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Cinema B+: Um Tira da Pesada: Axel F. A nostalgia dos anos 80 de volta à Netflix

Filme feito para fãs e "iniciados" mantém a fórmula da franquia e diverte sem grandes pretensões

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Há 40 anos, em 1984, quando Um Tira da Pesada (Beverly Hills Cop) chegou aos cinemas, Eddie Murphy era uma das maiores estrelas em Hollywood, e, certamente, a maior bilheteria. Um astro entre astros, adorado ao redor do mundo e ganhando milhões.

Dentre as várias franquias que liderava, o detetive Axel Foley sempre foi quem despertou maior carinho entre os fãs, mesmo que sua última aparição há 30 anos, em 1994, tenha sido constrangedora.

Ainda assim, diante da onda nostálgica dos millenials sobre a cultura dos anos new wave chegando ao auge, a Netflix trouxe Foley de volta, com todo elenco original e a fórmula também. Um Tira da Pesada: Axel F. finalmente chegou à plataforma e é hora de olhar o resultado. Valeu o investimento?

Axel volta exatamente como o conhecemos

Como relembrei no final de 2023, quando o filme foi anunciado, Axel Foley não foi escrito pensado em Eddie Murphy, ao contrário, era para ser um filme “sério” e com Sylvester Stalone no elenco, mas ele preferiu transformar a história original no filme Cobra e outros atores brancos como Al Pacino, Harrison Ford, Mickey Rourke e James Caan não viram potencial na história de um detetive de Detroit acaba resolvendo um crime na ensolarada Beverly Hills em Los Angeles. A trilogia (a continuação foi sucesso em 1987 e a última parte até então, foi lançada em 1994) rendeu mais de 735 milhões de dólares de bilheteria mundial.

Certamente essa cifra potencial ajudou a resgatar a personagem e Eddie Murphy voltou à vida de Axel Foley como se nunca a tivesse deixado para trás.

Ele dá duro, mas acerta na nostalgia e isso porque aposta descaradamente em manter a fórmula: do início ao fim, incluindo as canções famosas como The Heat is On e sobretudo o tema principal, Axel F foi escrita por Harold Faltermeyer.

Trinta décadas depois que voltou para Detroit, Axel seguiu sendo imprudente e obcecado como sempre, um grande detetive, um péssimo pai e um homem que só tem o trabalho como objetivo de vida. Nada mudou, ou pouco mudou: ele destrói a cidade, mas soluciona seus casos e sempre tem alguém que o salva das consequências.

Em meio aos seus problemas de sempre, ele recebe o telefonema do amigo Billy Rosewood (Judge Reinhold) avisando que a filha de Alex, agora a adulta e distante, Jane (Taylour Paige) corre perigo. Jane é advogada de defesa e ao investigar um caso de corrupção na polícia de Los Angeles se torna alvo dos bandidos e traficantes.

Um Tira da Pesada: Axel F. – A nostalgia dos anos 80 de volta à Netflix - Divulgação

Algumas coisas nunca mudam

Quem cresceu nos anos 1980s sabe que a fórmula da época era mesclar tramas simples com perseguições em formato de clipe, com uma música pop a todo volume. Um Tira da Pesada: Axel F usa e abusa dessa escola.

Não há o jovem que tenta modernizar o antiquado Axel, ele está cercado ainda dos mesmos amigos, hoje todos mais velhos, gordos e cansados, mas ainda se divertindo. E nos divertindo!

A personalidade de Murphy domina a narrativa e as sequências são para explorar sua risada assinatura, suas expressões impagáveis e nos distrair. Não espere mais do que isso! E se quiser matar as saudades, ou se preparar ANTES de resgatar Axel Foley, os três filmes anteriores estão disponíveis na plataforma.

A maior qualidade de Um Tira da Pesada: Axel F é saber não se levar à sério e escapar de qualquer tentativa de inovar. É descaradamente uma “recauchutagem”, uma comédia sem compromisso além da risada e uma reciclagem do que funcionava há quatro décadas.

Como os casos que Axel resolvem o mistério não é complexo: “algumas coisas nunca mudam”, repetem ao longo filme. E é justamente o que a Netflix espera: que quem curte mais do mesmo, aprecie o presente. Eu gostei!

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Especial B+: Outubro Rosa: Como cuidar da pele durante o tratamento de câncer?

A prevenção começa com o autoexame, que a própria mulher deve fazer mensalmente a partir dos 20 anos de idade, apalpando as mamas.

05/10/2024 17h00

Especial B+: Outubro rosa: Como cuidar da pele durante o tratamento de câncer?

Especial B+: Outubro rosa: Como cuidar da pele durante o tratamento de câncer? Foto: Divulgação

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A campanha Outubro Rosa é realizada mundialmente com a intenção de alertar sobre o diagnóstico precoce do câncer de mama, que é a primeira causa de morte por câncer na população feminina em todo o Brasil.

Segundo o Dr. José Roberto Fraga Filho, dermatologista membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Diretor Clínico do Instituto Fraga de Dermatologia, não existe somente um fator de risco para câncer de mama, no entanto a idade acima dos 50 anos é considerada o mais importante.

A prevenção começa com o autoexame, que a própria mulher deve fazer mensalmente a partir dos 20 anos de idade, apalpando as mamas.

