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Diálogo

Com os partidos políticos definindo seus rumos, começou a temporada de... Leia na coluna de hoje

Confira a coluna Diálogo desta terça-feira (10)

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ARNALDO JABOR - ESCRITOR BRASILEIRO

O que você procura pode ser impossível de achar. Então, procure algo que você pode achar e seja feliz ao invés de passar a vida inteira procurando algo indefectível, que você nunca vai encontrar”.

FELPUDA

Com os partidos políticos definindo seus rumos, começou a temporada de “balcões de negócios”, e algumas figurinhas estarão “criando dificuldades para vender facilidades”. São aquelas que, mesmo não tendo chances de se reeleger ou nem sequer de disputar votos, criam problemas: reclamam de perseguição, ameaçam bater às portas da Justiça para garantir vagas nas chapas e por aí vai. Tudo para fazer acerto$. Aliás, tem gente sinalizando que vai criar problemas, e os partidos, segundo os bastidores, estão buscando “antídotos” para neutralizar, desde já, tais encrencas. Afinal...

Escorpiões

A principal causa dos acidentes com animais peçonhentos em MS continua sendo os escorpiões, liderando as notificações entre 2023 e 2024, mesmo em meses fora da temporada de calor e chuvas.

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Segundo a Coordenadoria Estadual de Vigilância em Saúde Ambiental e Toxicológica da Secretaria de Saúde, no total, foram 13.227 notificações, sendo 75,71% relacionadas a escorpiões.

Após uma pausa de três anos no Brasil, neste ano, o Guia Michelin voltou a publicar sua aguardada seleção. São Paulo, com 11 restaurantes premiados, segue como um dos principais polos gastronômicos da América Latina. Receberam duas estrelas Michelin, o D.O.M., comandado pelo chef Alex Atala (foto), Evvai (chef Luiz Filipe Souza) e Tuju (chef Ivan Ralston). Criado em 1900, o guia se transformou na principal referência de excelência culinária no mundo. Os restaurantes são avaliados por inspetores anônimos com bases criteriosas. As classificações vão de uma a três estrelas.

Juliana Manzione e Leonardo Goulart

 

Lisa Nicole James

Sem martelo

O caldeirão político está em ebulição em função das muitas especulações sobre o destino político do governador Eduardo Riedel e do ex-governador Reinaldo Azambuja. Embora nos meios políticos se fale que ambos poderiam ir para o PL ou o PP, o martelo ainda não foi batido. O fato é que, se MDB, Republicanos e PSD formarem uma federação, poderia ser mais um caminho para se escolher, ao menos para Riedel.

Arranjo

A federação tiraria o MDB da “inanição” com o reforço do Republicanos e do PSD. A união desses três partidos acontecendo, o governador Riedel poderia se filiar ao Republicanos, partido de centro-direita, que é a sua pretensão para continuar a jornada política. Além da candidatura à reeleição, teria quadros para formar chapas competitivas, bem como dois nomes para o Senado: 
da ministra Simone Tebet (MDB), e do senador Nelson Trad Filho (PSD), candidato à reeleição.

Desistiu?

O dito popular que ensina que é no caminho que a carga se ajeita na carroceria cai como uma luva na política. O deputado federal Geraldo Resende teria desistido de disputar uma das vagas ao Senado pelo novo PSDB. Por certo, entendeu sobre o que se comenta nos meios políticos: enfrentar o ex-governador Reinaldo Azambuja seria dar murro em ponta de faca, pois todo o tucanato está fechadíssimo com o ex-governador. Resende deverá disputar a reeleição.

