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SAÚDE

Com menos dosagens de hormônio, DIU volta a ser centro das atenções pelas mulheres

DIU volta ao centro das atenções, com novidades que prometem menos dosagens de hormônio

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Nos últimos anos, o DIU voltou a entrar na lista de métodos contraceptivos utilizados pelas mulheres. Reformulado e em versões com menos hormônio, como o Kyleena, o dispositivo intrauterino evita a gravidez durante um período de cinco a dez anos, dependendo do modelo.  

“O DIU é um método de contracepção reversível de longa duração [Larc]. Ele tem sido muito abordado justamente por possibilitar a reversão e por ser usado por um tempo mais prolongado, em alguns [casos], duram cinco ou dez anos, sendo uma boa opção de método seguro a longo prazo”, explica Flávia Harumi Cardoso Arima, médica ginecologista e professora do curso de Medicina da Uniderp.  

Pelo longo período de duração, o DIU é basicamente indicado a mulheres jovens ou no início da vida sexual. 

“O perfil do DIU é qualquer paciente. Se a paciente quiser engravidar daqui três anos, ela pode usar o DIU, mas um perfil que a gente tem dado muita ênfase é na paciente jovem, adolescente, já que sabemos que ainda há um número de adolescentes com gestação indesejada, não planejada, então seria uma boa opção", pontua. 

"Uma parte das jovens não quer engravidar e acaba falhando no método de uso da pílula”, completa a médica.  

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Tipos

Há três tipos de DIU, sendo o primeiro o de cobre, o outro de prata e cobre e, por último, o hormonal. “Entre os DIUs hormonais há dois tipos, o Mirena e o Kyleena. 

Na verdade, eles têm o mesmo tipo de hormônio, mas a dosagem é menor, justamente com o intuito de diminuir os possíveis efeitos colaterais. 

O DIU tem menos efeito colateral do que outros métodos hormonais, mas o novo DIU tem uma liberação menor de dosagem hormonal”, explica.

Enquanto o Mirena contém 52 mg de Levonorgestrel no total, o Kyleena resulta em liberação hormonal diária menor, uma vez que possui 19,5 mg do mesmo progestagênio no total. 

O tamanho do dispositivo também difere em diâmetro e comprimento, e o Kyleena é menor, facilitando a inserção e o uso por mulheres com útero pequeno ou que nunca tiveram filhos.

“A pílula anticoncepcional nós temos dois tipos, uma que a gente chama de pílula combinada, que une estrogênio e progesterona, e outra que é só de progesterona. O DIU tem também somente a progesterona. O hormônio de ambos os DIUs é a progesterona, o que muda é a quantidade e o tamanho”, explica Flávia.  

Segundo a médica, o hormônio do DIU é liberado diariamente, durante cinco anos. 

“Os dois têm uma eficácia e um tempo de uso por cinco anos, sendo necessário trocar após esse período. Ele tem uma liberação maior nos primeiros anos e nos últimos ele diminui um pouco a liberação diária, mas tem o mesmo efeito contraceptivo. Por ter diminuído a liberação, não significa que ele diminui a eficácia”, ressalta.  

Eficácia

Segundo Flávia, a eficácia do DIU é comparada à de uma laqueadura. “Ele é um método contraceptivo que tem uma eficácia maior do que a pílula. A eficácia dele é de 0,2% ao ano, ou seja, a cada 1.000 mulheres, duas engravidariam ao ano, e a pílula seria, a cada 100 mulheres, 9 engravidariam ao ano”, explica.  

Outra vantagem é que o DIU não depende da paciente. “Ela não precisa se preocupar em tomar o comprimido corretamente e sempre na mesma hora”, pontua.

Além disso, o hormônio fica mais restrito ao útero. 

“Outra vantagem do DIU é a liberação do hormônio, que fica mais restrita ao útero. Tem pouca passagem para a corrente do sangue, por isso ele tem menos efeito colateral do que a pílula, a injeção e do implante, entre outras opções hormonais. Ele tem uma ação basicamente local e pouca liberação do sangue, não apresenta tanto efeito colateral”.