Ele deve ser feito entre o quarto e o sexto dia depois do fim do fluxo menstrual. As mulheres que não menstruam devem escolher uma data para fazer a avaliação. É importante ficar atenta a sinais e sintomas como:

  • Nódulos palpáveis na mama ou região das axilas;
  • Alterações na pele que recobre o local do nódulo;
  • Região da mama com aspecto parecido a uma casca de laranja;
  • Saída de secreção de aspecto sanguinolento pelo mamilo

O tratamento é dividido em três tipos: cirurgia, quimioterapia e radioterapia. Não necessariamente o paciente vai precisar dos três, mas todos tem em comum uma lesão na nossa pele.

A quimioterapia é um tratamento através de drogas injetadas na nossa corrente sanguínea que irão combater as células cancerígenas, como efeito colateral temos um ressecamento e descamação, levando a quebra de barreira de proteção que temos e facilitar a entrada de bactérias causando infecções.

Outro efeito colateral bastante frequente é a queda de cabelo durante o período da quimioterapia, chamado de Eflúvio Anageno, que é um processo na qual há uma perda temporária dos fios de cabelo.

Já a radioterapia diferente da quimioterapia é um tratamento localizado, onde na área tumoral são aplicadas radiações ionizantes com o efeito de levar a morte de células malignas.

Como efeito colateral em quase 100% dos casos, temos uma queimadura superficial da pele com escurecimento da mesma chamada radiodermite. Também é um processo temporário podendo deixar uma mancha escura no local da aplicação.

O dermatologista entra para auxiliar o mastologista a diminuir os efeitos deletérios do tratamento, visando que o paciente durante essa fase tenha o menor desconforto possível.

“Visto que tanto a quimioterapia como a radioterapia levam a um ressecamento da pele, o paciente precisa de uma hidratação mais vigorosa, através da ingestão de 2 a 3 litros de água por dia, uma hidratação tópica através de cremes e óleos hidratantes e por último evitar que a pele desidrate mais devido a banhos quentes e demorados”, explica Dr. Fraga.

Diferente do câncer de pele em que as radiações ultravioletas dos raios solares são o grande vilão, no câncer de mama não há essa relação, porém durante o tratamento essa exposição solar exagerada deve ser evitada visto que a pele está com suas defesas diminuídas e isso sim pode vir a desenvolver câncer de pele no futuro.

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Pet B+: Especialista alerta para a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama em pets

Dados do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) revelam que 20% dos casos no Brasil são descobertos tardiamente

05/10/2024 15h00

Pet B+: Especialista alerta para a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama em pets

Pet B+: Especialista alerta para a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama em pets Foto: Divulgação

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O Brasil possui atualmente uma média de 84 milhões de pets nas residências, sendo 54 milhões de cachorros e 30 milhões de gatos. Por isso, o alerta deste Outubro Rosa fica também para os tutores, já que os animais podem sim desenvolver câncer de mama, principalmente as fêmeas. Dados do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) revelam que a doença afeta até 45% das fêmeas caninas e 30% das fêmeas felinas.

A neoplasia mamária é o tipo de câncer mais frequente, representando entre 50 e 70% de todos os tumores. “As fêmeas são mais predispostas e o tumor de mama acaba sendo o mais comum nas cadelas; enquanto que entre os felinos é o terceiro com maior incidência. Em cães machos a probabilidade é baixa, porém tem alta malignidade”, salienta a médica-veterinária e docente do curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário de Jaguariúna (UniFAJ), Dra. Aline Ambrogi.

Estudos indicam que as principais causas do câncer em pets estão relacionadas a predisposição genética, variações hormonais, má alimentação e condições adversas no ambiente em que convivem. A maior incidência de tumores mamários ocorre em cadelas a partir dos 8 anos de idade, que não foram castradas e que possivelmente tenham tomado injeções anticoncepcionais.

“Diante do risco da doença, é importante que o tutor fique alerta quanto ao surgimento de nódulos nas mamas do animal. Com certa frequência, é necessário que se faça uma avaliação, posicionando o pet de barriga para cima e apalpando suas mamas. É importante salientar que cadelas possuem 5 pares, enquanto que os felinos quatro”, informa. “Caso seja identificado caroços ou bolinhas na região, é indispensável levar o animal para uma avaliação médica”, explica a médica-veterinária da UniFAJ.

Outros sintomas que podem indicar que o animal está com câncer de mama são: dores na região das mamas; presença de secreções na região mamaria; apatia; falta de apetite; febre; e dificuldade respiratória quando há evolução para metástase pulmonar.

Pet B+: Especialista alerta para a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama em pets  Pet B+: Especialista alerta para a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama em pets   - Divulgação

Diagnóstico tardios dificultam tratamento:

O câncer de mama em pets tem cura, mas, assim como nos humanos, precisa ser diagnosticado precocemente. Dados do CFMV revelam que 20% dos diagnósticos são tardios, o que dificulta ainda mais o tratamento. Cerca de 50% dos tumores mamários em cadelas são malignos e podem ter comportamento agressivo ou metastático. Entre os gatos, aproximadamente 90% dos tumores são malignos e agressivos, e 80% tendem a metastatizar em um ano.

O tratamento é realizado com base no tipo de tumor, complexidade e em que estágio a doença se encontra. A partir daí, o cuidado inicial é a remoção cirúrgica, com margens amplas, e pode ser seguido ou não de tratamento quimioterápico.

Apesar do prognóstico favorável, Aline recomenda que os tutores ajam de forma preventiva, realizando check-up em cães e gatos a cada seis meses, e o principal: a castração! “O tumor mamário dependente de questões genéticas e hormonais para se desenvolver e a castração cessa essa produção. A recomendação é castrar cadelas e gatas, após o primeiro cio, e evitar o uso de anticoncepcionais e ‘injeções anti cio’”, alerta Aline.

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