ANIVERSARIANTES

Dr. Hélio Mandetta,
Antônio Nadra Jeha,
Dra. Vera Lúcia Quelho Benigno dos Santos, 
Dr. Cláudio Albernaz César,
Daniel Albuquerque,
Antônio dos Anjos Branco,
Darlene Gomes Arentes,
Marina Aparecida de Souza,
Wanderson Batista Silva,
Johann Zopff Medina Soares,
Geracina Garcia de Lima,
Arlindo Zamigman,
José Admilson Leite da Silva,
Nobuco Sato Amaro,
Paulo Alves de Miranda,
José Narciso de Souza,
Yara Maria Passos Viana,
Edson Francisco de Oliveira,
Jone da Conceição Pereira,
Constantino Silva Santana,
Elisa Nagamine Oshiro,
Dr. Sérgio Luiz Morelli,
Maria Aparecida Stielhler Fachini, 
Dra. Maria da Graça Severo dos Santos,
Margarida Tamashiro de Oliveira, 
Luiz Claudio Hugueney de Faria,
Artur Silva Maciel,
Ilde Edi Francois do Prado,
Antoliana Acosta,
Nelson Francisco Barbosa,
Ariana Felisberto, 
José Alcides dos Santos,
Hermes Quirino de Souza, 
João Anselmo Antunes Rocha, 
Alda Regina Neves da Cunha Moura,
Maurício Arruda,
Antônio Barbosa Moreno,
Fermiano Yarzon,
Hugo Tamura,
Maria Lúcia Fialho Oliveira,
Marlon Maciel,
Sandra Silvia Oliveira Barboza,
Luiz Antônio Ruiz Savério,
Umbelina Alves Martins,
Amanda Trad Peron, 
Dr. Luis Abrahan Taleno Orozco,
Maria Helena Vendrame,
Raquel Medeiros Cândia,
Izaltina Coelho,
Erinaldo Motta,
José Paulo de Souza Bail,
Ruth Vânia Soares,
Hilda Borba de Oliveira,
Paulo Lobo Júnior,
Aparecida de Lurdes Gonçalves de Oliveira,
Bianca Anelli Gianini,
Maria Margarida da Silva,
Alda Garcia de Oliveira,
Eudóxio Ferreira Machado,
Sofia Ledesma Peixoto,
Michelly Lanzarini,
Syrley Mendes Nogueira,
Lúcia Helena Monteiro,
Elias El Daher,
Maria Cândida Barbosa,
Kênia Fátima Bernardes,
Dr. Francisco Yocio Asato, 
Eliliane Ruiz,
Cleide Aparecida de Souza,
Hélio Albino dos Santos,
Benito Cristaldo,
Odette Badocco Ferraz Pacheco,
Paulo Augusto Gaspareto Ferreira,
Raimunda Ferreira de Freitas Moraes,
Carlos Roberto Mancilla,
Cleuza Clenir Pereira Borges,
Ronaldo Francisco Regis,
Givanildo Spessoto Rondina,
Elias Vargas Nogueira,
Letícia Daltrói,
Alady Souza Nogueira,
Josemar Rodrigues de Oliveira,
Fábio Freitas Corrêa,
Adir Barbosa Júnior,
Luis Sosa dos Santos,
Renata Enedite Pinto Pereira dos Santos,
Valdemar dos Santos,
Karen Leticia Tarasiuk,
Ricardo Kaoru Higa, 
Adriana Lazari,
Marcos Francisco Perassolo,
Ana Lúcia Beata Lacorte,
Henrique Costa Gasparin, 
Kelly Cristina Alves Soares, 
Antônio Paulo Rossetto,
João Eder Kruger,
Giuliano Ferreira Leal, 
Renea Lucy Guimarães, 
Glenda Gonçalves dos Santos, 
Anne Nascimento Ribeiro, 
Daniel Rodrigues da Silva,
Luiz Antônio de Figueiredo, 
Noemi Mendes Ferrigolo, 
Plínio de Oliveira Lima, 
Lúciana Lazarini Teixeira, 
Márcia Dias Lessonier Medeiros,
Ademar Ocampos Filho.

*Colaborou Tatyane Gameiro

Correio B+

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos

Sugestões da nossa colunista de cinema para o fim de ano que equilibram conforto, repetição afetiva e algumas boas surpresas do streaming

20/12/2025 14h30

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternos Foto: Divulgação Prime Vídeo

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Há anos encerro o ano com dicas de filmes e séries para atravessar o fim de dezembro — e quem acompanha minhas colunas já sabe: Natal, para mim, é revisitar o que já amo. É ritual, repetição afetiva, memória acionada pela trilha sonora certa ou por uma história que já conhecemos de cor. Por isso, a lista tende a mudar pouco. Não é preguiça. É escolha.

