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Com 20 anos de carreira, o ator Caetano O’Maihlan celebra seu momento e personagem em "Reis" na TV Record

O ator está escalado para viver o filisteu Quedés, em "Reis", tem projetos no teatro com o Grupo Tapa e em breve lançará um curso sobre a técnica Chubbuck

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Natural de São Paulo e criado em Paraíso, onde mora atualmente, Caetano O’ Maihlan é um ator brasileiro que tem chamado a atenção do público. 

Sua carreira iniciou aos 18 anos. Caetano começou como modelo e fez carreira internacional passando por países como Nova Iorque, Itália, Paris, Londres e Japão. 

Durante as viagens, o artista pôde conhecer culturas diversas e adquirir muito conhecimento, foi assim que aprendeu a falar outros idiomas como: inglês, francês e até mesmo japonês.

Aos 21 anos, Caetano decidiu mudar-se para o Rio de Janeiro onde viveu por 16 anos se dedicando as oportunidades que surgiam. 

Ele é formado pela Escola de Teatro Célia Helena, CAL (Casa de Artes de Laranjeiras) e licenciado na técnica Chubbuck, tendo estudado no Studio Ivana Chubbuck em Los Angeles. 

Aliás, o ator ministra aulas com essa técnica e também realiza um trabalho na clínica de psicologia comandada pela sua esposa, Priscilla Tavares. 

Ele auxilia pacientes com fobia social, manias, tricotilomania, entre outros diagnósticos, através da atuação.

“Crescer numa casa de artista me trouxe poesia, música, lugar de arte, a possibilidade de recriar esse mundo massacrante do cotidiano. Escolhi atuar para lembrar da capacidade de transformar e recriar o mundo através da expressão. Isso me inspirou a voltar na essência e beber da fonte da vida”, declara.

No teatro, o artista integra a Companhia de Teatro Íntimo e já atuou em mais de 23 peças, entre elas: elas “O Beijo no Asfalto” com Roberto Bomtempo, “Escola de Molieres”, de Amir Haddad; “12 Homens e Uma Sentença”, do Grupo Tapa e “A Profissão da Sra. Warren de Bernard Shaw” que terá apresentação em Portugal em 2023.

Dentre os episódios marcantes da sua história, ele conta que participou do filme “Zoolander”, dirigido por Ben Stiller, onde aparece em uma das cenas. 

Aos 20 anos, o ator conheceu um set de Hollywood e esteve com David Bowie, Owen Wilson, Nathalie Portman e o próprio diretor. Vale lembrar que Caetano foi ator e produtor de um belíssimo projeto com “Os Doutores da Alegrias” que realizou no Rio de Janeiro durante sete anos.

Sobre o que vem por aí, O’ Maihlan confirma que ao final de “Reis”, estreará o espetáculo “Papa Highirte”, escrito por Oduvaldo Vinna Filho, o Vianinha. 

A montagem é do Grupo Tapa e será apresentada em São Paulo. Caetano O’Maihlan dividirá o palco com seu colega, o ator Zé Carlos Machado. 

O artista também já está trabalhando no lançamento do seu curso de interpretação “A Fonte” sobre a Técnica Chubbuck.

“Meu personagem é bem escrito e arrebatador. Acho que vai deixar as pessoas chocadas. Além disso, a caracterização está me dando ferramentas para criar esse personagem. Estou me apoiando nisso e nas habilidades dele”, revelou sobre “Reis” e ele completa: “Senti uma alegria tão grande ao ser confirmado para o elenco. Já é uma relação de 10 anos com a Record TV, que foi evoluindo e me trazendo aprendizados novos. Cada vez mais a casa vai confiando mais em mim. Foi uma surpresa muito boa sair de um personagem e já poder voltar para realizar um novo trabalho".  

Grandes momentos do ator...

Os 20 anos de carreira do ator são marcados por grandes momentos e ele possui um currículo de peso. 

Começando pelas novelas, Caetano esteve presente em “Eterna Magia” (2007), “Viver a Vida” (2009-2010), “Insensato Coração” (2011) e Além do Tempo (2015), na Tv Globo; “Água na Boca” (2008), na Band; “Rei Davi” (2012), “José do Egito” (2013), “Milagres de Jesus” (2014), “Terra Prometida” (2016), “Gênesis” (2021) e está escalado para “Reis” (2022), ambas são produções da rede Record. 