Segundo a médica, a procura por informações no consultório a respeito do DIU tem crescido. “Nós também temos oferecido mais como uma opção e proposto mais o DIU como contracepção”, diz.  

Benefícios e efeitos colaterais

Segundo a médica ginecologista, o DIU pode trazer benefícios para pacientes com muito fluxo menstrual. 

“Esse hormônio que é liberado consegue diminuir o fluxo menstrual, então, para aquela paciente que tem um fluxo menstrual muito aumentado e costuma ter cólica menstrual, o DIU pode ajudar justamente porque diminui o fluxo", explica.

"Algumas doenças que podem ser amenizadas e até tratadas com esse DIU hormonal são a endometriose e o sangramento por miomas, principalmente por diminuir o fluxo”, completa.  

Flávia ressalta que a ação do hormônio deixa a camada do endométrio – que sangra durante a menstruação – mais fina. “Ele vai trabalhar deixando bem fininho esse endométrio, por isso que 60% das mulheres que colocam esse DIU não menstruam, porque a camadinha fica tão fininha e fininha que ela não menstrua”, frisa.

Isso, inclusive, pode ser um dos “efeitos colaterais”, já que algumas mulheres preferem menstruar. Outro ponto do DIU hormonal é o surgimento de acnes. 

“É uma acne leve, geralmente que aparece só no primeiro ano de uso. Outros efeitos são em relação ao próprio hormônio do progesterona, como dor mamária, retenção de líquido e, com isso, um aumento do peso. A vantagem do Kylenna é que esses efeitos praticamente desaparecem, pela dosagem ser menor”.  

Em relação ao preço, os DIUs hormonais custam cerca de mil reais, enquanto os de cobre e prata são mais baratos.  

“No caso do DIU de cobre, um dos efeitos colaterais é o aumento do fluxo menstrual, associado ao aumento das cólicas. Aquela paciente que tem o perfil de ter cólica menstrual e fluxo aumentado não seria uma boa opção, porque ela pode ter uma piora desse quadro”, acredita.  

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DE GRAÇA E NA RUA

2º Campo Grande Jazz Festival

15/12/2025 11h30

Felipe Silveira e Daniel Dalcantara

Felipe Silveira e Daniel Dalcantara Montagem / Divulgação

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Após uma primeira edição histórica em 2024, com apresentações em terminais de ônibus e no Armazém Cultural, onde, inclusive, a Urbem conheceu Ryan Keberle, o Campo Grande Jazz Festival deste ano se volta exclusivamente para espaços a céu da capital sul-mato-grossense com grande circulação de pessoas.

É a edição “rua” do festival, que acontece de quarta-feira a domingo, levando o jazz para o cotidiano da população campo-grandense.

A programação vai contar com uma série de cinco jam sessions, sendo três em terminais de ônibus, uma na Rua 14 de Julho (esquina com a Avenida Afonso Pena) e uma na Avenida Calógeras, próximo à Plataforma Cultural.

Sob a condução do produtor musical Adriel Santos, intercâmbios criativos unirão músicos experientes da cena local e nacional, explorando a espontaneidade do jazz tradicional e proporcionando encontros musicais de grande importância para o cenário musical sul-mato-grossense.

Felipe Silveira e Daniel DalcantaraFoto: Divulgação

“O festival busca promover a inclusão cultural, contribuir para o bem-estar social e fortalecer o sentimento de pertencimento e identidade cultural da comunidade de Campo Grande. O jazz misturado ao tecido urbano é uma aposta estética e um jeito de levar a experiência musical para onde as pessoas estão”, afirma o músico e coordenador do evento.

Nos terminais de ônibus, o festival propõe intervenções musicais descontraídas e cheias de vigor, desconstruindo a rotina e oferecendo uma experiência inesperada a trabalhadores, estudantes e todos que passam por ali.

