Sou público alvo da franquia Sex and the City e And Just Like That. Isso quer dizer que sim, me surpreendi que já se passaram 25 anos da estreia da série e que também sim, estou ansiosa pelo que pode estar por vir na segunda temporada de And Just Like That, ainda mais porque a recepção da primeira geral foi apenas morna.
Em 1998, quando Sex and City estreou na HBO, era ultra arriscado juntar duas coisas: mulheres e sexo, e mais ainda colocá-las no centro da história.
As histórias originais vinham do livro de mesmo nome que, por sua vez, das colunas de Candance Bushnell sobre o comportamento das mulheres pouco antes da virada do milênio, com independência financeira e liberdade de, como Samantha Jones ‘ousadamente’ sugere no piloto, “transar como homens”.
A série foi evoluindo na narrativa, ganhando um arco emocionante para as quatro personagens que fizeram o mundo se apaixonar.
Fora o roteiro atualizado dos lugares descolados de Nova York (a série é gravada in loco) e os looks fashion de Carrie Bradshaw, Sex and The City inspirou vários filmes e conteúdos focados no universo feminino e ficou no ar por seis anos, se despedindo ainda no auge de sua popularidade, em 2004.
Poucos anos depois, vieram dois longas (o primeiro foi ótimo, o segundo já derrapou um pouco) antes de que se falasse de um terceiro, até que os bastidores esquentaram e as atrizes, bem, a atriz Kim Catrall, deixou claro que as relações dela com o resto do elenco não era espetacular e não queria voltar.
And Just Like That - Foto: Divulgação HOBMAXKim estava fora, mas as outras, dentro. O argumento do terceiro longa se esticou então para o projeto de contar uma nova história, uma nova série agora batizada como And Just Like That (a frase de conclusão de todos os episódios).
Talvez porque cobriria uma história de duas horas que passou a ser contada em cinco, ou porque estranhamos as mudanças, mas o ritmo da primeira temporada não agradou a todos.
Uma das oportunidades abraçadas com empolgação pela segunda série foi a de garantir que não repetiriam um erro da primeira: a de não ter diversidade no elenco, mas o resultado não foi bem o esperado.
Em meio às mudanças das plataformas, cancelando conteúdos e repensando outros, o suspense se voltaríamos para uma segunda chance (a terceira ainda é incerta) deixou uma maior ansiedade no ar.
Por isso há uma corrente que suspeita que essa possa ser efetivamente a despedida final, ou seja, não podemos perder. Quem acompanha as gravações (sim, levantei a mão), já sabe de boa parte dos spoilers, mas não vou falar deles.
Estou apenas antecipando que o que prometem é que a segunda temporada será mais alegre do que a primeira. Por isso os fãs agradecem porque é tudo que queremos: um mundo fabuloso e inspirador.
And Just Like That - Divulgação HBOMAX
My Secret Santa Netflix - Divulgação