Caetano participou também dos seriados “Sítio do Pica-pau Amarelo” (2006), “Acampamento de Férias” (2009), na Tv Globo; “A Lei e o Crime” (2009) e “Conselho Tutelar” (2018), na Record; e “A Vida Secreta dos Casais” (2019), na HBO. Já no cinema, ele fez parte do elenco de “Real - O Plano por Trás da História” (2017) e Copa 181 (2017).

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Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos

Sugestões da nossa colunista de cinema para o fim de ano que equilibram conforto, repetição afetiva e algumas boas surpresas do streaming

20/12/2025 14h30

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos Foto: Divulgação Prime Vídeo

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Há anos encerro o ano com dicas de filmes e séries para atravessar o fim de dezembro — e quem acompanha minhas colunas já sabe: Natal, para mim, é revisitar o que já amo. É ritual, repetição afetiva, memória acionada pela trilha sonora certa ou por uma história que já conhecemos de cor. Por isso, a lista tende a mudar pouco. Não é preguiça. É escolha.

Existe um mercado fonográfico e audiovisual inteiro dedicado ao Natal, que entrega, ano após ano, produtos descartáveis, previsíveis e — ainda assim — confortantes. Eles existem para preencher o silêncio entre uma refeição e outra, para acompanhar casas cheias, para oferecer finais felizes sem exigir atenção plena. Em 2025, esse mercado deixa algo ainda mais claro: o Natal virou um ativo estratégico — e estrelas ajudam a sustentá-lo.

De blockbusters de ação a comédias familiares e retratos mais irônicos do cansaço emocional, as produções do ano revelam diferentes formas de explorar a mesma data. E, como toda boa tradição de fim de ano, a lista também abre espaço para um clássico que, mesmo não sendo natalino, atravessa gerações como parte indissociável desse período

Operação Natal Amazon Prime Video
Aqui, o Natal é tratado como evento global, literalmente. Operação Natal aposta em ação, fantasia e ritmo de blockbuster para transformar o dia 25 de dezembro em cenário de missão impossível. Tudo é grande, barulhento e deliberadamente exagerado.

É o exemplo mais claro do Natal-espetáculo. O filme existe como veículo de estrela para Dwayne Johnson, que transforma a data em entretenimento de alta octanagem, longe de qualquer delicadeza afetiva.

Um Natal Surreal Amazon Prime Video
Neste filme, o Natal deixa de ser acolhimento para virar ponto de ruptura. Michelle Pfeiffer interpreta uma mulher que decide simplesmente desaparecer da própria celebração depois de anos sendo invisível dentro da dinâmica familiar. O gesto desencadeia situações absurdas, desconfortáveis e reveladoras.

A presença de Pfeiffer requalifica o projeto. Não é um Natal infantilizado, mas um retrato irônico do cansaço emocional, da maternidade esvaziada e da pressão simbólica que a data carrega.

A Batalha de Natal Amazon Prime Video
O Natal volta ao território da comédia familiar clássica. Eddie Murphy vive um pai obcecado por vencer uma disputa natalina em seu bairro e transforma a celebração em um caos crescente de exageros, erros e humor físico. Murphy opera no registro que domina há décadas. É o Natal como bagunça coletiva, desenhado para virar tradição doméstica e ser revisto ano após ano.

My Secret Santa Netflix
Uma mãe solteira em dificuldades aceita trabalhar disfarçada de Papai Noel em um resort de luxo durante o Natal. O plano se complica quando sentimentos reais entram em cena. O filme cumpre com precisão a cartilha da comédia romântica natalina, com química funcional e uma premissa simpática o bastante para sustentar o conforto esperado do gênero.

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternosMy Secret Santa Netflix - Divulgação

Man vs Baby Netflix
É para os fãs de Mr. Bean, apesar de não ser “ele”. Rowan Atkinson volta como Mr. Bingley, um adulto despreparado precisa sobreviver a um bebê imprevisível em plena temporada de festas. O que poderia ser um Natal tranquilo vira uma sucessão de pequenos desastres.
Funciona quando assume o humor físico e o exagero, ideal como filme de fundo para casas cheias.

All I Need for Christmas Netflix
Uma musicista em crise profissional encontra, durante o Natal, a chance de reconexão pessoal e afetiva ao cruzar o caminho de alguém que parecia seu oposto. Produção que aposta no tom acolhedor e na ideia de recomeço como motores emocionais simples, mas eficazes.