Felipe Silveira e Daniel DalcantaraDaniel Dalcantara (SP) - Foto: Divulgação

A música emerge em meio ao fluxo, democratizando-se para um público diversificado que, muitas vezes, não tem a oportunidade de frequentar eventos culturais com ingresso pago.

“Essa estratégia de levar o Campo Grande Jazz Festival para os espaços urbanos reflete um compromisso firme com a democratização do acesso à cultura e a ressignificação dos espaços públicos”, reforça Adriel Santos.

>> Serviço

Programação

Quarta-feira – às 17h30min,
no Terminal Bandeirantes, com Bianca Bacha, Gabriel Basso, Ana Ferreira, Adriel Santos e Junior Matos.

Quinta-feira – às 17h30min,
no Terminal General Osório, com Juninho MPB, Junior Juba, Matheus Yule e Leo Cavallini.

Sexta-feira – às 17h30min,
no Terminal Morenão, com Adriel Santos, Gabriel Basso e Giovani Oliveira.

Sábado – às 17h30min,
na Praça Ary Coelho (R. 14 de Julho com Av. Afonso Pena), com Felipe Silveira (SP), Daniel D’Alcantara (SP) e artistas da cena local do jazz.

Domingo – às 17h30min,
na Av. Calógeras (em frente à Plataforma Cultural), com
Felipe Silveira (SP), Daniel D’Alcantara (SP) e artistas da cena local do jazz.

ENTREVISTA COM BIANCA

"A fauna pantaneira é a base musical das nove composições de 'Pantanal Jam'"

Cantora Bianca Bacha, da Urbem, fala como a paisagem natural de Miranda afetou o processo de criação e gravação do segundo álbum da banda, sobre a diferença entre o canto com letra e as vocalizações que são a sua marca e anuncia projetos nos EUA e Espanha

15/12/2025 11h00

A cantora Bianca Bacha se prepara para mais uma gravação na Fazenda Caiman, em Miranda, em junho deste ano

A cantora Bianca Bacha se prepara para mais uma gravação na Fazenda Caiman, em Miranda, em junho deste ano Divulgação / Alexis Prappas

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ENTREVISTA COM BIANCA

Recuperando para o leitor: como se deu a oportunidade do encontro e da parceria com o Ryan para o projeto do álbum “Pantanal Jam”?

Conhecemos Ryan Keberle no Campo Grande Jazz Festival [em março de 2024] e com ele tivemos uma troca musical instantânea. Tocamos juntos em um show no Sesc [Teatro Prosa] em setembro de 2024 e, a partir de lá, tivemos a certeza de que ainda faríamos muita música juntos.

No Pantanal, onde Ryan esteve pela primeira vez durante as gravações, ficou nítido que ele conseguiu transpassar para o repertório o encantamento que ele estava vivendo em meio a toda aquela natureza.

É o segundo disco, nove anos depois de “Living Room”. O que “Pantanal Jam” representa para a Urbem?

Este projeto é o nosso território sonoro: onde a música que criamos se entrelaça à natureza que nos guia em forma de jam. Na música, uma jam significa um encontro musical sem aviso prévio, as coisas vão acontecer ali na hora, portanto, o inesperado é bem-vindo e, com ele, você improvisa.

Qual seria o conceito geral do álbum?

O conceito do álbum nasce da escuta profunda da fauna pantaneira. Os cantos dos pássaros, o esturro da onça e os sons das águas e dos ventos não são efeitos nem pano de fundo: são a base musical das nove composições. A natureza atua como um músico a mais na banda de jazz, dialogando conosco em frases de pergunta e resposta.

Sandro Moreno registrou esses sons in loco, mergulhando no Pantanal para captá-los com precisão. Depois, analisou esse vasto material para identificar melodias, ritmos e motivos que se tornariam a essência das composições.

E, para fechar o ciclo, o álbum também foi gravado no coração do Pantanal. Com geradores a gasolina e um estúdio móvel, nós, a Urbem e o trombonista Ryan Keberle, levamos a música para o ambiente que a inspirou. E ali criamos, novamente in loco, em plena natureza selvagem.

