Silva Junior,
  • Célia Bogalho de Paula Paes,
  • Wilton Vilas Boas de Paula,
  • Sueli Ruppel de Medeiros,
  • Pedro Nogueira de Jesus,
  • Justino Mendes de Aquino Filho,
  • Rosângela Antonia Salvaterra Perez,
  • Alda Abadia Pereira,
  • Marisa Gimenes Figueiredo Silva,
  • Wanilza Gomes Soares Vendas,
  • Nayara Ibarra Albuquerque,
  • Virgilio José Bertelli,
  • Ilca Marilene da Costa Correa,
  • Roberto Cesar Azevedo Taveira,
  • Janaína da Cruz Serejo,
  • Ana Maria Ribeiro,
  • Thays Dittmar,
  • Concheta Hedissa Farina Guilardi,
  • Aldora Cação de Moraes,
  • Carlos Magno de Figueiredo,
  • Frederico Penna,
  • Ligia Gargioni,
  • Maria Joana Comandolli,
  • Boaventura Rispoli.

 

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