A Merry Little Ex-Christmas Netflix
Alicia Silverstone e Oliver Hudson sustentam uma trama previsível, mas ainda assim, bem natalina. Ex-relacionamentos, ressentimentos antigos e um Natal que força reencontros. A tentativa de manter a civilidade rapidamente desmorona. Um filme que reconhece que o passado nunca está totalmente resolvido, especialmente em datas simbólicas.

Champagne Problems Netflix
Filme que anda liderando o Top 10 desde novembro, traz uma executiva americana viaja à França para fechar um grande negócio antes do Natal e se vê envolvida em dilemas profissionais e afetivos. Menos açucarado, aposta em melancolia leve e conflitos adultos, usando o Natal mais como pano de fundo do que como solução.

Jingle Bell Heist Netflix
Dois trabalhadores frustrados planejam um assalto na véspera de Natal, quando ninguém parece prestar atenção. Cheio de reviravoltas e troca o romance pelo formato de filme de golpe, oferecendo uma variação divertida dentro do gênero natalino.

A Noviça Rebelde Disney+
Não é um filme natalino, mas poucas obras ocupam um lugar tão fixo no imaginário do fim de ano. Em 2025, o musical completa 60 anos e segue atravessando gerações como ritual afetivo de dezembro. Música, família, infância e acolhimento fazem dele uma tradição que resiste ao tempo e às modas.

No fim, a lógica permanece: filmes de Natal não precisam ser memoráveis para serem importantes. Precisam estar ali — como trilha de fundo, como pausa emocional, como promessa silenciosa de que, por algumas horas, tudo vai acabar bem. Em 2025, isso já é mais do que suficiente. Feliz Natal!

"REI DO BOLERO"

Voz de 'Você é doida demais', Lindomar Castilho morre aos 85 anos

História de sucesso mudou após um dos feminicídios de maior repercussão no País, quando em 30 de março de 81 matou sua mulher, a também cantora Eliane de Grammont, com cinco tiros

20/12/2025 13h30

Lili De Grammont e seu pai, Lindomar, em foto compartilhada nas redes sociais.

Lili De Grammont e seu pai, Lindomar, em foto compartilhada nas redes sociais. Reprodução/Redes Sociais

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Conhecido como "Rei do Bolero", Lindomar Castilho morreu neste sábado, 20, aos 85 anos. A nota de falecimento foi postada pela filha do artista, a coreógrafa Lili De Grammont, em suas redes sociais.

A causa da morte não foi informada e o velório está marcado para esta tarde no Cemitério Santana, em Goiânia.

"Me despeço com a certeza de que essa vida é uma passagem e o tempo é curto para não sermos verdadeiramente felizes, e ser feliz é olhar pra dentro e aceitar nossa finitude e fazer de cada dia um pequeno milagre. Pai, descanse e que Deus te receba, com amor… E que a gente tenha a sorte de uma segunda chance", escreveu Lili.

Nascido em Rio Verde, Goiás, Lindomar foi um dos artistas mais populares dos anos 1970. Brega, romântico, exagerado. Um dos recordistas de vendas de discos no Brasil. Um de seus maiores sucessos, "Você é doida demais", foi tema de abertura do seriado Os Normais nos anos 2000.

Seu disco "Eu vou rifar meu coração", de 1973, lançado pela RCA, bateu 500 mil cópias vendidas.

Crime e castigo

A história de sucesso, porém, mudou após um dos feminicídios de maior repercussão no País. Em 30 de março de 1981, Lindomar matou a mulher, a também cantora Eliane de Grammont, com cinco tiros. Ela tinha 26 anos.

Os dois foram casados por dois anos, período em que a cantora se afastou temporariamente da carreira para cuidar da filha Lili. Depois de sustentar o relacionamento abusivo, Eliane pediu o divórcio.

Eliane foi morta pelo ex-marido no palco, durante uma apresentação na boate Belle Époque, em São Paulo. Ela cantava "João e Maria", de Chico Buarque, no momento em que foi alvejada

Lindomar foi preso em flagrante e condenado a 12 anos de prisão. Ele foi liberado da pena por ser réu primário e aguardou o julgamento em liberdade. O cantor cumpriu quase sete anos da pena em regime fechado e o restante em regime semi-aberto. Em 1996, já era um cidadão livre.

O caso tornou-se um marco na luta contra a violência doméstica no Brasil, impulsionando o movimento feminista com o slogan "Quem ama não mata".

 

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