Que tipo de referências buscaram para os arranjos, as sonoridades e as texturas?

Toda a referência e textura do álbum “Pantanal Jam” nascem dos próprios sons do Pantanal. A imersão no território e a escuta atenta transformaram cantos de pássaros, esturros, movimentos da água e vozes da mata em matéria-prima musical.

Cada faixa traduz essa convivência direta com a fauna e seus ritmos naturais, convertendo sons de bichos em música. Viva, orgânica e profundamente enraizada na paisagem pantaneira.

Isso está bastante perceptível. Os sons e toda a atmosfera do Pantanal atravessam o mood e talvez a própria concepção dos temas. Pode comentar um pouco mais sobre essa presença de elementos da natureza – e dessa natureza tão singular de MS – na criação de vocês?

A fauna, a luz, o silêncio amplo, os ventos, os cantos e até os vazios típicos da paisagem pantaneira influenciam diretamente a forma como criamos. É como se o ambiente nos orientasse musicalmente: às vezes guiando uma melodia, às vezes sugerindo um pulso, às vezes impondo uma pausa.

Esse encontro com a natureza não é decorativo, é estrutural. Ela atravessa tudo, o gesto musical, o espírito do disco e a maneira como a banda se relaciona com o som.

No “Pantanal Jam”, a paisagem não é cenário: é presença, é voz, é parceria criativa. É música.

A cantora Bianca Bacha se prepara para mais uma gravação na Fazenda Caiman, em Miranda, em junho deste anoFoto: Divulgação / Alexis Prappas

Onde exatamente estiveram e gravaram? E quando foi?

As gravações foram feitas na Fazenda Caiman, em junho deste ano, num cenário que não poderia ser mais inspirador. Foram escolhidas pela produtora três locações diferentes, e para cada uma delas, três músicas.

A cantora Bianca Bacha se prepara para mais uma gravação na Fazenda Caiman, em Miranda, em junho deste anoFoto: Divulgação / Alexis Prappas

Com uma equipe ultraprofissional que trouxe segurança e leveza para uma gravação ao vivo numa condição completamente inusitada.

E quanto ao repertório? Como chegaram às nove canções do disco?

Entre as composições, temos duas músicas do Paulo Calasans [“Swingue Verdejante” e “Suspiro da Terra”], um dos maiores produtores, arranjadores e instrumentistas do País, além de duas canções do Ryan Keberle junto com Sandro Moreno [“Paisagem Invertida” e “Entre Folhas”] e cinco composições nossas [“Espiral”, “Pluma”, “Voo Curvo”, “Barro” e “Canção do Ninho”].

Penso que o Pantanal é experimentado de um jeito bem particular por cada pessoa. Como é para você? Como aquele ambiente lhe toca e eventualmente interfere no seu jeito de cantar?

Tudo ali era extremamente inspirador. Dormir e acordar naquele lugar por alguns dias já me fazia até respirar de jeito diferente, com menos pressão e mais imersão.

Isso com certeza influenciou no jeito de cantar. Porém, o mais impressionante era saber que estava gravando um disco com toda aquela fauna ao redor, um jacaré no lago ao lado e uma onça a alguns quilômetros.

Embora domine há duas décadas o canto com letra e muitas vezes cante dessa forma em apresentações ao vivo, na Urbem, você investe sempre nos vocalizes e scats.

Todas as músicas do álbum “Pantanal Jam” usam a voz como instrumento, ou seja, não há letras nas músicas. Além de ser uma característica jazzística, esse estilo de canto se aproxima mais do cantar dos pássaros, a busca por seus fonemas e emissões.

Cada música exige uma altura e um escolher apropriado de sílabas que encaixem com a afinação e a expressão.