Existe um mercado fonográfico e audiovisual inteiro dedicado ao Natal, que entrega, ano após ano, produtos descartáveis, previsíveis e — ainda assim — confortantes. Eles existem para preencher o silêncio entre uma refeição e outra, para acompanhar casas cheias, para oferecer finais felizes sem exigir atenção plena. Em 2025, esse mercado deixa algo ainda mais claro: o Natal virou um ativo estratégico — e estrelas ajudam a sustentá-lo.

De blockbusters de ação a comédias familiares e retratos mais irônicos do cansaço emocional, as produções do ano revelam diferentes formas de explorar a mesma data. E, como toda boa tradição de fim de ano, a lista também abre espaço para um clássico que, mesmo não sendo natalino, atravessa gerações como parte indissociável desse período

Operação Natal Amazon Prime Video
Aqui, o Natal é tratado como evento global, literalmente. Operação Natal aposta em ação, fantasia e ritmo de blockbuster para transformar o dia 25 de dezembro em cenário de missão impossível. Tudo é grande, barulhento e deliberadamente exagerado.

É o exemplo mais claro do Natal-espetáculo. O filme existe como veículo de estrela para Dwayne Johnson, que transforma a data em entretenimento de alta octanagem, longe de qualquer delicadeza afetiva.

Um Natal Surreal Amazon Prime Video
Neste filme, o Natal deixa de ser acolhimento para virar ponto de ruptura. Michelle Pfeiffer interpreta uma mulher que decide simplesmente desaparecer da própria celebração depois de anos sendo invisível dentro da dinâmica familiar. O gesto desencadeia situações absurdas, desconfortáveis e reveladoras.

A presença de Pfeiffer requalifica o projeto. Não é um Natal infantilizado, mas um retrato irônico do cansaço emocional, da maternidade esvaziada e da pressão simbólica que a data carrega.

A Batalha de Natal Amazon Prime Video
O Natal volta ao território da comédia familiar clássica. Eddie Murphy vive um pai obcecado por vencer uma disputa natalina em seu bairro e transforma a celebração em um caos crescente de exageros, erros e humor físico. Murphy opera no registro que domina há décadas. É o Natal como bagunça coletiva, desenhado para virar tradição doméstica e ser revisto ano após ano.

My Secret Santa Netflix
Uma mãe solteira em dificuldades aceita trabalhar disfarçada de Papai Noel em um resort de luxo durante o Natal. O plano se complica quando sentimentos reais entram em cena. O filme cumpre com precisão a cartilha da comédia romântica natalina, com química funcional e uma premissa simpática o bastante para sustentar o conforto esperado do gênero.

Cinema B+: 10 filmes para assistir no Natal de 2025: entre novidades e clássicos eternosMy Secret Santa Netflix - Divulgação

Man vs Baby Netflix
É para os fãs de Mr. Bean, apesar de não ser “ele”. Rowan Atkinson volta como Mr. Bingley, um adulto despreparado precisa sobreviver a um bebê imprevisível em plena temporada de festas. O que poderia ser um Natal tranquilo vira uma sucessão de pequenos desastres.
Funciona quando assume o humor físico e o exagero, ideal como filme de fundo para casas cheias.

All I Need for Christmas Netflix
Uma musicista em crise profissional encontra, durante o Natal, a chance de reconexão pessoal e afetiva ao cruzar o caminho de alguém que parecia seu oposto. Produção que aposta no tom acolhedor e na ideia de recomeço como motores emocionais simples, mas eficazes.

A Merry Little Ex-Christmas Netflix
Alicia Silverstone e Oliver Hudson sustentam uma trama previsível, mas ainda assim, bem natalina. Ex-relacionamentos, ressentimentos antigos e um Natal que força reencontros. A tentativa de manter a civilidade rapidamente desmorona. Um filme que reconhece que o passado nunca está totalmente resolvido, especialmente em datas simbólicas.