Adoro o canto com letras. Ali você tem palavras, interpreta, coloca ênfases. É até uma emissão de voz diferente. Só que comecei a me encantar com o mundo do jazz e toda essa coisa do canto que não usa palavras, o vocalize. E comecei a ouvir cantoras que cantam assim.

Tatiana Parra [cantora, compositora e professora paulistana] canta assim, nossa, de um jeito maravilhoso. A [portuguesa] Sara Serpa também. Tem também as divas mais antigas que faziam mais questão de improviso, o scat singing.

O canto sem palavra é muito desafiador porque ele é mais cru, mostra mais imperfeições de respiração, de emissão, de escolha de sílabas. E é muito improvisado. Porque a cada dia você pode usar uma sílaba diferente, pode caracterizar de uma outra forma.

Num dia vou fazer “u”, no outro dia posso fazer “a”, no outro posso fazer “e”. E você tem que descobrir ali, numa forma você com o seu corpo. E além de ter o desafio de você demonstrar o interpretar com emoção sem ter palavras.

Então é muito jazz [risos]. E acho muito bonito. Sempre vai ser um desafio. Sou com o meu corpo, com as palavras que eu escolho, que nem sempre são pensadas.

Claro que tem uma questão técnica de que o “i” você vai mais para um agudo, no “u” também; nos graves, você vai para outras escolhas, as consoantes também interferem. Gosto muito de passear pelas duas áreas. Tanto a área da interpretação com letra quanto a área dos vocalizes e texturas.

E Nova York? Pode contar um pouco sobre a recente temporada de vocês por lá?

O “Pantanal Jam” foi lançado em novembro deste ano com um show memorável em Nova York, durante a feira internacional de turismo Visit Brazil Gallery [na Detour Gallery], e a recepção foi extraordinária.

Pessoas do mundo inteiro, agentes de turismo, diretores da National Geographic, fotógrafos de natureza e profissionais de diversas áreas assistiram ao show com atenção absoluta.

Desde a primeira música, compreenderam nossa proposta e permaneceram maravilhados até o fim. Foi um momento histórico para Mato Grosso do Sul e para a arte sul-mato-grossense.

Esse resultado só foi possível graças ao apoio total da Fundtur e do seu diretor-presidente, Bruno Wendling, que acreditou no projeto desde o início e se comprometeu a nos apoiar tanto nas etapas de captação no Pantanal quanto no lançamento em Nova York. Além disso, segue impulsionando a campanha contínua de apresentar o “Pantanal Jam” ao mundo.

E faz sentido: ouvir o Pantanal desperta o desejo de visitá-lo, conhecê-lo e preservá-lo. O projeto reúne arte, natureza, conservação, turismo e toda a beleza única do nosso bioma, uma combinação que emociona e conecta o público global ao coração do Pantanal.

Além do álbum que já está lançado em todas as plataformas, temos uma série de vídeos das nove músicas e um minidocumentário.

Quando teremos shows da Urbem? Quais os próximos passos e projetos da banda?

A Urbem se sente profundamente entusiasmada em seguir os passos de Manoel de Barros, da família Espíndola, de Guilherme Rondon, Paulo Simões, Grupo Acaba, Geraldo Roca e tantos artistas que sempre beberam dessa fonte primária que é o Pantanal, transformando-a em arte para o mundo.

Recentemente, pesquisadores de Harvard e professores da UFMS colheram sons do Pantanal [pelo projeto Pantanal Sounds, que conta, entre outros, com nomes como o do violoncelista e professor William Teixeira], e esse movimento nos inspirou a ir a campo gravar os sons pantaneiros e a fazer composições dentro da nossa linguagem jazzística, incorporando esses registros naturais ao nosso modo de compor e evidenciando em música as belezas pantaneiras.

Temos planos de retornar aos Estados Unidos em breve e estamos em diálogo com a Embaixada do Brasil em Barcelona, onde palestraremos em março.

Além disso, a Urbem participará do Campo Grande Jazz Festival de Rua, no dia 21 de dezembro [neste domingo], em uma jam session com músicos locais e de São Paulo.

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