Champagne Problems Netflix
Filme que anda liderando o Top 10 desde novembro, traz uma executiva americana viaja à França para fechar um grande negócio antes do Natal e se vê envolvida em dilemas profissionais e afetivos. Menos açucarado, aposta em melancolia leve e conflitos adultos, usando o Natal mais como pano de fundo do que como solução.

Jingle Bell Heist Netflix
Dois trabalhadores frustrados planejam um assalto na véspera de Natal, quando ninguém parece prestar atenção. Cheio de reviravoltas e troca o romance pelo formato de filme de golpe, oferecendo uma variação divertida dentro do gênero natalino.

A Noviça Rebelde Disney+
Não é um filme natalino, mas poucas obras ocupam um lugar tão fixo no imaginário do fim de ano. Em 2025, o musical completa 60 anos e segue atravessando gerações como ritual afetivo de dezembro. Música, família, infância e acolhimento fazem dele uma tradição que resiste ao tempo e às modas.

No fim, a lógica permanece: filmes de Natal não precisam ser memoráveis para serem importantes. Precisam estar ali — como trilha de fundo, como pausa emocional, como promessa silenciosa de que, por algumas horas, tudo vai acabar bem. Em 2025, isso já é mais do que suficiente. Feliz Natal!

"REI DO BOLERO"

Voz de 'Você é doida demais', Lindomar Castilho morre aos 85 anos

História de sucesso mudou após um dos feminicídios de maior repercussão no País, quando em 30 de março de 81 matou sua mulher, a também cantora Eliane de Grammont, com cinco tiros

20/12/2025 13h30

Lili De Grammont e seu pai, Lindomar, em foto compartilhada nas redes sociais.

Lili De Grammont e seu pai, Lindomar, em foto compartilhada nas redes sociais. Reprodução/Redes Sociais

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Conhecido como "Rei do Bolero", Lindomar Castilho morreu neste sábado, 20, aos 85 anos. A nota de falecimento foi postada pela filha do artista, a coreógrafa Lili De Grammont, em suas redes sociais.

A causa da morte não foi informada e o velório está marcado para esta tarde no Cemitério Santana, em Goiânia.

"Me despeço com a certeza de que essa vida é uma passagem e o tempo é curto para não sermos verdadeiramente felizes, e ser feliz é olhar pra dentro e aceitar nossa finitude e fazer de cada dia um pequeno milagre. Pai, descanse e que Deus te receba, com amor… E que a gente tenha a sorte de uma segunda chance", escreveu Lili.

Nascido em Rio Verde, Goiás, Lindomar foi um dos artistas mais populares dos anos 1970. Brega, romântico, exagerado. Um dos recordistas de vendas de discos no Brasil. Um de seus maiores sucessos, "Você é doida demais", foi tema de abertura do seriado Os Normais nos anos 2000.

Seu disco "Eu vou rifar meu coração", de 1973, lançado pela RCA, bateu 500 mil cópias vendidas.

Crime e castigo

A história de sucesso, porém, mudou após um dos feminicídios de maior repercussão no País. Em 30 de março de 1981, Lindomar matou a mulher, a também cantora Eliane de Grammont, com cinco tiros. Ela tinha 26 anos.

Os dois foram casados por dois anos, período em que a cantora se afastou temporariamente da carreira para cuidar da filha Lili. Depois de sustentar o relacionamento abusivo, Eliane pediu o divórcio.

Eliane foi morta pelo ex-marido no palco, durante uma apresentação na boate Belle Époque, em São Paulo. Ela cantava "João e Maria", de Chico Buarque, no momento em que foi alvejada

Lindomar foi preso em flagrante e condenado a 12 anos de prisão. Ele foi liberado da pena por ser réu primário e aguardou o julgamento em liberdade. O cantor cumpriu quase sete anos da pena em regime fechado e o restante em regime semi-aberto. Em 1996, já era um cidadão livre.

O caso tornou-se um marco na luta contra a violência doméstica no Brasil, impulsionando o movimento feminista com o slogan "Quem ama não mata".

 

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